Três Almas escrita por Lunally
Notas iniciais do capítulo
HERE, mais um♥
Estava uma grande confusão. Divisão dois estava atacando os Sacarlet’s e os dois lados estavam contendo a fuga dos preminger’s. Eu vi Samanta, a mulher que estava na sala de reuniões no primeiro dia que vim para cá.
Helio mandou meteoros em cima dos Sacarlet’s. Não para machuca-los, foi pra afasta-los.
Julia e Julio foram falar com Samanta.
Eu cheguei por trás dos preminger’s e equipei outra armadura, tirei a negra e equipei as de correntes, prendi três pessoas. Depois joguei estas no chão.
—Não os mate! – disseTúlio para mim.
—Eu equipei minha armadura de terra. – July! – eu gritei. Ela veio até mim meio desorientada. – Jogue água na terra que eu levantar, vamos fazer lama! – assim ela obedeceu. Enterrei mais dois preminger’s na lama. Faltava três. O resto foi derrotado pelos outros.
Túlio juntou os corpos com a ajuda de margarida. Estavam vivos mais desacordados.
—Ora, ora. É a filha de Sara e Gai. – disse um premiger. Loiro dos olhos azuis, com idade mediana.
—Sim, sou eu. – falei irritada. Como ele me conhecia?
Hatori e Helio estavam discutindo com Samanta e Julio. Carlos estava lá calado vendo a discussão. Julia junto com os dragon force que chegaram agora vieram nos ajudar. Os outros onedaras e Sacarlet’s ( soldados lutando) também estavam atrás de mim.
—Você é irmã de loty. – ele disse e os outros ficavam quietos.
—Tenho muitos irmãos, não conheço todos. Nem esse. – falei seca.
—Sou Orochi. – estou ao seu lado. Ele se curvou e os outros dois também.
—Como assim? – eu falei confusa.
—Você é a ultima esperança para termos vingança. Para vingarmos Sara. – respondeu Orochi. – O selo que você carrega foi feito por mim.
—Como posso ter uma prova de sua fidelidade? – túlio chegou do meu lado e perguntou.
Os outros vieram para perto de mim também. Eu estava muito nervosa. Eu não se lembrava de Orochi.
—Vocês devem vir conosco! – disse Samanta – Nos que estamos encarregados de achar os preminger’s, por isso viemos captura-lós.
—Sem aviso prévio – disse Margarida – Cale a boca. – ela olhou braba para Samanta.
—Orochi. Você vai para o castelo principal – disse Carlos. O que foi estranho, os onedara’s puros não aceitavam outra família na divisão um.
—Meus amigos poderão nos ajudar. – Orochi se referiu aos dois que estavam com ele e caminhou até nos.
“mate-os o dois restantes” – a voz de Meterom
Eu fiquei confusa. “por quê?”. Não tive resposta. Eu não poderia matar sem explicação.
—Luna! – Hatori colocou-se na minha frente e atirou uma chama vermelha nos dois preminger’s que tinha feito um ataque para me atingir, mas eu estava distraída e não percebi. Os dois morreram.
—O segurem! – disse Carlos. E soldados do Hatori seguraram o Orochi, na verdade eram alguns lustoffor’s também.
—Sinto muito. – falei para o Hatori – Eu me atrapalhei.
—Não importa. Vamos. – disse ele e foi junto com os outros humanos.
Mandei Finn, Roberto e Paulo avisarem meu pai das coisas que aconteceram. Eles foram para o mundo dragão. Os preminger’s foram presos na divisão 1, dos onedara’s puros.
Orochi foi para divisão 2. A do hatori, eu não entendi o porquê, ele tinha conversado com Carlos e este permitiu.
Helio conversava com July. Ela parecia triste e braba com ele. Túlio estava com Margarida, Julio, Julia e Samanta que discutiam sobre as atitudes da divisão 3.
—Meterom, seu desgraçado. – eu disse baixinho. E tirei minhas armaduras – Se estiver do meu lado. Explique as coisas direito.
—Está tudo bem? – July me perguntou. Helio se juntou ao Hatori.
—Comigo está e com você? – eu vi que os olhos dela estavam vermelhos. Ela chorou.
—Estou ficando bem. – July respondeu – Você é forte.
—Não deixe sua relação com o Helio abalar. Conflitos assim são normais. Um dia acaba. – eu sorri para ela – Você também é forte.
—Luna. Muito obrigada por me deixar ir ver os dragões. – July ria em meio a um choro – Eu não tive oportunidade de agradecer antes. Eu estou feliz por ter te conhecido.
Eu sorri e abracei a July. Ela virou uma grande amiga em tão pouco tempo.
Voltamos para divisão 1. E fomos dormir. Amanhã eu veria o que aconteceu no mundo dragão depois que eu sai. E falaria com meu povo.
—---*-*----
Arrumei-me e fui andar nos jardins do castelo. Eu gostava de lá, lembrava o jardim de Drakenyard. Eu estava com a cabeça doendo pelo tanto de coisa que tinha acontecido. Eu esperaria Túlio acordar para ir até o mundo dos dragões.
Meterom fez um acordo comigo. Capturaram preminger’s. Orochi me conhece. Eu contei para os dragões sobre os humanos. Muitas coisas aconteceram.
—Que nostálgico. – disse Hatori e eu me virei para o ver.
—Nostálgico? – perguntei confusa.
—Nos vimos em um jardim pela primeira vez. Tive um dejavu. – Hatori olhava para as flores.
Eu ri. Ele era muito confuso. Ora calmo ora brabo. – Você está bem?
—Confuso. – Hatori respondeu e sentou no chão. Eu fiz o mesmo – Como sabia do que estava acontecendo? Eu tinha homem vigiando o local e estes não perceberam.
