Três Almas escrita por Lunally


Capítulo 5
5° Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Longos anos se passaram e luna ainda continua seu treino, só que com oponentes mais fortes e resistentes, mas lembrem-se que ela também evoluiu!
Ela fez amigos e foi aceita na família real, apesar de somente poucos souberem de sua verdadeira identidade, mas está tudo dando certo por enquanto!
Enjoy *-*



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Faz dois anos que estou na terra dos dragões, já tenho nove anos e consegui superar todos os treinamentos que me deram, os próximos treinamentos são com os guerreiros de Drakenyard, os dragões mais fortes do reino.

– Luna, já lhe disse para não fazer isso! – gritou Helias comigo descendo as escadas.

– Não entendo o porque, só estou tentando fazer as negociações direito!

– Você não pode oferecer terras para qualquer um que queira negociar! – disse Helias bravo.

– Mas Helias nos temos que dar igualdade de propriedade para todos!

– Não me venha com esse discurso de moradia universal! – Helias se sentou na poltrona da sala dos imperadores. – Como vai o treinamento?

– Ótimo! Eu já sou mais forte do que a maioria dos dragões, e agora vou lutar com os guerreiros do castelo.

– Eles são bem fortes, não vá achando que só porque você conseguiu derrotar todos até agora que vai ser fácil.

– Estou ciente disto! – me sentei na poltrona da frente – Noticias dos Preminger’s?

– Está estranho. – diz Helias serio.

– Como assim?

– Quando você sumiu, eles ficaram loucos te procurando e tentando fazer novos seres como vocês, isso por mais de um ano, mas agora eles estão quietos, não há registros de pesquisas.

– Quer dizer que conseguiram? – perguntei um pouco tensa.

– Acho que não, se ele tivesse conseguido teriam desafiado os Onedara’s.

– Onedara’s?

– Eles são a família mais forte e respeitada nos últimos seculos, se fortaleceram muito. Uma criança de lá é o portador das sete espadas, e é uma criança muito forte, já domina o poder das espadas.

– Se os Preminger’s tivessem conseguido teriam pegado essa criança, não é?

– Sim, pois estariam fortes, eles estão planejando algo, mas os Ondedara’s estão de olhos abertos com tudo o que acontece na terra. - o tom do Helias parecia preocupado.

– Como são esses onedara’s? – perguntei tentando entender.

– Eles estão divididos em três! – Helias começou a explicar – Primeiro Tem os Onedara’s e os Lustoffor, é o lado da família que a criança das espadas está, são fortes e bem influentes. Segundo tem os Onedara’s e os Scarlet’s , é os onedara’s que se juntaram a uma nova família que está em boa condição no mercado, são fortes economicamente apenas, mas os Onedara’s são fortes em exércitos e os protegem. O terceiro são apenas Onedara’s, são a maioria dos Onedara’s e não aceitam misturas com outras famílias.

– Complicado isso. – eu disse para Helias, enquanto me levantava. – Nada do Dirhen?

– Até agora nada. – Helias estava cansado.

– Vou treinar, depois volto para conversarmos.

Não estava na hora do meu treino, mas quis deixar o Helias descansar, fui passear na cidade, na parte dos festivais e festas, era época de festival eu participei de vários, são bastante divertidos.

– Luna! Quer comprar roupas? – disse Cecília, minha amiga mais próxima, tinha cabelos vermelhos e olhos vermelhos. – Temos que nos preparar para o festival a filha do imperador deve estar linda! – o povo de drakenyard me conhecia, achavam que eu era um dragão órfão que o imperador adotou, se bem que foi quase isso, eu tinha um terço de sangue de dragão, pois bebi do sangue de kalaram, eu tinha minha forma de dragão também, eu era um dragão branco, a população achava que eu era só um dragão, não viam minha outras almas porque eu tinha selos de ocultismo.

– Estou com tempo Cecília, depois tenho que ir treinar! – eu disse, a Cecília era filha de um grande guerreiro de Drakenyard, ela me via muito no castelo e começou a conversar comigo, e viramos amigas (ela tinha apenas 180 anos).

– Você só treina! – diz ela me empurrando de leve – Por isso nunca arranja um namorado!

– Falando nisso, onde está o Blue? – perguntei para Cecília, Blue era o namorado dela, ele tinha cabelos e olhos azuis, eles combinavam muito um como outro.

– Não desvie de minha conversa!

– Sou muito nova para namorados, tenho nove anos! – Falei para ele, a Cecília era bem autoritária.

– 190 né? – diz a Cecília brincando - Nem acredito que você é um dragão jovem, você é tão responsável, esses dragões filhotes de hoje são tão retardados.

– Cecília! –falei rindo pelo comentário dela, ela sabia que eu era três almas, eu contei faz um tempo. – Vamos logo escolher esses vestidos!

