Bryan Evans escrita por Weslley Fillipe


Capítulo 1
Bem-vindo a Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por lerem ! Espero que tenham gostado.
—-
Como sabem, escrevo essa fanfic sozinho, sem qualquer auxílio. Portando erros gramaticais e/ou de concordâncias podem acontecer. Peço total compreensão e ajuda de todos.
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Todos o amavam, todos o viam como herói ... Todos contavam a todos que eles morreram para protegê-lo, as guerras giraram em torno de si, muitos morreram para que este pudesse ser salvo, pagaram com sua vida um preço que não devia.
Voldemort e Harry Potter... Por longos anos mundo da magia girou em torno desses dois bruxos, ficaram cegos. O menino que sobreviveu e o maior bruxo das trevas de todos os tempos num confronto decisivo que durou dezenove anos.
Antes de começar, caro leitor, gostaria de acalmá-los e dizer que não trago nenhuma nova ameaça ao mundo mágico ( pelo menos por enquanto ) nem tampouco desmerecer os esforços do jovem Potter e seus amigos, de forma alguma. Vou lhes contar a história de um jovem bruxo... Mas antes, voltemos aos tempos atuais.
Primeiro de setembro de 2017. Início das aulas em Hogwarts. Todos os responsáveis levam seus filhos para a plataforma 9 3/4 onde irão embarcar no Expresso de Hogwarts.
Numa cabine vazia e no fundo do trem se encontrava um garoto sozinho, balançando sua varinha para um lado e para o outro, olhando ao além, até que ...
- Bom dia! Ahm, posso entrar ? Os outros vagões estão cheios.
O garoto faz sinal para que senta-se, e o outro estende a mão para cumprimentá-lo :
- Me chamo Alvo, Alvo Potter. Prazer.
Ao dizer o sobrenome, porém, o garoto demonstra uma reação de interesse e desconforto ao apertar sua mão de forma maldosa. Junto deste vieram mais duas pessoas : uma bruxinha ruiva cheia de sardas e um garoto também ruivo com o nariz achatado.
Alvo, ao sentir-se incomodado pelo silêncio, procede com a conversa :
- Esses dois são Hugo e Rose Weasley, meus ... han... primos, eu acho.
- Não quero ser grosseiro Potter, mas não estou acostumado com pessoas tagalerando enquanto estou ocupado... - percebe a dúvida no rosto do menino - ocupado em não fazer nada, digo.
- Ah me desculpe... - E o silêncio volta a pairar na cabine. O bruxo ruivo de vez em quando arriscava um feitiço de transfiguração em seu... rato. Mas sempre falhava, forçando sua varinha a soltar faíscas e sons bizarros. A garota, por outro lado, sempre o corrigia dizendo '' não garoto ! Esqueceu o que a mamãe ensinou ? Você chaquala e lança, e tem que dizer as palavras claras se não sua varinha não funciona ! '' '' Aé ? O tio Jorge me disse que era só dizer... Era ... Sol margaridas... Amarelo maduro, muda para amarelo esse rato velho e burro ! .. '' - Mas no momento que o garoto disse as últimas palavras, houve uma explosão em sua varinha e segundos depois o cabelo que era ruivo feito cobre, agora estava todo preto coberto de fulige. '' Como você é burro garoto ! É óbvio que ele enganou você ! Se você lesse os livros da mamãe saberia que feitiços assim não existem e... '' Mas a garota para ao perceber o incômodo do garoto no canto.
Tenta então suavizar o clima, dizendo : '' Ahn, como você disse que se chamava ? '' mas o garoto apenas respondeu : '' Eu não disse. '' e voltou a encarar sua varinha. Ele a olhava como se ela tivesse realmente uma vida e estivesse conversando com ele.
'' Quer algum doce crianças ? '' - Uma senhora muito velha aparece do nada na cabine dos garotos.
'' Ah sim senhora, quero dez sapos de chocolate por favor ''
'' E você não quer nada jovem ? '' - Encarando o garoto.
'' Bem, então até mais '' - Após receber um grande silêncio como não.
Após algumas horas no trem - o que lhes pareceram dias - finalmente chegaram ao castelo de Hogwarts. Era incrívelmente grande e incrívelmente nostálgico.
Ao descerem do trem deram de cara com um homem muito alto, muito gordo e muito barbudo que havia um plaquinha escrita '' MENTOR DOS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO : RÚBEO HAGRID '' então, depois que todos formaram uma única fila, o gigante foi passando fazendo a chamada : - - Anne Parkson! - Aqui !
- Scorpius Malfoy! - Aqui ...
- Rose Weasley! - Hey !
- Hugo Weasley ! - Quê ?... Digo, Aqui!
- Alvo Potter!? - Aqui Hagrid !
