– Dê um nome a ela.

Octavia, logo disse, em seguida explicando o porquê.

Desde garoto, fora pai, mãe e irmão. Um ombro, uma proteção. Aquele com quem as duas, e únicas, mulheres em sua vida poderiam sempre contar.

Assim cresceu, mesmo em meio a uma sociedade que cada vez mais alimentava o abismo entre ele, e a oportunidade de viver sem medos em Phoenix. Nada com que não possa lidar. Pensou.

Não vivia para si. Cuidaria de sua irmã. Garantiria a ela o direito de ser jovem, brincar. Quem sabe contar as estrelas, ou ver o sol nascer. Também se juntaria a guarda, assim conseguindo privilégios, e, quem sabe, levar a vida confortável daqueles que sempre via comprando as mais doces maçãs, tinham.

E depois... Levaria a vida.

A inocência e boas intenções do garoto não lhe permitiram sequer imaginar o mal que um dia lhe seria infringido.

Todos os seus objetivos, sonhos e esperanças, foram flutuados, ou presos numa cela escura.

Assim como sua mãe.

Assim como sua irmã.