You Love me? escrita por SleepLove


Capítulo 22
Death


Notas iniciais do capítulo

Omg!! Eu to muito feliz. Obrigada mesmo pela recomendação Maria Antonia, eu chorei de alegria!! É muito bom quando gostam do que você faz.
Beijosss Amorees!!
Boa leitura 😘😘



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No capítulo Anterior:

– Eu vou fazer o que você quer Austin. – Digo e vou para cozinha, pego um facão recém afiado, volto para o banheiro e aponto para o meu coração. Porém, na hora que eu iria crava-lo no meu peito...
...................
Pov Brooke
Acordei com o despertador tocando “Buttons” do Pussycat Dolls, peguei o telefone de cima do criado mudo e chequei minhas mensagens.
“Filha, eu e seu pai tivemos que viajar. Estará sozinha em casa por uma semana, já depositei dinheiro no seu cartão. Beijos, mamãe.”
– Yes! Sabe o que isso quer dizer Snow? – perguntei para o meu gatinho, que estava deitado comigo na cama. – Festa!! – Completo.
Levantei, fiz meus exercícios matinais que incluíam esteira, abdominais e abaixamentos. Se você quer ser a líder de torcida mais gostosa da escola, não pode deixar de cuidar do seu corpo.
Coloquei uma roupa mais leve, o dia está muito quente, passei maquiagem, peguei as chaves da minha mais nova Ferrari vermelha e saí para a escola.
Me olhei no retrovisor do carro. – Linda! – disse.
Assim que cheguei na escola, Britney e Tiffany vieram me cumprimentar.
– Oi Brooke. – Disse Tiffany. – Arrasou. – Completou Britney. – Eu sei. – Respondi com um sorriso no rosto.
– Agenda! – Disse enquanto andava para fora do estacionamento e ia em direção a escola.
– Hoje, você tem prova de inglês, e durante a tarde aula de balé. – Disse Britney.
– E amanhã o seu dia estará livre, mas depois de amanhã tem o teste para a capita das líderes, e você vai ter que ficar para julgar quem vai entrar no time. – Disse Tiffany.
– Fala sério, eu detesto ter que ficar vendo aquelas criaturas horríveis, acabando com as músicas legais. – Digo, com ânsia só de me lembrar de um garoto gordo que queria entrar no time no ano passado. Enquanto ele lutava para não tropeçar nos próprios pés, formavam- se pizzas de baixo de suas axilas cabeludas. ECA!! Cheguei a me arrepiar.
– Britney, pega um suco pra mim? – peço.
– Pode ficar com o meu, acabei de comprar e não bebi ainda. – Ela responde. Bebo um gole e cuspo tudo no chão.
– Uva? Eu detesto suco de uva! Vazem daqui agora suas incompetentes! – Digo com raiva.
– Quer que eu leve o suco pro lixo? – pergunta Tiffany.
– Não precisa querida, tenho uma ideia melhor. – Digo, percebendo que Ally está no seu armário. - Agora saiam! – Digo e as duas se mandam.
– Oi Ally! – Digo, o mais simpática possível. Acho que ela queria dizer algo, mas fez um som que mais se parecia com o som de um bicho morrendo
– Não precisa responder, eu sei que você é muda! Eu só queria te perguntar se você percebeu que hoje o dia está mais quente. – Completo, percebendo que um bolinho de pessoas estava se formando ao nosso redor. Acho que já sacaram o que eu vou fazer, porque fala sério, eu falando com uma esquisita como a Allycia Dawson?
Hora de por o plano em ação.
– Então vou te fazer um favorzinho, já que ouvi falar que roupas pretas são mais quentes. – Peguei o copo de suco de uva que estava segurando e o virei por completo na cabeça daquele ser esquisito. Foi muito hilário! Todos estavam rindo, inclusive eu, é claro.
E para completar ainda mais a graça, a tonta conseguiu cair...pera, aquilo é sangue? Droga, se acontecer alguma coisa eu tenho certeza que vão me culpar! Dei um sorrisinho de canto e saí o mais depressa que pude. Se o diretor se quer pensar que aconteceu algo de ruim com algum aluno por minha culpa, eu posso ser expulsa do time. E eu batalhei de mais para conseguir o posto de líder!
