I am incomplete escrita por Lolita Moe


Capítulo 32
Capítulo 31 - O verdadeiro culpado




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Ultron, Tony e Deadpool conseguem avançar pelos corredores:

—Por aqui, estamos próximos. –Ultron fica na frente, os guiando pelos corredores até chegarem na frente de uma porta branca selada –É aqui.

—Hmm, parece que vai ser chato abrir ela. –Tony a escaneia:

—Se esqueceu que tem a mim? –Ultron ri, colocando sua mão numa tela ao lado da porta, que fica vermelha e após alguns segundos, a porta se abre – Viu? Eu não sou incrível?

—Cale a boca e vamos logo. –os três adentram o laboratório, que estava vazio.

—Esperava que fosse mais sinistro pra um laboratório de vilão, tá branco demais tudo. –Deadpool toca em alguns tubos:

—Quer parar de agir como uma criança curiosa? E se você acidentalmente nos infectar e virarmos zumbis? –Tony tira o frasco da mão dele:

—Estraga prazeres. -ele faz beiço:

—Hmmm, interessante… –a voz de Ultron chama a atenção dos dois. Ele estava encarando uma tela cheia de informações:

—O que encontrou? –Tony se aproxima, olhando as informações:

—Os arquivos do vírus. Isso é algo bem sofisticado, mas ao mesmo tempo tão simples. Espera um pouco… –ele lê mais o arquivo –Já houve testes antes, Elise e Hector são os únicos que sobreviveram… Olha só, eles não haviam pensado em fazer um exército de zumbis de primeira.

—O que eles queriam então?

—Desenvolver uma cura para um tal de Leonardo. Alguma doença incurável que ia matá-lo.

—E pra isso descobriram como criar zumbis? Como que eles chegaram nisso?

—Deve ter sido algum estagiário fazendo merda que deu nisso. –ele avança no documento –Aqui, achei. É mais simples do que esperava…

—Isso quer dizer que podem fazer ciência e salvar a Elise agora? Tipo, não que eu esteja apressando vocês, mas aquele marombeiro lá não parecia nem um pouco fácil de lidar.

—Vamos começar. Stark, precisa que eu lhe explique como mexer nas coisas? –Ultron lança um sorriso debochado para ele:

—Cale a boca e vamos trabalhar.

—-----

Elise é jogada contra a parede, manchando-a de sangue. Ela tenta se levantar, porém suas pernas perdem a força e ela cai no chão. Estava acabada, Nemesis era forte demais, mesmo contra os três.

Ela encara o outro lado da sala, Snake Eyes também estava no chão, tentando se levantar e falhando.

Birdie se joga contra Nemesis, tentando-o acertar com sua cauda. Ele apenas o bloqueia e agarra a cauda, logo em seguida fazendo um movimento longo que o faz ir ao ar e ser lançado para outro canto da sala, quebrando a parede e desaparecendo entre os pedaços da parede:

—Birdie! -Elise exclama, tentando se levantar novamente. A cura dela estava superlenta, ela devia estar no tempo limite da injeção.

—Esperava mais daquela que foi capaz de interferir meus planos. –uma voz surge. O homem de terno adentra a sala, ficando ao lado do cientista:

—S-senhor! –o cientista exclama, fazendo uma reverência desajeitada –É-é perigoso aqui! Esses ratos são espertos, alguns fugiram antes e…

—Você deixou que fugissem? –o olhar do homem o fazer se encolher:

—E-e-eles conseguiram distrair o Nemesis e…

—Seu Tyrant não é o melhor de todos como falava então.

—E-ele é! É só que… –mais uma vez ele é interrompido, porém desta vez foi interrompido quando o homem agarra seu pescoço e o levanta, deixando suas penas suspensas no ar:

—Eu já tolerei demais seus fracassos Johnes, já estou sem paciência.

—M-m-meu senhor… –ele tenta inutilmente falar:

—Cale a boca. –antes que Johnes abra a boca novamente, algo atravessa sua garganta, que dá um grito estrangulado e cai no chão, sem vida.

Elise, que estava vendo tudo no canto que estava, arregala os olhos ao ver o braço do homem se contorcendo e esticando, transformando e indo em direção ao cientista morto, lentamente o cobrindo:

—Mas o que… –ela sussurra ao ouvir o som repulsivo de ossos sendo quebrados e carne rasgando.

Ele estava devorando o cientista por aquele braço monstruoso.

—Agora, o que está faltando? –o homem encara ao redor, o braço voltando ao normal, tudo o que sobrou do cientista foi uma mancha de sangue. Nemesis o encara, que faz um gesto para que o mesmo o ataque.

Com um rugido, Nemesis avança, desferindo um soco, ao qual o homem desvia sem esforço algum e seus dois braços se transformam, cobrindo totalmente Nemesis, que tenta sair, em vão. Assim como o cientista, começam se ouvir sons de ossos sendo quebrados, enquanto Nemesis grunhia e tentava atacar o homem:

—Pela cara que está fazendo, presumo que não saiba que tem a capacidade de assimilar qualquer ser vivo. –o homem encara Elise:

—E pra que eu iria querer isso? –ela retruca, enquanto via ele terminar de assimilar Nemesis:

—Assimilação de um ser superior apenas melhora suas habilidades, lhe deixa mais poderoso. –ele começa a se aproximar dela –Você, diferente de seu irmão inútil, possui essa capacidade, deveria tê-la usado antes de chegar nesse estado deplorável.

—Não obrigada.

—Patética. –ele se aproxima dela, que tenta atacá-lo com seus tentáculos, ao qual ele bloqueia com um simples movimento de mão. Ela tenta se afastar, em vão, estava muito cansada.

Ele agarra sua cabeça e a levanta, encarando-a enquanto se debatia, tentando sair do aperto firme dele:

—Não preciso mais de você viva, vai ser mais útil se a assimilá-la. –a mão dele começa a se deformar, e ao ver isso, Elise arregala os olhos e começa a tentar sair, soltando gemidos de medo.

E ela cai no chão, a mão caindo ao seu lado:

—O que? –ele encara seu braço decepado e antes que possa ver quem fez aquilo, algo atravessa seu peito, parecia ser uma cauda com uma ponta triangular afiada.

Elise encara aquilo assustada, até que vê um monstro roxo atrás do homem, que a olha e ela o reconhece.

Birdie havia evoluído mais uma vez, e agora se assemelhava a um dragão roxo.


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