Três Almas escrita por Lunally


Capítulo 38
37° Capítulo


Notas iniciais do capítulo

FESTAAA e seguido de romance♥



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Drakenyard estava fora de perigo. Ao que parece a divisão três onde está Finn e Roberto fizeram progressos nas buscas pelos preminger’s e a Divisão dois estava com movimentações suspeitas o que me deixou um pouco incomodada.

Fui até Hatori que me disseram estar na sala de reuniões. Helio estava lá com July e Tinha uma mulher conversando com Hatori. Kohana pelo que me lembro do nome dela.

Hatori foi o primeiro a me notar e veio até mim – Você está bem? – ele colocou a mão na minha bochecha e eu fiz que “sim” com a cabeça.

—Preciso falar com você. – disse enfim.

—Entre, já estou acabando. – Hatori me guiou até o meio da sala abracei Helio e July, ela estava muito feliz em me ver. Falei “oi” para kohana que pareceu não gostar de minha presença.

—Amiga e esse cabelo? – perguntou July rindo.

—Nem sei, vou ter que conversar com meus oni’s para dar um jeito.

—Eu gostei assim. Ela fica bem das duas formas – disse Hatori que estava sentado na mesa assinado alguns papeis para kohana.

—Obrigada. – eu sorri envergonhada. E ele retribiu o sorriso. O que isso significava?

July me olhava de jeito estranho e me fez ficar vermelha.

Logo Hatori terminou de assinar os papeis.  July e Helio foram levar Konoha para sei lá onde e depois iriam ficar juntos. Hatori sentou-se ao meu lado.

—Está com fome? – ele perguntou sorrindo.

—Não. Você está bem? – eu coloquei a mão em cima da dele.

—Estou. – Hatori respondeu, mas seu olhar parecia pesado. Tinha algo o pertubando.

—Eu – comecei a dizer – Eu sei que não somos muito íntimos e que sou de uma realidade diferente da sua, mas nos estamos... Estamos juntos.  – olhei nos olhos azuis dele com meus olhos atualmente carmesins – Então, se eu puder te ajudar ou ao menos escutar o que acontece contigo, por favor, não hesite ao falar comigo.

Hatori chegou mais perto de mim segurando meu rosto com uma mão e envolvendo meu corpo com a outra. Ele deu um beijo no meu pescoço, e repetiu a ação algumas vezes, o que me fazia tremer, não de medo, mas... De algo que eu não conhecia bem. Eu o abracei me recordei do dia no castelo antigo no Divã, parecia pouco tempo para mim, mas foram dois meses.

—Hatori... – eu disse com a voz fraca, eu tinha que falar outras coisas com ele, mas...

O hatori me beijou nos lábios de uma forma tão carinhosa e cautelosa que me fez perder a memória de todo o resto. Eu retribui o beijo amável, uma onda de excitação subia em meu corpo, era estranho e bom ao mesmo tempo. O Hatori começou a mover sua mão pelo meu corpo, ele alisava minhas costas e pegou minha coxa com a outra. Era bom, mas me fazia sentir vergonha. Eu parei o beijo para olha-lo.

—Você sempre faz essa cara de assustada – Diz Hatori gentilmente e me da um beijo na testa rindo brevemente.

—Desculpe-me - eu disse com mais vergonha ainda abaixando a cabeça – é que não sou acostumada co- com isso.

—Eu também não sou. – Hatori senta e me puxa para perto dele. Eu estou sentada no sofá quase em cima dela, minhas pernas atravessam o colo dele e minhas costas estão envolvidas em seu braço.

—Você lembra quando fomos ao parque de diversão? – perguntei recordando da roda gigante.

—Gostaria de ir lá algum dia outra vez?  - Hatori fez uma pergunta para minha pergunta.