– Brooke? O que aconteceu? – Perguntou Britney me encarando. – Nada, agora vamos logo para a sala porque ainda tem prova. – Digo e saímos.
..............
Pov Gavin.
Acordei com a minha irmã Cassidy, literalmente pulando por cima de mim.
– Ai sua maluca, sai daqui, você não sabe que é pesada não? Sua baleia! – Digo brincando.
– Ta me chamando de gorda seu orangotango barrigudo? – Diz Cassy, o que só me fez rir.
– Não, eu to é zoando com a tua cara. Agora me da um abraço!. – Digo.
– Levanta essa bunda gorda da cama e vem você me abraçar ué. Isso é, se você conseguir. – Diz e sai correndo, e eu como sou muito maturo (notaram o sarcasmo?) saí correndo feito um retardado atrás dela.
Depois de muito correr, por volta da mesa, sofá e outras mobílias, eu finalmente a alcancei. Levantei ela no colo e comecei a girar. Cassy apenas dava risada.
– Chega crianças, vão se atrasar para a escola. – Diz meu pai, descendo as escadas já pronto pro serviço.
– Em forma! – Grita ele, eu e Cassidy ficamos em posição de soldado e fizemos reverência com a mão na cabeça.
– Já estão prontos? – pergunta meu pai (Jonh).
– Não senhor, capitão! – Diz Cassidy segurando a risada. – Então vão logo ou eu vou pendurar o Gavin pela cueca no mastro!- Diz meu pai, que nesse momento também segurava a risada. – Haha, se ferrou. – Disse Cassidy pra mim. – E você, dona Cassidy, vai ficar sem celular por um ano!- Nós três nos encaramos e começamos a rir.
– É sério crianças, vão se aprontar antes que acabem atrasados. – Fala meu pai e nós obedecemos.
Cassidy foi adotada com um ano de idade. Eu tinha dois quando meus pais a trouxeram para casa. Ela pode não ter o mesmo sangue que eu, mas isso não me importa, ela sempre vai ser minha irmãzinha.
Meu pai sempre gostou de barcos, e já tentou entrar para marinha, mas minha mãe engravidou e ele desistiu. Então, meio que temos essa brincadeira aqui em casa, sobre ele ser o “capitão”. Minha mãe é jornalista, e já está no trabalho, ela sai bem cedo. E muitas vezes tem que viajar, mas isso não me incomoda porque mesmo estando longe, nós somos muito unidos.
Bem, essa é minha família.
Me arrumei em dez minutos e fui para o quarto da Cassidy.
– Vai ir comigo para a aula? – pergunto. – Não, hoje eu entro mais tarde, a professora está doente, mas obrigada por oferecer carona.
– Okay, até depois então Maninha. – Digo e dou um beijo na sua testa. Saio do quarto e vou para a cozinha avisar meu pai que já estou indo.
– Mas já? Você nem comeu. – Ele diz. – Eu vou comendo essa maçã. – Digo e pego uma maçã, as chaves do carro, e vou em direção a escola. Fui comendo a maçã enquanto dirigia, depois de quinze minutos, já estava na escola. Eu tinha o primeiro período vago, então resolvi ficar dando voltas pela escola.
Percebi que havia uma rodinha de pessoas perto de uma fileira de armários. Resolvi ir olhar o que estava acontecendo, tive que empurrar algumas pessoas até conseguir ver o que tantos estavam olhando.
Quando eu vi a Ally ali, tendo uma convulsão, meu coração se apertou. Ela estava horrível, com a perna ensanguentada, e uma poça de sangue estava por baixo dela, até que ela começou a vomitar.
– Alguém chame uma enfermeira! - Digo. – Rápido! – completo, mas ninguém meche um músculo. Vi que a convulsão tinha parado, mas a garota continuava inconsciente. Peguei ela no colo, ao estilo noiva e antes de sair disse:
– Bando de idiotas! Vocês iriam deixar ela morrer? Eu queria ver se fosse um de vocês ali. – Digo e todos olham para o chão, provavelmente envergonhados. Saio o mais rápido que posso para a enfermaria.
– O que aconteceu com ela? Me perguntou uma enfermeira.
– Convulsão, e acho que ela deve estar com alguma ferida na perna. – Respondo.
