So Close escrita por Juli06


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gente... quando forem ler escutem a música "So Close" de Jon Mclaughlin. O link vai está antes do capítulo. xD



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Link: So Close - Mclaughlin

~.~

Capítulo Oito

Lisbon era irmã mais velha e era sua obrigação está sempre preocupada com os irmãos, depois que encontrou sua profissão tinha se tornado agente sênior, ou seja, tinha uma equipe para se preocupar, mas desde que acordou no hospital ela era o centro da atenção, todos estavam preocupados com ela e isso estava começando a irritá-la. Jane e Van Pelt eram os mais pegajosos, sempre perguntando como estava e sempre trazendo o que queria, e isso já fazia quatro dias, porém hoje ela sairia do hospital e teria sossego em sua casa até porque se mais alguém perguntasse se ela queria alguma coisa, ela iria gritar.

– Ei. – Chamou Jane. – Pronta para ir para casa?

– Com certeza, mais um dia aqui e eu vou matar você e Van Pelt. – Ela falou com graça.

– Por quê? – Ele perguntou inocente.

– Vocês estão me enlouquecendo com essa preocupação desnecessária. – Ela disse e sorriu. – Jane, não diga a ela que eu falei isso, ela vai ficar triste.

Jane apenas sorriu e colocou uma muda de roupa na cama dela. Saindo do quarto, Jane, esperou ela se arrumar, três minutos e ela estava pronta. Pegando a mala dela, Jane a ajudou a sair do quarto e juntos foram para a casa dela.

~.~

Cho desligou o telefone e olhou para Rigsby.

– Já estão lá.

– Eles são de confiança? – Perguntou Rigsby preocupado. – Da última vez você e Jane saíram feridos.

– LaRoche disse que esse estão limpos. – Disse Cho – E alguém precisa vigiar cada passo da Lisbon, Red John prometeu que voltaria.

– É... mas quem vai dizer a ela que ela vai ser vigiada? Pelo que eu me lembre, Jane não quis que ninguém dissesse que Red John voltaria.

– Jane vai dizer. – Falou Van Pelt voltando da cantina. – Ele disse que assim que deixasse ela em casa falaria com ela.

– É bom ele ter reforço, Lisbon vai estrangular ele quando souber que escondemos isso dela. – Falou Rigsby e gargalhou.

– Mas você sabem o por que de não termos contado, certo? – Perguntou Van Pelt.

– Não, você e Jane ficaram de segredinho esses dias. – Falou Rigsby enciumado. Cho apenas olhou para ele como se ele estivesse louco.

– Sério? – Perguntou Cho incrédulo.

– Você está com ciúmes do Jane? Sério? – Falou Van Pelt e sorriu.

– Ele já deu em cima de você uma vez. – Acusou Rigsby.

– Quando ele tinha perdido a memória. – Falou Van Pelt.

Buddy, você precisa de tratamento. – Falou Cho sério.

– Ok, essa conversa já deu. – Falou Van Pelt. – Agora, o motivo que eu e Jane não contamos ainda que Red John está atrás dela é por que ela está tendo pesadelos.

– O quão ruim? – Perguntou Cho preocupado.

– Não sei. Jane que presenciou todos, mas pela cara dele quando eu chegava de manhã, com certeza era um pior que o outro. – Ela disse e foi sentar na sua mesa.

Rigsby e Cho nada disseram só esperavam que Jane conseguisse convencer Lisbon de ter segurança 24 horas por dia.

~.~

Jane fechou a porta assim que Lisbon passou e colocou a mala do lado do sofá.

– Jane, porque tem dois policias dentro do carro vigiando minha casa? – Perguntou ela.

Por um momento ele ficou sem saber o que dizer, agora era hora de dizer realmente o que tinha acontecido com ela. Ela já tinha visto a cicatriz no pescoço e as queimaduras dos choques, mesmo ela perguntando o que tinha acontecido, ele e Van Pelt conseguiram distraí-la.

– Sente-se, Lisbon. – Ele falou. – Vou preparar um chá e depois conversamos.

– Não, Jane. Eu quero saber...

– Teresa, por favor.

Ao ouvir seu nome com tanta seriedade ela apenas sentou e esperou por ele. Ela já estava ficando cansada de fazer perguntas e ser ignorada. Ser tratada como vítima era horrível, está sempre sendo protegida como se não pudesse cuidar de si mesma. Ela detestava essa situação.

