I am incomplete escrita por Lolita Moe


Capítulo 8
Capítulo 7 - Bem-vinda à normalidade... Não, pera


Notas iniciais do capítulo

Yo babys do meu kokoro, como vão?
Depois de um início de férias frustrado, já que meu PC resolveu dar pau e tenho que escrever no laptop do meu irmão, finalmente retornei com mais um capítulo! (e a coitada da tua outra fic ficou estagnada -.- -não posso fazer nada, eu fiquei sem meus joguinhos, sem meus programas pra desenhar... ;-;)
Mas, vamos parar com meu blablabla e momento tristeza e vamos ao capítulo!



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Faltava uma hora pro tal “amigo” do Xavier chegar e eu mal conseguia esconder minha animação. Mesmo minhas tentativas mais mirabolantes não fizeram o Leitor de Mentes me contar quem era o dito cujo. Entro no escritório dele e já recebo uma cara feia:

—Vai, nem uma dica? –imploro:

—Se continuar me perguntando isso a cada cinco minutos, vou apagar toda sua memória. –o professor estava com paciência zero –Claro, desde que acordou tudo o que faz é vir aqui me importunar!

—A culpa é sua por não querer me contar quem é a pessoa que vai ser meu futuro chefe. –faço beiço:

—Daqui a cinquenta minutos você vai conhecê-lo, porque não aproveita esse tempo para dar um passeio com o Birdie? Se despedir de todos? –ele suspira:

—O Logan saiu pra uma missão se lembra?

—E não tem mais alguém que queira se despedir?

—A maioria são conhecidos e alguns não gostam de mim, só sobra o Wade e talvez a Kitty...

—Nossa, você tem muitos amigos... –ele usa do sarcasmo e mostro a língua para ele:

—Vou me despedir da Kitty então. Daqui a pouco tô de volta! –saio da sala antes dele protestar.

Ao caminhar pelo corredor, Noturno resolve aparecer na minha frente com seu tele transporte:

—Cacete! Quer me matar do coração?! –grito com ele, que coça atrás da cabeça com um olhar de desculpas:

—Desculpe, é que eu tô com pressa... –ele ri:

—Pera, antes de você ir, sabe onde está a Kitty?

—Ela saiu em uma missão ontem.

—Oh, ok então... –agradeço e ele se tele transporta para onde quer que deveria ir, e continuo meu caminho.

Chego no meu quarto e me deparo com o Birdie dormindo como uma bolinha na minha cama. Suspiro e dou um sorriso, indo até onde ele estava:

—Agora vou ter que arranjar alguma coisa para fazer até o carinha chegar... –me jogo na cama, acordando o Birdie, que faz um barulhinho e me olha de cara feia –Que é? Cê é mais preguiçoso que eu! –rio e o coloco no meu colo –Agora o que vou fazer até ele chegar? –olho minha mesa e vejo meu caderno, hum, não é uma má ideia desenhar algo. Pego uma lapiseira e borracha e começo a rascunhar.

Fico um bom tempo fazendo os detalhes das asas e finalmente olho ele completo. Parecia um anjo com armadura dourada e uma grande lança. É, não estava tão mal:

—Bonito desenho! –ouço uma voz atrás de mim, levanto em um pulo, fazendo aparecer meus tentáculos e os apontar para o pescoço do intruso:

—Quem é você? O que está fazendo no meu quarto?! –rosno:

—Opa, calma aí! Não queria te assustar... Você vai me estrangular com isso? –ele bota as mãos em sinal de rendição, indicando em seguida meus tentáculos com o dedo:

—Posso solidifica-los e cortar sua cabeça fora. –modifico os tentáculos, fazendo-o arregalar os olhos por alguns segundos:

—Bem, acho que isso mostra que não devo te irritar muito... –ele fala, pensativo:

—Do que está falando? –rosno de novo, quem era aquele sujeito?

—Elise, não deveria ameaçar seu futuro chefe. –o Professor Xavier brota na porta, sério que todo mundo resolveu invadir meu quarto hoje? Espera, o que ele falou?! –Eu falei que ele é o amigo que você estava esperando.

Ele é o amigo que vai me contratar? –olho incrédula de um para outro –Meu Deus, você poderia ter me avisado que ele chegou e não manda-lo direto pro meu quarto! Eu quase cortei a cabeça dele!

—Eu teria avisado se ele não tivesse saído correndo na frente. –ele encara o estranho:

—Achei que você era mais rápido, já que usa rodas. –ele olha para a cadeira de rodas com um olhar divertido, comecei a gostar dele:

—Você vai ver que vocês têm um senso de humor semelhante. –o Professor suspira:

—Hum, poderia baixar esses... –o olho e noto que ainda estava com os tentáculos apontados pro pescoço dele:

—Ai, me desculpa, e-eu... –os recuo, ficando vermelha:

—Não se preocupe, a culpa foi minha. –ele me faz parar de falar –Mas achei que iria me reconhecer...

