The Kiss Of Midnight escrita por Nárriman


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi eu aqui de novo,eu nem demorei tanto dessa vez e como sempre tem que haver um motivo hj n foi diferente,eu havia ficado sem internet no pc e só deu pra postar agr,mas o cap ta ai :))
Boa leitura.



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Pov’s Ally

—VOCÊS O QUE? –Cassidy e Trish gritaram em uníssono no refeitório, atraindo a atenção de todos a nossa volta. Kira não veio hoje para a Escola o que esta me preocupando um pouco.

—A gente quebrou a cama dos pais dele. – Falei rindo enquanto pegava uma batata frita do prato de Trish.

—Você não brinca em serviço em Ally. – Cassy disse me dando um empurrãozinho de leve com o ombro.

—Nem posso imaginar a mentira que ele deve ter inventado para se encobrir dos pais. – Continuei o diálogo.

—Vocês são loucos. Mas diz ai vocês usaram camisinha, certo? - Cassy perguntou agora com um olhar preocupado.

—Cassy!! – Essa garota é realmente maluca.

—Que foi? Eu não estou a fim de ser titia tão cedo. – Disse colocando a mão no peito com se aquilo realmente importasse.

—Não se preocupe nós usamos... Até demais. – Falei fitando o nada com um sorrisinho de canto, lembranças da noite passada veio a tona.

—Como assim? – Agora foi à vez de Trish ficar de queixo caído.

—Digamos que nós além de comprarmos, nós também acabamos com o estoque inteiro da farmácia. – Falei agora sentindo minhas bochechas corarem igual um tomate.

—Não acredito. – Cassy fez um perfeito O com a boca.

—Mas mesmo assim vocês... – Trish foi interrompida por Elliot que chegou a nossa mesa com o look típico de vampiro sombrio e com óculos que tenho a leve impressão de que não estão ai apenas de enfeite se é que vocês me entendem, o assunto sobre a briga dele com o Dallas repercutiu em todo o colégio.

—Cassy eu posso falar com você a sós? – Perguntou em pé ao lado da loira que apenas assentiu, retirando-se logo em seguida do refeitório.

Bem que Cassy disse ontem à noite na festa que iria resolver tudo com o Dallas e com o Elliot, só espero que ninguém saia machucado.

—Não se envolvam em mais confusões. – Falei um pouco alto demais para que eles ouvissem o que chamou a atenção de algumas pessoas, mas quer saber foda-se. Olhei de relance e pude ver Austin sentado em uma mesa com Dez, Dallas e outros garotos que eu não consegui identificar. Todos eles olhavam para a direção em que Cassy e Elliot haviam acabado de sair. Dallas foi o que mais me chamou a atenção por ao contrário dos outros ele fitava os dois com um olhar de ódio.

—Até onde você acha que vai essa história? – Perguntei suspirando cansada de tudo isso que anda acontecendo na minha vida ultimamente.

—Não sei, mas espero que termine logo. – Trish disse enquanto levitava as minhas batatas fritas.

—Ei, eu ainda quero elas. –Comecei a catar cada uma delas no ar e descendo tudo goela abaixo em seguida.

—Nem acredito que só falta um mês para nós sairmos desse inferno. – Trish continuava levitando as coisas, essa garota tem algum fetiche por isso só pode.

—Nem me fale, não agüento mais esse lugar, quero liberdade.

—Você já sabe o que vai fazer quando se formar? – Perguntou agora me olhando com seriedade.

—Sei que vou continuar sendo vampira, ter uma vida independente e aceitar o fato de que eu sou de uma das descendentes de vampiros mais poderosos do mundo e que eu posso mudar a história do mundo. – Falei tudo naturalmente o que chocou Trish um pouco.

Desde pequena eu fui criada sabendo tudo sobre a minha família, bom ou quase tudo, sei que se algo acontecer com a minha família talvez o mundo vire um caos, etc.

Alguns acham que eu sou apenas mais uma vampira comum, já outros me enxergam como um ser de outro planeta. Por mais que as pessoas digam que eu sou do bem eu sei que não sou e eu me orgulho disso, eu já matei milhares de pessoas ao longo de toda a minha vida e eu não me arrependo de nada.

—Você vai mesmo fazer o pacto? – Me perguntou ainda com uma expressão séria no rosto.

—E eu tenho escolha? Ou eu faço isso ou morro, levanto Austin comigo e o mundo vira um inferno. – Revirei os olhos.

—Esse tipo de pacto é muito perigoso Ally, você e o Austin nem ao menos irão se preparar para isso? –Amo a Trish ela se preocupa tanto comigo, às vezes eu penso se mereço que ela se importe tanto assim.

—Eu preciso aprender um tipo de magia antes do ritual, por isso Agnes combinou de encontrar comigo lá em casa para eu começar a treinar. – Olhei no relógio e vi que faltam apenas mais alguns minutos para tocar.

