Se apaixonando ?

– Manuela On –

Mateus e Dóris estavam com seus pais, e Téo em nossa casinha. Nós estávamos jantando, a famosa lasanha de minha vozinha.

Os adultos batiam um papo, enquanto nós quatro acabávamos de jantar.

– Acabei! Vamos brincar um pouco lá fora ? – Mateus pergunta.

– Mas já é de noite. – Minha vó.

– Ah, Dona Nina! Vamos ficar aqui em frente. – Ele explica.

– É! Prometemos que não vamos sair para longe. – Téo fazendo nós rirmos

– Ah... Tá bom, podem ir. Mas só um pouco, viu ? – Minha mãe exige.

– Ai, pode deixar, Mãezinha. – Falo enquanto saímos da sala.

Meus amigos brincavam com travas-línguas. Porém, eu nem prestava atenção direito...

Eu não parava mesmo, era de lembrar do momento em que o Joaquim tocou em minha mão... Na hora em que aconteceu, eu senti com arrepio por dentro, que nunca senti antes.

– Ai, Socorro! Eu não posso ficar apaixonada! Não agora, pelo menos... – Falo baixinho para que ninguém possa ouvir.

– O Que você disse, Manu ? – Téo pergunta.

– A-ah.. E-eu ? – Pergunto gaguejando. – Eu nada! Eu penso alto, isso sim.

– Olha só, Mateus... Temos uma amiga doidinha que fica falando alto. – Eles riem.

– Ai, bobinhos! – Mostro a língua.- Vamos ver quem é a doida, aqui!

Termino de falar, e já começo correr atrás deles. Agora nós encontrávamos brincando de pega-pega.

– Peguei você, Dóris! – Digo toda feliz.

– Ah, não vale! A Dóris é lerda, e é pequena. Quero ver você pegar nós dois! – Mateus ao me desafiar.

– Ah é ? – Falo e começo a correr atrás deles dois também.

– Manuela Of –

– Téo On –

Lá estávamos nós, correndo da Manu na brincadeira, pega-pega.

A Manuela mudou bastante... Ela têm ficado mais estranha ultimamente. Uma hora ela é toda felizinha e meiga, como sempre foi. Mas na outra... Ela já é mais nervosa, e responde com frieza.

Posso confiar em você, sentimentos ? Eu gosto desse novo jeito da Manu... Ela sendo meio nervosa, é tão fofa... Queria tanto poder ver ela, ela deve ser muito linda!

– Crianças, vamos para a casa ? – Mãe do Mateus ao sair de dentro da casa.

– Ah, já mãe ? - Dóris reclama.

– Já sim, filha. Amanhã vocês brincam mais, tá bom ? – Ela afirma. – Téo, vamos te levar para sua casa, tá bem ?

– Tá sim. Bom, Tchau Manu. – Digo ao abraça-la. – Tchau tia Rebeca, Helena e Dona Nina! – Aceno para elas.

– Tchau queridos! – Rebeca.

– Téo Of –

– Julia On –

– Ai, estou morrendo de fome! – Felipe reclama.

– E Quando você não está ? – Meu irmão mais velho.

– Ah, eu sei... Mas agora estou com fome mesmo, já está na hora do jantar.

– Ah, não! Eu não vou fazer! – Digo quando eles olham para mim.

– Mas Julia, você faz comida deliciosas... – Joaquim

– Não, Joaquim! Sempre sou eu! Agora é sua vez.

– Af, tá bom. – Ele revira os olhos.

– Enquanto você faz a janta, eu vou tomar um banho. – Digo ao virar as costas.

– Pelo menos, fiquei livre! – Meu irmão caçula.

– Ah, Felipe! Você pode arrumar a mesa. – Falo enquanto saio dali.

Tomei meu banho, e coloquei uma roupa. Ao sair do banheiro, arrumei meus sapatos, que estavam fora do armário.

– Julia! Já está pronto! – Joaquim meio que grita.

– O Que você preparou ? – Pergunto.

– Uma macarronada. – Ele responde.

– Só isso ?

– Não, isso é o principal. Temos também batatas fritas. – Felipe.

– Nossa... Mas que combinação espetacular que vocês fizeram, em. – Digo estranhando.

– Ah, vai estar uma delicia! Você vai ver só. – Joaquim.

– Bom vamos ver... – Digo ao dar uma garfada na comida. – É... Não tá nada ruim.

– Viu, eu sei o que faço. – Joaquim querendo se exibir.

– Hey, hey! Não vem se achar para meu lado, não. Não gosto disso. – Falo

– Eu sei, por isso estou brincando com sua cara. – Ele ri.

– Argh! Vamos jantar logo!

– Julia Of –

– Isabela On –

– Acorda, Isabela! – Marina ao me balançar.

– Ãn ? O Que ? Mas ainda é de noite! – Reclamo.

– De noite ? Certeza ? E Aquele sol ali, em ? – Ela diz ao apontar o dedo para a janela.

– Vou faltar hoje!

– O Que ? Mas não vai mesmo!

– Vou sim...

– Não vai, nada! Vamos, levante.

– Ai... Tá bom. – Falo ao me levantar, e descer para tomar meu café da manhã.

Após tomar meu café da manhã, delicioso, tomei um banho, e coloquei o uniforme.

– Damião! Vamos para o Vilarejo! – Mando enquanto entro no carro.

– De jeito nenhum! Está na hora da sua escola. – Ele retruca.

– VILAREJO! AGORA!

– A Dona Regina vai ficar muito brava, Mini patroa.

– DAMIÃO! Se esqueceu que quem manda nessa casa agora, sou eu ? A Regina não manda em mais nada! – Falo. – E se você não me obedecer, eu sim posso te mandar para o olho da rua! – Ameaço.

– Ai, tá bom! Mas a Marina também não vai gostar, nada.

– E Quem disse, que ela precisa saber ? Agora anda logo!

Em menos de 30 minutos, chegamos ao vilarejo.

– Pode ir em bora! – Ordeno.

– Mas vai demorar tanto assim ?

– Olha... Até 11:30, sim.

– Mas Isabela... – Interrompo ele.

– Pode ir para minha casa, se perguntarem, eu estou nada escola... E NADA DE RECLAMAR! VAI LOGO!

– Tá bom... – Ele diz ao ligar o carro.

[Mensagem On]

Eu: Onde você está ?

Manuela: Estou esperando o sinal bater.

Eu: Vem para a pracinha, agora!

Manuela: Agora ? Agora não dá né!

[Mensagem Of]

– Se Manuela não vem até mim... Eu vou até ela! – Digo enquanto caminho até sua escola.

Quando chego em frente à sua escola, pego meu óculos escuros, e o coloco.

– Psiu! Manuela! – Chamo ela.

– Isabela ? – Ela diz com um “O” em sua boca. – O Que tá fazendo aqui ?

– Você não quis ir até na praça, pois então, eu vim até você.

– Vamos para a praça!

– Onde você vai, Manu ? – Téo pergunta.

– B-bom Téozinho, eu vou ali na praça.

– Mas você vai faltar, na aula ?

– N-não! Já já eu volto.

– Isabela Of –

– Regina On –

[Ligação On]

Eu: Geraldo, já está tudo certo para sequestrar a garota ?

Geraldo: Amanhã mesmo, vamos pega-la.

Eu: Ótimo! Que comece o plano da fortuna da Isabela!

[Ligação Of]