Fiz “sim” com a cabeça. E o abracei forte.  Uma de suas mãos estava pousada em minha coxa. Eu coloquei a minha mão em cima da dele. “Eu escolheria o ciclo humano para viver com esse homem”. Pensei. Já sabia o sentimento que eu tinha: Amor. Mas não poderei escolher meu ciclo que vida por ele.  Eu escolherei o melhor para poder lutar pelos dragões. Ou seja, eu não poderia dizer para o Hatori que o amava, na verdade eu teria que acabar com esse relacionamento.

—Namoro. – Disse Hatori e eu não entendi muito bem – Esse é o nome do nosso relacionamento: Namoro. Não estamos apenas juntos, estamos namorando. – Ele sorri de forma tão bela. Deusa fênix, e agora?

Voltei para divisão um e recebi uma grande noticia! Daniel e Lisa vão se casar!

—Acalme-se, vai ser algo simples. – disse Daniel.

—E queremos que você seja a madrinha! – disse Lisa.

—Que simples o que? Quero que façam um festão para meu irmão! E lógico que eu vou ser madrinha! – falei sorrindo – Não é mãe? – Daniel veio à divisão um com lisa e Laila, estamos em uma sala com Fernando, July, Hatori, Paulo e túlio.

—Claro! Tem que ser do nível do meu casamento para melhor! Vou ligar para o estilista e vamos fazer as roupas – quando mamãe disse isso eu desanimei odiava ir ao estilista.

—Dos humanos, espero que entendam, iremos convidar só os lideres. – falou Daniel.

—E July. – eu falei, pois ela era filha de lideres – E o Helio por consequência.

—Entendo perfeitamente. – disse Carlos  – Onde está Helias? Estou com saudades dele.

—Está trancado em uma sala com Magus e Alma – disse Laila – Estão procurando por toda drakenyard ao que falta ou foi mexido.

—Para identificar o que Dhiren fez.

—Eles foram até no cemitério ver os esqueletos para ver se faltava algum – disse lisa – Achamos que ele foi lá só para passar medo.

—Paulo! – eu gritei

—O que? – Paulo falou assustado.

—Sua casa! Você é filho dele! Ele foi lá! Você não notou nada de estranho?  -  levantei-me rápido.

—Não vou à minha casa há algum tempo, estou vivendo aqui na divisão um. Não pensamos nisso, mas não tem nada na minha casa, só galinha, você sabe. – Paulo falou angustiado.

—Como pode? Como EU não pensei nisso? – falou Daniel perplexo.

Abri um portal na frente da casa do Paulo, aparentemente estava normal. Todos que estavam na sala foram conosco.

—Você tem algo que pertencia ao seu pai ou a sua mãe em sua casa? – perguntou túlio, analisando tudo como os outros.

—Hum, não. – respondeu Paulo um pouco aflito com aquilo tudo.

—Sinto algo semelhante aqui – falou o Hatori.

—O que? – perguntei surpresa.

—Minhas chamas já estiveram aqui. – ele responde.

—Ah, minha medalha. MINHA DEUSA! – Paulo grita – A Medalha que minha mãe me deu – ele jogou as gavetas se sua linda sala aos ares – Ela é banhada no sangue real de meu pai e envolvida nas sete chamas das sete espadas do dragão e também é feita de material enfeitiçado por magia oni.

—E você não desconfiou que seu pai tivesse levado isso? – falou Túlio perplexo.

—Bem, eu guardei ela a muito tempo e meu pai não sabia dela. – Paulo pareceu muito desesperado – Eu tinha me esquecido da existência dela.

—Não adianta procurar. – Falou Hatori com calma – Ela não está aqui, senti a presença fraca, mas não concreta.

—Você acabou de deixar seu pai levar tudo o que ele queria. – Falou Daniel com ódio nos olhos.

—Tudo bem. – disse Paulo – Eu aceito a pena de morte. – disse serio.

—Quem diria... – Falou Carlos.

