Nova fase' escrita por HungerGames


Capítulo 52
Os recém-casados




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                Acabo de sair de uma reunião que demorou a manhã inteira, mas o resultado não poderia ser melhor, eu acabo de sair daquela sala com o cargo de diretor geral de toda área externa do Hangar e dos aerodeslizadores, agora acima de mim apenas o presidente do Hangar e o Ian como diretor executivo, e embora isso signifique trabalho duplicado pro ano e triplicado pelos próximos meses, eu poderia sair pulando de alegria, claro que sendo totalmente honesto e talvez um pouquinho arrogante, eu já sabia que isso aconteceria, afinal, não existe ninguém pelo Distrito inteiro mais capacitado que eu para esse cargo, mas isso não me impede de comemorar como se não esperasse por essa promoção, por isso assim que volto vou direto até a Andrea, minha secretária.

— Vou sair por... Uns 40 minutos... Não me liga, eu volto antes da próxima rota – ela apenas concorda e eu saio apressado, em menos de 15 minutos paro na frente do ateliê, já trouxe Lu aqui várias vezes e a Pérola também, mas sempre paro apenas na calçada e vou embora, mas não hoje.

— Boa tarde, no que posso ajudar? – a moça simpática da recepção me recebe com um sorriso largo.

— Eu preciso falar com a Luíza – ela sorri concordando e mexe em algo no computador.

— Qual o nome do senhor? – o riso escapa assim que ouço a pergunta.

— Pietro – ela digita – Mellark... O marido – ela para de digitar e me olha sem graça.

— Ah, desculpa, eu não... Eu não reconheci, o senhor me desculpa...

— Tudo bem, não tem problema – falo sinceramente.

— Ela está na sala dela...

— Que é...

— Ah sim... Subindo as escadas, segunda sala a direita, eu vou avisar que o senhor está indo...

— Na verdade é uma surpresa – ela sorri concordando, eu pisco e então me apresso em subir as escadas, a porta da sala está entreaberta então eu a vejo, ela está de costas escrevendo algo em uma lousa branca que está com várias fotos coladas, me aproximo devagar e ela continua anotando sem nem me perceber, então aproveito para observá-la, ela está com vestido branco que é justo no corpo dela e que deixa parte de suas costas descobertas, o cabelo que está maior do que qualquer outra vez que eu me lembre dessa vez está preso em um coque meio desajeitado que faz alguns fios escorregarem pela sua pele que ainda está bronzeada graças ao sol que pegamos nos nossos últimos dias da lua de mel, ela balança a cabeça pra um lado e pro outro pensando em algo e eu amo quando ela faz isso, é quando ela está empolgada demais pensando em algo, e eu não resisto e acabo rindo, ela se vira rápido demais.

— Pietro? – ela se assusta, mas logo sorri quando me vê e dá a volta pela mesa que nos separava – O que você tá fazendo aqui?

— Nós temos um problema – ela me olha meio preocupada – Você estragou minha sala...

— Eu?

— Uhum... Agora toda vez que eu entro lá me lembro da sua visita surpresa – ela abre um sorriso divertido – Toda vez que eu preciso usar meu notebook ou assinar alguma coisa apoiado naquela mesa, eu me lembro – me aproximo mais ainda dela, meus dedos tocam a lateral do seu rosto e eu os desço levemente pelo seu pescoço.

— E o que você tá planejando fazer? – sorrio e me afasto dela.

— Ah é simples... Vou fazer você perceber como isso pode ser perturbador – ando até a porta, fecho e viro a chave, quando me viro pra ela de novo, ela está sorrindo.

— Parece justo...

— Eu sou um homem justo – sorrio andando até ela, quando me aproximo puxo o prendedor do sue cabelo e os fios se soltam e se espalham descendo pelos ombros dela, então minha mão vai até sua nuca, meus dedos se envolvem no cabelo dela e eu os puxo levemente pra trás fazendo sua cabeça acompanhar o movimento, seu sorriso é ainda maior.

