Elena e seus dois maridos. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Festa dos fundadores.


Notas iniciais do capítulo

A música que a Professora canta é I'm In Love With a Monster da Fifth Harmony.



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P.O.V. Elena.

Hoje vamos á Festa dos Fundadores e temos que estar muito bem vestidos.

–Olha mãe é a Dona Honey! Ela é uma Princesa!

–Miranda!

Só vi ela correndo no meio do povo.

P.O.V. Danielle.

Meu nome é Danielle Honey e sou professora do ensino fundamental de Mystic Falls a apenas uma semana e comecei a reparar que coisas estranhas rolam nessa cidade.

–Dona Honey!

–Oi Miranda, como vai?

–Vou bem. A senhora é uma Princesa!

–Sou uma Cinderela de um filme bem antigo. Escolhi essa fantasia porque o meu nome é Danielle igual ao da personagem.

–Ah!Como chama o filme?

–Para sempre Cinderela.

–Vamos pedir pra mamãe pegar no vídeo.

–É.

A senhorita Forbes vem acompanhada de um rapaz que eu nunca vi e empurrando um carrinho de gêmeos e o rapaz empurrava um de bebê normal.

–Vamos falar oi pra senhorita Forbes?

–Tia Caroline!

Os gêmeos correram até ela que segurou os no colo, um por vez.

–Tia, porque os papais conseguem segurar nós dois ao mesmo tempo e você não?

–E nem a mamãe.

–Porque os meninos são mais fortes que as meninas. Fisicamente.

–Mas, você conseguiu segurar o carro.

–É.

–E quem é você? Eu não me lembro de você.

–Sou Klaus.

–Ah! Então tá, sou a Miranda e esse é o...

–Giuseppe.

–Eles são filhos da Elena.

–E você também teve bebês.

–É. Esses são Henrik e Hannah, eles são gêmeos.

–Que nem nós tato.

–É.

–E essa é Hope. Ela é minha enteada.

–Ente o que?

–Ela é filha do Tio Klaus, com outra moça.

–Ah! Então você é a madrasta dela.

–Isso. Cadê a mamãe?

–Por ai. Olha! Quem é aquela moça com o Tio Matt, ela é uma gata.

–É a minha irmã.

–Porque a mamãe tá de braço dado com aquele cara?

–Porque não é a sua mãe.

–Claro que é! Eu reconheço a minha mãe de longe, não sou cega.

–Eles não sabem?

–Aparentemente não.

–Sabemos o que?

–Meninos!

Elena se materializou ao meu lado.

–Nossa! Que susto.

–Você se acostuma. Mamãe, porque tem duas você?

–É difícil explicar.

–Elas são duplicatas Petrova.

–O que?

–É como se passassem na máquina de xerox.

–É uma cópia!

–Basicamente.

–Que vestido é esse tia?

–Klaus disse que era de uma Princesa de verdade.

–E que Princesa era essa?

–Roxalana.

–Impossível! Ela é apenas um mito.

–Acredite ela era de carne e osso. Eu estava lá.

–Você é meio louco.

–Ela não sabe. Ela ainda é novata Klaus.

–A quanto tempo está aqui em Mystic Falls?

–A uma semana.

–Realmente, não deu tempo dela perceber.

–Perceber?

–Somos vampiros mulher, mas o meu maridinho lindo é o Híbrido Original.

Vi o rosto dele mudar e ele virar um monstro.

–Jesus!

–Calma Dona Honey, isso é normal. Os meus pais, a Tia Care, o Tio Tyler e até o ex prefeito fazia isso.

–Tá.

Estou cercada de vampiros e híbridos.

–Olha Klaus é a Nissa!

–Nissa?

–Ela é como você. Ela nasceu híbrida.

–De vampiro e Lobisomem? Vampiros não podem procriar.

–Jura?

–Tá, tem razão desculpe.

–O que?

–Sou vampira e pari gêmeos.

–Nossa!

–Boa noite Elijah.

–Niklaus.

–Quem é você senhorita?

–Sou Danielle Honey.

–Honey? Como mel?

–Isso.

–São seus filhos?

–Não. Meus alunos.

–É professora?

–É.

Começou a tocar uma valsa e ele me convida pra dançar.

–Eu não sei.

–Por favor, eu não mordo.

–Não, eu literalmente não sei valsar.

–Te ensino.

–Vai lá Dona Honey! Ele é um gatão.

Ai como eu quero enfiar a minha cabeça num buraco agora.

–Tá.

P.O.V. Elijah.