—É complicado. Eu converso com espíritos. Maus e bons. – olhei atenta para o rosto dele. Queria saber como ele iria interpretar.
—Com seus oni’s e a deusa fênix? – ele perguntou.
—Correto. Eles soltam frases. Falam coisas, e não explicam muito bem. Mas me ajudam às vezes.
—Entendo – disse Hatori pensativo.
—E o Orochi? – perguntei curiosa.
—Tudo que ele fizer será informado para vocês. – Hatori disse ainda pensativo.
Eu observava Hatori. Eu não tinha o que dizer. Eu estava um pouco perdida nessa altura do campeonato. Nada do Dhiren ainda. E ainda tem que abrir esse selo que parece ter sido Orochi quem fez.
—Luna. – Hatori me chamou – Gostei de ter ido a Drakenyard. Os dragões amam muito você.
—Eles são minha família. – eu sorri.
Hatori olhou para mim sorrindo. O sol batia em seu rosto levemente. Ventava no jardim, estava bem calmo o lugar. Eu senti meu coração disparar com a situação e meu rosto corou. O Hatori parecia estar normal.
—Ha- hato... – eu tentei dizer algo, mas ele aproximou o rosto do meu e encostou seus lábios no meu. E se movimentou levemente. Eu não sabia o que fazer, eu nunca tinha feito isso. Eu apenas copiei os movimentos dele. Era estanho e bom ao mesmo tempo. O hatori afastou para respirar. E ficou me olhando.
—Quero te mostrar um lugar. – Hatori levantou e me puxou junto com ele.
Fomos para floresta ao lado do jardim. Tinha altas e finas arvores. Era bonita, mas não tão mágica como a floresta do nascimento. Andamos um pouco e comecei a ver uma construção dentro da floresta. Era um castelo antigo, mas conservado. Era pequeno e de cor bege envelhecida, tinha um chafariz na frente dele que saia água, com pouca pressão mais saia. Era lindo. As Janelas e portas estavam quebradas, mas lá dentro estava tudo limpo. Tinha trepadeiras do lado de fora e de dentro do castelo, o que aumentava mais a beleza do lugar. Fui para o meio do salão inicial que tinha grandes escadas, um pouco quebradas, que dava acesso ao segundo andar.
—Tome cuidado. – hatori segurou minha cintura – Eu não consegui arrumar tudo. Esse castelo era há muitos anos atrás o principal, meu pai cuidava dele, e me deixou para cuidar.
—É lindo Hatori! – eu virei sorrindo - Você cuidou bem.
Subi junto com ele e tinha apenas três quartos largos e vazios no andar de cima. Em um quarto tinha apenas uma cama grande de metal, com lençóis brancos e travesseiros. Eu deite-me nela, era confortável. Hatori deitou do meu lado.
—Às vezes fico aqui. É mais calmo. – Hatori disse e fechou os olhos.
—Posso te ajudar a cuidar desse lugar? – perguntei sorrindo. Eu estava olhando o rosto dele.
—Pode. Seria um prazer. – Hatori se virou e deitou-se em cima de mim. Eu mexi nos cabelos dele. Eu estou feliz.
Senti um portal abrir.
—---*-*---
Voltamos para o castelo. Meu pai e Paulo estavam lá. Isso explica o portal que abriu.
—Decidimos abrir seu selo. – disse Túlio – Tudo bem se for hoje, jovem? – perguntou para o Hatori que estava do meu lado.
—Por mim tudo bem. – Hatori disse - Você vai ficar bem, luna? – Fez uma expressão preocupada. Eu fiz que “sim” com a cabeça.
—Precisamos o Orochi. – disse Paulo – Já falamos sobre isso com seu pai.
—Vou mandar um onedara buscar ele na divisão 2. – falou Hatori e se retirou da sala.
—Minha filha. Não tem nada que você queira contar para seu pai? – perguntou Helias. Ele estava falando de qual parte? Do meu encontro com meterom ou do beijo com o Hatori?
—Nada. – eu sorri – ainda não.
—Guardar segredos dos conselheiros é crime! – disse Paulo em tom de zombaria.
—Guardar segredos que podem prejudicar a população de drakenyard é crime. Segredos particulares meus, não são! – levantei a sobrancelha para ele e riu em deboche.
Carlos e Fernando entraram na sala.
—Helias! – disse Carlos.
—Carlos! – respondeu Helias e eles começaram a conversar como se fossem amigos íntimos de longa data.
—Bom dia. – disse Fernando - Felipe e margarida estão resolvendo problemas com a terceira divisão.
—Sim, sabemos. Finn e Roberto foram com eles – disse Paulo. Eu não sabia disso até agora.
—Quem bom. – Fernando sorriu. Ele era sistemático – Paola foi para divisão 2. Julio e Julia para a 3. Ou seja, só tem eu e Carlos de responsáveis pela divisão 1. E Hatori e July pelas outras divisões.
—Vão punir os Sacarlet’s? – perguntei.
—Não temos esse poder. – disse Carlos invadindo a conversa – Vamos punir os Onedara’s da divisão 3.
—Vou te ensinar umas punições boas! – disse Helias empolgado e Carlos empolgou junto com ele.
Fernando olhou de um jeito estranho para os dois. Deve ter se assustado com o papo deles.
July e Hatori entraram na sala.
July estava mais animada. – Luna! – ela veio me abraçar.
—July. – eu disse sorrindo. Olhei para o Hatori e vi que ele estava me olhando. Eu foquei na conversa sobre o selo.
—Dragões. – eu disse e todos na sala prestaram atenção – Quero vocês posicionados em caso de algo acontecer. Se necessário me levem ao templo da Fênix. – meu pai entendeu e aproximou de mim.
—Vamos para fora então. – Helias disse.
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E ai?