Monsters: A Guerra Começou escrita por LariChan


Capítulo 11
Capítulo 10 - Friedeemann Löhnhoff


Notas iniciais do capítulo

Olá~ Novamente
Enfim... eu tenho apenas esse capítulo pronto por enquanto kkkk desculpa galerinha. Eu estou me esforçando o máximo para fazer essa fanfic (creia ou não: está um tanto complicada rsrs).
Mas espero que possam gostar do capítulo! ^^
~ E sim, momento Mendigação de Comentários: ON = Eu não sei se a fanfic está seguindo uma história bacana. Deem suas opiniões.

Bora lê~?



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Michelangelo acordou em uma sala pintada toda de branca. Tudo era branco! Cadeiras, mesas, macas, cortinas e até o chão. Era irritante de certa forma. Onde diabos estou?!, praguejou. Ao se levantar, ele percebeu que estava sem camisa, com várias agulhas enfiadas em sua pele. Também estava apenas com sua cueca box preta. Seus joelhos estavam enrolados em uma fita. Droga!, resmungou mentalmente. Começou a arrancar as agulhas da pele, uma por uma. Quando uma moça entra na sala: era Samantha.

— Vejo que acordou... - disse a ruiva com voz neutra. Michelangelo olhou para ela e depois para si mesmo, ficando envergonhado por estar apenas de cueca na frente de uma dama. — Nem se preocupe com isso... Já vi muitas coisas além disso – ela tentou o tranquilizar, mas parece que só piorou. Ela falara de outros pacientes ou dele mesmo?!

— Por que estou aqui? - finalmente o albino disse. Sentiu seus lábios secos.

— Esqueceu-se, foi? Sou parte da Classe Científica. Andrew e Heike chegaram da missão com você desmaiado com seus joelhos estourados e outra criança. Ah, e como estão seus joelhos, melhor?

— A criança! Onde está ela?!

— Ah, ela acordou ontem mesmo. E passa bem. Apenas inalou um pouco de gás lacrimogênio. Saiba que ela poderia ter ficado com sérios problemas no pulmão, mocinho?! – a garota falara sério.

— Desculpe-me. E... onde estão minhas vestimentas?

— Ali no armário. Estarei saindo para que se troque à vontade. Depois voltarei para fazer uns exames em você. Após isso, estará livre.

Dito isso, saiu do cômodo branco, deixando lá apenas o garoto e uma ficha médica. Michelangelo pegou as vestes do armário e notou que elas foram lavadas. Vestiu tudo, por último colocando sua corrente, na qual nunca tirava para nada. Antes de sair pela porta, parou em frente à mesa e notou sua ficha médica:

“Nome: Michelangelo Nicolazzi;
Sexo: Masculino;
Idade: 17 anos;
Nacionalidade: Itália (italiano);
Familiares: Filho único. Pais desconhecidos.
Ocupação na Reserva: Hunter.”

Havia mais um texto, provavelmente falando mais sobre ele. Não quis saber do assunto, largando a ficha novamente em cima da mesa dirigindo-se à porta. Ao sair, deparou-se com um corredor grande, com várias portas. Não sabia por onde ir. Então decidiu apenas seguir em frente. Uau! Esse lugar é grande..., pensou o garoto albino após ter notado que mais portas havia em outros corredores. No final, encontra com um rabo de cavalo louro balançando. Era Heike carregando uma pilha de folhas.

— Heike! – chamou o garoto, fazendo a loura virar-se.

— Ah! Você acordou... Samantha está à sua procura.

Dito isso, deu às costas e voltou a andar.

— Espere! – o italiano correu e segurou seu antebraço esquerdo. – O garoto... Cadê o garoto...? Ele está bem?

Heike olhou para o chão. A cor azul de seus olhos estavam sem vida, sem brilho. Michelangelo então já havia percebido tudo... o garoto viera a falecer...

— Entendi... – disse o garoto por fim, largando o braço da loura.