Voltando para sala com duas xícaras Jane sentou ao lado dela e lhe entregou a bebida.

– Estou sem café? – Ela perguntou e olhou com desgosto para o chá.

– Não, você tem um belo pacote de café preto ali, mas ainda está tomando remédios e está tendo dor de cabeça. Então nada de cafeína. – Ele disse sério.

Lisbon se limitou em apenas revirar os olhos.

– Então vai ou não me dizer o que houve comigo? – Ela foi direta.

– Ok, por onde quer que eu comece?

– Que tal me dizer por que eu tenho queimaduras?

– Ele eletrocutou você, até que desmaiasse. – Ele sussurrou. – E a marca que você tem no pescoço é por que ele te cortou. Eu lhe encontrei assim, banhada em sague e por um fio.

Lisbon estava chocada com essas informações, era muita coisa para pensar. Ela estava evitando olhar para Jane por que sabia o que encontraria no olhar dele... culpa. Não importava que lhe dissessem mil vezes que a culpa não era dele, Jane sempre carregaria essa culpa nas costas. E então ela percebeu uma coisa:

– Jane, como você sabe que ele me eletrocutou até desmaiar?

Ele não disse, não imediatamente. Eles ficaram ali se encarando até que ele desviou o olhar.

– Ele mandou um vídeo.

– Vocês não me disseram nada... – Ela sussurrou. – Você e a Van Pelt não tinham o direito de fazer isso.

– Tínhamos sim. – Ele disse um pouco mais alto. - Queríamos te proteger. E não tínhamos a obrigação de lhe mostrar. Você é uma vítima,

– EU NÃO SOU UMA VÍTIMA. – Ela gritou. – TODOS ESSES DIAS VOCÊS ME TRATARAM COMO CRIANÇA. JÁ CHEGA! EU MEREÇO RESPOSTAS.

– DROGA, LISBON. – Ele gritou também, mas respirou fundo e conseguiu recuperar um pouco do controle. – Você tem alguma ideia do que eu passei esses dias, de como me senti? Os vídeos que ele mandou machucando você era como se tivesse me machucando também. Eu passei aquele dia sem saber como agir, sem saber como... como conseguiria seguir em frente se acontecesse alguma coisa com você.

– Não foi sua culpa, Jane. – Ela disse e enxugou uma lágrima traiçoeira que escapou dos seus olhos.

– Não? Se você não tivesse me conhecido nada disso teria acontecido.

– Mas eu teria pedido tantas coisas se você não tivesse aparecido. – Ela disse e sorriu.

– Como o que?

– Você testando minha paciência a cada 2 minutos. – Ela disse e olhou para ele. – Olhe, desculpe. Eu estou nervosa e só quero saber o que realmente aconteceu, eu já perdei uma semana da minha vida, não quero perder outra.

– Eu sei. – Ele falou e sorriu. – Eu não queria gritar também.

– Jane, antes que você me enrole de novo... por que os policiais?

– Red John deixou um bilhete antes de fugir. Ele dizia que te pegaria de novo e dessa vez eu chegaria tarde demais.

Ela não diz nada, a notícia que ela ainda era um alvo não era agradável, mas ela nunca diria isso. Pelo contrário ela iria se fazer de forte como sempre.

– Lisbon, esse policias vão ficar ai até a meia-noite, depois quem vai assumir o posto é Van Pelt e Rigsby.

– Ok. – Ela disse e tentou disfarçar seu abalo. – Jane, eu estou meio cansada. Vou subir e tentar dormir.

– Certo, eu já vou. – Ele levantou apressadamente. – Vou até a CBI saber se precisam de mim lá.

Afirmando ela acompanhou ele até a porta e viu ele entrar no carro. Suavemente ela fechou a porta e finalmente deixou as lágrimas cair. Era uma confusão de sentimentos: dor, medo, tristeza e a própria confusão mental que ela estava passando.

Tentando recuperar o pouco do controle ela subiu até seu quarto, ia tomar uma bela ducha e tentar dormir, sua cabeça tinha voltado a latejar.