– Céus, olhe o estado da roupa da menina. – Diz a enfermeira. – Você sabe o nome dela? – me pergunta.
– Allycia Dawson. – Digo.
– Ah, é a Ally, eu vou ligar para o médico dela. – Diz a enfermeira.
– Médico? – Pergunto.
– Desculpe garoto, mas isso é informação sigilosa. – Me responde a enfermeira. Dou uma olhada para Ally enquanto a enfermeira colocava vários aparelhos em volta da garota, e percebi que ela não teria roupa para usar quando acordasse, já que sua calça e seu tênis estavam manchados de sangue, que aparentemente escorria de sua perna direita. E sua blusa estava com vômito, e rasgada.
– A senhora se importa se eu sair? Eu já volto. Vou buscar uma coisa. – Digo.
– Tudo bem meu querido. – Ela diz e me olha com ternura. Ela me lembrou a minha avó.
Saí correndo do quarto, corri pela escola, e depois pelo estacionamento. Entrei no meu carro e liguei para Cassidy.
Ligação on:
– Oi Cassy, é o Gavin. Você pode arrumar uma peça de roupas para uma garota? Ela tem sua estatura, e bem, ela teve um acidente aqui na escola e não tem o que vestir.
– Oi Gavin, tá claro, mas o que aconteceu? E por Deus, eu conheço essa criatura? – ela me pergunta meio preocupada.
– Eu não sei ao certo, cheguei quando ela estava tendo uma convulsão, e tem sangue e vômito na sua roupa. E acho que não, o nome dela é Allycia. – Digo.
– Pera, Allycia, tipo Ally? Aquela Ally? – ela me pergunta.
– Sim Cassy, aquela Ally. – Respondo
– Ta bom, vem logo. – Ela diz e desliga.
Ligação off.
O que acontece é que eu meio que gosto da Ally, e Cassidy sabe disso. Ela nunca disse nenhuma palavra, mas ela é tão bonita, delicada, e tem todo esse ar de mistério sobre ela. Ela chegou na escola faz uns três meses, e eu sempre dava um jeito de olha- la sem que ela percebesse. É fofo como ela morde o lápis e semi- cerra os olhos quando está concentrada em algo, ou como solta sorrisos espontâneos quando lê poesia. Sem falar que ela toca muito bem, temos aula de música juntos, e até hoje, nunca vi alguém dominar tão bem um violino. Expressar tanto sentimento em uma música, ela é incrível.
Acordo de meus devaneios e ligo o carro. Dirijo até minha casa e vejo que Cassy já está me esperando com uma sacola de roupas na porta de casa. Desço do carro e pego a sacola.
– Valeu maninha. – Digo e dou um beijo em sua bochecha.
– Vê se não estraga tudo com ela viu? – Diz Cassidy e eu saio.
Cheguei na escola e fui correndo para a enfermaria. Quando eu entrei na sala Ally já tinha acordado, dei para ela as roupas e tenho que admitir. Uau! Ela ficou linda com aquela roupa. Eu a acompanhei por um tempo, chegamos a cair, e eu sinceramente, pensei em beija-la. E eu iria, mas ela se levantou bem na hora e me deu uma joelhada em uma “área especial”. Rimos um pouco, e ela entrou em uma sala de aula para fazer um teste para o clube de Álgebra avançada, o qual eu estou torcendo para que ela consiga passar, assim ficaríamos juntos no mesmo clube.
Se bem que, se pensarmos na nota em que ela tirou na prova de matemática, ela vai conseguir fácil, fácil.
oOo
A uma hora que os alunos tinham para fazer a prova acabou, todos saíram de dentro da sala, menos ela.
Esperei mais uns vinte minutos e nada. Resolvi entrar na sala, e a encontrei dormindo.
– Ally? – Chamei.
– Austin – ela disse baixinho, como se estivesse chorando, nunca vi alguém chorar dormindo.
– Ally, acorda. Ta tudo bem, acorda. – Digo.
– Não! – Ela grita, acorda e olha pra mim assustada e começa a chorar. Tento segui- la, mas ela para, se vira para mim e diz de uma forma meio gaga e baixa: - Fica.
Depois disso não a vi mais, tive mais quatro períodos de aulas tediosas e depois tive que ir para o clube de AA (Álgebra avançada) ajudar na correção das provas, e conferir quem são os novos integrantes. E adivinhe só, ela gabaritou a prova, a última vez que isso aconteceu foi a três anos atrás, quando eu fiz a prova para entrar no clube e acertei todas as respostas.
