Uma história para se lembrar escrita por DarkSoul


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

to aki pq queria escrever um grilam e n sei se ta bom tipo me larguei, sinto fãs do Ronald sinto muitoEscrevi para minha miga motivos pessoais. (Feliz aniversário atrasado kkkkk sory tinha q ter alguma desculpa)



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Todos têm sua própria "história para lembrar" essa eh a minha.
Por várias vezes sentava ali no antigo dormitório compartilhado, um lugar que sinceramente sinto até bastante falta. Tão cheio de lembranças que agora estavam apenas como mais uma cena da minha vida.
Fecho os olhos deixando uma ou duas lágrimas caírem sentei na antiga escrivaninha de carvalho e deixei o sono e as lembranças me levarem a um pequeno passeio.

Estava ali, naquela mesma escrivaninha mechando nas coisas dele para tentar encontrar algo que não fazia ideia o que era, talvez uma resposta para a questão: porque ele, william, estava tão estranho nos últimos dias, encontrei por fim, uma carta com um selo estranho.
A guardo no bolço e ando até a biblioteca, por um tempo destruído mas logo fui chamado de volta ao mundo por duas vozes. Me escondi onde pude, atrás de um armário.
– porque continua fingindo?-uma voz que não reconhecia perguntou.
– porque sim! Não quero ter que me aborrecer com ele por algo assim, sabe como ele é, então imagine sua reação!- a voz era dele, era clara e tinha uma ponta de irritação.
O que não queria que ninguém soubesse? Esse "ele" era eu?
– mas porque não conta LOGO para ele vai te poupar trabalho.- a voz que não reconhecia de novo.
– porque não iria entender, é muito imaturo ainda.
Finalmente as vozes se afastaram e pude correr até a biblioteca, procurei pelos antigos livros de brasões, passei horas do dia com eles mas sem sucesso algum, resolvi abrir para conferir seu conteúdo. Apenas uma frase em tinta vermelha.

" minha esperança está em chamas, meus sonhos estão à venda, danço em um fiu mas não quero deixá-l.."
Estava incompleta. Maldição.
De quem estava falando é porque deixará ali, era fácil de qualquer um encontrar. Quando percebi já chorava.
– eu quero, quero uma resposta sua, spears, de quem está falando? Eu quero uma resposta!- já gritava gritando no meio do corredor de volta à área dos dormitórios, eu iria ter uma resposta.
Seria melhor perguntar.

Estava a meio caminho de Sua casa, mesmo se mantendo no dormitório tinha uma casa para melhor privacidade. Alguns metros mais à frente encontro... Ronald? Estava voltando de algum lugar com cara de plena satisfação.
Algo não se encaixava naquela história.
– nossa, que cara é essa sutfliff-senpai - ele perguntou, sua voz estava rouca e um tanto embriagada, ele era o dono da voz que ouvira mais cedo. E, estava com uma marca vermelha no pescoço, não queria acreditar.
– onde esteve, Ronaldo?- a raiva era bem visível em minha voz.
– estou voltando da casa do spears-senpai.- o aloirado começou. -é essa marca em seu pescoço?

– apenas... Ahn... Foi um acidente- disse devagar excitando minha pergunta.
– Ronaldo, você demorou- ódio rubro era única coisa que sentia, aquele miserável.
Ele me olhou com medo, se o estava assustando não estava nem aí.

– grell? Você está bem?-perguntou o aloirado

– não... Não estou bem, seu desgraçado!!- avançava em sua direção com a foice em mãos.
–PARA, O QUE.... PARA SEU DOIDO. GRELL O QUE V...(gente ele ia gritar o q vai fazer ok, só quis dizer mesmo)
Sinto-pensei olhando seu corpo no chão talvez se foce mais inteligente.... Não era mais dele a raiva que sentia, e sim de mim mesmo, as lembranças saiam como cinematcs records as lembranças de uma vida. Não queria olhar, não aguentaria se estivesse certo é muito menos se estivesse errado, mas olhei, eu vi. Vi os dois sem roupa se jogando contra a carne macia, juntos em uma única é perfeita noite. Podiam ser apenas suas fantasias mais profundas mas era doentio, os olhar um em cima do outro, beijos, amassos, dor... Não queria mais ver nada.
– O que *soluços*- SEU DESGRAÇADO EU NÃO VOU TE PERDOAR NUNCA MAIS- me levantei e aproveitei a oportunidade, botei o pé em cima do rosto do loiro- isso foi por me afrontar.- pode ouvir o som da carne cedendo sobre os saltos.
Agora mais queria voltar para casa, queria resolver no dia seguinte.

