Bryan Evans escrita por Weslley Fillipe


Capítulo 3
Os finalistas do Clube de Duelos


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por lerem ! Espero que tenham gostado.
—-
Como sabem, escrevo essa fanfic sozinho, sem qualquer auxílio. Portando erros gramaticais e/ou de concordâncias podem acontecer. Peço total compreensão e ajuda de todos.
Dúvidas ou erros ? Envie para weslleyfillipe98@gmail.com
ou para o meu perfil pessoal : www.facebook.com/weslleyfillipee



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/643710/chapter/3

O almoço mal tinha terminado e já haviam anunciado que a final do primeiro ano seria em vinte minutos, o bastante para todos se reunirem no salão principal. Passaram-se alguns minutos até todos se ajeitarem e os dois bruxos se prepararem, o que foi tempo suficiente para Alvo ficar zangado com Rose por ter perdido, e tempo suficiente para Scorpius tentar outra tentativa falha de amizade com Bryan.
Após todos se acalmarem, a diretora Minerva sobe ao palco para exigir o devido silêncio:
– Certo! Agora teremos a final dos duelos do primeiro ano! Peço a todos os presentes que mantenham o silêncio absoluto, afim de não atrapalhá-los. Estão de acordo?
– Sim! - Gritam todos em uníssono.
– Muito bem, peço aos dois que se cumprimentem... -
Alvo estende a mão para cumprimentá-lo: '' B-bom duelo! ''
Ao que Bryan retribui com um meio sorriso seco: '' Boa sorte. ''
Já prontos, Minerva levanta sua varinha: '' No três! ''
Um.
Dois..
Três...
'' Expelliarmus! '' - Alvo dá início, deixando de lado toda a timidez e medo.
Bryan levanta sua varinha, murmuria algo e um escudo transparente aparece na sua frente, impedindo o ataque.
– Como? ... Protego? - Questiona-o Alvo
– Acha que um feitiço de proteção seria necessário para impedir uma simples faísca de sua varinha? - e agora com uma expressão séria - Vou-lhe ensinar como se conjura um verdadeiro feitiço.
– O que você... - Mas Alvo não conseguiu terminar a frase.
'' Petrificus Tottalus! '' - O corpo de alvo começa a endurecer-se a ponto de começar a ficar cinza, conseguindo mexer somente os olhos - '' Estupefaça! '' - O feitiço atinge em cheio o garoto, que com um baque fica quase desacordado no chão.
'' O que foi Potter? Não consegue se livrar de feitiços tão simples como esse ? Acho que ... '' - Mas Bryan, com a guarda baixa, acaba não percebendo que Alvo não estava totalmente desacordado.
'' DEPULSO! '' - grita Alvo, arremessando o garoto uns 3 metros para trás e fazendo-o cair sob a perna. Bryan se levanta enxugando o canto da boca que sangrava. Ele tenta andar, mas no primeiro passo urra de dor: seu pé estava quebrado. Encarando Alvo nada amigável, tenta se curar susurrando '' Episkey '', mas não era algo que um feitiço simples iria resolver, ele precisava urgentemente de cuidados médicos.
Ignorando os monitores que insistiam que ele precisava se render e ir para a enfermaria, Bryan se levanta quase que caindo, indo em direção a Potter, que sem perder tempo diz '' Expelliarmus! '' fazendo a varinha do garoto voar de sua mão, e indo parar direto nas suas.
E foi assim que tudo aconteceu. Os olhos de Bryan agora transbordava o ódio sanguinário que Alvo acabara de provocar. Ignorando completamente a dor, ia avançando cada vez mais rápido em direção a ele; e a cada passo que ele dava Alvo recuava, suas mãos ficavam cada vez mais quente, e cada vez mais quente... Até que Alvo não suportou mais e soltou a varinha, que foi parar direto nas mãos de Bryan. Alvo recuara tanto que não percebera que já estava na ponta da plataforma, ficando completamente vulnerável. Tanto que não havia percebido que Bryan já havia avançado metade do palco e estava cara-a-cara com ele, tendo tempo apenas de respirar fundo e... - '' Bombarda!– Um jorro de luz branca explode da varinha de Bryan, atingindo em cheio o peito de Alvo e lançando-o contra a parede oposta do salão, Bryan havia vencido.
Duas macas da enfermaria entrou rapidamente no salão, uma com mais urgência levando Alvo desacordado para a enfermaria, e a outra tentando forçar que Bryan fosse com eles.
'' Braquium Remendo '' - uma voz suave surgiu atrás dele, era Rose.
– Você está bem ? - Perguntou ela, ajoelhando-se ao lado dele
– Seu amigo está pior... Não deveria estar com ele ?
– É que...
– Vou ficar, obrigado. - Interrompe-a com um sorriso no rosto - Ele precisa de você agora.
E com um sorrisinho totalmente bobo e familiar, ela se levanta e corre para a enfermaria.
O garoto nem tinha notado, mas seu pé havia se curado completamente.
Após ter a certeza de que os dois bruxos não corriam perigo, Minerva Mcgonagall então dá início ás festas, e convida-o para subir ao palco.
– Alunos! Alunos atenção! - e após todos se acalmarem - Gostaria de parabenizar Bryan por ter conseguido vencer os duelos do primeiro ano ! - Vivas são ouvidas dos sonserinos - Muito bem, vejamos... - Uma caixinha em forma de cubo aparece no ar, caindo nas mãos de Minerva - Cada respectivo vencedor receberá uma caixinha surpresa dessa! Que saberão o que é quando chegar a hora. - e entregando-a para Bryan, sussurrando baixo em seu ouvindo, porém sendo ouvida por todos - Por que usou tal feitiço sabendo que o machucaria?!
'' Nunca se deve acertar o rosto de um sonserino cara diretora.

