Era uma vez escrita por Kane Lahey


Capítulo 2
O meio


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, depois de um tempinho eu decidi postar o segundo capitulo. Espero que gostem.
Avatares:
Troian Ballisario para Ana Fray.
Alex Pattyfer para Alex Tanner.
Lucy Hale para May Thompson .
Grant Gustin para Fred Miller.
Brant Daugherty para Dylan Moore.
Melissa Ponzio para Marta Fray. (Mãe Ana)
Jackson Brundage para Josh Fray. (Irmão Ana)
Nicholas Elia para Laery Morgan.
Eamonn Walker para Chad Boden. ( Treinador)
David Eigenberg para Christopher Fray (Pai Ana)
Hailee Steinfeld para Amy Wilson.
Zoey Deutch para Alicya Evan.
Shailene Woodley para Melanie Stryed.
Ashely Benson para Megan Stuart.



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Alex se sentou, eu senti que a May iria fazer alguma pergunta para me deixar ainda mais envergonhada da situação e chamei-a para ir me ajudar com umas coisas no meu quarto. Deixamos Fred e Alex com minha mãe e Josh e fomos. Nem bem entrei no quarto ela já me encheu de perguntas.

— Tá desembucha logo e fala o que está acontecendo entre você e Alex agora.

— Falar o que?! Não esta acontecendo nada – Falei enquanto pegava um travesseiro dentro do armário.

— Anna Fray, eu te conheço há 3 anos, e sei exatamente quando tem alguma coisa. Conta-me agora, se não eu mesma irei perguntar para o Alex.

— Ok – reviro os olhos - A gente se beijou! – Olhei para ela.

— Esta me dizendo que você ficou com ele e nem ia me dizer? Bela amiga você. – Ironia estava presente em sua voz.

 - May, desculpa é que eu sinceramente não estou sabendo lidar com isso. Conheço ele a pouco tempo, não quero ser mais uma para ele.

— Ana, se você não se arriscar nunca ira saber… De uma coisa eu sei ele gosta de você. Da pra ver na forma que ele te olha.      Olhei para May, e pensei “Será que ela tem razão?”.  Minha mãe entrou no quarto.

— Melhor vocês descerem já esta estranho aquele silencio na sala.

— Vamos. – May pegou o travesseiro da minha mão. – Prometo não fazer nenhuma pergunta.

Revirei os olhos para ela e sai do quarto. O clima realmente estava estranho, minha mãe não mentiu sobre isso, Fred e Alex estavam sentados lado a lado sem falar nada. May jogou o travesseiro no sofá e sentou do lado do Fred. Eu fiquei sentada no braço do sofá. Josh ficou olhando pra gente com cara de esquisito.

 - Tá vocês são estranhos – Ele levantou do outro sofá – Mãe posso dormir no Leary?

 - Pode. – Ela falou subindo as escadas.

 Josh saiu correndo, pra pegar suas coisas. O silencio parou sobre a sala. Olhei para May, Fred rio consigo.

— Esse final de semana esta o mais estranho possível. - Ele rio mais – Serio pessoal.

— Okay. – Me levantei do sofá, dou play no filme e volto a me senta.

Acho que não foi minha melhor escolha ter chamado o Alex para a ‘ noite do filme’. O clima estava estranho. Não conseguia olhar para ele sem senti um forte vontade de gritar que sim, eu queria ele pra mim. Dei um leve tapa no meu rosto, esses pensamentos estavam me deixando louca. Não queria me fazer de menininha frágil.

— Ana, sei que você esta concentrada no filme, mais estou morrendo de fome. – Fred me falou, olhando para mim e sabendo que eu não estava nem ai para o filme.

— Tá, o que querem comer ? – me levanto olhando para eles.

— Qualquer coisa que mate a fome! – May me respondeu sem nem olhar para mim.  

Sem dizer nada, me retiro da sala e vou para a cozinha sem a mínima ideia do que fazer para os chatos comerem. Olhei dentro do armário, ele estava amarrotado de comida, pipoca, chocolate, mais pipoca, pão para sanduiche, e pacotes de biscoito de chocolate. Descido fazer pipoca caramelizada, faço suco de morango, levo tudo pra sala, com uma pequena dificuldade mais tudo chega em seu devido estado.

— Melhor pipoca caramelizada! – Fred falou pegando as ultimas pipocas. – Mas ainda estou com fome Ana.

— Okay, querem o que ? – Olho para Alex.