Eu imprimi a folha com os resultados e coloquei no mural, peguei as chaves do carro e fui para casa.
oOo
– E aí gostosão, conseguiu conquistar o coração da sua princesa? – Diz Cassy assim que entrei em casa.
– Não enche Cassy. – Digo e começo a subir as escadas, indo em direção ao meu quarto.
– Hiii, já vi que não. Calma Romeu, as coisas não funcionam tão rápido assim. – Deixei a louca da minha irmã falando sozinha no andar de baixo. Entrei no meu quarto, tranquei a porta e me joguei na cama.
– Gavin, abre a porta. – Ela diz e eu ignoro.
– Por favor. Me desculpa, eu não deveria ter te zoado. – Contínuo ignorando.
– E eu...bem, me pediram pra não contar pra ninguém, mas...eu tenho informações sobre a Ally. – Levantei da cama e destranquei a porta. – Entra. – Disse logo após me deitar novamente.
– A claro, eu tenho que te subornar né seu viado! – Diz Cassy com um misto de irritação e palhaçada na voz. É doida!.
Me sento na beira da cama, ela puxa minha cadeira de rodinhas e senta a minha frente.
– Antes de tudo, você tem que entender que ela tem problemas Gavin. – Diz.
– Eu entendo Cassy. – Respondo.
– Problemas de verdade Gavin. – ela diz e eu assinto com a cabeça. – Bem, a pouco mais de três meses, ela perdeu os pais em um acidente de carro. – Então é por isso aquela enorme ferida na perna. – Digo.
– Então, como eu ia dizendo. O problema é que o acidente aconteceu porque o ex da garota a traiu, e depois tentou estupra- lá. – Arregalei os olhos, incrédulo.
– Ela contou para os pais quando estava no carro, e seu pai se assustou e acabou acontecendo o acidente.
Ela confundiu alguns nomes por culpa da pancada, e chamou Austin, o garoto que a ajudou de Dallas, o garoto que, bem, você sabe. Ela ficou com uma sequela por causa do acidente, toda vez que bate a cabeça muito forte pode ter convulsão, deve ter sido isso que aconteceu hoje com ela. Antes de tudo, Austin já havia a salvado de Dallas, quando ele tentou...
E depois a salvou novamente, tirando ela do carro antes do mesmo explodir. Eles acabaram se apaixonando, muito mesmo. Mas quando ela teve alta, Dallas a sequestrou, atirou em uma amiga sua e sequestrou outros dois amigos dela que estavam juntos. Ela foi levada para o aeroporto, e Austin chegou na casa da Ally, a casa de Veneza, e encontrou a Piper, a amiga dela que foi baleada atirada no chão. Ele chamou a ambulância, e a polícia. E acabou que as duas estavam corrompidas, o policial que iria ajudar Austin, tentou mata- lo. Ele conseguiu tirar Ally do jato, mas acabou que ele teve que voltar para garantir que os outros dois não saíssem antes da chegada do FBI.
Ele acabou sendo desarmado, e um dos caras sabia pilotar o jato, só que depois que eles conseguiram atingir altitude, o jato falhou e caiu. Matando os três, Ally entrou em estado de Choque, e desde então são raras as vezes que ela fala. E bem, ela tem vários pesadelos, e Trish desconfia que ela possa estar entrando em depressão.
– Uau! Como você sabe de tudo isso? E quem é Trish. – Pergunto
– Foi ela quem me contou tudo. Ela é a melhor amiga da Ally, ela venho de Veneza visitar ela em um final de semana e eu estava no shopping e acabei esbarrando nela. Nós conversamos, papo vem, papo vai, eu disse sobre a garota nova na escola e Trish na hora entendeu e me contou. – Disse Cassy.
– Não se preocupe Cassy, eu não vou forçar a barra, eu só vou tentar ser seu amigo OK? – Pergunto e ela assente


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Notas finais do capítulo

Se você gosta da fanfic, acompanhe, favorite e recomende!

Bjss!!



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