— Faça o seu melhor – ela fala e então eu a beijo com desejo e paixão, suas mãos logo alcançam minha camisa, mas quando ela está para puxá-la eu a impeço.

— Um pouco mais de classe... Você não quer que eu saia por aí sem camisa né? – ela me dá um sorriso maldoso, então num movimento rápido ela simplesmente faz os botões da minha camisa voarem pela sua sala, eu sorrio, minhas mãos alcançam suas coxas e eu a levanto do chão, suas pernas passam em volta do meu corpo e quando alcanço a mesa nada mais importa.

— Deveríamos nos visitar mais vezes – ela fala enquanto veste seu vestido e eu minha calça.

— É por isso que eu me casei com você, sempre com excelentes ideias – ela ri.

— E então, por que toda essa... Animação? – sorrio.

— Eu consegui!

— Conseguiu? – ela parece confuso, mas quando me olha sorri animada – O cargo é seu? – sorrio concordando, então ela dá alguns pulinhos e vem pra cima de mim comemorando – Meus parabéns, você merece...

— Obrigada – beijo-a rapidamente.

— Isso quer dizer que... Eu acabei de transar com o diretor geral do Hangar? – ela sorri animada.

— Mulher, você tem sorte – ela ri.

— É, eu tenho – seus dedos escorregam pela minha barriga até alcançar o cós da minha calça e me puxar pra ela – Ele também...

— Com certeza – aperto sua bunda e ela ri.

— Jantar no Fiorelle? Eu tô louca pra comer aquela lasanha mesmo – sorrio e lhe dou um beijo rápido.

— Combinado, agora eu preciso voltar – ela levanta o dedo me pedindo um minuto, então sai da sala, leva alguns minutos e ela volta com uma camisa preta de botões – Eu tava curtindo a ideia de sair sem camisa...

— Sonha – eu sorrio e então me visto e logo volto pro trabalho, mal chego e já tenho o que fazer, faço a ronda pelo Hangar e dou uma olhada nos aerodeslizadores novos, além de dois helicópteros que acabaram de ser lançados, eles são lindos e eu mal vejo a hora de aprender a pilotar um desses, logo teremos um curso de pilotagem e eu já estou na lista para fazer, mesmo com todo trabalho que virá me sinto mais empolgado do que nunca, por isso nem vejo o resto do dia passar, mas assim que acaba o expediente eu vou direto pra casa.

                Assim que entro encontro papai descendo as escadas e resmungando alguma coisa.

— Falando sozinho já? – ele me faz uma careta.

— A sua mãe e essa mania de cortar meu cabelo toda semana...

— Bom, se você quer andar como um mendigo então não falo mais nada – ela vem reclamando logo atrás dele.

— Eu acho que o senhor está um gato – Lu fala enquanto sai da cozinha, ela ganha um sorriso do meu pai e um olhar reprovador da mamãe.

— Ele tá nojento – ela rebate e ele revira os olhos.

— Eu não vou cortar – ele avisa se jogando no sofá.

— Ótimo, então eu não saio com você desse jeito...

— Ótimo, eu já estou cansado mesmo – então eles ficam sentados lado a lado no sofá resmungando entre eles.

— O amor é lindo – eu falo com ironia enquanto me aproximo e coloco um beijo no pescoço da Lu, ela ri.

— Não esqueceu do nosso jantar, né?

— Esquecer de um jantar com a minha esposa? – faço uma expressão de horror – Jamais! – ela sorri satisfeita então me dá um rápido beijo.

— Eu só preciso tomar um banho...

— Eu posso te ajudar com isso – ela ri enquanto tenta se esquivar de mim e subir as escadas ao mesmo tempo, quando alcançamos o quarto, eu puxo-a pra junto de mim, ela ri, mas me impede.

— Guarde sua energia pra mais tarde, eu planejo uma noite beeeem longa – ela fala cheia de segundas intenções, sorri e morde meu lábio inferior, em seguida corre pro banheiro e tranca a porta.