—Quem é no próximo horário Trish? – Perguntei agora olhando em volta, não estou a fim de assistir mais nenhuma aula hoje.

—Eu vou ter aula de poção, já você eu não sei. – Falou dando de ombros

—Tchau Trish, nos vemos amanhã. – Falei me levantando para ir embora.

—Você não vai pra aula? – Perguntou sem entender nada.

—Vou, mas não hoje. – Dei um último aceno e sai sem cerimônias do refeitório.

Segui pelo extenso corredor, passando por inúmeras salas de aula, coordenação, diretoria, etc. Aqui no colégio tem um sistema que impede qualquer aluno de sair antes que o sinal toca, mas qual é? Eu sou Ally Dawson.

—Boa noite, Farkle. –Dei um sorriso de canto sem mostrar os dentes.

Farkle é um dos seguranças aqui do colégio, ele é novato, esta aqui há no máximo duas semanas e é um vampiro transformado, anos bom foi o que me disseram. Ele aparenta ter no máximo 24 anos.

—Boa noite senhorita Dawson, a senhorita não deveria estar em aula? –Perguntou erguendo sua sobrancelha direita.

—Aula vaga. – Dei de ombros.

—Bom de qualquer jeito a senhorita não pode ficar a essa hora nesse local. – Continuou sério.

—Eu só quero sair por alguns minutinhos, isso não vai prejudicar ninguém. – Fiz uma expressão como se fosse algo normal.

—Não poso deixar a senhorita sair sem a autorização de um responsável. -Ele que pediu.

—Tem certeza? –Perguntei o desafiando.

Antes de ele abrir a boca para dizer qualquer palavra me posicionei atrás dele quebrando o seu pescoço em um movimento rápido.

Tirei do meu bolso traseiro uma faca que eu havia pegado minutos atrás no refeitório e o decapitei.

Por sorte só havia ele como vigia na entrada do colégio, facilitando muito o meu trabalho.

—Você podia apenas ter me deixado sair de uma vez. – Sussurrei para a cabeça de Farkle estirada no gramado do jardim.

Ajeitei meu cabelo e peguei a faca de pequeno porte ensangüentada que ainda repousava sobre o jardim vazio a não ser pela minha existência e pelo corpo de um vigia incompetente.

***

As ruas de Craisville estavam movimentadas como de costumo, eu sei que vocês devem estar se perguntando com é que vampiros, bruxos, lobisomens e humanos podem viver em uma mesma cidade?Por incrível que pareça eles não sabem que nós somos’’diferentes’’deles, para os humanos nós também somos humanos e quando alguém descobre algum vampiro a regra é simples. Matar. Se o humano for alguém que você não goste tanto assim você ainda pode transformar ele em vampiro apenas para ver ele se lamentando para sempre e tem a última opção que eu não uso muito por essa ser digamos... Menos cruel que é a hipnose, você pode usar isso em humanos quando eles descobrirem sua verdadeira identidade e poupando sua vida pacata.

Andei durante vários minutos em meio a inúmeras ruas movimentadas, mas sem encontrar ninguém que realmente chamasse a minha atenção para me satisfazer. Estava quase seguindo reto quando avistei um beco escuro no fim de uma rua qualquer, ao contrário de todo o resto o beco estava calmo e sereno. Adentrei ao beco aparentemente vazio, ele era um beco sem saída e eu já estava no final, quando vi algo, ou melhor, alguém escorado em uma das paredes perto de onde eu estava. Era um cara alto, magro, bonito, super atraente e... Bêbado.

—O que um cara tão lindo como você, esta fazendo em um beco escuro a essa hora da noite? – Perguntei me aproximando dele lentamente.

—Não sei. A minha vida é uma droga, a minha esposa terminou comigo, meus filhos me odeiam, não tenho mais uma casa para morar, meus pais acham que eu sou um ninguém, eu realmente não acho que possa piorar. – Disse ironicamente.

—Não se engane meu caro desconhecido, tudo pode piorar. – Sussurrei em seu ouvido, ele não parecia estar assustado, mas sim tranqüilo até demais. Inalei o seu pescoço ele tem cheiro de essência amadeirada, um dos meus favoritos.

Sem cerimônias cravei minhas presas em seu pescoço mais do que suculento. Isso é tão bom, já estava com saudade de sentir o gosto do medo das pessoas, ainda mais quando elas parecem temer a morte, essas são as melhores.

Suguei até a última gota do seu sangue fresco, o joguei de qualquer jeito no chão ao lado de uma caçamba de lixo e sai normalmente do beco como se nada tivesse acontecido. Estou com a minha consciência limpa, tenho certeza de que eu fiz um favor para aquele cara.

Eu caminhava calmamente pelas avenidas de Craisville quando senti que estava sendo seguida por alguém, olhei de relance pelo canto do olho e pude ver uma sombra, muito semelhar a de uma mulher. Continuei andando e quem quer que seja também continuou a caminhar.