— A gente poderia pedir pizza. – May sugeriu.

— Okay, ah a mesma de sempre? – Olho pra Alex outra vez. – Desculpa você não sabe qual é a mesma de sempre.

— Calabresa. – Fred, falou antes de eu dizer qualquer coisa. – É  a melhor.

Rio da careta que ele faz, então sai da sala para ligar no Big’s Burguer, por que sim lá tinha a melhor pizza da cidade. Fiz meu pedido para a Bonny, desliguei o telefone, e fiquei na cozinha. O clima estava estranho. Não deveria estar, mais estava. Alex não parava de me olhar e eu definitivamente não parava de olhar para ele. May estava prestes a dizer alguma coisa sobre o acontecido e eu estava morrendo por dentro por causa disso. Peguei um pacote de Alcaçuz, comecei comer sem mesmo perceber que isso provavelmente iria acabar com a minha vontade de pizza, mais eu estava ansiosa. Tá eu confesso eu queria que ele dissesse algo. Queria que  gente conversasse, mais eu não sabia o que dizer. Não mesmo.

 - Comendo escondida é. – Alex apareceu na cozinha.

 - Agora não mais – Ofereço para ele, que pega.

 - Filme legal. – Ele come.

 - Desculpa geralmente não é assim, sempre tem muita comida e muita risada.

 - E eu estou estragando isso. ? – Ele franze a testa.

 - Não! É, na verdade eu. Não sei o que fazer, e-eu. – Sorrio sem jeito.

— Ana – Ele se aproxima – A gente esta bem então – Ele se aproxima mais.

— Desculpa, por esse ser o pior sábado. – Sussurro sabendo que ele escutou.

— Se esse é o pior sábado quero que todos os outros sejam assim. – Ele passa a mão pelo meu rosto, colocando uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha.

Sorrio, com aquilo. Tá bom talvez eu seja uma menininha boba que se apaixona. A campainha toca.

— Pizzzzzzzzzzzza – May gritou da sala.

Fred atendeu a porta. – Obrigado Rick.- Pizza pessoal.

Peguei os copos, reviro os olhos para Alex e volto para sala, ele vem logo atrás de mim, desta vez sentando do meu lado. Peguei um pedaço de pizza, Ed tinha caprichado sabendo que era pra gente o pedido. O filme acabou e continuamos ali. Dessa vez o clima estava diferente estávamos descontraídos, conversando sem medo algum. Rindo de palhaçadas que o Fred fazia, ou que eu fazia. Sim eu sou meia palhaça quando estou com meus melhores amigos. É uma das coisas que eu não perdi, depois da morte do meu pai. Eu não poderia perder isso, já que era isso que ele mais gostava em mim. De noite estranha, passou, passou para uma noite divertida entre amigos. O clima só voltou a ficar pesado quando o Fred e a May começaram a se pegar na nossa frente. Fiquei olhando para o chão até me decidir sair dali. Peguei os copos e fui para cozinha lava-los, Alex me acompanhou.

— Você lava e eu seco. – ele falou pegando um pano.

— Okay, senhor seca copos. – Ri-

— Ana Fray sendo engraçada gostei disso – Ele sorri de canto.

Reviro os olhos e volto minha atenção para o que eu estava fazendo. Terminamos, e ficamos ainda ali na cozinha por que ainda estava tento pegação na sala. Eu não tinha ideia do que falar para ele, não sabia como puxar um assunto que eu nem mesmo sabia como mantê-lo depois.

— Obrigado por me emprestar o livro, ele é realmente muito bom.  – Ele deu uns passos para frente.

 - Que bom que gostou. O livro é ótimo. – Me encosto no balcão.

Ele me olha, dá mais um passos, minha garganta se fecha e eu apenas o olho que era a única coisa que eu conseguia fazer, por que as outras possíveis eu nem me lembrava dela. Nossos olhos continuavam fixos um no outro.

 - Não quero distancia. – Ele se aproximou mais, e bastou isso para a gente fazer o que nós queríamos fazer.

 Apenas ignorei tudo em volta e o beijei. Tá eu sei, eu não deveria fazer isso, muito menos ele, que tinha começado com isso. Por um minuto eu me permito sentir tudo que eu deveria sentir. Alex me abraça me mantendo junta a ele. Sinto cada parte do meu corpo se contrair ao abraço dele. Coloco meus braços envolta dele, o deixando o mais próximo possível.

— Existe quartos lá em cima. – A voz da May ecoa pela cozinha.