Mais tarde naquele dia Rose e Hugo foram visitar Alvo na enfermaria.
– Você está bem? - Perguntou Hugo quando viu o enorme hematoma em seu peito- Ele exagerou no feitiço!...
– É eu sei... Mas poderia ter sido pior. Senti que ele não queria me machucar...
– Não queria te machucar? Cara ele usou um feitiço que explode coisas! Ele queria explodir você!... O que é aquilo? - ele aponta para a cômoda ao lado da cama de Alvo.
– Cartões que me mandaram.
Haviam muitos cartões vermelhos com leões desenhados, mas Hugo apanhou o único verde com uma cobra desenhada:

''Caro senhor Potter. Gostaria de me desculpar
pelo meu descuido essa tarde.
Espero que esteja bem...
– Bryan. ''

– Uau. - exclamou o garoto surpreso.
– Fiquei igual quando li.
– Bryan é estranho... Por que ele nunca usa seu sobrenome? - Pergunta Rose.
– Sei lá. - procede Hugo - deve ser nascido-trouxa ou algo do tipo, sonserinos se orgulham por ter sangue puro e tudo mais...
– Deve ser... Ah! - exclama Rose - Os testes para o quadribol começam amanhã!
– Droga! Só vou poder sair daqui em dois dias!
– Então é melhor deixarmos você se recuperar... Venha Hugo, preciso pegar uns livros na biblioteca.