—Te reconhecer? –olho bem para ele, era um homem um tanto alto, cabelos castanhos puxados para o preto e uma barba e bigodes estilosos, além de um óculos escuros de uma marca bem cara –Deveria? –Xavier coloca a mão no rosto, chegando a achar graça de tudo aquilo:

—Elise, este é Tony Stark, dono das indústrias Stark. –Xavier me apresenta, e então finalmente meu cérebro pega no tranco:

—Pera... Tony Stark... Você não é o... –faço movimentos com as mãos, tentando demonstrar, porém tudo o que eles fazem é rir:

—Eu sou o homem de ferro. –ele fala a famosa frase que eu vi na TV:

—Isso! –aponto minhas duas mãos pra ele, que o faz rir ainda mais –Desculpe, tenho uma memória péssima as vezes. –rio, envergonhada:

—Nem se preocupe! –ele coloca o braço envolta do meu pescoço, me fazendo rir um pouco mais –Mas diz aí, o que você sabe fazer?

—Bem, sei falar inglês, espanhol, japonês e um pouco de francês e alemão, além de libras. Fui à escola até a sétima série, depois terminei os estudos aqui no instituto mesmo, principalmente porque comecei a sair em missões. Tenho uma noção de contabilidade e sei um pouco de robótica, ah, e faço uma ótima lasanha de frango. –cruzo os braços, dando por encerrada meu pequeno discurso:

—Wow, bastante coisa... –Tony ri –Mas me interessei pela parte que falou em robótica. O que exatamente você sabe?

—O básico, montar, desmontar, comandos específicos... Mas nada que chegue perto ao seu traje.

—Já me serve. –ele sorri e coloca a mão no meu ombro esquerdo –O que acha de trabalhar na Torre Stark?

—I-isso... Seria demais! –trabalhar na torre gigante onde virou a sede dos Vingadores? Porque não?

—Então vamos!

—Agora? –ele concorda com a cabeça –Mas não temos que chamar um táxi? Ou ir em um carro? Como vamos para lá?

—Não é óbvio? Te dou uma carona com a minha armadura, mais rápido. –ele ia me levar usando a armadura? Gente, acho que vou desmaiar!

—E as minhas malas?

—Eu as enviou depois. –Xavier se pronuncia, me fazendo sorrir para ele –Vá e se divirta, e bom trabalho.

—Awn, leitor de mentes, você merecia um beijo! –falo, fazendo Tony se engasgar com uma risada –Mas só vou te dar um abraço. –e lhe abraço:

—Agora vai, não se esqueça de mandar notícias de vez em quando. –me desvencilho do abraço e sorrio, encaro o Tony:

—Vamos? –ele pergunta, estendendo a mão:

—Claro! –o Birdie pula no meu ombro, me fazendo rir e seguro a mão dele.

—----

—Essa é a Torre Stark então? –olho o prédio gigante, assim que Tony “pousa” em uma passarela, perto do último andar:

—Sim, ela foi destruída uma vez quando os Chitauri invadiram. –ele passa por um mecanismo que retira a armadura dele:

—Eu lembro disso, passou na TV na época. –coloco o Birdie no chão, que se espreguiça de um jeito fofo:

—Ainda me pergunto que tipo de criaturinha é essa... –Tony encara o Birdie:

—Eu também não sei, ele simplesmente apareceu e me ajudou, então o adotei. –Tony abre a porta e entramos no prédio –Hum, Tony... Posso te pedir algo?

—Fale. –ele vai até um bar onde pega uma bebida:

—Poderia não falar para os outros vingadores, ou para qualquer um, sobre os meus... “Poderes”? –eu fico sem jeito:

—Claro, eu sei que você veio até aqui para se afastar um pouco dessas loucuras de mutantes. –ele sorri –Mas eu poderia fazer alguns “testes” em você? Eu realmente gostaria de saber como foi que te deram esses poderes...

—Só se você não buscar em lugar algum sobre a experiência, muito menos colocar em algum lugar que possam acessar. Foi assim que os caras que me criaram me rastrearam e explodiram uma base “militar”. –falo, lembrando dos Joes:

—Ok, sigilo total. –uma porta é aberta, e dela surge um cara loiro, musculoso e vestindo uma roupa azul:

—Quem é essa? –ele me encara, o Birdie fica do meu lado e algo como um rosnado sai da boca dele:

—Minha nova assistente, vai me ajudar nos laboratórios, principalmente com a Legião de Ferro. –Tony explica:

—Aquele seu projeto dos robôs? –ele olha Tony:

—Sim, eles vão controlar multidões, evacuá-las, essas coisas.

—Bem, prazer em conhecê-la, sou Steve Rogers. –ele estende a mão para mim:

—Elise. –a aperto –Você é o Capitão América né?

