Kamen Rider Jikan escrita por FanficMaster


Capítulo 8
Menos que amantes


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente em Kamen Rider Jikan:
Chisato, uma colega de trabalho de Nana, se mete em confusão com um cliente e recebe uma proposta muito estranha: se tornar “mãe” dos filhos de seu patrão. Ela aceita a proposta e se depara com uma casa que mais parecia um castelo! Os filhos do patrão de Shuji eram na verdade a maioria adultos e todos pareciam irresponsáveis e imaturos. A princípio eles não se dão bem. Jikan observa a casa de fora é atacado por Maid Janpuujin, sendo gravemente ferido...



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Jikan caminhava ferido perto da prainha que havia na cidade. Sua barriga sangrava sem parar e ele respirava ofegante.
— E-Eu... - ele dizia com dificuldades para o nada – P-Preciso...
Sem nenhuma energia a mais, ele desmaia finalmente, com apenas o último pensamento de que as pessoas naquela casa precisavam ser salvas. No dia seguinte, ShigeruNana caminhavam na praia trajando seus uniformes. Os dois seguravam seus sapatos enquanto Shigeru puxava Nana pela mão.

— Shinagawa-san... - dizia Nana preocupada – Será que a gente não vai ter problemas matando aula assim?
— Relaxa! - dizia o rapaz de forma despreocupada e se sentando na areia – Vai ficar tudo bem! Já fiz isso milhares de vezes!
— Isso não quer dizer que esteja tudo bem, não... - dizia Nana com cara de reprovação enquanto sentava do lado dele e encostava a cabeça em seu ombro.
— Sabe o que eu tava pensando? - diz o rapaz enquanto encostava a cabeça na de Nana que parecia bastante concentrada no lago à sua frente.
— ... Jikan... - dizia ela sem prestar muita atenção.
— O quê? - diz Shigeru afastando a cabeça a olhando com uma certa indignação – Po, Nana! Assim não dá... Desde que esse cara surgiu você só sabe falar nele, e...
Nana dá um tostão na cabeça do rapaz e direciona o rosto dele para o lago à frente deles.
— Não, idiota! - diz ela chamando a atenção dele – É ele ali, não é?
Shigeru olha atentamente e então percebe que realmente se tratava de Dai, ou sua verdadeira identidade: Jikan. Quando ele vai concordar com a namorada, ela já estava correndo na direção dele.
— Droga... - dizia Shigeru indo atrás logo em seguida.

[...]

— Obrigado pela ajuda... - diz o rider cobrindo o corpo que estava enfaixado e uma pequena mancha de sangue no local do ferimento, próximo a costela. Ele cobria com uma camisa branca de manga comprida – E pela roupa também.
— Tudo bem... Tá tranquilo... - dizia Shigeru sem dar muita importância e sem olhar pro herói. Ele estava claramente incomodado, mas tentava disfarçar.
— Oh... Sim, já ouvi essa expressão de vocês, acredito que eu deva completar dizendo “tá favo...”
— Não precisa! - interrompia Nana quase que de imediato – Por favor, sente-se. - ela alocava Jikan de volta para cama, o fazendo se sentar do lado de Shigeru enquanto ela se aproximava puxando a blusa do herói e olhava o machucado – Seja lá o que houve, você precisa descansar, não vai conseguir fazer nada ferido assim.
Apesar de calado, Shigeru não tirava os olhos daquela cena e de repente o pensamento que ele não queria ter não lhe saía da cabeça. O rapaz coçava a cabeça um tanto nervoso com aquilo e decide se retirar. Ele vai até a cozinha, enche um copo d'água e o bebe, largando o copo sob a pia de forma mais agressiva o apertando até quebrar e cortar sua mão.
— Ah... - suspira ele enquanto lágrimas escorriam de seus olhos. Ele fechava os punhos com força e espremia os olhos tentando evitar aquilo.
De volta ao quarto, Nana continuava a conversar com Jikan que parecia preocupado com Shigeru.
— Shigeru parecia estranho, até mesmo pra ele. - diz o herói olhando pra porta do quarto.
— Ah, ele tá sempre estranho. - dizia Nana se sentando do lado dele – Às vezes eu queria que Shinagawa-san não fosse tão reservado, tão irritadinho. - ela encosta a cabeça dela no ombro de Jikan e faz um olhar um tanto triste.
— Vocês humanos são muito complicados às vezes... - diz Jikan um tanto desconfortável, no entanto ele não sabia explicar direito aquela sensação, já que ele não entendia muito bem sobre sentimentos.
— Você nem imagina o quanto... - diz Nana se desencostando e olhando pro outro lado enquanto encostava sua mão na de Jikan e a apertava sem perceber.
O herói olha para aquilo e enrubesce. Nana se toca e olha também, ficando ainda mais sem graça que ele que parecia mais confuso que qualquer outra coisa. Ela solta a mão do herói e se afasta um pouco sem coragem de olhar pra ele.
— Er... D-Desculpa. - diz ela bastante sem graça enquanto ele ficava sem entender a reação da garota. De repente, ele faz uma feição de preocupado e ela pigarreia fazendo aquele clima estranho desaparecer – O que te preocupa?
— A garota que foi para aquela casa... - Jikan deixava escapar sem querer – Aqueles garotos também... Não sabem o perigo que estão correndo...
— Hm? - estranhava Nana e começava a raciocinar – Garota e Garotos numa casa... Ei, essa garota por um acaso tem cabelos castanhos curtos e usa uma roupa meio “hiponga”?
— ”Hiponga”? - dizia Jikan com estranheza – Definitivamente, vocês tem uns termos muito estranhos pra se referir às coisas...
— Por favor, me responda! É muito importante! - insistia Nana segurando as mãos do herói novamente, dessa vez com as duas mãos enquanto encarava ele.
Nesse mesmo instante, Shigeru entra no quarto e se depara com aquela cena. Tomado pelo ódio e pelo ciúmes, o rapaz pega um casaco azul que estava sob a cama, puxa Jikan pelo braço e o joga pra fora de sua casa jogando o casaco contra o rider.