- Bryan... Como? Seu sobrenome... Não, é impossível. - Por favor... - pediu o garoto - não diga o meu sobrenome... - Ah, claro, como queira... Mas depois me explique está bem ? - Não será necessário, irá descobrir por conta própria.
- Ah, certo ... Alunos do primeiro ano, sigam-me !
Após um longo e complicado passeio de barco, os alunos chegaram por trás do castelo, Hagrid fez a contagem mais uma vez e deixou-os aos cuidados da diretora do local.
- Boa noite crianças, eu sou...
- Minerva McGonagall certo ? - Interrompe-a a garota ruiva - M-me desculpe, é que meus pais contaram coisas incríveis sobre a senhora! Como administrou Hogwarts no meio da batalha, como cuidou de tudo ... A senhora é minha segunda bruxa favorita ! Depois da minha mãe, claro.
- Cabelos ruivos, o dobro de livros que os outros alunos, espertalhona e tentada a interromper autoridades... Você deve ser Rose, filha da Grander e do Weasley sim ?
- Certo ! - Estende a mão para cumprimentá-la - Rose Jane Granger Weasley !
- Ah, desconfiei ... Bem, os alunos por favor subam as escada e esperem, já vai ..
- Começar a cerimônia de seleção de casas não é ? - Interrompe outra vez a garota.
- ... Sim, é. - Suspira a professora com ar nada amigável.
Após subir muitas escadas, chegaram numa sala totalmente branca com uma chápeu super velho em cima de uma cadeira. Minutos depois a diretora pega-o, leva-o para a frente do salão e começa a chamar nomes... Até chegar nos últimos :
- Rose Granger Weasley ! - Diz a diretora depois de um tempo. Ela coloca o chápeu sobre a cabeça da garota, que a tampa completamente :
- Ora, ora, ora... O que temos aqui ? Uma mistura de sangues muito interessante, lhe confesso. De um lado uma aluna exemplar, boa nos estudos e dedicada, do outro um garoto atrapalhado e preguiçoso... Mas acho que sei onde é seu lugar .... GRIFINÓRIA!
A garota abre um largo sorriso e caminha até a mesa, sendo recebida por uma salva de palmas.
- Hugo Wesley ! - grita a diretora. O garoto se esforça ao máximo pra ir, tremendo e duro como se estivesse realmente caminhando por um corredor da morte.
- ... Como se já não fosse o bastante um Weasley. - diz o chápeu no instante momento de tocar a cabeça do garoto - Eu ainda não me recuperei desde os tempos que seus parentes estudaram aqui... Aqueles gêmeos irritantes !... Bem, torço para o bem da escola que você seja mais comportado... Enfim, GRIFINÓRIA!
- O garoto, todo atrapalhado, escorrega no último degrau da escada e chega até a mesa da grifinória quase que jogado. O que gerou muitas risadas da mesa no canto.
- Alvo Severo Potter !
- Hum.... O filho de Harry Potter finalmente chegou... Hum... - Remexendo-se na cabeça do garoto . - Você teme a sonserina, mesmo depois de seu pai lhe contar grandes histórias dos bruxos de lá ... Mas tudo bem, já que quer assim eu vou colocar você na... GRIFINÓRIA!
Depois de algum tempo, foram mais dez alunos : quatro pra corvinal, duas para grifinória e quatro pra lufa-lufa, até que finalmente chega a vez do garoto.
- Bryan P.... - A diretora para após um alto murmúrio vindo de Hagrid, ao lado do professor de poções.
Quando o garoto se sentou, e o chapéu cobriu seu rosto ...
- PELAS BARBAS DE MERLIN ! MAS O QUE É ISSO ? DE TODOS OS MEUS ANOS NESSA ESCOLA EU NUNCA VI NADA PARECIDO, NEM TOM RIDDLE E NEM MESMO HARRY POTTER HAVIA UMA MENTE TÃO ... - ele se interrompe ao ser puxado bruscamente pelo garoto - Esta bem, percebo que você quer esconder certas coisas... Bem, toda sua família foi da grifinória, então não vejo motivos pra lhe por em outra casa ... GRIF- Mas é interrompido novamente pelo garoto, ao tirar o chápeu e dizer friamente '' Grifinória não... Me coloque na Sonserina, por favor. ''
Todos, até mesmo os alunos da própria Sonserina ficaram espantados com tal pedido, nunca nenhum bruxo trocou grifinória pela sonserina.
- Bem.. Está bem, o pedido mais estranho que já vi mas... SONSERINA!
Não houve nenhum viva da mesa escolhida. O garoto se sentou, e momentos depois a diretora se pronunciou.
- HOGWARTS É, SEM DÚVIDAS, O LUGAR MAIS PROTEGIDO E SEGURO DE TODO REINO MÁGICO!
'' sem contar a floresta proíbida, o ninho de aranhas gigantes e a câmara secreta claro!''