O nome de Bryan cintilava acima do brasão da Sonserina, no placar da Taça das Casas, e uma foto em tamanho real dele batendo forte no peito se mexia sobre a frase '' Vencedor do primeiro ano ''. Ele ficou bastante irritado porque primeiro: ele nunca havia feito uma pose daquelas! Segundo: todos estavam lhe olhando e falando baixinho por onde ele passava, seu plano de nunca chamar atenção estava indo por água abaixo.
Era manhã de terça-feira, o dia dos duelos do segundo ano e o possível dia de saber o adversário de Bryan.
Ele não tinha aulas nem pela manhã e nem á tarde por conta dos duelos, e como o resultado não lhe importava teria o dia todo de tédio.
Bryan encontrava-se deitado sozinho em sua cama, e pôde admirar pela primeira vez o salão comunal da sonserina vazio.
As paredes eram decoradas com camurça verde escura, o chão num piso mogno escuro com o enorme brasão da sonserina. Na parede em que ficava a lareira havia uma enorme cobra com os olhos penetrantes. O fogo da lareira crepitava em diversas cores: pequenas chamas vermelhas, azuis e amarelas eram engolidas constamentemente por grandes chamas verdes. O enorme lustre cintilava uma luz branca, embora o ambiente fosse um pouco escuro. Os sofás e poltronas eram todos de couro escuro, o lugar era digno de puros-sangue.
Após um bom tempo deitado, decide ir á biblioteca, e de acordo com os berros vindo do salão principal os duelos estavam perto do fim.
Perto da sessão reservada ele encontra Rose, que o cumprimenta sem jeito, pega seus livros e volta ao salão principal. Ele pegou um exemplar intitulado '' Salazar e seus feitos '' e começou a ler.
'' Defesa perfeita seguida de um contra-ataque incrível! Sem chances para Peter Flint! '' - Ouvia-se, alto o suficiente para impedir a concentração de qualquer aluno ali presente; Bryan então guarda o livro e volta ao salão comunal.
No decorrer da semana foi anunciado que os testes para o quadribol seria adiado até o final dos duelos. Houveram muitos duelos e poucas aulas , até que cada ano tivesse seus respectivos finalistas.

Na manhã daquele dia, todos os alunos foram convocados para o salão principal, afim de definir as chaves.
Já em cima do palco, os seis participantes foram conduzidos a usar o feitiço '' Revellium '', e a caixa misteriosa de cada um se abriu, revelando-se três números : um, dois e três. O número de Bryan era o dois, o mesmo de Christian Shawn, um aluno do quinto ano.
Ao fim dos sorteios, as chaves ficaram na ordem : o primeiro duelo seria entre Bryan (1) e Christian (5), Selina Foster (3) e Vick Bell ( 2 ), Davi Smith (4) e Oscar Morgan (6).
Assim que terminou, por onde passava Bryan ouvia comentários do tipo '' cara ele é do primeiro ano! Ele pode até ser bom, mas não tem nem chance! '' '' Merecido! Não devia ter trocado a grifinória! Vou rir muito quando Chris Humilhá-lo... ''
O primeiro duelo começaria em uma hora,após o almoço. Tempo suficiente para arrumarem o palco.
Um pequeno bilhete encontrava-se na porta de entrada do salão comunal da sonserina:

'' Olá Bryan, tudo bem? Aqui é a Rose.
Fiquei sabendo que iria duelar contra Christian...
Isso é um absurdo! Um aluno do primeiro ano
contra um do quinto... Mas tudo bem.
Olha, Christian tem um vasto conhecimento de feitiços traiçoeiros,
então não baixe a guarda! Estarei torcendo por você...
Boa sorte.
Com ̶a̶m̶o̶r̶, Rose Weasley. ''