— Saia daqui e não volte! - insistia ele.
— M-Mas... - dizia Jikan confuso e tentando explicar enquanto que Shigeru batia com a porta na cara dele – Esse casaco não é meu...
Shigeru se vira para Nana e a olhava com raiva. Nana se aproxima dele com raiva também e dá um tostão na cabeça dele, dessa vez com força e vontade.
— Shinagawa seu idiota! - dizia ela revoltada – Porque fez isso?!
— E você ainda pergunta?! - gritava ele – Você e ele...! - dizia o rapaz cerrando o punho com a mão que estava enrolada num pano claramente sujo de sangue.
— Imbecil! - dizia ela ainda mais irritada – Eu acho que Chisato está em perigo! Jikan ia me confirmar isso!
Ela dá um tapa na cara do rapaz e então sai da casa dele. Na casa dos Okura, os rapazes de quem Chisato deveria cuidar conversavam entre si. Um deles parecia bem indignado e dá um chute na parede, se arrependendo logo em seguida.
— Ai, ai, ai... - dizia o rapaz com pinta de galã enquanto massageava o pé pra aliviar a dor.
— Hunpf... É por isso que odeio gente com dinheiro... - diz o rapaz de mullets.
— Cale a boca! - diz o com pinta de galã.
— Não há como um velho louco e excêntrico sair dando dinheiro por aí...— dizia o rapaz que apenas era visto pelo monitor.
— Eu tenho as minhas reservas. - dizia o garoto mais jovem enquanto arrumava os óculos na cara e com um ar de esnobe – Por isso não precisamos de uma herança.
— Deixem isso pra lá... - dizia o rapaz com jeito afeminado e maquiagem nos olhos – O que vamos fazer com a, argh, “mãe”? Ela disse que vai morar aqui com a gente.
— Ela tem que ter algum tipo de motivo maior... - diz o rapaz no monitor.
— Bah! Ela deve tá só querendo a grana toda pra ela! - diz o de mullets – Parece conveniente demais uma jovem como ela vir assim do nada só pra cuidar da gente.
Eles começam a discutir sobre Chisato e o que fazer para mandá-la embora. Sem que percebessem, uma aura negra emanava deles. Shuji e a advogada observavam a tudo por um monitor.

