Salazar Sonserina - O Encantador de Cobras escrita por Aka Padawan


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, leiam aqui por favor:Bem, escolhi o Craig Parker para ser o Salazar por muitos motivos, assisti a série Reign e meio que me apaixonei pelo Lord Narcisse e o imaginei como Salazar na hora!Ele não é exatamente como descrito pela J.K. então eu espero que vocês me perdoem Potterheads! Por enquanto é isso, e me perdoem pelos erros de português.Boa leitura!



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Em um grande casarão próximo a um pântano desconhecido, que se localizava em uma pequena vila de West Country morava uma família de bruxos, temida pelo povo que morava aos redores, eram os Sonserina. Saramir, um grande duelista que foi conhecido pelos seus grandes feitos contra os ditadores Trouxas na época, treinou seu único filho, Salazar rigidamente, e desde pequeno esbanjava os dotes que havia puxado de seu pai. Todos sabiam que o poder de Salazar iria muito além do de Saramir, porém para qual vertente Salazar enveredaria era um mistério, pois seu caráter sempre fora duvidoso. Salazar era uma criança apática, que vivia perambulando próximo ao mercado junto a sua cobra de estimação, Emiriel. Não tinha amigos, pois temerosas às crianças o evitavam. Emiriel era sua única companhia, já que seu pai não parava em casa, devido aos compromissos e sempre viajava pela Grã-Bretanha, sua família era conhecida por falar fluentemente a língua das cobras, e então Salazar era pego conversando com as mesmas muitas vezes.

Em um dia nublado, quando o cinza e o preto mesclavam-se nos céus de West Country, Salazar estava deitado sob a relva observando o céu ao lado de Emiriel, ora, a cobra o perguntou:

— No que pensa Salazar?

Então o garoto lhe respondeu:

— Dias cinzas me lembram da morte da minha mãe.

E Salazar voltou a olhar para o céu que lhe trazia tantas lembranças terríveis. De longe poderia ouvir a risada de uma menina, e curioso, levantou-se cautelosamente para não espantá-la. À medida que a voz foi se aproximando, Salazar pode ver a pequena menina que aparentava ter seus oito anos de idade, correndo alegremente pela relva, por onde passava pequenos botões de margaridas floresciam, e aquilo despertou a curiosidade do garoto.

— Não se engane ela é uma nascida deles. — sussurrou a cobra.

— Ela então é uma impura? — perguntou Salazar a Imiriel.

— Exatamente, e lembre-se, o sangue de sua mãe fora derramado por um deles. — a cobra tentou coloca-lo contra a menina, com êxito.

— Você sabe que essas terras são particulares? — Salazar perguntou ameaçadoramente.

A garota então cessou a dança e retrucou Salazar:

— E por acaso foi você que as fez?

— Não — Salazar cruzou os braços —, porém o meu pai pagou por elas.

A menina deu de ombros e ofereceu sua mão para Salazar dizendo:

— Deixe de ser bicudo e dance comigo, para que o sol possa aparecer.

Salazar olhou para o céu e disse:

— Não quero que o sol apareça, prefiro que o dia fique assim.

A garota franziu o cenho, como se a resposta de Salazar fora nova para ela, ela então embasbacada e repleta de toda inocência o perguntou:

— Como uma pessoa não pode gostar do sol?

— Talvez pessoas que prefiram suas almas mergulhadas na penumbra. — respondeu pegando sua cobra e a colocando em volta de seu pescoço. — Se me der licença tenho que entrar, pois meu pai está prestes a chegar.

— Gostaria de se juntar a grande fogueira que vamos fazer hoje à noite? — convidou Salazar — Vai ser divertido!

— Não gosto muito de sair. — respondeu, mas ao ver que as feições da garota se entristeceram ele mentiu:

— Talvez eu vá, mas não espere muito. — disse dando as costas, e assim entrou em sua casa sem olhar para trás.

Salazar subiu para o seu quarto e chegando lá foi até a sua janela e viu a menina indo embora, gostaria de ter brincado com a mesma, ou perguntado mais sobre ela, mas era receoso com pessoas desconhecidas, principalmente os que julgava impuros, pois sempre fora maltratado por todos. Salazar então colocou Imiriel em sua almofada e foi para a cama dormir, e assim que acordou seu pai ainda não havia chegado. Pobre do menino, que mais uma vez passaria a noite sozinho na penumbra das mágoas que sentia de seu pai por abandoná-lo daquela maneira. Desde a morte de sua mãe, Saremir não olhava para Salazar, a não ser com desdém, e quando lhe dirigia a palavra eram carregadas de maldade e humilhação. Salazar não queria passar mais uma noite naquela casa sozinho, então se levantou e vestiu seu casaco, disse a Imiriel que saíra e que logo estaria de volta e então foi procurar a menina indo mais para a aldeia de West Country. Salazar andou poucos minutos até chegar ao vilarejo, lá os bruxos davam uma festa e dançavam em volta da fogueira cantando e bebendo cerveja, Salazar atento, procurava a menina, porém eram tantas pessoas que se concentravam naquele local que seria impossível, quando Salazar estava prestes a desistir de procurá-la, sentiu alguém puxando o gorro da sua capa.