Lisbon corria...corria o mais rápido que conseguia, mas a cada passo seu perseguidor estava cada vez mais perto. Então ela tropeçava e... estava numa sala toda branca, sem janela. A porta se mexia e um homem aparecia, ela não conseguia ver seu rosto apenas que ele tinha uma faca e se aproximava e quando estava a centímetros de distância ela conseguia ver... era seu pai. E então uma dor rasgava seu corpo e um grito estrangulado saia de sua boca e...

E Teresa Lisbon acordava com o coração a mil por hora, o corpo suado e com medo. Ela tentou se acalmar, mas era quase impossível e na escuridão ela pensou em tê-lo visto de novo e resolveu ligar o abajur ao lado. Conseguindo retomar o fôlego ela olhou a hora 11:07 p.m., ela tinha conseguido dormir cinco horas e isso era bom, tirando o fato que não conseguiria dormir mais. Lisbon pensou em assistir um pouco de TV, mas sabia que não iria prestar atenção a nada, pelo contrário a única coisa que conseguia pensar agora era sobre os vídeos que Jane tinha comentado. Ela precisava assistir, quem sabe assim não conseguia lembrar de alguma coisa? Resolveu ir até a CBI, mas lembrou dos policiais. Como iria passar por eles? “Droga, Teresa, você é uma agente sênior, acima de tudo uma policial treinada. Você consegue passar por eles.”, pensou ela. Decidindo ela foi trocar de roupa.

~.~

Lisbon chegou na CBI com um sorriso no rosto, tinha sido muito fácil passar pelos policiais. Depois ficavam com raiva quando ela falava que não queria vigilância atrás dela, se ela conseguiu fugir, imagine quando Red John quisesse pegar ela?

Tirando esses pensamentos da cabeça ela foi até sua sala, àquela hora da noite não tinha mais ninguém lá. Até Jane devia está no hotel dormindo. Sentando em sua cadeira ela percebeu que alguma coisa estava errada. Olhou novamente e viu que o monitor era diferente, o que será que tinha acontecido com o antigo? Depois ela iria perguntar a Van Pelt. Durante 10 minutos ela ficou procurando algum arquivo com os vídeos, mas não encontrou nada, até que um chamou sua atenção. Estava intitulado como Red ela abriu e encontrou todo o material: os vídeos, as fotos dos bilhetes e a cena do crime. Pedido forças a Deus ela apertou o play em um dos vídeos e assistiu boquiaberta ela sendo eletrocutada. O vídeo seguinte mostrava ela numa cadeira amarrada, não lembrava de nada e tampouco entendia o que falava, tinha tirado o som. Quando apertou para assistir o próximo ela não conseguiu ir até o fim, não sabendo o que ia acontecer, ela desligou o computador e foi sentar no seu sofá e só percebeu que estava chorando quando uma lágrima pingou em seu braço. Colocando as mãos no rosto ela desabou.

De repente ela ouviu o som de porcelanas se chocando. E ela levantou a cabeça em direção ao som, mas tinha feito rápido demais e sua cabeça explodiu, conseguindo segurar o gemido de dor ela fechou os olhos e esperou passar. Depois que conseguiu se recompor ela saiu da sala e foi até a cozinha onde, para sua surpresa, estava Jane.

– Jane?

Quase derrubando a xícara ele virou e a encarou surpreso.

– Lisbon? O que você está fazendo aqui? – Ele perguntou preocupado.

– Eu não consegui dormir mais e resolvi vim aqui.

– E os seguranças?

– Estão na porta da minha casa pensando que eu estou dormindo.

– Você fugiu? Que coisa feia...

– Jane, me poupe de suas brincadeiras. – Ela disse aborrecida. – E você o que faz aqui uma hora dessas?

– Eu sempre estou por aqui. – Ele disse simplesmente e tomou um gole do chá. – Eu estava lá no sótão, já estou voltando para lá, quer ir?

Ela afirmou e juntos subiram sem trocarem uma palavra. Depois que entraram Jane trancou a porta.

– Lisbon, por que você está tão calada? – Ele perguntou e sentou ao lado dela na cama.

– Eu assistir aos vídeos.

E isso foi suficiente para Jane congelar, ele soltou a respiração e colocou a xícara num banco próximo.

– Por que você fez isso, Lisbon? – Ele perguntou com cuidado.

