Um pequeno fato ignorado escrita por Arya


Capítulo 1
Um pequeno fato ignorado.


Notas iniciais do capítulo

Hello People.
Sim, eu deveria estar escrevendo DLC, mas as vezes preciso relaxar com outras coisas, por exemplo essa.
DLC é uma fic complicada de escrever, e o cap q to escrevendo é um cap naturalmente difícil de escrever. So...
Essa OS é baseada numa fic q eu provavelmente iria escrever, ou se eu escrever será quase a mesma história, só q com mais detalhe e tal. Seria slá, uma fic de cinco caps.
Sem delongas...Boa leitura.



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Sakuma Jirou se encontrava andando em círculos no meio de uma livraria, na área de fantasia infantil. Era engraçado de se ver aquilo de um jogador de futebol no terceiro ano do ensino médio, por mais que o garoto não parecia querer estar no terceiro ano. Na realidade, ele nem queria estar ali, mas por causa de um maldito pedaço de papel, ele decidiu ir atrás do tal livro.

Na realidade, nem era por causa dos livros ele está ali. A verdade era que Jirou estava delirando sobre alguma coisa que provavelmente não iria acontecer, tendo sonhos acordados do seu amor mal visto e inexistente com Kidou Yuuto, seu melhor amigo. Não sabia desde quando começou a ter sentimentos por Kidou, apenas surgiram do nada.

Quando Sakuma percebeu, ele berrou no meio do treino algo como Eu gosto de homens?, o que fez fingir que era uma música nova para uma campanha do Love Wins, e que ele apoiava de braços abertos. Bem, ao menos era verdade, mesmo antes de descobrir seus sentimentos, ele apoiava aquilo.

Ele logo achou o livro Peter Pan que estava quase o mordendo se fosse algum bicho. Olhou o papel, o desdobrando e foi andando até uma mesa. Sentou-se ao lado de uma mulher que reconheceu ser a sua professora de Línguas, o que fez quase se levantar, mas ela parecia tão paciente lendo o livro enorme em suas mãos que provavelmente nem o notaria. Voltou a olhar o pedaço de papel com um sorriso, assim lendo o que estava escrito:

Última página do livro Peter Pan.
E então você verá a carta.

Sakuma fez o ato, indo até a última página do livro. Ao abrir, viu uma carta num envelope branco. Ele sorriu de canto, pegando a carta rapidamente e olhando o envelope, vendo no verso um nome que o fez sorrir e ainda se sentir esperançoso. Kidou Yuuto.

Abriu a carta rapidamente, quase rasgando o envelope. Ele pegou a folha de caderno que estava dentro do envelope e sorriu, começando a ler ao ver que era realmente a caligrafia do garoto. Lia a carta com atenção e cuidado, por mais que algumas o fizeram ficar meio estrábico por ser quase impossíveis de se ler.

Mas logo seu sorriso saiu do rosto, como se ele não acreditasse no que estava lendo. Aquilo realmente não estava acontecendo, ele estava lendo errado aquilo tudo. Segurou o choro mordendo o lábio, mas ao terminar de ler aquilo tudo, ele caiu no choro de modo que muitos o olhassem.

— Sakuma? — perguntou Genda que passava por ali. Ao o ver chorando, se sentou do lado dele. — Ei, o que foi?

— Kidou... —ele parou de falar, e Genda apoiou a cabeça no ombro dele. — O Kidou...

Genda se levantou, pegando as coisas de Sakuma e o puxou para longe dos olhares de todos. Ele andou até uma área afastada, colocando as coisas do garoto perto deles e o sentando numa árvore local, que fez o grisalho se encolher e abraçar suas pernas. Genda sabia que o garoto amava Kidou porque isso era algo que parecia estar em um slogan piscando na cabeça do de cabelos grisalhos, mas chorar no meio de todos do nada? O que diabos o garoto tinha feito a ele? Não ia perdoar se fosse algo grave.