— Seu plano de trazer a garota foi muito inteligente. - diz a advogada – Logo, logo chegará a hora.
— Sim, eu sei! - diz Shuji com seus olhos brilhando. De suas costas então saem duas asas de energia e seu corpo se modifica. Ele fica laranja enquanto era revestido por uma espécie de armadura de pedra. Seus olhos se esticam para cima e para baixo no mesmo tom de sua pele enquanto a cabeça era revestida pela mesma armadura de pedra de onde saíam chifres laranjas também. Uma enorme espada se materializa em sua mão e ele começa a cortar o ar, apoiando a espada em seus ombros logo depois – Que esse momento chegue logo!
Chisato chega na casa com algumas sacolas nas mãos. A porta se abre e o Okura com pinta de galã aparece, os dois se lançam olhares. Chisato contém o suspiro, já faziam alguns dias que ela estava naquela casa e ela realmente se sentia atraída pelo rapaz. Ele se aproxima dela.

— Então você não fugiu? - diz o rapaz aproximando o seu rosto. A garota morde o próprio lábio rapidamente, o molhando.
— Bom... - diz ela disfarçando para que o rapaz não notasse – Tudo que preciso fazer é ficar aqui e me dar bem com vocês, foi o combinado.
— Não é tão simples como viver na casa... - diz a advogada aparecendo de repente trás do rapaz enquanto a garota acabava de entrar.
— Hã? - diz ele levando um susto – Ei, tem certeza de que isso vai dar certo? - diz ele tocando a mão da advogada.
— Se você continuar fazendo sua parte... - diz ela cujos olhos brilhavam.
— Pode deixar. - diz ele cujos olhos brilhavam também – Deixando isso um pouco de lado... - o rapaz leva sua mão para as costas da advogada e então joga um olhar 43 para ela – Abriu um barzinho novo aqui, porque não vamos lá um pouquinho e repassamos o plano? Somente eu e você? - ele toca o queixo dela, a deixando sem graça.
Enquanto Jikan esperava se curar dos seus ferimentos, os dias vão se passando. Chisato tentava se dar bem com a família Okura enquanto eles faziam de tudo para irritá-la e fazê-la ir embora dali. Eles disputam uma partida de basquete, mas Chisato, mesmo em desvantagem, consegue derrotá-los. No entanto, os rapazes só ficavam mais distante e irritados com ela. Após algumas tentativas frustradas de irritá-la, o Okura de mullets se afasta dos outros e andava por um dos corredores da enorme casa.
— Cara, não acredito nisso! - dizia ele revoltado – Essa garota parece ter vindo de outro mundo, sério! - ele soca a parede com raiva – Mas não vou deixar que ela fique com a grana!
A aura negativa em volta do rapaz era enorme. Naquele instante, ele começa a ouvir barulhos.
— Hã? Tem alguém aí? - diz o rapaz de mullets – Masaru, é você? Vamos, pare com isso, bichinha!
— Me desculpe... - dizia uma voz vinda da escuridão – Era apenas o meu estômago roncando. - da escuridão aparece a empregada da casa que se mostra num canto mais iluminado e para de frente pra ele – Sr.Takeru.