— Isso é jogo sujo – eu falo depois de tentar abrir a porta, ouço a risada dela, mas sou ignorado, então apenas espero minha vez do banho e ela sai enrolada na toalha, mas assim que meus olhos a encontram, ela levanta o dedo pra mim.

— Nem pense - ela tenta evitar, mas sorri quando me vê obedecendo.

                O jantar acaba sendo perfeito, não só pelo restaurante que tem a melhor massa do Distrito, mas por que sempre é perfeito todo tempo que passamos juntos, nós já temos dois meses de casados, e eu sei que fiquei com medo das coisas mudarem, inclusive escutei várias histórias sobre como a rotina muda, sobre como é diferente a relação depois do casamento, mas acontece que no nosso caso a única coisa que mudou, foi que melhorou, eu achava impossível, mas não é, nós conseguimos manter e ainda melhorar, ela ainda ri das minhas histórias idiotas, mesmo as que envolvem alguma mulher do passado, eu ainda acho graça do quanto ela é competitiva, mesmo que seja sobre quem tem o lado do guarda roupa mais bem arrumado, nós ainda rimos das piadas bobas um do outro, ainda temos assuntos que nunca tem fim, ainda discutimos pelo péssimo gosto musical dela, mesmo que ela diga que o gosto ruim é meu, ainda tiramos par ou ímpar pra ver quem pode beber e quem será o motorista da noite, mas além de tudo isso eu ainda pego no sono ao lado dela e o primeiro rosto que eu vejo pela manhã é o dela, todos os dias, e isso é a melhor definição de perfeição pra mim, por isso me sinto sem exageros nenhum, o homem mais feliz do mundo, e esse ponto só se confirma mais uma vez quando chegamos em casa, subimos devagar para não fazer barulho, mas assim que entramos no quarto, ela me empurra na cama e sorri daquele jeito que me diz que estou com sorte, me sento com o corpo levemente inclinado pra trás apoiado nos cotovelos e então ela anda mexe em algo no celular e a música começa a tocar, ela o coloca no móvel ao lado da cama e então para na minha frente, o sorriso abre um pouco mais, então ela me dá as costas jogando o cabelo pra frente e deixando o zíper do vestido visível, eu me apresso e o abro, ela se vira e eu tenho a visão mais privilegiada de todo o mundo, mas ela apenas me empurra de volta pra cama enquanto se abaixa lentamente, as mãos alcançam minha calça e dessa vez é meu sorriso que aumenta quando ela alcança o meu zíper.

                Acordo e infelizmente a cama está vazia, o que a torna imediatamente sem graça, então me levanto e depois de ir ao banheiro e colocar uma calça de moletom que é oficialmente minha roupa preferida dos fins de semana, eu saio do quarto, sou guiado pela música agitada e pelo cheiro de bacon até a cozinha, paro apenas pra apreciar a bela visão, Lu está na beira do fogão mexendo em uma panela enquanto dança e assobia a música.

— Isso que eu chamo de um bom dia – ela se vira pra trás rindo e levanta a frigideira.

— Ovos e bacon – ela parece realmente animada – A casa é nossa – ela faz uma dancinha ridícula até a mim e me dá um beijo rápido, logo depois despeja os ovos e bacon numa travessa em cima da mesa.

— Onde eles foram?

— Passar o dia no sitio com a Delly... Mas eu confesso que fiquei com um pouco de pena do seu pai... Sua mãe não parava de reclamar sobre como ele tava ridículo com aquele cabelo...

— Então quer dizer que a casa é toda nossa? – me aproximo dela e ela sorri concordando, então a puxo pra mim – Isso parece bom...

— Parece ótimo na verdade...

— Tá pensando a mesma coisa que eu? – ela sorri.