Ele se tocou que estavam nos fundos da escola, aonde raramente alguém vai. Por isso deu um suspiro de alívio, assim evitaria olhares curiosos e pessoas se intrometendo, por mais que Genda soubesse que era um. Mas ele tinha uma desculpa, além de Sakuma ser seu melhor amigo, ele era apaixonado pelo o mesmo.

E isso fazia ser um maldito triangulo amoroso por conta dele. Genda gostava de Sakuma desde que se entendeu como goleiro da Teikoku, mas Sakuma gosta de Kidou, enquanto sobre quem Kidou gosta ou não gosta deixa tudo confuso, porque Genda não faz a menor ideia de quem o menino gosta. Mas tinha certeza que ele iria saber, ou não, o gosto do mesmo naquele momento.

— Kidou disse que gosta de mim na carta. — Sakuma falou tentando manter a calma, estendendo a carta a Genda. O garoto pegou a carta, lendo-a. — Mas depois ele disse que iria embora para outro país por conta da faculdade, e eles queriam-no lá o mais rápido possível.

Genda olhou Sakuma terminando de ler a carta e se sentindo mal pelo o amigo ter ido embora e pelo o amado que chorava. Ele se sentou e abraçou Sakuma, que soluçava chorando. Deu um beijo no topo de sua cabeça que passou despercebido naquele momento, e fez carinho na cabeça dele.

Naquele momento, Sakuma chorou de modo que ele achou que nunca ia chorar novamente, que suas lágrimas tinham secado. Nem sabia onde estavam e que horas eram, ou se a aula estava para começar, apenas queria chorar ali mesmo que saberia que Genda poderia ficar incomodado por aquilo. Entretanto, na carta, ele se esqueceu de ler uma pequena parte ignorada.

****

Onze anos depois.

Sakuma havia aprendido algo importante e que todos adolescentes não acreditam depois de duas semanas triste e quase se afogando em lágrimas. O fato de que você irá se apaixonar novamente não importa quanto amou certa pessoa. Apenas o tempo vai passar e sentimentos por outras pessoas vão aparecer, e com isso você se apaixona novamente.

É difícil de acreditar? Claro, mas é simplesmente a realidade. Quando acontecer, você vai ver que é real.

Agora tinha vinte e oito anos e tinha deixado de morar em Inazuma, agora morando na capital do arquipélago, Tóquio, e trabalhava como psicólogo. Estava namorando Genda há três anos, já que eles tiveram que se afastar quando Sakuma foi para Tóquio, mas três anos atrás Genda veio a Tóquio e começou a morar ali após ser contratado por um emprego de Professor de Geografia, e assim ambos se apaixonaram. Afinal, Genda apenas continuou amando aquele que ele sempre amou mesmo longe, que contava segundos para conversarem por mensagem em alguma rede social ou em chamada de vídeo.

De algum modo, ele apenas lembrava-se daquele momento como uma lembrança dolorosa do passado, e o início de novas descobertas e sentimentos. Nunca mais ouviu falar do Yuuto desde que ele foi embora, e raramente pensava nele. Quando pensava, imaginava que se eles tivessem se declarado, Sakuma poderia estar no momento namorando Kidou, ou até mesmo casados. Se ele poderia estar em seus braços.

Mas aquilo não incomodava, era apenas pensamentos que não fariam diferença e também não o fazia se arrepender do passado. Estacionou o carro no estacionamento do mercado, assim o desligando e saindo do mesmo após pegar as chaves. Genda, que estava no banco ao lado do seu, saiu pela a outra porta esfregando as mãos. Realmente estava muito frio.

— O que vamos comprar? — Sakuma perguntou, pegando uma das mãos de Genda e colocando no bolso do casaco dele para aquecer a sua mão gelada. Genda deu um sorriso, e eles subiram as escadas que davam até o mercado.

Genda pensou um pouco.

— Vamos comer panquecas, então as coisas para fazer panqueca. — Genda falou sorrindo, e Sakuma concordou. —Podemos comprar chocolate também.

