Falling In The Sweetness escrita por WhiteJM


Capítulo 1
1° Sweet Amoris


Notas iniciais do capítulo

Oiieee ♥33

Estava com uma vontade IMENSA de postar essa fanfic. Eu vou trabalhar nela com carinho ~dança do snoopy~

Castiel x Lynn é um amor, né ? :3

Boa leitura!!



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-Pronto! – exclamou, se sentindo o máximo – Terminei.

Lynn sorriu. Apressou-se e colocou sua mochila nas costas. Tentando perceber se estava no ajuste certo. Se estava tudo no ponto.

-Ok. – disse – Agora sim estou pronta.

Desceu as escadas. Seus pés faziam barulhos altos a cada degrau. O que chamou a atenção de sua tia, que terminava de fazer café puro. Olhou pelo canto do olho, e sorriu. Lynn parecia confiante, o que a animava. Embora tropeçasse em cada coisa que aparecia em seu caminho.

-Lynn, desse jeito vai acabar destruindo a casa! – ria Agatha.

-Desculpe, tia! – disse – Mas é que... AI!

Plume, seu gato de estimação, passava a sua frente; Era de se esperar que em algum momento ele fosse esmagado por Lynn, que sempre passava as pressas ou descuidadamente. Plume soltou um grito abafado e correu para fora de casa. Lynn suspirou. Incomodou-se com o gato a sua frente, Agatha deu uma risada.

-Acostume-se a sua nova vida. – ela disse, trazendo uma jarra com leite – Plume vive nos pés da gente e, acredite, ele não se importa de ser ignorado, mas não admite esmagado.

Lynn bufou. Começou a tomar seu café da manhã.

A manhã era ensolarada em Sucré. A nova cidade que Lynn morava era, tecnicamente, diferente da antiga. Era pequena, mas era confortável. As pessoas da cidade se conheciam pelo primeiro nome, e, se cumprimentavam à medida que passavam. Era excitante. Passaram-se dois meses desde que Lynn havia ido morar com sua tia na França.

Tudo havia ficado para lá. As amizades, suas paixões e seus costumes. Tudo seria novo para ela. Até então, ela tentava parecer confiante. Embora demonstrasse o contrário.

-Mas afinal, por que está tão nervosa? – Agatha cortou o silêncio – Além disso, ouço você falar sozinha nas noites anteriores. Ainda está com aquele negócio de “Primeira impressão”?

-Ah, mas é claro! Eu estou treinando meu discurso para a classe. Afinal, não posso dar uma “Primeira impressão” ruim para a turma. Não é que eu esteja me tornando ousada nem nada, mas começar o ano com um novo tipo de impressão pode ser bom para minha reputação. Ninguém gosta de blá, blá, blá...

Agatha revirava os olhos. Lynn se podia dizer que era tagarela quando se entusiasma demais; Quando começava, não sabia se parava. Agatha aguentava ouvir seus desaforos adolescentes, nos últimos dias, Lynn tem se esforçado muito para conseguir escrever um discurso de “Primeira Impressão”, que se passava toda vez em que ela se apresentava à classe, pela primeira vez.
Por mais incrível – e impressionante – que parecesse para Agatha, o fato de Lynn estar daquela forma era natural. Ela também teve seu momento, apesar de, até hoje, não ter achado um momento certo para deixar de lado seu jeito “moderno”.

{...}

-... Quanto mais eu me esforçar, mais eu vou poder ser popular. – Lynn terminou seu discurso.

Agatha estava a levar Lynn para a escola. E durante todo o trajeto, ela estivera falando. O gato havia adormecido na casa, e, foram para a escola.
“Graças a Deus ela acabou!”
– pensou Agatha.

-Mas, por que você não faz isso de uma forma diferente?

-Como assim? – perguntou Lynn

-Deve haver algum motivo a mais para você se esforçar tanto nesse discurso. – houve uma pausa – Ah! Lynn é meio estranho que você queira começar o ano “popular”. Por acaso não teve nenhum namorado na escola passada?