— Que bom que você veio! — disse a garota o abraçando. — Eu te perdoo por hoje, afinal quem não seria mal humorado tendo como amiga uma cobra?

Salazar deu de ombros e ignorou o comentário da garota.

— Você gostaria de brincar comigo e com os meus amigos? — perguntou.

Salazar hesitou a principio, mas aceitou depois da menina muito insistir. Ela o levou até um pequeno bosque, e lá muitas crianças estavam reunidas em volta de uma fogueira, a menina pegou na mão de Salazar e o puxou até os seus amigos.

— Esse é o menino que eu lhes contei! — disse a menina.

Um dos meninos levantou-se e disse:

— Você é Salazar, filho de Saramir cujo os feitos são conhecidos por toda Grã-Bretanha.

Salazar achou engraçado o comentário do garoto, mal sabia ela sobre as atrocidades que seu pai cometia. O garoto então se aproximou e estendeu a mão apresentando-se:

— Me chamo Godric Grifinória.

Salazar analisou o menino, aparentavam ter a mesma idades, por volta dois quatorze anos de idade, Godric vestia roupas sujas e rasgadas, e o seu cabelo cumprido aparentava estar ensebado. Salazar ficou com nojo do garoto a princípio, mas depois apertou sua mão.

— Ah, eu me esqueci de me apresentar. — a garotinha colocou-se no meio dos dois. — Me chamo Helga. — sorriu.

E algumas crianças começaram a gargalhar, e Salazar perguntou:

— Porque elas riem?

Helga franziu o nariz e cruzou os braços olhando para o chão. E então Godric disse:

— Ela tem um pequeno problema com o sobrenome, o julga pouco usual.

— É claro, quem raio se chama Helga Lufa-Lufa? — perguntou Helga, e logo em seguida tampou a boca com as duas mãos ruborizando.

— Pare de bobagem Helga, o seu nome é esplêndido! —disse Godric a abraçando. — Não é pessoal? — então todos concordaram para não chatear a menina.

— Sente-se Salazar, pois nós estamos criando feitiços! — Godric sentou-se empolgado.

— Quer ver o que eu inventei Salazar? — perguntou Helga animada.

— Sim. — respondeu sentando-se ao lado de Godric, então todos prestaram atenção da garotinha, que empunhou sua varinha e pegou uma pequena folha seca do chão, limpou a garganta e em seguida proferiu as seguintes palavras:

— Folha seca, folha morta, que o vento lhe traga vida, que lhe tirou em outrora. — e assim a pequena folha tornou-se um pequeno pardal que começou a zoar mesclando-se com a natureza noturna. Todos aplaudiram, e Salazar sussurrou:

— Incrível.

E assim as crianças passaram a noite, gargalhando, brincando e se divertindo. Salazar nunca se sentira daquela maneira, pois o mesmo não sabia o que era sorrir ou brincar, sequer sabia o que era ter um amigo. Muitas horas se passaram e Salazar com medo de Saramir chegar e não vê-lo, voltou para sua casa, assim que chegou aliviou-se ao perceber que seu pai não havia chegado.

— Me desculpe por deixá-la sozinha, acabei me divertindo muito lá. — disse Salazar adentrando o quarto, sentou-se na cama e descalçou seus sapatos.

— Você muito se decepcionará com seus amigos Salazar. — disse a cobra.

— Agora deu para ver o futuro Imiriel? — perguntou deitando-se. — Agora vou descançar, creio que Saramir não virá para a casa hoje.

**

—Levante-se! — esbravejou Saramir acordando o filho, Salazar saltou da cama, e Seremir olhou friamente para o filho e bradou:

— Então você saiu e passou a noite fora brincando com os seus amigos mundanos?

Salazar assentiu e Saramir cerrou os punhos, empunhou sua varinha e disse:

— Já te disse que você não pode misturar-se junto a eles, inclusive a aqueles trouxas imundos! — bradou — Voltaremos para os campos do leste, pois lá terei muitos assuntos a tratar, e você andará com gente da nossa altura. — disse saindo do quarto. — Arrume as suas coisas, partiremos dentro de duma hora.

Salazar sentou-se na beira da cama e deixou algumas lágrimas escaparem e percorrerem pelo seu rosto. Imirial enrolou-se em Salazar e disse

— Não fique assim, o seu pai está certo Salazar, não deve se misturar com gente tão baixa!

O garoto levantou-se e disse:

— Você não entende Imiriel, eles foram os únicos que me trataram bem depois de você, nem o meu próprio pai faz o mesmo!

E tristonho Salazar foi arrumar suas malas, colocou seus pertences dentro, pegou Imiriel e a colocou em volta de seu pescoço e desceu para a sala, Saramir o esperava do lado de fora junto a carruagem, e assim eles viajaram para os pântanos do leste da Inglaterra.


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Notas finais do capítulo

Inventei alguns nomes, como Saramir e Imiriel, ambos têm influência Tolkiniana, então mais uma vez me perdoem se os nomes não forem do agrado de vocês! Como uma fã de Tolkien e Rowling eu sempre acabo colocando um pouco de ambos em todas as histórias. Obrigada ♥



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