Eu não estava acreditando. Eu realmente estava pasma com o ocorrido. Justo Paulo cometeu um erro assim? Justo o filho de Dhiren. Eu confiava em Paulo, mas sei que isso levantaria suspeitas sobre ele. Eu saio da casa de Paulo e abri um portal para divisão um. – Humanos voltem, por favor, logo entrarei em contato com vocês. – eles entenderam e saíram.

Fomos até o castelo de Drakenyard para contar o que descobrimos para Magus e Alma. E claro, para meu pai e os outros conselheiros.

A noticia não foi bem recebida, seria melhor se Dhiren tivesse roubado o esqueleto de Kalaram do que a maldita medalha do Paulo. Meu pai ficou furioso com Paulo e eles discutiram bastante terminando com uma frase de Paulo que me quebrou o coração: - Eu deveria permanecer quieto. Eu aceitei ajudar vocês dragões com os oni’s na grande guerra, eu aceitei o cargo de conselheiro que me deram, eu aceitei treinar uma três almas, aceitei ajudar nos planos no mundo humano, aceitei a ajudar a matar meu pai! Para que? Para ser tachado de traidor. Helias você já errou muito também. O primeiro erro foi não ter sido capaz de derrotar Dhiren a tempo. – E foi embora para sua casa.

O silencio permaneceu.

—Não sejam ingratos. – eu falei em um tom normal para os conselheiros e imperadores.

—Não seja ingênua. – disse Helias.

Todos se dispersaram. Passou alguns dias e ninguém teve noticias do Paulo, eu queria visitar ela, mas com o casamento de Daniel estava tudo muito corrido, e aqui estou eu indo para a igreja da floresta do nascimento para o casamento.

Hatori veio comigo. Ele estava elegante em um terno preto, com sapatos pretos e gravata preta, ele estava sexy para dizer a verdade. Eu usava um vestido dourado bordado, tomara que caia longo.

—Está linda. – disse minha mãe orgulhosa da roupa que ela mandou fazer.

O casamento como eu queria foi gigantesco, tinha gente para todo lado, pessoas de todo o reino foram convidadas. Estava cheias de flores, tulipas vermelhas que significa amor eterno. A grande igreja feita em ouro estava logo à frente, ela era linda.

Assim que coloquei o pé no degrau da igreja senti algo libertador em mim.

—Luna... – Hatori disse e sua cara estava levemente espantada.

—O que? – olhei para os lados para ver se tinha algo errado.

Hatori pegou uma mecha do meu cabelo e me mostrou, estava loira.

—Os olhos? - perguntei

—Azuis. – ele respondeu sorrindo.

“obrigada deusa fênix”

Entramos no local e expliquei aos que perguntaram que eu havia voltado ao normal quando cheguei à igreja.

Foi uma cerimônia belíssima, como foi os pais de Cecília que fizeram questão de celebrar foi muito emotivo. Foi belo. “Eu queria um casamento assim”. “ Ora, vamos centrar na realidade”

A cerimônia foi um pouco longo mais foi lindo o bastante para prender o foco de todos. A festa no final foi também um exagero, como eu mamãe queríamos.

—Meu primeiro filho casou! – disse papai chorando de emoção.

“E único” Falou Gai.

—Agora só falta uma – Helias olhou de lado para mim e para Hatori.

Apertei a bochecha dele beliscando e papai parou de falar besteiras, voltei a sentar na cadeira e Hatori passou o braço por minha cintura me olhando alegremente.

A festa teve a mesma consequência de todas as festas em Drakenyard: Dragões bêbados. Convidamos os humanos para dormir no castelo. Mas acabou que todos dormiram na grande sala de almofadas abrindo os presentes de casamento dos recém-casados que foram passar a lua de mel na terra dos humanos, pois Drakenyard estava trancada e não poderiam ir às praias como mamãe e papai foram. Foram para lugares lindos na terra e voltavam em uma semana.


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Notas finais do capítulo

E ai?



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