Um sorriso torto surgiu no rosto do garoto, será que... Bem. Ele guardou o bilhete no bolso, pegou sua varinha e se dirigiu ao local do duelo.
Passado o tempo, os dois bruxos encontram-se já postos, se cumprimentando e se preparando para o sinal.
– Prontos? - Pergunta a diretora
Confirmaram com a cabeça, sem ousarem perder o foco.
– Um, dois... - Mas Christian lança um '' Rictusempra '' antes do tempo e acerta em cheio Bryan.
A cena a seguir foi um tanto bizarra. Bryan não gostava de sorrir, e ser atacado por um feitiço do riso não foi nada confortável.
'' Finite Incantatem! '' - Conjura o garoto, quebrando o feitiço. As veias estralando sua cabeça e pulsos, a raiva novamente tomando controle sobre si.
'' ESTUPEFAÇA! '' - berra Bryan, que acerta o peito de Christian com tamanha força que o deixa de joelhos, atordoado.
'' Tarantallegra! '' - Pronuncia com certa dificuldade
'' Protego! '' - Defende-se facilmente. - Tá achando que está duelando com uma criança?! Duele como homem!... - Bryan vinha marchando em direção a Christian.
– '' Trip Jinx! '' - Afim de fazê-lo escorregar, mas Bryan prevê seu movimento e usa : '' Wingardium Leviosa '' em si mesmo, flutuando sobre o palco.
– Quer brincar com feitiços ridículos? - Pergunta o garoto acima de Christian - pois bem, vejamos... - ele encara a varinha dele - '' Opugno! '' - a varinha do garoto começa a bater em sua própria cabeça, deixando-o atortoado, e causando gargalhadas até nos alunos de sua própria casa.
'' Reduct... '' - '' Experlliarmus! '' - Bryan deixa Christian completamente desarmado; e já no chão, caminha calmamente até ele.
– Achou que por eu ser do primeiro ano deveria pegar leve comigo? - sorri o garoto - ridículo. Me pergunto como chegou ao quinto ano. Bem... Serpensortia! - Uma cobra pula de sua varinha e rasteja até o garoto, fazendo-o sair correndo e gritando do palco, causando ainda mais gargalhada nos presentes.
'' Colocar um bruxo desses na Corvinal... Francamente, esse chapéu seletor deve estar biruta! '' - ouve-se de uma corvina. '' É uma piada pra nossa casa... ''
Um garoto do primeiro ano havia derrotado facilmente um bem mais '' experiente '' do quinto, sendo ele um dos mais '' experientes '' da Corvinal, e por isso o bruxo foi alvo de provocações por um bom tempo.
A diretora coloca fim á baderna com uma salva de palmas, seguida pelos professores e alunos, todos ainda muito incrédulos.
– A-Acabamos de presenciar mais um emocionante duelo desta noite... Parabéns Bryan! O próximo duelo será em duas horas! E... - cochicha baixinho para o monitor chefe - chame a srta. Pombrey para acalmar o garoto...
E inevitáveis gargalhadas voltaram a surgir, nem mesmo a diretora Minerva conseguiu segurá-la.
Enquanto todos riam distraidamente, Christian Shawn aparece bem atrás de Bryan e grita: '' Bombarda Maxima! '' - o que teria certamente arrancado a orelha do garoto se não fosse mais rápido. - '' PROTEGO! '' - o feitiço volta com tamanha força para Christian, que não consegue evitá-lo e é arremessado, caindo sobre o braço desmaiado.
Bryan é mais rápido que a srta. Pomfrey com a maca, chega perto do garoto, usa o feitiço '' Enervate '' para acordá-lo e sussurra:
'' Nunca ataque um bruxo pelas costas... Se não fosse um duelo escolar você estaria morto. '' E se retira.
'' Hey Bryan! Bryan!... Espera! - grita ofegante Rose Weasley logo atrás, e quando ele para, Rose diz: '' belo... duelo. '' e sem se virar, Bryan diz: '' obrigado ''.
Na sala comunal da grifinória, Hugo esbraveja com sua irmã:
– Por que você se esforça tanto em se aproximar dele?!
– Ele... é legal. - defende-se a garota, corando.
– Ele quase quebrou o braço do Alvo!
– Calma, foi sem querer... eu acho. - interrompe ele.
– Viu? Até o Alvo acha ele legal!
– Hey eu não disse...
– Vocês estão malucos? Ele é da sonserina Rose. Grifinórios e Sonserinos nunca se deram bem...
– Isso era antes! A sonserina mudou...
Mas o garoto já não estava dando bola para a irmã.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bryan Evans" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.