Lynn corou e virou a cara para a janela do carro. Agatha estava olhando fixamente para a rua, e não poderia ver seu rosto. Lynn deu um suspiro nervoso.

-Tinha um garoto que era apaixonado por mim... – ela suspirou.

-E ele era bonito?

-Bom... Na verdade... – Lynn relembrou os momentos que estivera com o mesmo.

FLASHBACK LYNN ON

“Ele era totalmente viciado em mim. Não me deixava fazer nada! Embora eu tentasse parecer o máximo gentil e tentar evitá-lo, ele não se importava. Continuava a demonstrar seu amor por mim.

Embora de forma exagerada. Ele pendurava cartazes na escola; Contava para todo mundo que me amava e inventava mais umas histórias.

Mas nós éramos apenas amigos... Nada mais que isso".

FLASHBACK LYNN OFF

Lynn se calou por um momento. Agatha refletia e imaginava a cena mentalmente. Enrugou a testa.

-Nossa! – ela exclamou – Parece que ele estava mesmo determinado a te mostrar o amor.

-É... – Lynn escorregou um pouco para baixo do banco. – Mas, sabe? Às vezes acho que estou sendo seguida. – Lynn acariciou seus braços.

Por acaso, olhou para o retrovisor direito do carro. Ficou pasma no mesmo instante, em que vira atravessar em uma rua atrás delas, Ken. Lynn deu uma exclamação alta e ficou nervosa.

“Ai meu Deus! Ai meu Deus! Ai meu Deus! Será que ele... NÃO! Calma, Lynn. É só uma miragem... Espero.”

Lynn suspirou, percebeu que estava suando frio. Embora desejasse nunca ter visto aquilo, e olhou para a janela do carro. O mesmo havia parado no sinal vermelho; O sinal deu verde, e, Lynn percebeu um bando de garotas a olhando – ou olhando o carro -, e rindo. Lynn suspirou e se abaixou mais ainda no carro.

Estava nervosa demais para poder imaginar o motivo, mas logo lembrou: Sua tia havia levado ela à escola com o carro do trabalho. Um carro rosa com uma escova de dente gigante em cima. Com certeza, deveria ser humilhante.

-Você não poderia ter estacionado atrás da escola? – ela perguntou, já corando.

-Ué, por quê? Aqui é melhor. – Agatha estacionou. – Boa sorte! - gritou. Mas Lynn já havia saído.

O corredor da escola estava repleto de alunos. Lynn se sentia um pouco estranha ao entrar em um lugar sem conhecer ninguém. Caminhou devagar, obsevando cada detalhe da escola. Os alunos conversavam animadamente sobre novidades e aulas. Por um momento, desejou estar de volta em casa. Com seus pais e sua escola antiga. Mas balançou a cabeça para os lados e seguiu o olhar em frente.

Caminhou mais um pouco, quando percebeu uma garota ruiva andando. Ela carregava alguns papéis, e, um deles fugiu de sua mão quando ela não estava olhando. Ela caminhou sem perceber. Lynn apressou o passo e pegou a folha; Eram notas musicais.

“Será que ela é musicista?”

Olhou para a garota que estava longe.

-Ei! – gritou correndo até a mesma - Você aí, garot... – a menina parou e se virou.

Foi um susto rápido. Lynn estacou no mesmo lugar que estava. Não era uma garota. Era um garoto! Seu olhar era sério e impassível. Por um momento, Lynn se esqueceu do motivo de estar ali.

-É um garoto... – resmungou para si.

-Ei, pode devolver isto? – ele apontou para a folha que ela segurava. Lynn começou a suar.

-Ah! Sim. Ela escapou da sua... – ele tomou de sua mão a folha e foi andando.

Lynn bateu a mão em sua testa. “Parabéns, Lynn! Seu primeiro encontro com um garoto foi desta forma. Esplendido! E olha que ele era até bonito...”. – pensou. Deu um suspiro.
Virou-se e se bateu com alguém. Ambos caíram de bunda no chão. Mas o que estava acontecendo, afinal? Ela acordou com o pé esquerdo? Lynn percebeu que havia se debatido com um rapaz, era loiro e tinha olhos dourados. Segurava uma prancheta consigo.

