The Real Me escrita por shippers


Capítulo 1
O cara que te deu um banho.


Notas iniciais do capítulo

Ainda não tenho certeza se vou levar adiante essa fanfic, depende de vocês, então comentem pra eu saber okay?



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– A ÁGUA FOI CORTADA, PUTA QUE PARIU! – Ouço aquela velha nojenta vulgo minha tia esbravejar no banheiro.

– Você pegou? – Pergunto tentando me manter calma.

– Claro que não! Isso é tarefa sua. – Ela abre bruscamente a porta do meu quatro, seu corpo apenas coberto por uma toalha fina.

– Eu dei o dinheiro na sua mão para você pagar! Não se faça de sonsa! – Falo levantando-me da cama bruscamente.

– Eu precisei comprar outras coisas com aquele dinheiro, eu tenho necessidades! – Falou cheia de razão.

– Tipo o que? Aqueles vestidos apertados de adolescente que você ainda usa e que fica ridículo em você?! – Pergunto irritada.

– Os vestidos são lindos, você que é anormal e fica usando essas blusas largadas, por isso que não arruma ninguém! – Ela retruca sempre com o mesmo argumento de eu ser solteiro, patético.

– Pois bem, fique sem água! Eu tomo banho na boate e o Chris está na casa do amiguinho, foda-se você! – Falo por fim.

– Vagabunda, não te criei pra me tratar assim! – Ela me puxa pelo braço.

– Me criou? Tem certeza? – Falo incrédula com cara de pau daquela velha.

– Claro que sim, você só é quem é por minha causa! – Afirmou ainda apertando meu braço fortemente.

– Eu sempre trabalhei desde pequena! E agora me da licença que alguém precisa sustentar essa merda de casa! – Falo me soltando as garras dela e indo arrumar minha mochila da boate.

– Vê se trás dinheiro na volta. – Fala saindo do meu quarto.

Essas brigas eram extremamente comuns entre mim eu ela, exceto quando meu irmão menor está casa, por evito dar esse tipo de frustração pra ele. Ele já teve pequenas crises de pânico e o psicólogo falou que não deveria ter estresse.

Termino de arrumar minha mochila e saio de casa sem dar nem tchau para aquele ser humano inútil que agora estava sentada no sofá assistindo um programa qualquer. Chego na parada e em seguida meu ônibus aparece, adentro o ônibus e aguardo até chegar a hora de descer.

Finalmente chego na boate e logo encontro as meninas que dançam junto comigo.

– Cheguei. – Falo.

– Disseram que hoje a casa está cheia, vamos caprichar, vai que alguém queira nos bancar. – Angelia me avisa em quanto passa quilos de pó em seu rosto.

– Eu não faço programa. – Rebato na hora.

– Eu sei, calma. Mas sei lá, vai que um empresário se apaixone por nós. – Ela fala.

– Hahaha vai sonhando. – solto uma risadinha irônica e começo a preparar minha maquiagem.

Depois de uma hora lá estamos nós, caminhando cada uma em direção ao seu pole.

Começo escalando lentamente até o topo cruzo minhas pernas e desço lentamente jogando minha cabeça para trás. Rebolo um pouco no chão e observo os homens jogarem notas de grande valor como gorjeta para mim. Volto a escalar o pole e em um movimento rápido viro de ponta cabeça e abro minhas pernas. Volto a posição normal e entrelaço minhas pernas no pole girando repetidamente.

Depois de algum tempo de show finalmente encerramos.

Saio na rua já devidamente vestida e de longe vejo meu ônibus arrancar, perdi. Praguejo mentalmente e começo a caminhar pelas ruas. Sinto gotas geladas tocarem minha pele. PORRA! A chuva começou a cair forte de forma que até machucava meu rosto devido à intensidade. Perto de uma faixa de pedestre, um carro preto enorme passa por cima de uma possa d’água me dando um banho inteira. ÓTIMO.

Fico paralisada pensando sobre como eu estava com azar quando sinto um farol no meu rosto, protejo meus olhos com meu braço e vejo a porta do carro abrir-se.

– Foi mal, te levo até em casa. – Algum cara falou.

– Quem é você? – Pergunto.

– O cara que te deu um banho.


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Notas finais do capítulo

ps: eu sou desligada,então qualquer errinho ortográfico avisem.



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