Eu solto ele e olho para ela e Fred que estavam nós encarando.

— Vocês deveriam usar então – Tento fazer minha voz ficar normal, mas a tentativa é falha.

 May revira os olhos, Fred ri e volta pra sala e eu simplesmente fico fitando o chão morrendo de vergonha.

 - Pegos no flagra. – Alex disse rindo, ele fica na minha frente. – Tenho que ir.

— Okay, amh... – Olho para ele.

Levo ele até a porta. – Espero que não tenha sido totalmente ruim esse sábado.

 - Não foi. – Ele pega a chave do carro- Até mais Ana. – Beija meu rosto – A gente se vê.

 - A gente se vê.

 Espero ele ir embora, entro trancando a porta.

— Pra quem não estava a fim, pareceu se divertir muito dona Ana.  – May me disse tacando a almofada.

Não tinha nenhum argumento então simplesmente fiquei em silencio, taquei a almofada de volta pra ela.

— Deveríamos dormir.- Fred sugeriu.

— Só não se peguem no meu quarto, quero conservar minha inocência. – Falo subindo a escada com os dois atrás de mim.

— Não se perde a inocência que não se tem amiga. – May entrou no meu quarto e se atirou na minha cama. – Fred dorme no chão como de costume, a gente pode ser namorados mais não somos uns tarados.

    Rio dela, e vou para o banheiro me trocar coloco meu velho pijama, escovo os dentes e volto para o quarto. Os dois fazem a mesma coisa. Já estávamos deitados quando meu celular vibrou. Era um sms do Alex eu não queria ler mais May me obrigou.

Não chego nem a pensar em uma resposta. Coloco meu celular no criado mudo e durmo. Em minutos nós três dormimos. Eu cheguei a acordar quando minha mãe chegou da clinica. Não leventei, só virei para o canto e voltei a dormir. Amanheceu o dia e eu só fui acordar, quando a May sem querer me chutou.

— Desculpa! – Ela falou baixinho.

— Tudo bem. – Levantei, olhei pela janela, não tinha muito sol isso não era novidade, eu morava em Seattle.

Fui para o banheiro, escovei os dentes, fiz um coque no meu cabelo e voltei para o quarto, acordei o Fred e esperei-o e a May se arrumarem para tomarmos café da manhã; Me arrastei até a cozinha, minha mãe já estava de pé, a mesa já estava pronta, comemos em silencio. Acabei de comer e me joguei no sofá, May e Fred fizeram o mesmo. Ficamos ali até depois do almoço, meus amigos almoçaram e foram embora. O domingo foi preguiçoso. Eu respondi alguns e-mails, li um livro e dormi. Ao anoitecer, minha mãe Josh e eu fomos no Big’s Burguer, Ed fez o melhor x-burguer para a gente. Saímos de lá e fomos tomar sorvete, caminhamos um pouco no  parque e voltamos para casa. A noite foi tediosa assim como o dia. Minha mãe deixou comida pronta no micro-ondas e foi para a clinica que mais parecia um hospital.  Assisti um filme com Josh, tomei banho e fiquei no meu quarto. Li o livro, Grace de Richard Paul Evans, arrumei umas  coisas no meu quarto, escutei um pouco de musica, Josh não estava com fome então eu não esquentei a comida que minha mãe tinha deixado.

Já era mais de 23:00 horas quando eu fui dormir, Josh tinha ido dormir mais cedo, então eu tranquei a casa e me deitei. Acordei com a minha mãe, chegando em casa as 4:00 da manhã. Ela passou no meu quarto me deu um beijo e foi dormir. Esperei meu despertador tocar, para levantar. Ele tocou eu nem mesmo esperei tocar duas vezes, travei o mesmo e fui tomar banho; Me arrumei, desci fiz o café e fui para escola. Fred e May estavam me esperando.

— A gente tem que acabar, já é pra quarta. – Fred falava olhando o celular.

— O que é pra quarta. ? – Perguntei.

— O trabalho de sociologia. Só tem que fazer os slides. – May me respondeu e ao mesmo tempo respondeu o Fred.

 Esperamos o sinal tocar para entrar para sala. A aula era de Química, fomos para o Laboratório, o professor estava arrumando as bancadas. Sentei com os meus adoráveis amigos como era o costume, coloquei as luvas que deveria obrigatoriamente usar.

