Promise escrita por MingMing2


Capítulo 5
Desastre – Parte 2


Notas iniciais do capítulo

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Ela debochou do seu marido, este imediatamente se lembrou de Akame. Como descobrira?
— Miserável! Você merece o fogo do inferno! – Pronto, o macho ergueu um objeto estranho, em direção a Lin, e apertou uma espécie de botão modificado, e de prontidão acertou a garganta de Lin. Sua reação foi de espanto e dor, logo sua visão se tornou turva e já não havia mais consciência. Lin foi morta por seu segundo marido.

Dewei pegou este espécime diferente, pegou a borda do vestido da felina morta e limpou aquilo que este chamava de "arma". Deixou no chão e com um golpe, quebrou uma parte da parede de concreto que separava o Palácio das demais casas.

Em todo o Palácio Âmbar um alarido de dor foi pronunciado, um rugido de pavor se alastrou por todo o derredor do local. Um felino que chorava muito, perto de uma felina com o pescoço ensanguentado. Morta. Não se passou 10 segundos e apareceram os machos da casa, da primeira, segunda e terceira geração da família Chen. Ao verem a cena, ficaram horrorizados. Mandaram todas as fêmeas entrarem e não saírem até segunda ordem.
— Dewei, meu irmão, o que houve?! – Perguntou o imperador, em choque com o que havia acontecido.
— Meus irmãos! – O felino abraçou dois, sendo correspondido pelos outros irmãos também, enquanto chorava de soluçar. – Eu não sei o que houve. –chorava– Eu sabia que minha amada Lin estava aqui, vim vê-la, saber como estava. Fui pegar um bolinho para ela, hoje a gente comemorava mais 1 aninho juntos – Respondeu, parando para chorar e assoar o focinho. – Quando ouvi m barulho de fora, corri para averiguar mas foi tarde demais. Já a encontrei assim. – terminou, pondo a cabeça no ombro amigo do irmão mais velho.
— Se acalme Dew, vamos encontrar este maldito e vamos castigá-lo da pior maneira possível. Fique com eles, mandarei que nenhuma fêmea ou filhote saia de casa hoje, nem aqui nem nas nossas vilas e aldeias. – Syaoran usou de velocidade, saiu como relâmpago.

Ao chegar no interior do Palácio, as fêmeas se assustaram, perguntaram sobre o ocorrido, ele, ainda em choque com o acontecido, apenas pronunciou:
— Hoje não quero nenhuma fêmea fora de suas casas, nenhum filhote deve ser esquecido nas ruas. Todos os machos virão comigo fazer uma ronda em todo o território do nosso clã atrás de um assassino. – Após o pronunciado muitas ficaram eufóricas, outras nervosas – Não se preocupem, este tirano vai ser pego.
— O que de fato aconteceu? Syao, diga. – Fang Ying o fitou decidida. Ele olhou de relance para ela e focou o outro lado, a saída, logo voltou a olhar todas. — Amanha vamos fazer o velório de Lin. — Sua voz quase não saiu, mas foi audível a todos no recinto, pois sua audição aguçada permitia tal feito.
— O quê?! A minha... Mãe?
— Sim, Xia.

Quando ia se retirar, Fang Ying desmaiou. Rapidamente foi procurar alguém que possa a atender. Xia estava sem chão. Ajudou sua tia após secar as lágrimas, a carregou até seu quarto. Fang estava pálida, respirando fracamente.

Xia era uma bela mocinha de 26 anos, amava a natureza, seu sonho é Viver em um lugar justo e feliz. Mas este sonho estava longe de acontecer. A tigresa tinha perdido o pai, e agora, a mãe.
A tarde e a noite passaram lentamente, após o fracasso da ronda, o imperador e seus irmãos levaram uma curandeira para consultar a grande esposa.
— Você está grávida. – A fala ecoava em todo o quarto, tanto a esposa quanto marido ficaram espantados. Uma criança agora? Será que seria um presente de consolação por esses momentos de dor? Ao saber disto, Xia ficou feliz por eles, mas quanto a ela, se perguntava: Quem lhe amaria agora, se não tinha ninguém?