— Oh, então era você! - dizia ele aliviado – Hahahaha, que susto você me deu! Porque não vai comer alguma coisa?
Ele passa por ela ao dizer aquilo. A empregada abre um sorriso de canto e seus olhos brilham enquanto de suas costas saíam canos maleáveis de metal, como se fossem braços.
— Como o senhor ordenar... - diz ela com uma voz diferente da de a pouco.
Aquilo chama a atenção do rapaz de mullets que se vira e antes que pudesse gritar por socorro, tem sua boca tampada pelos braços de metal e começa a se desfazer. Os braços de metal desaparecem e os olhos da empregada voltam ao normal. Ela então puxa um guardanapo e o passa na boca como se tivesse acabado de comer. Em outro canto da casa, Chisato era levada pelo garotinho e por Masaru.
— Vem, vamos, vamos! - dizia o garoto - Esse aqui é o quarto do quinto filho: Satoru. - explicava ele apontando para uma porta – Se você não o fizer sair de seu quarto, vai ter que deixar a casa!
— E porque eu tenho que fazer isso? - diz ela se abaixando e encarando o garotinho.
— Se não fizer isso, nós jamais te aceitaremos como nossa mãe. - explicava Masaru tentando não tocar nela.
— Babá! - corrigia ela olhando pra Masaru.
— Tanto faz! - interrompe o garoto – Vai fazer ou não?
Chisato respira fundo e então e começa a bater na porta.
— Satoru-kun? - chamava ela – Gostaria de conhecê-lo pessoalmente, pode abrir a porta? - nenhuma resposta. Ela era ignorada completamente – Satoru-kun? Se não responder eu vou entrar, hein?
Ela toca na maçaneta e então tenta a virar mas acaba eletrocutada. Os dois Okura se olham e começam a rir da cara dela.
— Mas o que diabos...?! - diz ela espantada – Vocês são anormais, sabiam?! Simplesmente anormais!!!
Irritada, ela deixa eles lá e vai até o seu quarto onde começa a chorar sem parar. Masaru e o garoto vão atrás dela para continuar a tripudiar, mas ao verem-na chorar, os dois começam a se sentir mal por tudo aquilo.
— Ei, também não é pra tanto vai! - diz o garoto se aproximando dela e chamando Masaru.
— É... - dizia Masaru com um certo nojo e encostando quase nada de sua mão nela – Passou... Passou...
Surpresa e com raiva, Chisato olha pros dois e começa a encará-los.
— Vocês nunca vão entender o quanto esse dinheiro é importante pra mim! Nunca!
— Então Takeru estava certo! - diz o garoto – Você só queria saber da grana, não é?
— Não, não pro que estão pensando! - dizia Chisato – Eu sempre fui de uma família humilde. Mas meu pai, ele tinha um grande problema: era viciado em jogatina.
O garoto e Masaru se olham enquanto se sentavam na cama e, como de costume, Masaru jogava um guardanapo na cama e se sentava sobre ele. Chisato continuava.
— Esse vício veio levá-lo à morte e nós herdamos a divida dele. Por isso esse dinheiro todo iria me ajudar! Com ele eu pagaria a divida do meu pai e ainda conseguiria voltar a estudar! Mas vocês nunca vão deixar! - ela enxuga o rosto ficando com o rímel todo borrado e parecendo uma versão steam-punk da Arlequina – Porque não passam de um bando de filhinhos de papai mal acostumados!
Os dois Okuras se sentem mal após ouvir aquilo e então abaixam a cabeça. Quase que em seguida, o garoto se levanta arrumando os óculos na cara.
— Não! - dizia ele – Você vai conseguir! Vamos falar com Takeru e os outros, chega dessa briga boba!
— Por falar em Takeru... - dizia Masaru – A casa está muito quieta, onde será que ele foi?
— Vejo que estão se dando bem... - dizia Shuji se aproximando e batendo na porta do quarto.
— Oh... Sim! - dizia Chisato contente e se aproximando dele.
— Que pena! - dizia Shuji mudando sua feição para uma mais psicopata – Empregada!
A empregada aparece atrás dele e então vai na direção dos três. Ela se transforma em Janpuujin e os três gritam apavorados. Shuji faz com que a enorme casa desaparecesse, revelando que na verdade aquele lugar era nada mais que um playground enorme. Assustado, Satoru corre até os irmãos que não entendiam nada. Shuji então toma sua forma monstruosa também.

— Acabe com eles agora mesmo!— ordenava o vilão.
— Sim, senhor...— dizia Maid Janpuujin indo na direção deles.
— Não vou deixar! - Nana aparecia lá numa voadora contra a vilã que a joga na direção de Chisato e os Okura.
— Nana-chan! - dizia Chisato a segurando – O que está fazendo aqui?
— Digamos que fiquei sabendo que tudo isso era uma armadilha desses Janpuujins e tive que vir te salvar.
— Janpuu-o que?
— Humana tola!— dizia a Janpuujin – Devia ter ficado fora disso! Vai ser um prazer te matar também!
— Não me subestime, seu monstrengo feio!
— O que disse?!
Indignada com a ousadia de Nana, a vilã parte pra cima da garota mas é interrompida por Jikan que aparece em uma moto já transformado e a fazendo se afastar.
— Jikan?!— diz o vilão surpreso – Sua Janpuujin idiota! Achei que tivesse dado um fim nele!
— É preciso muito mais pra me matar!
— Não dirija a palavra a mim! Por um acaso sabe quem eu sou?!
— Sim, eu sei, e me surpreende que tenha dado as caras!
O misterioso vilão comanda que Maid Janpuujin desse um jeito naquilo e então abre suas asas de energia e some dali. Jikan diz para que Chisato, Nana e os Okura fossem para um local seguro. A vilã tenta impedí-los, mas o rider intervém e os dois começam a trocar socos e chutes. Como da outra vez, ela encolhe suas mãos e fazem duas lâminas aparecerem no lugar. Jikan desvia dos ataques sem ser atingido e a vilã começa a ficar com raiva. Ela parte com tudo pra cima dele e então o nosso herói retira uma ampulheta de cor verde, mas a Maid Janpuujin acerta a mão o fazendo soltar a ampulheta de novo. Ela dá um chute no herói que cai no chão e então ela aponta a lâmina contra ele.
— Então estamos aqui de novo, huh?— diz a vilã.
— Sim, mas você se esqueceu de um simples detalhe...— diz ele.
— É mesmo? Qual?— indaga ela.
— Dessa vez eu não estou sozinho!— diz ele esticando o braço direito e pegando a ampulheta que era lançada por Nana.
— O quê?!— dizia a vilã sem esperar por aquilo.