...&...

Acordei com a brisa morna da janela, me vesti e sai, queria acabar com tudo rápido e faria o que foce necessário .
Chegue lá cedo, não vi ninguém e entrei, tinha um bilhete no tapete.
"Para qualquer um que veio me ver, não estarei mais disponível"
O que quer dizer com não estarei mais disponível? Foi um adeus?
Se o conhecia tão bem como achava que o conhecia, devia estar se culpando pela morte de Ronald. Sei que por be baixo dessa sua fachada fria bate um coração quente.
– por favor, não faça nenhuma besteira, de novo não.- disse a mim mesmo, sei onde está. Tenho certeza.
Os jardins do demônio realmente eram lindos ao por do sol, lá é sempre por do sol com nuvens coloridas e horizonte dourado, belas flores, rosas brancas e negaras ocupando toda a extensão. Normalmente todos tem medo daqui por dizer que ah demônios, mas a verdade é que é aqui que são enterrados os corpos de pessoas que se mataram para não encararem mais o mundo, corpos dos ceifeiros, o meu também está aqui, junto com os demais, Ronald, sei que não te perdôo mas quero que possa renascer e ter outra chance como um humano.
Olhei pelo jardim e encontrei ele, will, estava com algo na mão, entendo veio aqui enterrá-lo e se despedir.
–o que está fazendo aqui- gritei para ele.
– e você?- recebi de resposta.
– cala boca... Me responde.
– não quero falar sobre isso- virou a cabeça mostrando uma cova rasa recém cavada.- se não tivesse o segurado tanto talvez não tivesse morrido.
Estava com raiva te tudo de mim por talvez ter feito algo injusto dele por mentir é do loiro por fazer o que tivesse que tinha feito.
– não seja imbecil. Não faz isso. A culpa não foi sua.
Tarde de mais só naquele momento vi o que tinha em mãos, uma faca. O sangue já estava no chão, junto com seu corpo.
– IDIOTA- gritei fui até seu corpo e seguirei sua cabeça.- o culpado não foi você, fui eu.
– porque?
– por ciúmes, ele estava tão feliz e eu estava tão sem caminho, eu pensei algo errado e fiz.... Mas os dois estavam felizes juntos.
Foi a vez do moreno ficar surpreso.
– do que está falando?
– NÃO MENTE PARA MIM, EU VI, ESTAVA COM AQUELA CARA DE SATISFAÇÃO E O VERMELHO NO PESCOÇO. EU NÃO SOU INOCENTE.
– está imaginando coisas, ele estava lá para me ajudar a escolher um presente de aniversário.- as lembranças podiam ser vistas. Ele perguntando para o loiro qual garrafa de vinho era melhor. O loiro bebendo uma só por fazer. Uma frase ecoava na memória " tentei escrever um poema mas não deu" " calma vai conseguir".
Eu fui um idiota pensei.
– sinto.... Sinto muito. Você me perdoa por ser tão tolo?
– sim, e feliz aniversário grell, queria ter mais tempo. Mas podemos nos falar novamente depois, ei sabe que ontem choveu né?
– sim mas o que têm a ver?- estava chorando e soluçando.
– histórias que merecem ser lembradas começam em dias de chuva e acho que essa é uma delas. Tchau....

Acordei to tranze chorando e sussurrando os acontecimentos para mim mesmo.
Subi na janela do dormitório. "Se lembra quando nos conhecemos? Também estava chovendo" deixei a gravidade agir sobre mim, senti o sangue quente em meu rosto e à vista começou a esbranquiçar.
"Sinto muito se você cansou e teve coragem para voltar para casa, mas se está feliz ai, entre as estrelas também estou, afinal, agora posso abraçá-lo sem tocá-lo como sempre quis"
Somos poeira das estrelas, will eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sinto muito se alguém chorou.



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