— Não, não é nada disso que você está pensando. O moleque está a salvo. Se quiser vê-lo, está no quarto 607.

— E onde fica isso?

A garota olhou confusa para ele.

— É o quarto ao seu lado...

— Ah! Grazie. Quero dizer... Obrigado.

Poderia ser ilusão pela parte do garoto, mas ele viu um pequeno sorriso formar-se no canto da boca da alemã. Sem mais conversa, o italiano foi até o quarto do garoto. Chegando a frente à porta, bateu e esperou alguém abrir. A maçaneta girou e um garotinho, pequeno com olhos azuis um tanto esverdeados, com seus cabelos castanhos bem arrumados apareceu. Vestia uma blusa marrom com o forro do capuz ciano. Aqueles olhos azuis-esverdeados encontraram com os olhos de lavanda do albino.

— Oi, garoto. Tudo bem? – perguntou Nicolazzi. O garoto hesitou.

— Quem é você...?

— Sou Michelangelo Nicolazzi – ele estendeu a mão para o garotinho. As pequenas mãos do menino apertou a do italiano.

— Prazer. Sou Friedeemann Löhnhoff. Mas pode me chamar só de Fried que está bom – o garoto lançou um sorriso amigável e meigo no rosto.

Löhnhoff...?, estranhou o italiano.

— Por que veio até aqui... – perguntou a criança.

— Ah...! – Nem ele mesmo sabia o porquê de ter ido visitar o garoto. Sentiu suas bochechas corarem. – É que eu te salvei daqueles monstros, e não tinha certeza se você veio para cá com vida. Para ter noção, nem eu achei que eu chegaria com vida aqui – o italiano soltou um fio de riso, fazendo o garoto dar uma pequena risada.

— Então... Você quem me salvou daquele lugar...? Obrigado! Muito obrigado!

Nicolazzi recebeu um abraço forte e caloroso do garoto. O italiano notou que o garotinho estava chorando, mas... por quê?

— Ei, ei! Porque está chorando?!

O garoto desfez o abraço e olhou para o albino.

— Fui abandonado pela minha família quando eu tinha apenas quatro anos de idade. Minha irmã foi a única que ficou comigo até meus seis anos. Meu pai era general, e saiu para a guerra contra esses monstros. Após isso, eu e minha irmã tivemos que viver nos escondendo e nos refugiando. Quando a comida acabou. Minha irmã disse que voltaria, por isso eu teria que esperar. E eu esperei... esperei até demais.

O garoto enxugou as lágrimas antes de continuar.

— Então ela nunca mais voltou para me buscar, então decidi ir à sua procura. Fui quase morto duas vezes, mas com sorte consegui escapar... Acabei ficando fraco por causa do excesso de fome. Então acabei desmaiando quando uma fumaça branca tomou conta do prédio em que eu me refugiara. A partir desse momento não me lembro de mais nada.

Nicolazzi parou e pensou por um tempo.

— Você tem alguma ideia ou esperança de que sua irmã ou seu pai estejam vivos?

O garoto balançou a cabeça negativamente, prestes a começar a chorar novamente.

— E sua mãe?!

O garoto fez um intervalo grande de tempo antes de responder.

— Ela morreu por causa de um Monster, lutando para exterminá-los! – O garoto olhava fixamente para o chão e apertou os punhos.

— Lembra o nome deles...?

O garoto negara com a cabeça. Por algum motivo, o italiano um tanto rude sentiu compaixão do garoto e ele estava disposto a ajudá-lo.

— Heike... eu acho - disse o garoto.

— O quê?

— Heike, o nome da minha irmã.

Arregalando os olhos, o italiano decidiu ir tirar sua conclusão à limpo.


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Notas finais do capítulo

~Casos de família (rsrsrs)

E enfim... gostaram? xD Espero que sim. Mas enfim, alguém que tiver alguma sugestão (tá podre, tá bom, etc) me fale ;^; Me sinto alone rsrs
Até o próximo capítulo!!
Chuu~



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