–----

30 anos e 9 meses à frente...

— Vejo que trabalharam bem em equipe, porém falta limpar o porão e os artefatos que há neles. Desta vez quero apenas o Professor Dragão Guerreiro e Mestre Tigresa.
— Sim, mestre Shifu. – Disseram a dupla em uníssono, quando o panda gigante Interrogou:
— Podemos comer antes? Já são 21h. Minha barriga está ....
— ROOOONK! – O estômago de Po roncou, ele ficou sem graça e seus amigos riram. O grão mestre consentiu que se alimentassem antes.

Após tal feito, a felina e o panda se direcionam ao porão com apenas duas lamparinas, o que não iluminava tão bem quanto a luz do dia. Se de manhã era escuro, imagine à noite.

Tigresa conseguia enxergar um pouco mais do que Po, tateava o objeto valioso e perigoso e passava um paninho úmido, porém a vassoura que o panda havia deixado perto de um artefato caiu e se encostou na parede próxima, formando uma espécie de barragem fina.
Po tinha dois inimigos naquele local: sua falta visão em lugares com pouca luminosidade e seu medo. Vai que um fantasma saltitante aparece do nada para assombra-lo?
Claro, seu jeito encantadoramente atrapalhado deixou alguns panos, que cobriam alguns artefatos, cairem... Junto com alguns destes. O barulho o arrepiava todo:

—Ahhh! Fantasma saltitante! – O panda se alarmou, derrubando mais coisas ainda.
— Po! Não existe mais essa história de fantasma saltitante! Lembra que você os mandaram descansar? Agora se controla! – O autoritarismo da fêmea o deixava mais temeroso, por isto resolveu obedecer.
— Sim, Ti. – ... – Ah! O Fantasma saltitante me pegou pela pata! Socorro!
— Cala a boca! Não vê que é bobagem sua! Não é fantasma saltitante. Senta direito e leva a lamparina até sua mão. – Ela se virou, após um gemido de medo, ele concordou, e mostrou o que o prendia. – Está vendo?
— Nem ouso ver!
— Olha bobão, é uma algema única.

Ao abrir vagarosamente os olhos, vê uma espécie de esfera de metal pesado que circuncidava o pulso, cobrindo toda a mão. Era complicado levantar a mão sem que o peso da algema gerasse velocidade e acertasse sua cara.
— Isso é muito show de bola – Gemia, caindo no chão, a felina apenas esboçava um singelo sorriso.
— Eu te ajudo. O mestre Shifu me ensinou uma técnica bem legal para soltar em 4 segundos. Se ponha de pé.

Po se levantou e Tigresa fez o seguinte movimento com a pata esquerda:
Cada dedo tocava em sentido vertical com uma porção de chi, este se soltou, caindo nos pés dele. Po gritou, caiu no chão, choramingando, queria atenção da fêmea e conseguiu... Mas de forma negativa.
— Para de gritar, você quer que o mestre Shifu apareça?!
— Não, mas tá doendo muito.
— Fica de pé. – Tigresa ordenou, mas de fato o panda sentia dores, tanto que mal se colocava de pé. Ela conhece seu jeito de ser, lembrou-se de que mesmo com a pata traseira deslocada por causa do impacto contra o muro, no dia em que Temutai* virou o Dragão Guerreiro, ele conseguiu lutar em meio às dores, então dessa vez era sério.
— Eu vou por esses panos aqui, abrir a porta do porão e vou te ajudar. – a porta era no teto, tipico porão de subsolo. O Panda ouvia atentamente, apoiando seu corpo com as patas dianteiras.

Tigresa só tinha olhos para ele, não ligava para o que estava ao redor. A dois passos de distância dele o inesperado acontece. Ela tropeça na mesma vassoura escorada na parede. Ela cai sobre o panda. Um acidente constrangedor: Um beijo...


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Notas finais do capítulo

Até! o/



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