Escrito nas ESTRELAS! escrita por Thalyta Menezes


Capítulo 10
Mil palavras e um desejo!!


Notas iniciais do capítulo

Aiii meu Deus não acreditoooo obrigadaa, os comentários aumentaram!! Vocês são deemaiiss... Obrigada meus amores, por comentarem e acompanharem minha fic! E vocês tem sorte deu ser boazinha, porque só ia postar esse capítulo segunda (pois é) mass, como os reviews aumentaram, eu decidi postar hoje! E eu tenho certeza que vocês vão amar esse capítulo!! Hahahahahaaa to morrendo aquii com uma parte da fic u.uuu. bjuuss e ótima leitura pra vocês!! 😘



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Pov Valéria

Cheguei em poucos minutos, estou em frente a porta do porão, não tem ninguém, provavelmente deve tá la dentro. Para um porão de um colégio, ele até que é bom, espaçoso, e organizado, pois a P.Helena mandou arrumar... Como sempre ela é bem perfeccionista. Tem um armário cheio de coisas antigas e velhas, transformando uma bagunça dentro. Tem também sofá, pufs, mesa, e ate uma cama, só que muiito, mais muitoo velha! Mas, voltando a realidade... Abri a porta, fazendo um ruído,logo mais fechei e subi a escadinha, quando olhei não havia ninguém, ouvi novamente o mesmo ruído, e corri descendo as escadas, mais já era tarde demais, tinham me trancado lá dentro. Minha intuição estava certa, não era pra mim ter vindo, que ódiooo!!!

— Abra a porta agora, isso não é brincadeira!! — Disse batendo forte na porta.

Xxxx — E o que você fez comigo também não é brincadeira! — Falou e no mesmo momento reconheci a voz, como fui tola, ele mesmo tinha dito que ia se vingar.

— Paulo abra agora!! Você que começou falando de mim...

Paulo — Eu faço o que tenho vontade, e abrir a porta não ta na lista das minhas vontades. — Falou e revirei os olhos.

— Aii Paulo, que clichê, encontre uma frase melhor!!

Paulo — Pelo menos eu tenho, e você?

— Paulo não muda de assunto, abra essa porta...

Paulo — Já disse que não, N.Ã.O!! Agora tchau, preciso te trazer uma visita... — Ja imagino o que ele quis dizer.

— Se você for chamar o inspetor, eu digo que você me trancou aqui, e vamos ver em quem ele vai acreditar, em você, que já está até de castigo, ou em mim!!

Paulo — Ai esquentadinha, não é bem assim!! Plano bem feito é outra coisa. — Fala e sinto o meu sangue ferver.

— Não me chama assim Paulo!!

Paulo — Es.quen.ta.di.nha!! — Fala novamente só para me irritar.

Pov autora

Val — Paulo, to passando mal, abre a porta!! — Disse em um tom mais baixo.

Paulo — Val isso não cola comigo!!

Val — É sério, hoje eu não to me sentindo bem, e toda vida que eu passo por fortes emoções eu passo mal.. ABRE A PORTA PAULO!! — Disse aflita.

Paulo — Chega Val, seu teatrinho não dá certo comigo. — Diz do outro lado da porta.

Imediatamente Valéria cai no chão fazendo um barulho enorme.

Paulo — Que barulho foi esse? Valéria? — Recebe apenas o silêncio como resposta. — Valéria, deixe de brincadeira... — Diz preocupado. — Valéria!! — Diz abrindo a porta e vendo a menina caída no chão. — Val não faz isso, é sério!! — Fala enquanto balança a menina tentando acorda-la.

No mesmo instante, Valéria chuta bem no canto de Paulo, que cai pro lado gemendo de dor. A mesma levanta, e vai até a porta, pega a chave, e a tranca com os dois lá dentro.

Val — Ai ai, era essa sua vingança Paulo? — Fala balançando a chave na frente do menino.

Paulo — Haha...Eu aqui preocupado e você faz isso, como é mal agradecida mesmo!! — Diz se levantando ainda com dor.

Val — Me poupe Paulo! Agora eu vou ter que agradecer por você me trazer aqui? Isso é zueira né? — Fala rindo.