- Quem disse isso ? - todos ao redor apontaram para o garoto ruivo - A próxima vez que me interromper, e isso vale para os dois, vou lhe mandar para casa com a mesma rapidez que chegou aqui, está claro?
- S-sim senhora.
- Bem, as aulas começam amanhã! Estejam todos ao salão principal de manhã para pegarem seus horários. E a partir de amanhã também começará o torneio das casas, e a casa que tiver mais pontos até o final do ano receberá a taça das casas ! - E nesse instante uma lustruosa taça de prata aparece sobre suas cabeças - tomem cuidados, pois os alunos que desobederem regras terão pontos descontados de sua casa! Do mesmo modo, aqueles que se comportarem e tiverem bons desempenhos terão pontos acrescentados a sua casa. Boa sorte e que vença a melhor!
Depois do pronunciamento de todos os professores, as velas foram acesas e o banquete foi servido. Como sempre, cheio de alimentos que muitos nunca viram na vida.
- Hey. - Disse o menino de cabelos branco ao lado do garoto. - Bryan o seu nome né ? Prazer, sou Scorpius Malfoy. - Mas o garoto nem se preocupa em dar-lhe atenção.
- Meu pai foi um dos ... ahn, heróis por ter salvo Hogwarts dezenove anos atrás, sabia?
- Claro, após de ter sido um dos responsáveis por toda aquela confusão. - Diz por fim o garoto, se retirando da mesa e seguindo rumo a sala comunal da sonserina.
- Esse garoto é estranho ... - Diz uma menina na mesa da grifinória, depois de um tempo que o garoto havia saído - Trocar grifinória pela sonserina ? É como trocar Deus pelo diabo ! Ele deve ser mais um louco que essa escola vai se arrepender por ter acolhido, aposto!
- Srta Parkson ? - chama-a o monitor chefe da grifinória - Por favor. Fique calada,sim ?
- Ah... Certo, desculpe...
No dia seguinte, todos os alunos foram ao salão principal pegarem seus horários. A primeira aula do garoto seria transfiguração com a diretora ( que também era professora ) Minerva McGonagall, junto á grifinória.
Os alunos ainda encaravam estranho o garoto pela sua curiosa decisão, o que lhe incomodou um pouco.
- Muito bem alunos. Esse ano serei, além de diretora, professora de transfiguração de vocês. Nessa aula vocês aprenderão a...
- Transformar criaturas em objetos, ou vice-e-versa. O que é diferente de um animago que escolhe virar um animal... A senhora pode se transformar num gato não é professora ?
- Sim, e posso me transformar em um animal muito pior para punir alunos intrometidos. - Diz a professora que não aguentava mais a garota logo no primeiro dia de aula - Levante a mão para falar Srta Weasley. Na próxima não hesitarei em tirar pontos de minha própria casa.
- M-me desculpe professora...
Após as explicações da professora de transfigurar uma simples taça no animal que mais gostava, os alunos começam a brandir suas varinhas. Hugo Weasley como sempre estava fazendo de maneira exagerada e errada, tanto que conseguiu apenas inserir orelhas e um rabo de rato na taça. Sua irmã por outro lado, conseguiu perfeitamente transformá-la numa linda borboleta.
Após todos terem terminados, faltava apenas o garoto, o que incomodou a professora.
- Sr Bryan, algum problema?
- Nenhum professora.
- Então por que não realiza o feitiço?
- Será perigoso numa sala cheia de alunos...
- Bobagem, tente!
O garoto, sob a tensão de todos os alunos, brandiu sua varinha :
- Um. Dois.. Três... Vera Verto.
A taça começou a se esticar de uma forma surpreendente, ganhar uma coloração negra e se transformar numa imensa cobra.
Todos os alunos ficaram assustados e começaram a tumultuar a sala - o que era algo bem inútil de acordo com o tamanho da cobra, até mesmo a professora ficou sem reação.
O garoto, se sentindo arrependido, disse algo á cobra, que parecia ser um pedido de desculpas e disse : '' Petrificus Totalus! '' seguido de '' Reducto! ''
A cobra congelou e explodiu em pedacinhos e todos começaram a se acalmar. A professora olhava espantada para o garoto... Não pelo fato de ter realizado um feitiço do segundo ano e outro do quinto ano, nem pelo fato de seu animal favorito ser um cobra, mas por um motivo muito mais sério : ele acabara de falar com a cobra.
Após o sinal, o garoto foi o último a sair da sala.
- Sr Bryan, espere. Preciso perguntar-lhe uma coisa...
- Eu sei o que vai perguntar professora, mas eu não sei porque consigo falar com as cobras.
- Ah, certo... Amanhã realizaremos um Clube de Duelos. Gostaria muito que participasse...
- Participarei. - O garoto sai da sala guardando sua varinha entre as vestes, a professora não parava de olhar pra ela.


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