– Eu queria ver se conseguia me lembrar de alguma coisa, mas... eu não consigo ver nada. É tudo escuro, mas no sonho é tudo claro e eu posso ver meu pai e depois... – Ela começou a falar e perdeu o controle, começou a soluçar. Até que sentiu dois braços a envolvendo e o perfume dele invadiu suas narinas. Ela segurou o colete dele como se ele fosse sumir a qualquer momento.

– Calma, ok. Eu estou aqui. Vamos resolver isso, sempre fazemos não é? – Ele falou calmamente e acariciava as costas dela, até que aos poucos ela foi se acalmando.

Lisbon soltou ele e limpou o rosto. O encarou com vergonha, mas não voltou atrás do pedido que tinha surgindo em sua cabeça agora.

– Jane, me hipnotize.

– É o que? – Ele perguntou surpreso.

– Me hipnotize, eu quero lembrar quem é esse filho da mãe para puder prendê-lo. – Ela falou decidida. – Vamos lá, me hipnotize.

– Não

Ela olhou para ele surpresa, ele nunca recusava esse tipo de jogo, porque ele ia recusar? Então ela lembrou...quando ele a hipnotizou uma vez ele falou isso. Mas tinha alguma coisa errada desta vez, ele estava sério demais.

– Por que você não quer me hipnotizar?

– Por quê? Você viu os mesmos vídeos que eu? – Perguntou ele exaltado e levantou. – Ele te machucou, ele quase te matou. Eu não vou fazer você passar por isso novamente.

– Mas se você fizer pegaremos ele. – Ela disse se exaltando também.

– Ele não vale isso tudo, Lisbon. – Ele falou e foi pego de surpresa pela própria fala. Desde quando ele tinha mudado as prioridades dele? – Olha aqui Lisbon, você escutou o que disse no vídeo que ele quase te estu.. te abusou? Você tem certeza que quer reviver essas feridas do passado?

– Eu não conseguir assistir até o fim. – Ela sussurrou - O que você quer dizer com feridas do passado?

– Durante o... o ato. Você pede para parar. Mais não ao Red John e sim a seu pai.- Ele falou devagar.

Ela baixou a cabeça, seu rosto tinha roborizado e novas lágrimas banharam o rosto dela. Ela queria contar a ele o que tinha passado na infância, mas será que teria coragem? Ele naquela noite estava vendo seu pior lado, o seu lado mais fraco. Será que ela conseguiria se abrir mais? Tomando fôlego ela mandou seu orgulho para o inferno e chamou ele para se aproximar. Ambos estavam sentados na cama, com as pernas cruzadas e de frente um para o outro.

– É uma história um pouco longa, Jane. – Ela disse com a esperança que ele desistisse.

– Não vou para nenhum lugar, Lisbon.

– Ok. – Ela disse e abraçou as pernas. – Depois que a mamãe morreu, eu passei a fazer todo o serviço doméstico, eu era a mais velha, tinha a obrigação. Papai não conseguiu superar a morte dela e dia após dia ele chegava em casa bêbado. Um dia ele chegou e quis bater no meu irmão menor, sem razão. Eu interferir e ele bateu em mim. No dia seguinte eu fui ao hospital, ele tinha deixado alguns hematomas e ele quase quebrou uma costela minha. Claro que eu disse que tinha caído da escada. Mas isso virou rotina, eu comecei a me defender, mas mesmo assim ele encontrava lugares novos para me bater. Então... – Ela parou um pouco, sua voz tinha embargado e mais uma vez ela chorou. – Então naquela noite ele chegou mais bêbado que o normal, meus irmãos estavam dormindo. Ele me pegou pelo cabelo e me arrastou até o porão e... e...

E não deu mais, ela não conseguiu terminar, doía ter que lembrar tudo isso, toda dor que passou.

– Quanto tempo você conseguiu aturar isso, Teresa? – Ele perguntou tão baixo que se ela não estivesse próxima não ouviria.

– Dois anos, era o tempo que eu precisava para completar 18 anos e poder ficar com a guarda dos meus irmãos. Depois que eu o denunciei ele, ele sumiu das nossas vidas, só depois de 8 anos descobrimos que ele tinha morrido num acidente de carro. – Ela falou baixo também, as lágrimas ainda desciam por seu rosto, mas estava melhor por ter desabafado.

– Você não foi abusada por Red John – Ele declarou.

– Mas... o vídeo?