Paulo observa Valéria balançar a chave e num certo minuto, ele segura a chave tentando tirar da mão da menina. Os dois ficam em um vaivém, ela puxa para um lado e ele para outro. De repende, a chave se quebra no meio, pois estava muito enferrujada, fazendo os dois cair.

Paulo — Olha o que você fez!!

Val — A culpa foi sua, que foi tentar tirar da minha mão!!

Paulo — Não, foi sua, por ter me chutado e trancado a porta!!

Val — Se você num tivesse feito essa brincadeira, isso tudo não estaria acontecendo!! — Os dois bufam de raiva.

...

Se passaram horas, e nada de Paulo e Valéria aparecerem. Era exatamente 19:30, hora do jantar. Todos estavam reunidos em uma só mesa!

Davi — Meninas, vocês viram o Paulo depois do almoço? Ele sumiu.

Mário — Ele não apareceu nas aulas!!

Majo — Ai. Meu. Deus!! — Disse nervosa.

Daniel — O que foi Majo?? — Perguntou.

Isabela — É que... Como posso dizer... A Valéria também desapareceu desde o almoço! — Disse e logo todos se entreolharam com olhar de aflição.

Alicia — Será que ele séria capaz?

Marce — Ei não pensem mal do meu irmão, só por que os dois desapareceram quer dizer que foi culpa do Paulo? — Todos olham para ela com cara de "obvio".

Jorge — Marce foco, o Paulo tava querendo se vingar, os dois desaparecem, isso é coincidência demais!!

Jaime — Se ele fizer alguma coisa com ela... Ele vai querer fugir de mim pelo resto da vida. Coitado dele!! —Diz gesticulando as mãos.

Majo — E eu te ajudo!! — Fala concordando.

Bianca — Menos né gente, bem menos. O Paulo não é um maníaco!

Carmen — Bora terminar de comer, ai a gente procura eles!! Com certeza estão em algum lugar aqui do colégio, já que ele é grande. E também eles sabem que não podem sair do colégio!

Mário — É... Mas todos sabem que o Paulo e a Valéria não são muito de seguir regras! — Todos concordam.

No porão

Val — Eu não aguento mais... Eu preciso sair daquiii!! — Grita sentada no sofá batendo as pernas.

Paulo — Eu já não to aguentando ficar aqui no silêncio, imagina com os seus gritos. — Diz batendo na porta, tentando abri-la com força.

Val — Você também ta fazendo barulho com essas pancadas. Que que é, pensa que a porta vai abrir com uma pancadinha? Acha que alguem vai abrir? Quase ninguém passa por aqui!!.

Paulo — Pelo menos eu tive uma ideia. — Se senta no sofá ao lado de Valéria.

Val — Já que não tem como abrir a porta, vou mexer nesse armário, para ver se tem algo que preste pra descontrair. — Fala e se levanta indo até o armário.

Pov Valéria

Abro o armário e ao ver o que tem dentro, fico feliz, pelo menos uma coisa boa pra mim sair desse tédio. Um violão... Velho, mais ainda é um violão. O peguei e Paulo olhou pra nim com cara de "sério ai tem um violão"??

Paulo — Pra que eles guardam um violão aqui? — Disse incrédulo.

— Pois é... Mas também já ta velhinho viu, antigo. Mas mesmo assim dá pra tocar. — Amo tocar instrumentos principalmente violão e piano.

Paulo — Sabe tocar?

— É claro que sei!! — Disse e ele revira os olhos.

Me sento novamente no sofá ao lado de Paulo. Não sei por que toda vez que chego perto dele sinto um arrepio, uma coisa diferente que nunca senti por ninguém. Começo a tocar e cantar uma música que eu mesma fiz.

Vê se eu tenho cara de reserva
De mulher que cai nessa, cai nessa, cai nessa
A fila anda, mas eu quero qualidade Sai daqui, tô com pressa
Vai nessa, vai nessa

Atenção! Não tô aqui pra aturar sem noção
Já vi a sua ficha de inscrição
Tem compromisso, aqui é reprovação A resposta é não!