— Se você estiver pensando em finalmente fazermos aquela revanche do vídeo game na televisão grande da sala enquanto comemos o café da manhã no tapete de veludo, então sim – eu seguro o rosto dela com as duas mãos.

— Você é a mulher mais incrível do mundo – beijo-a e ela ri.

— Eu levo o café pra sala...

— Eu instalo o vídeo game – depois de nos dividirmos saímos para organizar nosso sábado nada produtivo, mas incrivelmente divertido.

                No domingo mantemos a tradição do almoço de família e é sempre como uma grande, bagunçada e divertida novela, são brigas que terminam em risadas e risadas que terminam em promessas feitas sem intenção, como eu que acabei prometendo lavar o carro do Pyter quando fosse lavar o meu, e eu nem sei como fiz isso, mas sou eu contra todos, então acabo aceitando.

                Minha segunda começa com o meu nível de energia totalmente revigorado e ainda bem por que não paro nem por um minuto no trabalho, mal tenho tempo de almoçar sem ter que resolver alguma coisa, mas mesmo assim quando o dia acaba continuo me sentindo com sorte e ela dura até eu chegar em casa, não encontro mamãe, nem papai, então apenas vou direto pro quarto, Luíza também não está, fico um pouco decepcionado, mas acabo adiantando meu banho, já estou saindo dele quando ouço ela entrando no quarto.

— Demorou hoje – não tenho resposta, então enrolo a toalha na cintura e saio do banheiro, ela está jogada na cama encarando o teto – Algum problema? – ela me olha e estica a mão pra mim, seguro e ela me puxa para me deitar na cama com ela, me deito mesmo estranhando a cena.

— Aconteceu uma coisa incrível hoje...

— Tem certeza que foi incrível? – tento brincar, mas ela não ri.

— Foram me procurar hoje no ateliê... Querem fazer uma exposição e uma coleção exclusiva minha... SÓ minha! – um sorriso tímido aparece no seu rosto.

— UAU! Isso é incrível mesmo, não é? – o sorriso aumenta.

— É! É... Super incrível...

— E por que você não tá pulando de alegria ou arrancando minha roupa para comemorarmos? – agora ela finalmente ri, não uma super risada, mas um risinho – O problema é a Pérola? Por que se for...

— Não, não é ela... Ela ficou super animada com a ideia...

— Então? – insisto, ela solta o ar e encara o teto por alguns segundos, depois me olha – Eles querem espalhar minha marca de bolsas pelo país, de uma forma mais independente, sem ser tão ligada aos modelos de roupas da Pérola... O que não prejudicaria ela em nada, por que eu poderia manter nosso contrato, apenas aumentaria o valor das nossas peças juntas e faríamos o triplo de dinheiro...

— Eu gosto disso – novamente o risinho fraco.

— É, a Pérola também...

— Então qual o problema?

— Em duas semanas eu teria que cumprir uma agenda de exposições e eventos na Capital e no Distrito7...

— E qual o problema?

— Duraria dois meses em cada...

— QUÊ? – eu me sento com o choque da notícia, espero ela dizer que é uma brincadeira, mas ela não diz, apenas continua encarando teto, e é assim que eu sei que é verdade e pior que isso – Você quer ir? – pergunto mesmo já sabendo a resposta, ela nega e se senta também.

— Você foi promovido agora, não tem como simplesmente tirar férias...

— É, eu não tenho... Mas não foi isso que eu perguntei – ela me olha nos olhos e então desvia e coloca mão em cima da minha.

— Eu vou recusar...

— Lu...

— Nós fizemos dois meses de casado semana passada, isso seria o dobro do tempo do nosso casamento, então, não, eu não vou sair em exposições por tanto tempo – eu a encaro, então fecho minha mão em volta da dela e sorrio – Esquece ok? Foi bom pelo menos saber que estariam dispostos a investir em mim – ela sacode a cabeça, abre um sorriso e então se levanta da cama, já ia se afastar quando eu seguro sua mão.

— Essa conversa não pode simplesmente acabar assim...

