Kero Destiny escrita por _kupo


Capítulo 1
oneshot


Notas iniciais do capítulo

Sem muito o que dizer, apenas uma fanfic simples cujo titulei como "yaoi"



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De manhã cedo, na mansão da Varia, apenas cinco membros estavam reunidos. A ausência do líder Xanxus era destacada pelas perguntas dos outros membros, principalmente por Squalo.

- Vooooooooooooi! Aquele chefe inútil, cadê ele?! – Gritava o rapaz, irritado.

- Tenho certeza que o mestre deve estar fazendo algo importante! – Respondeu Leviathan.

- Ele estando aqui ou não, tenho que cuidar da casa. – Lussuria dava nos ombros e deixava a sala de reunião.

Enquanto Squalo e Leviathan batiam boca, outra dupla discutia em outro canto da sala. Fran e Belphegor estavam juntos, e Bel continuava atormentando o pequeno “sapo”, como de costume.

- E não tire esse chapéu de sua cabeça! Sapo! – Gritava o garoto, apertando o chapéu na cabeça de Fran.

- Mas, Bel-senpai, com ele eu não posso levantar os braços... E agora, nem enxergar! – Reclamava colocando às mãos no chapéu que estava sobre seus olhos.

- Ushishishishi – Ria Belphegor, afastando-se de Fran, saindo da grande sala.

Fran conseguiu colocar o chapéu sobre sua cabeça e correu até o Bel, chamando-o. O outro, sem querer a companhia do pequeno, começou a correr. Mas isso resultou apenas em uma competição entre os dois.

- Sua rã! Saia de perto de mim! – Exclamava Belphegor, fugindo de Fran.

- Mas Bel-senpai, não quero ficar sozinho!

Após virar uma curva pelo corredor, o loiro parou de repente, fazendo Fran bater em suas costas e depois cair sentado no chão. Com um sorriso malicioso no rosto, ele se abaixou até ao pequeno, fitando-o. Como sempre, seus olhos estavam tampados pela franja. Segurando nos ombros do sapo, ele o levantou. Uma veia pulsava de raiva na sua face, fazendo com que percebe-se que agora estava com problemas.

- Que tal irmos brincar, heim sapinho?! – Sugeria Belphegor, ainda com um grande sorriso no rosto.

- Brincar? Mas de quê? – Fran passava a mão em sua blusa tirando a poeira e ajeitava o chapéu em forma de sapo na sua cabeça. Depois deu um passo para trás se afastando do outro.

Ainda sorrindo, Belphegor pegou alguma de suas facas. Fran, sabendo o que aconteceria, começou a correr, mas agora, era ele quem estava sendo perseguido.

Reclamando das facadas que levava nas costas, sem opção, o garoto saiu correndo para o jardim da mansão e se escondeu atrás de uma árvore. Bel, chegando lá, olhou para a esquerda e depois direita, mas não avistou o garoto e começou a procurá-lo.

Aliviado, Fran soltou um suspiro retirando as facas presas em suas costas enquanto olhava para o céu azul celeste. Quando terminou, encostou seu corpo no tronco de uma árvore. Uma folha, verde como o seus cabelos, levemente caiu da árvore e pousou em sua roupa. Aos poucos, suas pálpebras pesavam, obrigando-o a fechar os olhos e fazendo-o dormir em um sono leve e profundo.

Belphegor, ainda caçando o garoto, coçava a nuca curioso, querendo saber onde ele poderia estar. Voltou novamente para o jardim onde ele havia se separado do garoto. Colocava o dedo indicador em seu queixo, pensando e levantando a cabeça olhando para o céu. Até que, junto com o som do vento, ouviu uma respiração pesada, parecendo mais um ronco vindo dali de perto. Seguio o som até chegar à árvore onde o Fran estava dormindo. Deixou brotar em seus lábios um grande sorriso e, se aproximando do garoto, deu uma investida caindo sobre ele pronto para enfiar uma de suas facas em seu corpo. Mas, por alguma razão, parou quando os rostos se aproximaram. Olhou para o Fran soltando um suspiro, enquanto suas bochechas levemente coraravam.

Sem jeito, o loiro retirou uma pequena folha que estava presa no cabelo do menino, que ainda estava no seu sono pesado. Mas acabou acordando aos poucos e sussurrava sem jeito com a voz sonolenta.

- Bel... ?

Ouvindo seu nome, o loiro se levantou exclamando.

- Eu estava ouvindo um sapo coaxar, então parei aqui! – Debochou, com as bochechas ainda um pouco coradas.

-Bel-senpai! – Acordou assustado, se levantou para correr, mas foi pego pelo mesmo, que o segurou.

- Calma, calma sapinho! Agora tenho uma brincadeira nova: vamos pegar bolos para comermos! – Colocava seu braço sobre o ombro do sapo, puxando-o para mais perto si.

- Pegar bolos?! – Fran olhou para ele desconfiado, enquanto era puxado.

Agora a dupla se encontrava em uma das salas da mansão com vários tipos diferentes de bolos sobre uma mesa de centro. Fran, ainda desconfiado, se aproximou dos bolos, fitando-os. Colocou o dedo em um, retirando um pedaço do glacê dele e colocando-o na boca.

- Está bom, e pelo visto, sem veneno.

- Veneno?! Seu sapo abusado!! – Bel segurou o chapéu do Fran, empurrando sua cabeça contra a mesa.

- Ai, ai! Bel-senpai, minha cabeça dói!

Belphegor tentava ser gentil com seu companheiro, mas não sabia como. Bufando, se jogou no sofá, deitando-se nele. Com as pernas cruzadas, continuou a olhar sem jeito para o pequeno, que partia um grande pedaço do bolo de morango e colocava em um prato. Depois Fran se juntou ao lado de seu senpai no sofá. O sapo pegava alguns pedaços de bolo e colocava em sua boca, enquanto Belphegor o olhava, ainda sem jeito. Percebendo isso, o outro colocou um pedaço de bolo no garfo e perguntou.

- Quer um pouco?!

- Se eu quisesse, já teria pego!

Acertando o braço no prato jogando-o longe, Bel subiu sobre o rapaz. Permanecia com o seu grande sorriso malicioso, estendendo sua mão segurando uma de suas facas. Mas deparou-se observando os olhos verdes de Fran, que tinham um brilho vívido. Ele se aproximou devagar para perto do seu rosto e deu-lhe um leve selinho em seus lábios finos. Depois partiu para um grande beijo, enquanto prendia corpo do garoto em um forte abraço.

Sem jeito, Fran continuava não entendendo o que ocorria. Mas não interrompeu seu senpai, até porque ele estava gostando daquilo. Continuaram assim, juntos se beijando por mais alguns minutos, até que Belphegor se afastou corado. Ele desviou o olhar para a janela, ainda encima do pequeno.

- Seu sapo idiota. – Resmungava.

- Você realmente me atacou.

Belphegor deu um soco sobre o chapéu do Fran, fazendo-o entrar mais uma vez em sua cabeça, tampando seus olhos. Enquanto Fran tentava puxá-lo, Bel se aproximou novamente dando outro beijo em seus lábios e depois saiu da sala. Agora que Fran conseguia enxergar novamente e o Príncipe não estava mais lá, deixando o pequeno sapo confuso e apaixonado.

 


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