Ambos se levantaram e se ajeitaram.

-Perdão! N-Não foi intencional... – Lynn começou, coçando a parte de trás da cabeça.

-Que isso! Imagina. – o loiro falou – Meu nome é Nathaniel.

-Eu sou Lynn! –disse. Feliz por poder começar uma conversa normal.

-Sei, a aluna nova. Lynn Darci. – ele folheou alguns papéis antes de olhá-la novamente – Estou com sua ficha de inscrição comigo. Fique tranquila quanto a isso.

Lynn suspirou, certamente aliviada. Mesmo que não estivesse preocupada com isso, sabia que era uma coisa a menos para pensar. Concentrou-se na conversa que tinha com Nathaniel.

-Eu sou o presidente do Grêmio Estudantil. – ele falou – E, um dos meus cargos é apresentar a escola para os alunos novos. Siga-me.

Lynn sorriu e assentiu.

{...}

-Biblioteca... Sala de Aula... Banheiros... E... – Nathaniel citava a cada lugar que passavam.

Ele sorriu, e abriu uma porta branca. Dentro, havia uma sala com uma mesa enorme em círculo. Cadeiras e xícaras com café. Algumas terminadas outras que sobravam um pouco. Uma empregada às recolhia.

-O Grêmio Estudantil! –anunciou com entusiasmo.

Lynn sorriu. Era a primeira vez que estivera em uma sala de Grêmio. Havia tantos papéis espalhados... Ela era incapaz de pensar em se candidatar a ser presidente!

Ambos saíram e Nathaniel fechou a porta.

-Bem, agora é melhor você ir para sua sala de aula. – recomendou – As aulas já devem começar.

-Esta bem. – ela falou – Obrigada por tudo.

Despediu-se e dirigiu-se para a sua sala de aula. Abriu a porta, e viu-se diante de vários alunos. Todos a olharam, e ela ficou nervosa de repente. Para manter-se segura de si, pensou no por que estudara tanto o discurso. Suspirou fundo e entrou.
Fechou a porta atrás de si. Andou por uma fileira que consumia uma carteira vazia. Mas foi chamada antes disso.

-Lynn Darci, certo? – o professor lhe chamou.

-Hã? Ah, sou eu! – disse.

-Por favor, por que não se apresenta para a classe?

-Ah! Claro!

“Vamos lá, Lynn! É hora de mostrar como é que a gente fez o discurso”! Lynn respirou fundo.

Infelizmente, pareceu que uma onda de azar caiu sobre ela. Como um chiclete que gruda no sapato. Quando começou seu discurso, Ken apareceu do nada, empurrando a porta de sua sala e entrando. Agitado, ele se jogou em Lynn e a abraçou com força. Lynn, envergonhada e nervosa, cochichou para o mesmo:

-Ken! O que é que você está fazendo aqui?

-Eu não podia viver sem você. Então me inscrevi para a Sweet Amoris junto com você! – disse, o que deixou Lynn um pouco enojada.

Lynn estava começando a ficar vermelha feito o cabelo do garoto ruivo. Quando foi protestar Ken, uma loira deu um grito esganiçado e zombou de ambos:

-Corram! Os aliens chegaram a Sweet Amoris!

Todos começaram a rir. Lynn parecia que estava prestes a desmaiar; Ken não estava se importando com o que acontecia ali. Pensava apenas em Lynn.

“Ai! E agora?! Isso só pode ser um sonho!”

-É isso! – exclamou – É só um sonho! É só um sonho. É só um sonho...

Apertou com força os olhos. Forçando-se para acordar. Tudo ficou em silêncio. Quando abriu, os alunos voltaram a rir ainda mais alto. Lynn ficou pálida.

-É um pesadelo. – disse

-Vá sentar-se. – o professor falou, já irritado com o assunto.

Lynn sentou-se. Mas ainda ouvia fofocas dela e de seu jeito “inocente e atrapalhado”.

-Eu estou ferrada... – resmungou para si, e abaixou a cabeça na carteira.


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Notas finais do capítulo

Fanfic postada também em Social Spirit



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