A senhorita Honey ainda estava vermelha de vergonha.

–Essas crianças não são muito educadas.

–Claro que são! Eles só são crianças. Criança faz isso mesmo.

–Você tem filhos?

Ela respirou fundo.

–Eu já fiquei grávida uma vez. Mas, eu fui dormir e acordei pensando que havia feito xixi na cama, mas era o meu filho. Eu perdi o meu filho enquanto dormia.

–Lamento.

–Acho que foi a vontade de Deus né? Mas, ainda me lembro daquela noite e do quanto eu chorei.

–Quem era o pai?

–Meu namorado. Depois que eu perdi a criança ele se mandou.

–Desculpe.

–Tá, agora você não tem uma namorada tem?

–Não.

–Melhor assim.

–Porque?

–Eu sei quando um cara está dando encima de mim.

–Culpado.

Fiquei tão sentido ao saber que ela perdeu seu filho e seu namorado na mesma noite. Que tipo de homem é capaz de deixar uma mulher sozinha depois dela ter perdido seu filho?

É, os tempos mudaram.

–Foi divertido.

–O que?

–A música acabou a uns vinte minutos. Bom, foi um prazer conhecê-lo senhor Elijah.

–O prazer foi meu Senhorita Honey.

Beijei as costas de sua mão e ela ficou um tanto chocada.

Ela acenou pra mim e saiu andando.

–Vai atrás dela cabeçudo.

–O que?

–Vai atrás dela!

–Você acha que eu devo?

–Óbvio! Ou vai deixar ela escapar?

–Não.

De longe eu a vi na mesa de comes e bebes.

–Olá outra vez.

Ela olhou pra mim e eu ri. A sua boca estava toda lambuzada de queijo.

–O que foi? Tem alguma coisa na minha cara não é?

–Aqui, deixe me ajudá-la.

Passei o guardanapo no rosto dela.

–Obrigado.

–Disponha.

–Você é um deles não é?

–Um deles?

–Olha, sei vai parecer loucura e provavelmente seja. Mas, acabo de descobrir que vampiros existem. Sim daqueles que tem dentes pontudos e bebem o sangue das outras pessoas.

–Sou. Sou um original.

–Eu vou querer saber o que é isso?

–Meus irmãos e eu somos os primeiros vampiros da história.

–Minha nossa! Vocês nasceram assim? São algum tipo de mutantes?

–Não. Fomos feitos vampiros por nossa mãe Ester.

–Ela era vampira?

–Ela era bruxa.

–Uau! Então ela amaldiçoou os próprios filhos?

–Sim. Eu fiz dos meus filhos abominações profanas.

–E porque?

–Por que os amava. Meu erro foi não tê-los deixado morrer á mil anos atrás.

–Mil? Uau!

–É. Mas, a imortalidade é uma benção mamãe. E somos seus filhos!

–E por isso eu quero libertá-los.

–Libertá-los?

–Ela quer nos matar!

–Não! Você faz ideia de como isso errado e doentio?! Eu faria tudo, até venderia minha alma pra poder ter um único filho e você que tem....

–Sete.

–Sete?

–Sete.

–Que tem sete fica querendo tirar a vida deles? Você tem sérios problemas psiquiátricos!

–E quem é você para julgar-me?

–Sei o que é perder um filho e se os matar você nunca vai se perdoar. Nunca! Acredite, o meu bebê morreu por acidente. Escorreu pelas minhas pernas e eu sempre sonho com aquele dia e me culpo por algo que as pessoas falam que não foi culpa minha. Se os matar você nunca vai poder descansar em paz, nem mesmo depois de morta, você vai pro maldito inferno! Mas, é a sua escolha.

Danielle não disse mais nada simplesmente se virou e saiu. Ela, uma simples humana não sobrenatural conseguiu o que nenhum de nós pensou ser possível. Ela calou Ester, deixou-a sem resposta e chocada.

–Tia Dani! Vem! Vem!

Um dos gêmeos a puxava.

–Calma! Eu vou tropeçar nessa saia gigante!

–Chegamos.

–Isso é um palco? Ai Meu Deus!

–Canta! Que nem você canta pra nós lá na escola.

Todos os presentes se viraram para olhar.

–Socorro.

Ela sussurrou.

Começou a tocar uma música e ela fechou os olhos, lambeu os lábios e começou a cantar bem baixinho e foi aumentando o tom gradativamente até ela estar dançando no palco.

E o que mais me chamou a atenção foi a letra da música.

Será que se referia a mim? Ou foi só uma mera coincidência?


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