Passamos a manha inteira nas lojas, compramos vários vestidos, sapatos e jóias, todos os vendedores conheciam cecília, ela sempre comprava muita coisa era uma cliente de ouro, depois de guardamos as comprar no carro dela fomos almoçar juntas.

– Você ficou sabendo? – a Cecília me perguntou

– Do que? - perguntei.

– Grande parcela da população te ama!

– Como assim? – perguntei rindo.

– Você deu terreno para um tanto de gente, vai aos hospitais fazer tratamento com os dragões e ajudar o Prometeus com os remédios, promoveu muitas pessoas em cargos bons, quer mais?

– Queria pacificar os reinos.

– Boto fé em você amiga! – Cecília não duvidava mesmo de minha capacidade, eu derrotei o irmão mais velho dela facilmente, e iria lutar com o pai dela em breve, pois seu pai era um dos guerreiros de Drakenyard. Em nenhuma dessas lutas ela disse que eu iria perder, ele fala que vê um brilho em mim.

Conversamos mais um pouco e fui para o treino com as guerreiros.

– Luna! – Me virei e era a Laila

– Mamãe! – gritei e a abracei. Laila me disse que se eu não a chamasse de mãe ela iria me bater, e acredite, ela é forte.

– Minha filha, onde está Helias? – ela me solta e dá um sorriso.

– Deve estar tentando arrumar os problemas com o conselho dos sete. – eu disse para Laila, como antes o primeiro imperador tinha sete conselheiros, que deram à origem as espadas, cada imperador que tomava posse do trono escolhia quatro conselheiros e o povo votava-nos outros três. Os quatro conselheiros que o Helias escolheu eram boas pessoas, mas os outros três eram muito difíceis de lidar.

– Fiquei sabendo que você fez acordo de terras. – a Laila me olhou brava.

– Era a única forma de mantermos a paz com os Findoram’s! – eu afirmei.

– Os Goldtys’s não estão nada felizes com essas doações – disse Laila, ela estava muito pálida ultimamente, vinha e ia diariamente até Drakenyard para resolver problemas.

– Laila, quer dizer, mamãe. – eu cheguei perto dela – Você poderia me fazer um favor e manter isso em segredo?

– Meu Deus! – Laila abriu bem os olhos – O que você está pensando?

– Eu quero ver Herodes. – esse era o pai da Laila.

– Minha filha você bateu a cabeça durante os treinos?

– É serio! Se eu falar com Herodes o Rei dos Godtys’s talvez eu possa fazer algo.

– No festival. – disse Laila.

Nos festivais os reinos tinham um pacto de não se atacarem, quando os Findoram’s atacaram os Godtys’s em um festival, os Drakenyard e os Godty’s se reuniram e lutaram contra os Findoram’s. Por isso Findoram’s é o reino mais fraco e com poucas terras, o que mantém o poder deles é o fato de estarem em um lugar sagrado para os Dragões, um lugar que não pode ser destruído ou atacado, é a floresta do nascimento, dizem que os primeiros dragões surgiram lá.

– Ok! – eu disse e me virei para ir ao treinamento, eu iria desobedecer o pacto de não agressão nos festivais, mas era por um bom motivo.

Os guerreiros que começariam a me treinar eram Skot e Ilidiu. Eram ótimos guerreiros categoria C, os soldados eram divididos em A, B, C. Sendo A mais forte e C os mais fracos, porem o fraco que eu quis dizer é um dragão capaz de derrotar 100 dragões em uma hora e destruir cinco montanhas, ou seja, bem fortes.

– Lunally, nos vamos começar lutando. – disse Skot – Use tudo o que tem, todas as armaduras e oni’s, okay?

– Ok! – eu respondi animada, todos os meus professores sabiam que eu era humana, que eu tinha magia humana de equipar armaduras e magia de demônios, então eles faziam uma promessa ao imperador (Helias) de que nunca iriam contar a ninguém, se não quem contou e sua família inteira iriam morrer de forma dolorosa, pode parecer algo cruel, mas funcionou até agora. – Não vou pegar leve Skot.

– Gostei do entusiasmo. – disse Ilidiu – Não nos decepcione, falaram que você era bastante forte, e se quiser ficar mais ainda o único jeito é lutar!

Eu os observei, Skot era loiro dos olhos verde, Ilidiu tinha cabelo cor cobre e olhos cinza, Skot parecia ser o mais forte, dava para sentir.

– Vamos! – gritou Ilidiu e começou a correr em círculos em volta de mim, Skot se transformou em dragão, um dragão amarelo. Eu foquei no Ilidiu e equipei minha armadura de velocidade e corri na direção contraria da qual ele corria, então ilidiu resolveu me atacar com sua chama, e então eu desapareci e reapareci atrás dele e dei um super chute na cara do ilidiu, eu tinha equipado a armadura de tele transporte.

– Que magia mais injusta! – gritou Skot, e eu pulei com minha armadura de saltos e agarrei uma se suas patas e equipei minha armadura de bombas e joguei uma bomba nele, soltei a sua pata. Nada. Não explodiu.

