Lara colocou-a sobre uma cadeira e amarrou seus braços e volta da mesma, e em seguida começou seu plano. Foi ate um canto daquele pequeno imóvel, pegou dois garrafões de gasolina, os abriu e começou a despejar por aquele cômodo.

– esta vendo isso? Você morrera queimada sua ladra- cuspiu as palavras na cara de Violetta- se eu não posso tê-lo, ninguém mais o terá – diz Lara.

–não, Lara não faça isso, calma- dizia Violetta já desesperada.

–CALMA? VOCE ESTA LOUCA, EU VOU É TE MATAR E FICAR COM ELE SÓ PRA MIM – dito isso ela pega uma caixa de fósforos, pega um e risca mais o mesmo falho.

– DESISTA DISSO, POR FAVOR - diz Violetta entre as lagrimas.

–NUNCA- ela berra. E tenta novamente riscar os fósforos só que com três em vez de um só, que se acendem simultaneamente. Ela olha para Violetta com sangue, rancor e ódio nos olhos. Jogando os fósforos no chão dando inicio há um incêndio.

O fogo consome a metade daquele cômodo em segundos, mas um imprevisto acontece.

–ahhhhh - diz Lara gritando

– o que foi – diz Violetta assustada

– o bebê – ela diz pondo as mãos na barriga

– o que tem ele? Diz ela confusa

– vai nascer

Violetta força os braços e consegue se soltar das cordas

–vem, vamos sair daqui- diz ela tentando procurar uma saída no meio da fumaça e do fogo.

–não – Lara se solta – vai e se salve, deixe-me.

– jamais – diz Violetta que a arrasta para a porta. Ela descobre que a mesma esta trancada, então ela tenta arrombar a porta, depois de muitos chutes consegue e leva Lara para o gramado que ali havia, não era muito perto da casa em chamas, mais também não era tão longe.

Lara esperneava de dor, chorava rios de lagrimas, parecia não aguentar mais essa parte da gravidez.

– venha eu vou te ajudar- diz Violetta. Dito isso ela começa o trabalho de parto. Lara chora, grita e esperneia até que ambas ouvem um chorinho, Violetta rasga uma parte de seu vestido, pega a criança e a envolve no pano.

– é uma linda menina – diz Violetta

– Violetta me perdoa por tudo que te fiz todo mal que te causei. Deus esta me castigando por todo mal que eu cause na tua vida me perdoa por tudo mesmo e cuida bem dela

– não diga isso, você é forte, vai sobreviver- diz Violetta.

– não, eu não vou – diz ela já pálida – diga que me perdoa, para que eu possa ir mais tranquila.

– NÃO, VOCÊ NÃO VAI MORRER – Violetta grita desesperada.

– d-diga – ela fala com uma voz rouca e falha. Violetta tenta mudar a situação

– olha como ela é linda – tenta mostrar a menina para Lara

– não a encoste, ela vai se contaminar você não disse Violetta - Violetta dá um longo suspiro.

– eu te perdoou - diz entre lagrimas

–sei cuidará muito bem dela, cuide dela para mim, cuide...

Dito isso, Lara morre, ali naquele gramado, Violetta assustada com tudo continua estática, ate que ouve sirenes da policia, que logo chegam perto dela.

– ela se foi-diz Violetta, assim que vê Leon.

– sim – ele diz estático

– temos que ir – ele diz e ambos levantam

Por Leon

Estávamos todos a procura da Vilu, e nada foi quando achamos um bilhete, que estava chamando vilu para o confessionário, logo reconheci a letra de Lara, e comecei a me preocupar, informei tudo o que sabia a policia, que ficou de prontidão para o caso.

Quando de repente, vejo uma pessoa, era Tomaz, Violetta havia me contado tudo o que sofreu em suas mãos, então logo o olhei com ódio

–onde esta minha noiva – questione-o

–com Lara – ele respondeu tranquilamente para minha surpresa

– aonde? Questionei novamente com certa desconfiança

– aqui neste endereço – ele me da um papel

– por que devo acreditar?

– porque Lara foi longe demais com sua vingança. E eu quero me entregar por ser cumplice dela – dito isso o policial que estava ao meu lado o algema e o leva para delegacia e eu e o resto dos policias seguimos para o tal endereço.

Ao chegarmos lá encontramos Violetta num ramado com um bebe no colo, presumi que seria de Lara, uma casa pegando fogo, novamente presumi que Lara havia tentado matar-la queimada e por ultimo recebi a noticia de que Lara havia morrido, confesso que não entendi como essa praga se foi, mais com tempo tudo se encaixa.

Eu, Violetta e aquela criança seguimos há um hospital. Ao chegarmos lá todos, menos eu, foram examinados. O medico disse que a criança iria ficar bem, ele também nos questionou sobre a nova mãe dela, sim ele já sabia da historia, havíamos contado á ele. Foi quando Violetta surpreendeu

– Vamos dar para os doutores Hernandez, ela é estéril, vai ser ótimo para eles.

– certo – o medico diz – quer que os chame? Ele pergunta novamente

–sim, por favor – ela diz e eu a abraço por trás.

– Oi casal – uma voz fala