—Certamente. –sorrio, eu acabei de conhecer o primeiro vingador! Alguém me abana! Eu sempre tive uma quedinha pelo Capitão América, principalmente quando ele apareceu na TV quando houve o ataque dos Chitauri, eu saí pesquisando tudo sobre ele depois:

—Bem, Não quero cortar o barato de vocês, mas eu preciso da sua ajuda Elise, lá nos laboratórios... –Tony fala, fazendo eu parar de babar para o homem musculoso na minha frente:

—Hum, c-claro... –faço uma reverência totalmente desengonçada e idiota pro Capitão e me mando pros laboratórios:

—Cê tá mais vermelha que pimenta! –Tony ri, me olhando enquanto eu tentava respirar fundo:

—E-eu acabei de conhecer o primeiro Vingador! Ele é bem mais bonito pessoalmente que nas fotos da internet! –exclamo, fazendo-o rir ainda mais:

—Achei que você era minha fã... –ele faz beiço:

—Vocês dois estão na disputa do meu pódio. –mostro a língua, rindo:

—Sei... –ele pega algumas seringas –Posso começar então meus testes?

—Esqueci de falar mais uma coisa. –o encaro, agora séria –Muito cuidado ao manipular o meu sangue, ele é ruim.

—O que quer dizer com isso?

—Na primeira missão que Xavier me mandou, aconteceu um acidente... –começo, falando com cuidado –Um dos capangas do Magneto me apunhalou nas costas com uma faca, e uma quantidade anormal de sangue saiu... E foi naquele momento que eu descobri que meu sangue nem era vermelho.

—Não é vermelho?

—Sim, ele é quase preto. –explico –Meu sangue encharcou aquele cara, e depois de alguns minutos, ele teve espasmos... E caiu no chão. Eu fiquei encarando ele em choque, enquanto me curava da facada. Depois ele levantou, mas não era mais ele, a cara dele... E-ele estava pálido, os olhos vermelhos, sempre mostrando os dentes... –sinto um arrepio ao lembrar –Ele correu em direção aos amigos dele, e os devorou... Achei que ele ia me atacar, mas ele me ignorou completamente, e não parou até todos estarem mortos. Quando acabou, ele veio até mim e-e... –engasgo, eu não queria me lembrar daquilo:

—O que aconteceu? –Tony me encoraja:

—Ele se deitou do meu lado, como se eu fosse a “mãe” ou algo superior para ele... Logan chegou bem na hora, e aquela “coisa” tentou atacá-lo, mas eu gritei para que ele não fizesse, e ele me obedeceu... –me lembro da feição de Logan naquele momento –O pior de tudo é que com o decorrer do tempo, o corpo dele ia se decompondo... E depois de uma hora ele era apenas um corpo desfigurado no chão... –cubro meu rosto, aquilo era horrível demais para se lembrar –Por isso eu digo que meu sangue é ruim, porque não quero ver mais ninguém daquele jeito.

—Não se preocupe Elise. –sinto a mão de Tony no meu ombro –Eu apenas irei manipular o seu sangue na sua frente. –tiro as mãos do meu rosto e o olho –Aliás, você não é a única nesse prédio que tem um “sangue problemático”.

—Como assim? –a porta do laboratório é aberta e um homem de cabelos castanhos entra, e me encara:

—Essa é a minha nova assistente! –Tony sorri para o homem:

—Ela não parece uma simples “assistente”. –ele indica com a cabeça as seringas:

—Haha, nessa você me pegou!

—Quem é ele? –falo, o encarando:

—Bruce Banner. –ele se apresenta:

—Ou se preferir, o verdão cheio de músculos que quebra as coisas. –Bruce olha de cara feia para o comentário de Tony:

—Você é o Hulk? –olho Bruce boquiaberta:

—Sim... –ele suspira –Mas afinal, porque me chamou aqui Tony?

—Então, vou precisar da sua ajudinha já que conhece mais sobre genética do que eu... –serião que ele ia falar pro Bruce sobre eu ser um experimento?

—Deixa eu adivinhar, precisa de mim por causa do que quer que tenha de diferente no DNA dela... –Bruce suspira de novo:

—É...

—Você tinha me prometido que não ia contar pra mais ninguém! –protesto:

—Mas eu preciso do conhecimento dele! E se lembra que eu falei que não era só você que tinha problemas com sangue? Bem, Bruce também tem que tomar cuidado com os machucados dele, porque os resultados podem ser catastróficos. –Tony explica com seu sorriso habitual:

—O que exatamente acontece com quem tem contato com o sangue dela? –Bruce me encara, preocupado:

—É o que vamos descobrir! –Tony sorri ao segurar uma seringa.


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Notas finais do capítulo

Eu só queria o meu laptop de volta... ;-; (cala a boca, que já tá ficando chato! -.-)
Até o próximo capítulo, babys do meu kokoro!



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