– Ele engoliu a bomba – disse ilidiu correndo na minha direção, equipei minha armadura de retaliação, a qual eu formava uma bola branca que retaliava qualquer coisa que encostasse.

– Afaste-se! – gritou Skot para o ilidiu e disparou uma grande chama em minha direção, eu equipei minha armadura de escudo de diamante para me proteger.

Os dois pararam de lutar estavam esperando a fumaça passar para ver como eu estava então eu pulei para cima e me transformei em dragão, eu era um dragão branco como o Daniel.

– Nunca abaixem a guarda dragões! - eu soltei uma chama enorme em cima deles e voltei na minha forma original (de humana) equipei minha armadura de antimatéria e atirei em cima dos dois. Eles estavam sangrando muito, eu tinha os derrotado, eles iriam morrer, porém eu equipei minha armadura de cura e os curei.

– Parece que o nível C é fraco para você. – era o Daniel – Vamos então te colocar no B

– Eles lutaram bravamente! - eu disse sorrindo.

– Em uma luta de verdade você deve pisar nos crânios deles, e não curá-los. – O Daniel falou friamente.

– Em uma luta de verdade eu farei isso.

Fomos tomar café da tarde, Skot e Ilidiu foram para o hospital para descansar, na mesa de hoje estava eu, Daniel, Helias e Benizeu. Benizeu era um dos conselheiros eleitos pelo povo.

– Essa garota, humana, está se metendo muito nos negócios de Drakenyard.

– Por causa dela que os Findoram’s não queimaram a floresta do nascimento. – disse o Daniel.

– E você não pode fazer nada contra isso, Benizeu – disse Helias.

– Dar terras vai fortalecer eles, e logo eles irão nos atacar. – disse Benizeu limpando a boca – Já estamos correndo muito perigo com esse plano de mandar uma humana atrás do Dirhen, acho que correr perigo de começar guerras dentro do reino dos dragões seria muito prejudicial. – Benizeu não gostava de mim, ele parecia ser velho deferentemente dos outros dragões, tinha cabelos castanhos claros e olhos pretos, uma barriga grande e uma careca no topo da cabeça.

– Quem falou em guerra Benizeu? – disse Helias bravo – Em 1000 anos nunca estivemos tão em paz quanto estamos agora, Findoram está negociando conosco, e o Goldtys estão quietos.

– Imperador, talvez esse silêncio dos Goldtys não seja uma coisa boa, fiquei sabendo que a senhorita Laila veio hoje conversar com você. – disse Benizeu para Helias. Os conselheiros do conselho dos sete também sabiam de mim, eles eram parte da família real, eram os guerreiros classe S, tinhas os A, B, C e os S que eram sete escolhidos para entrarem no conselho e na família real, quando escolhidos viravam classe S e conselheiros.

– Sim, ela veio. – respondeu Helias.

– Eu e todo o conselho queremos uma prova e que essa garota não está tentando destruir Drakenyard. – disse Helias, a mesa voou pela sala, Helias a tinha atirado.

– O que disse? – falou Helias bravo – Você vem na minha casa, senta na minha mesa, comi da minha comida – diz Helias gritando – e fala uma coisa dessas de minha filha? Eu não posso refazer o conselho, mas se eu me sentir ameaçado ou traído eu posso matar você!

O conselho uma vez feito não poderá ser desfeito por vontade egoísta, a não ser que seja por traição ou ameaça, por exemplo: Se um dos conselheiros ameaçarem ou traírem alguém da família real ele será morto, porem seu lugar não poderá ser preenchido.

– Benizeu, vá embora. – disse Daniel e Benizeu o obedeceu.

– Eu vou me arrumar para o festival. – falei e sai da sala, tinha que encontrar a Cecília.

Sai do palácio e equipei minha armadura de comunicação, mandei um sinal para Cecília, eu não queria usar um telefone ou internet, pois o conselho, Daniel e Helias monitoravam os meios de comunicação.

– Luna? É você, não é? – Ela perguntou assim que aceitou o sinal.

– Sim, sou eu! Tenho que te pedir desculpa e um favor.

– O que é? – Cecília parecia empolgada, ela adorava quando eu comunicava com ela pela minha armadura.

– Desculpe-me, pois não vou para o festival com você e, por favor, se alguém perguntar eu estava com você o tempo todo.

– Como assim? Aonde você vai? – Ela disse angustiada.

– Ao reino dos Goldty's. – cortei a comunicação com a Cecília e fiz outra com a Laila.

– Minha filha, venha até o portão sul! – disse Laila assim que aceitou a comunicação.

– Ok! – eu disse.


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Notas finais do capítulo

Algo grande está para acontecer, Laila e Luna estão entrando em uma operação perigosa, mas estão determinadas e confiantes!
Até o próximo capítulo!♥



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