A fuga da herdeira escrita por Nathaly Switt


Capítulo 10
Carta na manga


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples♡ saudsdes? Nem demorei essa semana né?
Hoje o cap ta cheio de reviravoltas, mas só posso dizer que vocês vão amar o que estar por vir.
Boa leitura.



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— Por aqui, Swan! - Gancho me guiou para dentro de uma caverna.

Estávamos fugindo de Pan, depois que ele, sem sucesso, tentou tirar meu coração, com minha magia soltei a mim e ao capitão e então sem olhar para trás saímos correndo sem saber para onde estávamos indo A caverna que entramos era pequena, mas bem escondida por um monte de plantas. Mas não duvido que Pan saiba onde estamos, o pouco que gancho me explicou sobre esse demoniozinho, sei que ele conhece essa ilha desde o topo da montanha até o fundo do mar, até as sereias ele domina por aqui.

Me sentei no chão e me encostei na parede tem tentando recuperar o fôlego. A adrenalina estava queimando no meu sangue.

— Ele nos deixou fugir - Gancho disse em tom baixo e ofegante.

— Como sabe? - Pergunto mesmo achando que sabia a resposta.

— Ele conhece essa essa ilha de com a Palma da mão. Ele controla tudo aqui. Se quisesse nos pegar, já teria feito isso - responde de forma rápida mas volta a falar com o semblante pensativo - ou melhor, não teríamos escapado.

— Então acha que ele tem alguma carta na manga? - pergunto preocupada.

— Tenho certeza - responde se levantando.

Continuo sentada, brincando com a terra preta dentro do local, depois de passar alguns segundos, percebo que Jones não tira os olhos da parede.

— O que foi? - pergunto curiosa - Killian? - chamo sua atenção ao perceber que ele não respondeu minha pergunta.

— Ele esteve aqui -finalmente fala e vai em direção a parede onde eu estou encostada.

Me levanto curiosa para saber o que ele estava vendo, e então reparo que a parede estava riscada. Havia vários traços desenhados na parede, como se alguém estivessem contando algo.

— Quem esteve aqui?

Ele passava a mão pela parede para ter certeza de que ela era real, quando ele se vira para mim, desnorteado, posso ver que ele estava chorando. Tentando segurar o choro na verdade, mas sem sucesso.

— Bae - respondeu e então da um sorriso.

— Quem é Bae? - pergunto cada vez mais confusa.

— O filho de Rumple - ele volta a ficar sério.

— Vocês eram próximos? - me aproximo receosa.

— Cuidei dele. Se não viesse caído nesse buraco ele seria um belo rapaz, ele tinha um grande coração.

— Quantos anos você tem? - Não aguento segurar a curiosidade.

— Trezentos. Eu não sei - ele bufa -perdi as contas. Passei anos preso nessa ilha, um lugar onde ninguém envelhece - Ele se senta no chão e eu vou até ele e faço o mesmo - Baelfire caiu por engano aqui, salvamos ele, pois estava prestes a morrer afogado, descobri que ele é filho do senhor das trevas, Rumple. Meu inimigo mortal.

— Não pareceu isso -digo arqueando as sobrancelhas ao lembrar do nosso encontro informal. Os dois não pareciam velhos amigos, mas também não pareciam velhos inimigos.

— Fizemos um acordo. Ele me deixava viver e em troca eu trazia o filho dele de volta. Sou o único que tem a entrada e saída liberada nessa ilha.

— Como assim? - Perguntei confusa.

— Fiz um acordo com Pan - ele responde dando de ombros - Ele deve ter aprendido com o Rumple - Ele franziu o cenho e fez uma careta - Ou o contrario.

— Espera? - Falo depois de clarear a mente e me tocar o que ele havia falado - Sabe como sair daqui?

— Claro que sei - responde como se fosse obvio - Acha que eu sugeriria o acordo de buscar o filho dele aqui se não soubesse? Antes deixar ele me matar - ele ri fracamente.

Em uma situação complicado é melhor rir desse problema do que chorar de tristeza.

— O que estamos esperando? Vamos logo sair daqui. Vamos para o navio - Me levanto do chão e limpo saia do meus vestido vermelho mas quase coberto pelo marrom da lama.

— Você é louca Swan? - Ele pergunta se levantando também. talvez mais depressa que eu.

— Você não disse que ele nos deixou fugir? - me viro para ele.

— Não seja ingenua Swan - falou quase que em suplica - Ele nos deixou fugir dali, mas não sei se nos deixaria sair da ilha.

— Não custa tentar - digo dando de ombros e saio da caverna ignorando gancho dizendo que " Não vale a pena".

Ouço meus passos quebrarem alguns galhos e amassarem algumas folhas que estavam pelo chão, a ilha era escura, não se era noite, ou se era assim porque o sol havia desistido de nascer por causa da falta de esperança das crianças daqui. Não sabia para onde estava indo, mas eu me guiava pelo som da água, eu procurava caminhos que faziam com que o barulho ficasse mais alto, indicando assim, qu eu estava perto do mar.

— Ola Emma - Levo um susto ao ouvir a voz de Pan, vulgo demoniozinho.