— Bom dia pessoal. Coloquem suas luvas e óculos, por favor. – Ele vai pra frente das bancadas. – Hoje nossa experiência vai ser fazer um Cupcake Químico. – Ele aponta para as bancadas. – Como vocês podem ver tem duas garrafas nas suas bancadas, o produto mais escuro é Isocianato, o mais claro é Poliol. Um vai reagir com o outro e ira formar nosso cupcake. Nós vidrinhos tem corante onde vocês podem fazer da cor que quiserem e ai também tem algumas coisa para vocês decorarem. Bom vamos lá peguem os copinhos, três para cada integrante. – Ele espera, até pegarmos os copinhos. -  Beleza pessoal agora em um dos copinhos coloquem um pouco de Isocianato. Menos da metade se possível. – Ele espera a gente fazer o que ele mandou. – Agora no outro copinho Coloquem a mesma quantidade de Poliol. – Ele espera.

       Espero a May e o Fred colocarem para, eu colocar.

— Agora no copo que vocês colocaram o Poliol coloquem um pouco do corante da preferencia de vocês. – Ele espera a gente fazer o procedimento, eu escolho o corante azul  –  Agora , com a espátula mecham os dois. – Ele espera – Pronto agora é só vocês colocarem os dois o Poliol e o corante + o Isocianato no terceiro copo de vocês, depois de colocar, mecham bem.

Nós fazemos o procedimento e depois de mexer e esperar alguns segundos o experimento começa a subir. O meu fica uns 2 centímetros pra fora do copo. O do Fred, transborda, e o da May fica igual o meu.

— Acho que mexi demais. – Fred fala olhando pra ele. 

— Muito bem, agora podem decorar. Aqui na minha mesa tem os relatórios que vocês devem preencher, depois que acabarem.

  Olho para May, ela vai pegar os relatórios. Olhei para a bancada do meu lado era a do Alex, a experiência dele estava transbordando igual a do Fred, era azul, ele me olhou rindo. Eu revirei os olhos para ele.

—Vai matar alguém com isso – Falo pra ele, e me viro para meu relatório quase preenchido.

A aula chegou ao fim, entregamos o relatório para o professor e fomos para o vestiário iria ter educação física aula pratica. Peguei minha roupa de ginastica no meu armário, guardei minhas coisas; me troquei esperei a May trocar e encontramos os meninos no corredor que ia para a quadra. Sim, se você esta se perguntando o porquê eu falei meninos, é por que o Alex estava com o Fred esperando a gente. Entramos na quadra.

— Bom dia turma façam o aquecimento, por favor. – O treinador pediu. – Depois meninas de um lado e meninos do outro. Temos que treinar para o campeonato feminino de vôlei. Vamos começar com o time titular. – Ele pegou a prancheta – Alicya, Amy, Melanie, May, Ana, e Megan para a quadra. As demais par o banco. Os meninos que vão jogar são ah... vou ter que escolher no dedo. – ele olha para os meninos - Erik, Fred, Marlon, Alex, Dylan e Max. Para a quadra o restante banco.

— Podíamos jogar outra coisa. – O David um menino que era um atleta fanático disse.

— Não, não poderia. Eu quero o time feminino de vôlei capaz de ganhar da escola Regis High e pra isso quero total atenção.

— Espera. – Falo olhando para o treinador.- Vamos jogar com a Regis High School? A de Manhattan ? – Transfiro o peso da minha perna esquerda para a direita.

— Isso mesmo Ana. Ela vai ser  primeira do campeonato. Vamos logo. Cara ou coroa – Ele pega uma moeda e pergunta para May e Dylan.

— Coroa. – May sorri para mim, e responde a pergunta dele.

— Beleza senhorita Thompson. – O treinador  fala jogando a moeda para cima. – Desculpe não foi dessa vez.

— Droga. – ela xinga baixinho.

— Tudo bem, Thompson, vocês tem que ganhar o jogo. – ele se vira pra Dylan – Campo ou bola.

Dylan olha para trás para os meninos, pedindo alguma ajuda para eles, que deram de ombro.

— Bola. – Dylan fala dando de ombro

O treinador joga a bola pra ele, e aponta para o lado esquerdo.

 - Vocês ficam com o lado direito. – Ele apita- Jogo agora.

 Depois de quatro setes o treinador deixou a gente descansar um pouco. Tomamos água, alongamos e voltamos a treinar. Os meninos ganharam o primeiro sete.