—Okay, o que você quer? – Me posicionei atrás da pessoa sem nem olhar em seu rosto e apontei a faca recém tirada do meu bolso em seu pescoço.

—Você não vai querer fazer isso vampirinha.

—Agnes? O que você esta fazendo aqui? – Perguntei a soltando enquanto mais uma vez eu colocava a faca em meu bolso.

—O mesmo que você, caçando. – Disse esfregando o polegar contra o canto da boca e só agora eu percebi que havia sangue em seus lábios.

—Você não se esqueceu de que hoje você vai me ensinar àquele ritual, certo?- Perguntei me encostando em uma parede que havia perto.

—Claro, eu só resolvi me diverti um pouquinho antes. – Disse também se encostando à parede.

—Posso te fazer uma pergunta? – Isso é uma coisa que esta á dias querendo sair e eu ainda não tive tempo de perguntar.

—Você já esta fazendo. – Riu sem mostrar os dentes.

—Porque há dias atrás você não queria que eu e o Austin nem nos olhássemos e ontem a noite disse que daqui á dois meses eu e ele precisaremos fazer um pacto? – Perguntei com uma expressão confusa, desde ontem isso esta martelando a minha cabeça.

—A família Dawson e a família Moon não podem ter nenhum tipo de relação. – Disse meio incomodada, acho que ela não quer falar sobre isso, mas eu não estou nem ai, ela vai me contar.

—Mas você e o Alex eram amigos e nunca teve nada. – Falei ainda sem entender.

—Eu estou falando de relação sanguínea, Ally. O sangue de um vampiro Dawson não pode se misturar com o sangue de um vampiro Moon. – Ela falava como se tivesse se culpando de alguma coisa.

—Então é por isso que você pediu que eu não engravidasse?- Perguntei e posso dizer que a cada pergunta que eu faço mais eu me perco.

—Você pode engravidar Ally, mas não de um Moon? –A voz dela estava embargada, mas não passou disso, por mais que eu a conheça há poucos dias, eu sei que ela é uma mulher forte e que não se deixa levar por qualquer bobagem.

—Quer falar sobre isso?- Perguntei a encarando nos olhos, eu vi o medo que eles expressavam.

—O filho que eu Perdi era do Alex. – Desabou agora em um rio de lágrimas. Mesmo ainda chocada com a notícia que eu acabei de receber eu não a julguei nem nada do tipo, apenas a abracei, era disso que ela precisava.

—Vamos para a minha casa, lá nós conversamos melhor. – Falei afagando seus cabelos com a mão e a guiando pelas movimentadas avenidas de Craisville, ela se recostou em meu ombro e assim fomos as duas caladas.

Chegando a casa a primeira coisa que eu fiz foi ver se meus pais estavam em casa e como de costume, não. Eles passam tanto tempo fora que eu praticamente moro sozinha, mas não é isso o que eu quero, eu quero uma casa só minha já até tenho procurado algumas imobiliárias aqui de Craisville, quero me mudar o quanto antes.

—Pode começar se quiser. – Falei depois de longos minutos em silêncio, estamos sentadas no sofá da sala, ela com as pernas cruzadas em cima do sofá e eu com eles normalmente, estamos uma de frente para a outra.

—Não tem o que começar, é só que eu engravidei do Alex mesmo sabendo que não podia. – Disse mordendo a ponta do polegar. Percebi que ela ama fazer isso quando está nervosa.

—Você disse que o filho era do Tyler. – Eu falava cautelosamente, não seria bom estressar ela agora.

—Eu menti. Só que desde o início eu sabia que o filho era do Alex, mas eu não podia dizer isso a ninguém, meu filho corria perigo Ally e o pior de tudo é que foi o idiota do pai dele que o matou. – Ela falava entre soluços.

—Alex sabe que o filho é dele? Porque que eu saiba desde o início ele achava que o filho era do Tyler. –Falei me recostando no sofá.

—Eu contei a ele ontem, ou melhor, hoje de manhã. – A voz dela agora expressava raiva.

—Como assim? Onde você passou a noite Agnes? – Perguntei agora com uma expressão de surpresa.

—Hill Valley. Na casa dos Moon. – Disse ainda com raiva.

—Qual foi à reação dele ao saber sobre o filho? – Fui direto ao ponto, eu não precisaria perguntar se eles transaram até porque isso estava meio óbvio.

—Nada, eu não esperei para ouvir a resposta dele, a gente havia acabado de brigar um pouco antes. – Ela suspirou.

—Okay, agora a questão é, o que aconteceria se o seu filho tivesse nascido já que ele teria o sangue tanto da família Dawson quanto da família Moon?...


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Notas finais do capítulo

É isso,espero que vcs tenham gostado e comentem gosto se saber o que vcs pensam sobre os caps.