— Claro que pode...

— Não, Lu, não pode... Você não pode desistir de algo assim só por minha causa – ela me encara, então se vira de frente pra mim e se aproxima.

— Só por sua causa? – o sorriso dela aparece então ela sobe no meu colo – Acredite, isso é por mim, não por você – ela sorri antes de me beijar, ela agarra a toalha e já ia arrancar quando eu a impeço.

— Eu não acredito que vou falar isso, mas... Você não vai me distrair com sexo – ela me encara com um olhar surpreso e desafiador, mas antes que eu perca a batalha, tiro ela de cima de mim e me levanto prendendo a toalha na minha cintura de novo – Nós precisamos conversar...

— Não tem nada pra conversar...

— Lu, isso era o seu sonho

— ERA... Antes de conhecer e casar com o homem da minha vida...

— Então você não vai se arrepender quando olhar pra trás daqui uns... 10 anos? – ela ri.

— Nem daqui a 20... Só existe uma coisa que eu me arrependeria... Passar 4 meses longe do meu marido...

— Ok, então... Olha nos meus olhos e diz que você não passou o dia inteiro pensando em um jeito de ir – ela me encara, mas não diz nada – Ok, então, só me diz que ouvir essa proposta não fez seu coração disparar e você querer sair gritando e contando pra todo mundo – ela continua apenas me encarando.

— Eu amo você – sorrio e toco seu rosto.

— E eu amo você... Mas só existe uma coisa que eu amo mais do que estar com você – ela me olha com atenção – É ver você feliz...

— Estar com você me deixa feliz...

— Claro que deixa... Olha só pra tudo isso – faço sinal pro meu corpo e pela primeira vez ela ri como a minha Lu.

— Você é um idiota...

— Lu, é seu sonho... Seu trabalho reconhecido sem sombra da Pérola, é finalmente só você... E a única coisa que eu odeio nisso tudo é não poder acompanhar tudo de perto, mas... Você merece Lu, merece isso e muito mais e eu nunca, jamais me sentiria bem se você recusasse só por minha causa...

— Mas Pietro...

— Nós temos todos os finais de semana... Ou você realmente acha que vou simplesmente te deixar desfilando tanto tempo por aí sozinha?

— Tecnicamente eu não estaria sozinha, tem uma equipe inteira comigo – reviro os olhos e ela ri – Mas você tá falando sério?

— Mais sério do que nunca... Você realmente acha que a gente não resiste a isso? – ela sorri – Além do mais... Sexo de saudade misturado com “ah não, amanhã você já tem que ir de novo” é o melhor de todos – ela me encara surpresa.

— E como você sabe disso?

— Eu li um artigo – finjo pensar em algo sério, ela me acerta um tapa e ri.

— Então nós vamos fazer isso? – concordo.

— Mas antes disso – levanto um dedo pedindo atenção – Sexo de “oh meu Deus, eu tenho o melhor e mais compreensível marido do mundo” – falo fingindo uma voz fina, sua gargalhada enche o quarto e eu sorrio satisfeito, então ela agarra a toalha que está na minha cintura e me puxa pra ela.

— Eu pensei mais em algo do tipo “oh meu Deus, nós vamos ficar 4 meses longes, mesmo os fins de semana não serão suficientes, eu preciso começar a compensar agora” – ela fala de um jeito incrivelmente sexy, então me livra da toalha e seus dedos me envolvendo me despertam.

— Eu acho que prefiro esse – ela ri  e então me olha com os olhos brilhantes e azuis.

— Eu amo você! – não precisamos de respostas, ela sabe, então apenas a beijo e quanto alcançamos a cama tudo parece sem importância, mas quando ela adormece nua ao meu lado e eu a olho enquanto a luz da lua clareia seu rosto calmo e perfeito, eu me pego pensando que talvez eu tenha feito a maior besteira da minha vida, por que eu não tenho noção de como fazer sem ela do meu lado todos os dias.


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