— Querem perder para o Regis High na próxima sexta? Por que se querem podem sair da quadra agora. – o treinador grita pela quadra

Estalo o pescoço e pego a bola jogando ela pra Amy que joga pra mim e eu faço o corte. Erik tenta pegar a bola mais é em vão ela toca o chão antes disso. Sorrio para as meninas, e vou para o saque. Quico a bola três vezes e lanço com toda minha força. Por alguma razão ela vai parar nas mãos do Dylan que está bem atrás, ele passa a bola para o Fred, que passa a bola para o Alex que lança para nosso lado do quadra. May pega a bola levantando ela o máximo para que a Alicya pegue ela e passe para a Amy que passa pra mim, fazendo com que eu corte. Vejo um buraco na quadra deles e lanço a bola lá mesmo marcando ponto. O restante do treino foi assim. Terminamos de treinar eu estava toda dolorida, e precisando urgentemente de um banho por que eu testava toda suada. Vou para o chuveiro passo uma água no corpo, me troco e fico esperando a May no vestiário. E depois vamos para cantina. Compro sanduíche e batata frita

 May compra a mesma coisa então estamos em uma mesa qualquer e comemos; Fred, Alex e por incrível que pareça Dylan se juntam a nós. Continuei comendo, Alex se sentou do meu lado, o intervalo foi tranquilo. Tá confesso que foi um pouco estranho, mais foi tranquilo. Voltamos para sala, aula de português, falar sobre o inicio da literatura não era o que eu queria. A aula foi tediosa como sempre a Professora passou o exercício de fazer uma redação para entregar na próxima aula, ou seja, na quinta – feira. Desejei com todas as minhas forças ir embora da escola. O sinal de troca de aula tocou e o professor de sociologia entrou na aula.

  - Bom dia, quase tarde. – Ele colocou as coisas dele em cima da mesa. – Preparados para quarta? Apresentação de trabalho começa depois de amanhã, e isso quer dizer que eu como professor de vocês devo sortear as ordens de apresentação.

 - Até isso o senhor vai tirar da gente? – Erik reclamou.

 - Antes isso do que sua nota. – O professor pegou a lista com os nomes das duplas e foi falando aleatoriamente.

 Eu iria apresentar depois da May e Fred. A aula foi tranquila, ele explicou sobre raça e cultura. May ficou me enchendo o saco por que ela queria por que queria ir para o shopping depois da aula. Eu odiava fazer compras. As únicas que eu gostava eram compras de livros. Para compras de roupas, sapatos e bolsas eu não era muito afim, ainda mais com ela que era louca por todos os requisitos de compras. O sinal bateu e Alex me abraçou e saímos da sala. Os olhares curiosos nós olhando já estavam me deixando sem graça, tentei sair do abraço dele mais não consegui, ele me trouxe para mais perto de si. May e Fred passaram por mim e ficaram me esperando na calçada. Paramos em frente o carro dele. Por mim eu falaria apenas um tchau. Mais Alex me puxou para um selinho demorado. Ele me soltou.

 - A gente combina depois sobre como será nossa apresentação. – Ele falou abrindo a porta do carro.

— A gente se vê Alex Tanner. – Sorrio para ele e saiu dali andando com May e Fred.

 Chuto uma pedra, May e Fred não iriam para minha casa, eles tinham que terminar de montar o trabalho de sociologia. Isso era ruim, por que me lembrava de que eu teria que estudar para apresentação. Não que eu não gostasse de estudar, mais apresentar para a sala inteira me dava certo arrependimento. Cheguei em casa, Leary e Josh estavam jogando vídeo game, entrei sem cumprimentar eles, por que eu sabia que se eu falasse um simples “Oi” eles iriam me culpar por algum erro. Joguei minha bolsa no sofá, fui para cozinha só tinha meu prato no micro-ondas, isso era sinal que Josh e Leary tinham comido. Esquentei meu prato e comi no balcão mesmo. Peguei um copo de suco e fui para sala. Sentei do lado o Josh.

  - O que estão jogando? - Pergunto tentando decifrar o jogo.

 - Metal Gear Solid v The Phantom Pain. E3 – Josh falou fazendo um movimento.

  - É demais esse jogo. – Leary me fala olhando para TV.

  - Tá, eu quero jogar então

 - Você vai morrer no primeiro instante. – Laery me disse revirando os olhos.