— OK! IT'S... -
— Punch...
— TIME! -


Um campo se forma empurrando Maid Janpuujin pra longe. A armadura de Jikan se modifica um pouco. As linhas lilazes em seu peitoral mudam de posição e se tornam prateadas enquanto o peitoral que antes era prateado se torna verde. Os braços ganham detalhes verdes também assim como os joelhos e as pernas. Em suas mãos surgem duas luvas vermelhas de boxe, o ponteiro em seu capacete para numa outra posição, terminando a mudança de forma.

Em seguida, o herói começa a desferir socos contra a vilã que apenas de afastava enquanto uma onda de energia se espalhava pelo local devido ao impacto do poder. Em seguida ele dá um soco girando e então se prepara para o ataque final.

— IT'S HISSATSU TIME! -

O colã por baixo da armadura de Jikan se torna todo verde e seu corpo é envolvido por uma aura de mesma cor. A ampulheta em seu peitoral se apaga e as linhas ligadas a ela se tornam douradas assim como alguns detalhes. A ampulheta que antes era verde em seu cinto se torna dourada. As luvas de boxe que antes eram vermelhas se tornam douradas. Duas placas se desprendem se seu ombro revelando pequenas turbinas que se ligam automaticamente.

O herói parte pra cima de Maid Janpuujin mas alguém surge rapidamente e atinge nosso herói com tudo o fazendo cair e voltar à Henshin Time Form. Diante dele aparece um monstro trajando uma armadura roxa com partes do braço dourado. Acima dos olhos do monstro, havia o que parecia um diamante e suas mãos pareciam garras bastante afiadas. O monstro retira de dentro dele uma espada completamente negra e enfia no peito de Maid Janpuujin que começa a se desfazer e virar energia que é sugada pelo monstro. Em seguida, o vilão se vira para Jikan apontando sua arma para ele.

— Jikan!— dizia o monstro – Não se preocupe, em breve o grande Slash irá se alimentar da sua energia também— Jikan parte pra cima do vilão que simplesmente desaparece como num passe de mágicas.
— As coisas estão começando a ficar preocupantes...— cochichava o rider para si mesmo.
No dia seguinte, Chisato estava de volta ao café. Nana parecia um tanto triste mas abre um sorriso na hora que a amiga se aproxima dela com um café e um bolinho.
— Coma rápido, antes que o chefe perceba que eu roubei isso pra você! - dizia Chisato.
— Oh... Obrigada. - dizia Nana meio pra baixo.
— Está tudo bem entre você e o Shinagawa-san? - pergunta ela.
— Shinagawa é um idiota, eu prefiro não falar sobre ele. - dizia Nana emburrando a cara e olhando pro lado.
— Então estamos de mal dele, né?
— Sim!
— Ok!
As duas conversavam enquanto Shigeru estava parado do lado de fora do café com uma feição entristecida. Ele então se vira e vai embora.
Continua...


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Notas finais do capítulo

No próximo Kamen Rider Jikan:
Nana não consegue acreditar que finalmente estava cara a cara com Jikan e que ele precisava de sua ajuda. O rider pede sua ajuda num possível ataque de Janpuujins na Ota's Butlers House, a escola de mordomos gerenciada por Ota.



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