Atenção! Não vem dizer pra mim que já terminou
Com lábia de bom moço, é conquistador
Será que ela já sabe do teu caô?
Eu me dou valor

A gente é de verdade
É pura sagacidade
O meu radar de otário nunca falha
Eu sei fazer com maldade
Gosto de ter liberdade
Aqui não trabalhamos com canalha

Terminei e ele olha pra mim admirado.

Paulo — Foi você que fez? — Perguntou e eu assenti. — Já sei pra quem é... Davi!!

Val — Pois é, pra ele se tocar que de mim não consegue mais nada!

Paulo — Agora é a minha vez! — Diz pegando o violão do meu colo.

Sentar e ver o mar quebrar
Poder te abraçar e antes de deitar. — começa a cantar sorrindo olhando para mim.

Imaginar como vai ser
Quando eu te encontrar
Velhinha no sofá
Cabelos de algodão
E mil histórias pra cantar

É tão linda quanto a lua no céu
Com seus olhos lindos que são da cor de mel
Colorindo o papel que eu fiz pra você O caminho mais fácil pra me entender
Mistérios eu vou desvendar Problemas vou solucionar

E eu vou escrever
Milhares de canções
Poemas, versos e declarações

Sentar e ver o mar quebrar
Poder te abraçar e antes de deitar Imaginar como vai ser
Quando eu te encontrar
Velhinha no sofá
Cabelos de algodão
E mil histórias pra cantar

É tão linda quando a lua no céu
Com seus olhos lindos que são da cor de mel
Colorindo o papel que eu fiz pra você O caminho mais fácil pra me entender
Mistérios eu vou desvendar Problemas vou solucionar

E eu vou escrever
Milhares de canções
Poemas, versos e declarações

Sentar e ver o mar quebrar
Poder te abraçar e antes de deitar Imaginar como vai ser
Quando eu te encontrar
Velhinha no sofá
Cabelos de algodão
E mil histórias pra cantar!

— Amo essa música, da banda Fly!

Paulo — Eu sei disso...

— Como você sabe? — Pergunto curiosa.

Paulo — Você vive cantando ela!!

Ficamos um tempo, apenas nos olhando, estava um silêncio constrangedor.

Paulo — Val!! — Gritou levantando do sofá.

— Ham... Que foi? — Disse saindo do transe.

Paulo — O celular, eu trouxe, a gente pode falar com a galera pra eles virem aqui, tentar abrir! — Disse tirando do bolso.

— Boa!! — Falei animada.

Paulo — Ah não!! — Falou fechando os olhos e franzindo a testa.

— O que foi dessa vez? — Cruzei os braços o olhando esperando uma resposta.

Paulo — O celular descarregou! — Falou rangindo os dentes.

— Não acredito! Paulo, na hora que a gente mais precisa, você ta com esse celular descarregado? É um irresponsável mesmo.

Paulo — E você, trouxe pra tá falando isso? — Gritou, é um gasguito mesmo.

— Ha... É... Ficou com a Mary no bolso dela! — Falei toda enrolada.

Paulo — Tá vendo aí! Fala de mim e é uma lezada. — Diz de frente para mim, olha o jeito que ele ta falando comigo.

— Você é um maníaco!

Paulo — Você é uma chata!

— Você é um idiota!

Paulo — Maluca!

— Galinha sem pena!!

Paulo — Vacaléria

— Paulito porco!!

Paulo — Maravilhosa! — Falou chegando mais perto.

— Lindo! — Falo sem ao menos pensar.

Paulo — Princesa esquentadinha! — Me olha sorrindo, me fazendo derreter todinha.

— My peralta!

Pov autora

Eles ficaram se encarando uns minutos, sorrindo um para o outro. Estavam muito próximos e numa atitude desesperada ele a beijou desesperadamente, a mesma cedeu o que inpressionou o garoto. Quando sentiram os lábios um do outro, nada mais importava, era como se o mundo tivesse parado ali. Sem pensar se tudo aquilo iria trazer consequências, eles continuavam se beijando, eles necessitavam um do outro. Estavam sendo comandados apenas pelo coração. Um beijo feroz, cheio de desejo e paixão!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu ameii, e esse beijo en?? U.uuu vocês devem estar pensando (finalmente essa fanfic tem um beijo) kkkk, eu falei que tava chegando o momento né.