– A Van Pelt pediu o teste e eles confirmaram que nada tinha acontecido. Ele se aproveitou dos seus delírios. Ele te machucou para me machucar. – Ele falou e resolveu mudar de assunto antes que ela o questionasse novamente. – Que tal dormir um pouco?

– Não consigo. Toda vez que eu fecho os olhos eu vejo ele. – Ela disse com vergonha.

– E se eu fizer uma coisa que funcionava com Charlotte? – Ele perguntou divertido.

– E o que seria? E sem brincadeiras idiotas. – Ela o advertiu,

– Ok. – Ele disse e sorriu. Levantando da cama ele chamou ela para levantar também, mesmo intrigada ela o fez.

Ele voltou para cama e deitou, logo em seguida chamou ela. Ela já estava com o ‘não’ na ponta da língua quando ele a olhou com cara de cachorrinho abandonado e seu ‘não’ foi esquecido. Suavemente ela deitou de frente para ele. Ela estava com o olhar baixo, e seu rosto estava em chamas, com vergonha.

– Teresa, olhe para mim. – Ele falou baixo. Lisbon sentiu um arrepio passar por sua coluna.

Suavemente ela o encarou e ficaram assim, o azul e o verde em uma batalha silenciosa.

– Agora feche os olhos. – Ele pediu e viu medo nos olhos dela, mas esperou. Ela fez o que ele tinha mandado e menos de um segundo ela abriu de novo para encontrar os olhos deles a vigiando, a esperando.

– Eu vou continuar aqui. Não precisa ter medo. – Ele disse. – Como você está com medo de fechar os olhos, eu vou cantar uma música para você.

– Você canta? – Perguntou Lisbon surpresa.

– Claro que eu canto. – Ele falou e sorriu. – Mas preciso que você feche os olhos, ok?

Ela fechou os olhos e esperou, Jane a puxou em seus braços, ela ficou resistente no começo, mas logo relaxou e mais uma vez segurou o colete dele como segurança e com uma voz calma e aveludada ele começou:

You're in my arms, And all the world is calm,
The music playing on for only two, So close together
And when I'm with you, So close to feeling alive
A life goes by, Romantic dreams will stop
So I bid mine goodbye and never knew,
So close was waiting, waiting here with you
And now forever I know, All that I wanted to hold you, So close
~~
Você está em meus braços, E o mundo todo está calmo
A música está tocando apenas para nós dois, Tão perto juntos
E quando estou com você, Tão perto de me sentir vivo
A vida passa, Sonhos românticos irão parar
Então eu digo meu adeus e nunca saberei
Tão perto eu estava esperando, esperando aqui com você
E agora para sempre eu sei, Tudo o que eu queria era te abraçar, Tão perto

A cada verso que cantava Jane percebia que ela relaxava mais, mesmo vendo que o sono ainda não tinha à levado. Então, continuou:

So close to reaching that famous happy end,
Almost believing this was not pretend
Now you're beside me and look how far we've come,
So far we are so close, How could I face the faceless days
If I should lose you now? We're so close,
To reaching that famous happy end
Almost believing this was not pretend
Let's go on dreaming for we know we are
So close, So close, And still so far
~~
Tão perto de alcançar aquele famoso final feliz,
Quase acreditando que isso não é mentira
Agora você está ao meu lado e veja como chegamos longe
Tão longe estamos...tão perto, Como eu poderia enfrentar os dias
Se eu devo te perder agora? Nós estamos tão perto
De alcançar aquele famoso final feliz
Quase acreditando que isso não é mentira
Vamos sonhar para saber onde estamos
Tão perto, Tão perto... E ainda assim tão longe

Ele terminou a música e esperou que ela não entendesse o sentimento que a canção transmitia.

Jane sentiu ela se aconchegar mais e foi embriagado pelo perfume suave dela, ele a apertou mais e olhou o rosto dela, ela tinha dormido. Mas mesmo sendo errado ele continuou a encarando, ela era tão linda. Ainda mais bonita que sua antiga esposa, vendo o absurdo do que pensou ele tratou de apagar isso da mente. Mas a quem ele queria enganar? Depois da música que cantou para ela, ele não podia mais negar. Não para ela, no dia seguinte ele contaria a Lisbon que a amava, mesmo que isso colocasse eles ainda mais em risco. E com esse pensamento Jane também adormeceu.

Continua...


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