Ele estava escorado na árvore, dou um passo para trás sentindo minha coragem ir embora é deixar apenas o medo comigo.

— Vejo que vai sair da Ilha - ele fala com o tom de voz carregado em cinismo.

— Vou - concordo desconfiada - O que vai fazer para impedir? - pergunto me preparando para qualquer momento ele dar um golpe surpresa. Mas ele me surpreende ao dizer:

— Não vou impedir.

— Não? - pergunto surpresa mas desconfiada.

— Não - Ele se desencosta da parede e e caminha em minha direção - Na verdade, vou lhe oferecer um acordo.

— Um acordo? - arqueou a sobrancelha. Imagino que fosse algum tipo de jogada.

— Na verdade é uma oferta, já que não irei exigir nada em troca - ele dá um sorrisinho meio familiar - Podem sair da terra do nunca, mas não quero que seu capitão apareça por aqui nunca mais. Odeio admitir, ele venceu a batalha. Você não me serve agora.

— Espera aí? Posso sair da olha com gancho com sua autorização e você está deixando? - Sei que parece loucura, mas eu tinha que perguntar, afinal, não sabia se estava ouvindo direito ou não. Ele parecia estar falando a verdade, mas desde que conheci gancho, nunca mais conseguir ter certeza quando alguém estava mentindo ou não, era um dom que eu possuo e estou perdendo.

Ele não respondeu nada, apenas sumiu, sem deixar qualquer vestígio mágico. Tenho que admitir, ele era bom.

— Te achei Swan! - Jones disse comemorando - Você anda rápido.

— É - falo ainda desnorteada, não estava me sentindo bem com tabta informação. Eu sentia que aquilo era alguma jogada de Pan, mas a oferta é bem tentadora, sair da ilha e nunca mais voltar, só contarei isso a gancho quando estivermos na floresta encantada. Eu precisava ir embora, não estou nem a cinco horas nesta ilha e estou louca para sair - Vamos, acho melhor chegarmos logo ao navio.

— Ainda acho má ideia - ele fala mas logo vem até mim - Mas não posso te deixar sozinha.

Sorrio de maneira fraca para ele é então nós começamos a caminhar, acompanhados de uma grande e cruel silêncio, eu não sei porque, mas não queria sair de perto dele, mas ao mesmo tempo que queria ficar longe. Tem lógica? Definitivamente, não. Não demorou muito para que chegássemos no navio.

— Lar doce lar! - Killian diz ao pisar na sua amada Jolly Roger - Smee! - Ele chama pelo seu fiel marujo que logo aparece com uma expressão aliviada.

— Capitão - ele diz sorrindo - pensávamos que já estivesse morto pelo.. você sabe.

— Estamos bem - ele fala, mas ainda noto preocupação em sua voz - Traga um feijão mágico, vamos sair da ilha.

— Sim senhor - ele sai de perto de nós.

— Agora é torcer pra que aquele demoniozinho não tenha algum truque na manga - fala se virando para mim.

Eu estava sentindo a mesma coisa, que essa oferta não fosse apenas fachada e eu esteja levando a mim e o resto de homens inocentes a morte.
Quando Smee jogou o feijão no meio do mar e Killian guiou o navio para dentro do portal, me despedi mentalmente da minha louca família, eu sentia que ia morrer. Mas para minha surpresa, quando abri os olhos, estávamos em casa. A sensação de alívio foi instantâneo.

.........

— Obrigada - falo me aproximando de gancho. O navio estava ancorado no Porto de Misthavem. Eu ia voltar para o Palácio e tomar satisfações com meus pais - Por me deixar aqui e todo o resto.

— Foi um prazer conhece-la - ele sorri - Milady - acrescenta.

Me viro para descer para a plataforma do Porto.

— Ainda nos veremos de novo? - ele pergunta. Me viro para encarar seus olhos azuis, será difícil não ve-los mais, ele parecia realmente querer uma resposta.

— Espero - dou de ombros.

— Eu vou pensar em você todos os dias - ele com um sorriso mais tímido dessa vez.

— Que bom - respondo sem saber o que dizer, não queria deixa-lo sem resposta sobre um comentário que mexeu comigo, mas também não queria demonstrar que estava feliz por ter ouvido isso.

Começo a caminhar, pela primeira vez eu não estava usando a capa, eu não precisava a mais dela, já sabia controlar meus poderes, meus pais não precisam mais ter medo de mim, agora eu sei do que sou capaz. Finalmente eu teria paz.

Estava quase chegando no Castelo quando um barulho de um trovão me calma atenção, olho para o céu e me surpreendo ao ver uma fumaça roxa vindo em direção ao reino. Aquilo não e da uma tempestade, era magia. A tal carta manga. Tentei correr mas logo fui pega pela névoa, então tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

Aposto que a maioria sabe o que essa maldi... digo, fumacinha roxa vai levar não é? Prós cap, será que Emma e Killian vão se encontrar?
Respostas no Cap da semana q vem.. Beijos seus lindos.

Ps: QUEM JÁ ASSITIU O DO PASSADO? EU TO MORRENDO AQUI.. VCS VIRAM O QUE ADAN E EDDY DISSE? A SEXTA TEMPORADA NÃO É A ULTIMA



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