   - Controle todo seu – Josh me passa o controle

  Assumo o jogo, confesso que sim era difícil, mais não impossível. O jogo era realmente bom, o Laery já tinha morrido duas vezes e eu somente uma. Josh até apostou 10 pratas que eu iria ganhar à próxima. Eu fiz o melhor tempo. Laery me lançou um olhar de raiva. Eu ri, era hilário um garoto de 10 anos bravo comigo por que tinha perdido um jogo. Entreguei o controle para meu irmão e subi para meu quarto, passei a tarde inteira estudando. Eu tinha que dominar o assunto sobre nosso tema de trabalho. Estudei até o jantar. Eu teria que fazer alguma coisa minha mãe iria chegar só mais tarde então ou era eu, ou Josh morreria de fome. Fiz macarrão ao molho branco, ele gostava. Laery ainda estava li então provavelmente iria dormir ali

 - Ana, você poderia, por favor, me servir mais? – Laery me entregou seu prato.

  Coloquei mais macarrão para ele, terminamos de comer os dois me ajudaram com a limpeza da cozinha. Enquanto eu lavava a louça eles enxugavam e guardavam. Terminamos em minutos. Deixei um prato pronto para minha mãe. Mandei os meninos para o banho e fiquei no quarto esperando eles terminarem. Laery, já estava no quarto do meu irmão. Josh ainda estava no banho

 - Josh! – Gritei na porta do banheiro. – Você não é o dono da água potável do mundo não. Tem mais gente que precisa dela. – Bato na porta com a palma da mão.

  Ele saiu três minutos depois. Tomei o meu banho, e fiquei no quarto, meu irmão e seu melhor amigo já tinha ido dormir. Eu sabia que deveria fazer o mesmo, mais não queria fechar os olhos e sonhar. Fiquei sentada na cama mexendo no meu celular, May tinha postado no twitter há mais o menos 1 hora atrás falando que estaria com Fred. Não seria eu a estraga prazer, para acabar com o momento deles. Fiquei vendo algumas coisas na internet. Dei um leve cochilada em um momento, que deixei meu celular cair, me assustei e acordei com o barulho. Olhei as horas do relógio de cabeceira já se passava das 2:00 horas da madrugada, cocei os olhos e finalmente fui dormir. Meu subconsciente assumiu o controle e trouxe no meu sonho a imagem do meu pai. Ele estava internado em estado grave. Assim como na vida real. Vi-me no mesmo hospital, com ele entre a vida e a morte. Eu queria acordar, queria sair dali e não ver meu pai morrer. O grito estava quase saindo pela minha boca quando o relógio despertou. Eu pulei na cama com o barulho, me sentei, passei a mão no rosto e percebi que eu estava chorando. “Droga” pensou. Odeio quando isso acontece. Respirei fundo, me levantei tomei banho me arrumei e fui pra escola. 

O dia foi tranquilo. A maioria do tempo foi treino, o Treinador Boden, estava disposto a ganhar o jogo então ele nós fez treinar 1 hora seguida sem intervalos. Minhas mãos já estavam doendo, eu estava cansada. Amy chegou a cair quando foi pegar um saque. Ela ralou o joelho, e só depois disso o Treinador deixou a gente descansar. Fiquei sentada na quadra com May e as meninas. Tomei praticamente 2 litros de água... Depois de treinar mais uns 45 minutos fomos para o vestiário. Estava completamente suada. Tomamos uma ducha e fomos para aula. May estava com dor no braço então ela deu uma passada na enfermaria. Meu joelho estava doendo mais eu odiava a enfermara na escola então não me preocupei em ir. O restante das aulas se passou em uma tremenda preguiça… O sinal da ultima aula tocou, saímos da sala praticamente arrastados. Alex ofereceu carona, eu não aceitei e fiz questão da May e Fred não aceitarem também. Como eu estava exausta nem mesmo almocei, apenas cheguei em casa e dormi a tarde inteira. Fui acordar com a minha mãe me chamando, Fred e May estavam lá em casa.  Sai debaixo das cobertas e desci para sala. Eles estavam sentados me esperando para sair. Depois de muita insistência eu fui para o Big’s Burguer com eles. A batata frita do Ed deixava a noite melhor. Depois de muita comida e risadas voltei para casa, tomei banho e fiquei na sala vendo tv. Não me lembro de dormir, só lembro que a ultima coisa que eu vi foi a Hermione dando um soco no Drago Malfoy e depois disso dormi feito pedra.


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Notas finais do capítulo

Para maior visualização dos personagens, a história tem um tumblr, da uma espiadinha lá. history-eraumavez.tumblr.com
Comentários, criticas e elogios são bem vindos isso ajuda bastante. Fiquem a vontade.



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