Paixão sangrenta escrita por DeiseGabrieli


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Heyy!
Primeira história postada, leiam espero que gostem
Comentem se gostarem, sugestões...
E se não gostarem comentem também.. kkkk
Não sou boa em sinopses então leiam e tirem suas conclusões..kkk



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Eu olhava fixamente meu reflexo na água, eu havia mudado, aquele garoto esquelético vindo do Nebraska não existia mais, havia me tornado forte, não me considerava um brutamonte, pois apesar de desenvolver meu corpo eu havia desenvolvido meu cérebro. Não, eu não era um garoto comum; não me sentia atraído por peitos ou bunda grandes; minha família não era comum, eu nem podia considerar aquilo uma família, fiquei nove meses dentro de uma prostituta que engravidou de um taxista qualquer; depois de todos esses anos percebi onde estava: Meus olhos azuis retratavam o poço de frieza onde havia me afundado, apenas uma coisa me saciava me dava prazer. Não era como os outros garotos, o meu prazer não vinha de sexo, vinha de uma obsessão, de um fascínio por sangue e de uma paixão perigosa pela morte. Sim, eu não era normal.

De frente para o Lago Grenwood, esperava o segundo ato, a hora certa de agir, era quase 19 horas lembrei-me que tinha ensaio do teatro, olhei a última vez para meu reflexo e vi a lua surgindo entre as nuvens, era hora de ir.

Cortei uma ou duas ruas, e caminhei aproximadamente um quilômetro e meio e cheguei no prédio, era vinte pras oito, a construção era antiga, janelas grandes, vidros quebrados, o verdadeiro teatro dos renegados.

Eram os ensaios finais, estreiarimos em breve, depois de um mês e meio ensaiando já havia me acostumado com algumas vadias se esfregando e insinuando para mim, só estava ali por minha avó, não entendia como a filha de uma mulher dócil como ela, havia se tornado uma vadia alcoólatra.

Ensaiamos quase duas horas seguidas, e nessas malditas horas, aquelas cachorras investiam contra mim como se eu fosse um osso, então decidi qual seria o próximo ato. Antes que elas saíssem, escolhi uma, a chamei num canto e mandei que me esperasse na coxia, esperei que os restantes das pessoas esvaziassem a sala e fui ao encontro dela.

Não fiquei surpreso ao ver que ela já estava nua, mas o que eu fiz a surpreendeu, a prensei contra a parede e com um pedaço de vidro quebrado cortei-lhe a garganta, aquilo era bom, os olhos dela pediam clemência e seus lábios tentavam gritar por socorro, o sangue vermelho vivo que fluía do corte me tornava mais vivo.

-Vadia!- chutei-lhe por último para que o sangue no corpo dela saísse.

Depois de ver o sangue secar grudando-se ao corpo, amarrei um cabo que era usado para representar anjos entorno do pescoço da garota, e ergui ela, deixando-a no centro do palco, agora ela teria seu solo, fui até o banheiro, lavei minhas mãos e uma pequena manchinha de sangue que havia pingado em meu rosto e resolvi ir para casa.

As ruas estavam desertas, eram quase 23 horas quando cheguei em casa, minha visão foi comum ao entrar, minha mãe dopada deitada no chão e a uma desorganização fora do limite. Subi até meu quarto, meu único refúgio, comecei a pensar em quem seria minha próxima vítima, Mia, a carteira, Alice, a nerd, Clara, a nova enfermeira, Lara, a patricinha, Jenny, a esportista... Eu tinha tantas opções. Armei meu plano, amanhã teria mais sangue.

Acordei cedo, eram apenas 5 horas da manhã, ajeitei minha mochila, tomei um banho, depois tomei café e vesti meu tênis de corrida, todo dia ela passava ali na mesma hora, resolvi que correria com ela, esperei que Jenny a esportista passasse por ali, e comecei a correr com ela.

Acenei com a cabeça e ela abriu um sorriso, estatura média, olhos puxadas, cabelos tingidos de azuis com luzes que oscilavam, quando chegamos a parte mais fechada do caminho, ela diminuiu o ritmo e eu a acompanhei.

-Oi Jenny!- Falei chegando mais perto.

-Oi Jack, quanto tempo hein.

-Como anda tudo por aqui? Afinal faz muito tempo, e não é sempre que se encontra a melhor amiga da infância correndo pela sua rua.

-Não anda muito bem, briguei a pouco tempo com meu namorado e ele já ta trepando com uma vadia na sala do faxineiro!

- Que tal dar o troco nele?- Sorri maliciosamente e ela retribuiu.

-Agora?

Confirmei com a cabeça, peguei sua mão e a levei para uma caverna, próxima dali, era outono, as árvores estão em um contraste perfeito com a água do lago, elas formavam um acolchoado perfeito no chão, deitei Jenny nelas e quando me aproximei, encostando nossos narizes ela fechou os olhos, mas ela não esperava que eu fosse esfaqueá-la, mas foi o que aconteceu, puxei uma faca e em movimentos repetitivos, a vi sufocar, até perder o sangue que lhe restava e seus olhos, encharcados de lágrimas se fecharem.

Lavei as mãos na água do pequeno lago e depois joguei o corpo lá dentro, em instantes a água aderiu a cor, as folhas laranja contrastavam ainda mais com a água vermelha.

Segui o caminho calmamente, até chegar na escola.

Eram muitos alunos, o hall de entrada estava lotado como de costume, e corria a notícia de que Celeste Nestrop havia sido morta brutalmente após o ensaio do grupo de teatro.

Caminhei até minha mesa, as únicas pessoas além da minha vó que eu não odiava eram eles; Lucas, um nerd viciado em animes, Saky, uma garota sincera e muito inteligente e Izzy, minha “amiga” mais antiga.

-Oi nerds!- Falei animadamente.

-Uau, você falou com um tom de satisfação, o que fez? Roubou doce de alguma criança?- Comentou Saky dando um sorriso largo.

-Quase isso!- Respondi retribuindo o sorriso.

Repassamos a matéria, como sempre, em meio a risadas e brincadeiras, me sentia bem com eles, de um jeito diferente, com eles eu me sentia vivo, não só um zumbi sedento por sangue, eu tinha sentimentos perto deles, eu mataria por qualquer um naquela mesa.

As 7 em ponto o sinal bateu e fomos para nossas salas, eu tinha aula de literatura na mesma turma que a Saky, então sempre íamos juntos, notei que ela estava abatida.

-Ei Saky o que foi?- Perguntei a alguns passos da porta da sala.

-Nada- A voz dela saiu rouca, olhei-a de um jeito que ela entendeu que teria que me contar- Só estou um pouco mal, porque ontem algumas garotas me ofenderam e me ameaçaram...

-O que elas falaram?- Entrando já na sala perguntei.

- Que eu devia me afastar de você se não quisesse morrer e coisas desse tipo...

-Quem falou isso?

-Jasmine e suas seguidoras, mas é melhor esquecer- No mesmo momento essa tal garota entra na sala e lança um olhar ameaçador para Saky sentada ao meu lado.

-Não vou esquecer, ninguém ameaça minha Baixinha e fica por isso mesmo- Dei-lhe um beijo na testa e lancei um olhar indecifrável para Jasmine.

Aquilo não ficaria assim, mandei uma mensagem pedindo para Jasmine:

-Me encontre no final da aula na biblioteca!

Ela respondeu em menos de 10 segundos

-Mal posso esperar.

Eu também podia esperar....

Continua


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Notas finais do capítulo

Até o prox capítulo!!
♥♥♥ Acompanhem aí



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