— Gordo. — Sakuma riu, pegando um carrinho. — Poderíamos comprar frutas também.

— Mas o chocolate vem do cacau, que é uma fruta. — Sakuma caiu na gargalhada, e concordou. — Podemos comprar laranja.

— Panqueca, laranjas e chocolate. — Sakuma pensou alto. — Isso não vai cair bem.

— Vai tudo para o mesmo local, e além do mais, não vamos comer tudo junto. — Genda falou, pegando pasta de dente. Sakuma o olhou confuso ao ver colocando no carrinho. — Eu vi que tinha acabado na sua casa.

Sakuma olhou Genda.

— Acabou? Sério? — Genda afirmou. — Meu herói, o que seria de mim sem você? — ele deu um beijo na bochecha do garoto. Ele olhou o carrinho.

— Um cara cheio de cáries e com bafo. — Sakuma deu um empurrão de leve em Genda, que riu.

— Vou pegar os ovos. — falou, se lembrando de que não tinha em casa também. Tinha acabado hoje de manhã, quando fez ovos para o café.

Ele saiu andando a procura de ovos, escutando que Genda ia pegar as laranjas. Passeou pelo o mercado todo, assim achou os ovos na última sessão, como se estivessem escondidos do mesmo. Andou rapidamente até eles e pegou uma caixa, vendo se estavam todos direitos antes de levar.

Ao se virar, ele travou no momento.

— Sakuma? — escutou a voz que o fez ter certeza de que era quem ele estava pensando. Um homem de cabelos encaracolados num tom de castanho claro, olhos vermelhos usando roupas simples, com uma criança vestida de pinguim no colo. Atrás dele tinha uma mulher loira de cabelos curtos e olhos verdes, mexendo nas compras e arrumando o carrinho. — Quanto tempo.

Sakuma olhou para trás, vendo Genda sorrindo colocando a laranja direito carrinho e indo até ele com um sorriso no rosto. Ao ver o homem, o garoto percebeu que o mesmo ficou confuso, mas logo sorriu e acenou ao mesmo.

— Kidou, quanto tempo. —Sakuma falou, colocando os ovos no carrinho. — Vejo que já tem uma família!

Kidou olhou Sakuma meio perdido, assim como o Jirou ficou ao vê-lo, mas logo olhou apaixonadamente para a criança em seus braços, que batia palmas. Deu um beijo em seu nariz.

— Essa é a Kurenai. — Kidou falou sorrindo, e a esposa ficou ao lado dele. — E essa é a minha esposa, Maria.

A mulher acenou a ambos, e depois fez reverência. Era estrangeira, explicava a aparência. Sakuma sorriu a Genda, que piscou duas vezes e sorriu também.

— Vejo que é um casal também, certo? — Kidou perguntou. Sakuma afirmou.

— Namoramos há três anos. — Genda respondeu, passando a mão de leve nas costas do namorado.

— Entendo. — Kidou sorriu.

O clima ficou tenso no ar de modo que Maria percebesse, mas não durou muito. Sakuma colocou uma mecha do cabelo na orelha e olhou as compras.

— Vamos fazer uma maratona de filmes em casa. Com panquecas, laranjas e chocolate. — Kidou riu da mistura que o garoto falou. — Por isso, temos que ir agora. Mas podemos marcar de nos ver algum dia, nós qua... — ele olhou a garotinha. — Nós cinco.

Kidou concordou, dando um papel com o número dele anotado ao mesmo. E então ele e sua família foram nas carnes, enquanto Sakuma seguiu ao lado de Genda para a fila de um dos caixas.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Acho q eu sou uma das autoras q mais faz OS deprimente. Começou com Tower, ao BND ficou fofinho o final... Ai vem esse e e destruo literalmente KidouXSakuma.
Mas o Genda é o Genda, povo. Bem, espero q tenham gostado. Comentem o q acharam e o q precisa ser melhorado.
Aceito sugestões de outros casais tbm, pq vai q invento em fazer outra OS. -q
XOXO



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