Ilha da Diversão escrita por Tokki
Notas iniciais do capítulo
Pessoal, esta é a minha segunda fanfic. Boa leitura! ^^
Era de manhã. Todos estavam acordados e bocejando.
Gustav foi para a cozinha com Bill fazer o café da manhã, eles sempre o faziam. Georg acabara de sair do banho e Tom foi em seguida.
Depois de terem feito todos os deveres matinais foram pegar as malas que arrumaram um dia antes, entraram no carro e foram para a ilha Hiddensee.
Era uma demorada viagem. Durante o percurso eram muitas conversas e risadas, até que passaram algumas horas e todos adormeceram, exceto Tom que estava dirigindo. Uma chuva chegou de surpresa e o mesmo bocejava bastante. Com os demais dormindo, colocou o Zimmer 483 em um volume que não atrapalhasse o cochilo deles.
[...]
Após um longo tempo, Bill acordou formulando uma pergunta:
— Estamos chegando?
— Quase.
— Estou tão cansado, dormir no carro é tão desconfortável — reclamou o gêmeo se espreguiçando.
— Não reclame, você não está dirigindo, garanto que o mais cansado que vai chegar sou eu — completou Tom.
Com o barulho da conversa dos irmãos, Georg despertou.
— Nossa Georg, como você está pálido! — Bill olhava para o mesmo.
— Eu estou enjoado. Pare o carro Tom, eu quero vomitar! — pediu Georg.
Tom atendeu o pedido do amigo.
— Pode continuar a viagem, mano. Vou dar um comprimido para ele. — Procurou o remédio dentro de uma mochila.
— Você vai se sentir melhor, Georg. — Bill estendeu a mão com um comprimido e uma garrafa de água.
— Obrigado — agradeceu, pegando o comprimido e a garrafa.
Gustav acordou em seguida. Começaram a conversar e com um tempo nem perceberam que haviam chegado.
— Chegamos! Pare o carro aqui.
Tom parou o carro e Bill saiu para abrir a porta da casa.
— Então a casa é essa? O que será que ele está aprontando desta vez? — Tom comentou com Gustav.
— Sim, mas você só viu ela por fora ainda. E ele está feliz com isso — respondeu Gustav.
— Mas a primeira impressão é a que fica. — Tom insistiu na ideia.
— Está muito enganado, irmãozinho. — Bill colocou a cara na janela do carro ao lado de Tom, fazendo este levar um susto. — Eu mesmo decorei, vocês vão ver. Ela é pequena, mas é aconchegante. Uma casa de primeira.
— Tá bom então, só não me assuste assim de novo!
Todos riram.
A chuva ainda caía. Tom foi pegar as malas com Gustav, Bill pegou um guarda-chuva e foi entrando com Georg.
— Nossa, parece uma casa de bonecas — disse Tom, entrando observando a mobília.
— Viu? Sempre com a mania de julgar o livro pela capa... Estou exausto, vou tomar um banho. — Bill foi em direção as malas.
— Cadê as minhas malas? Tem certeza que vocês pegaram tudo?
— Certeza — respondeu Gustav.
— Mas eu pedi para o Tom... Você não esqueceu de colocar as minhas malas no carro, não é?
— Ih, é mesmo! Aquelas que estavam na sala, eu não peguei, agora estou lembrando. — Tom coçou a cabeça. — Desculpe mano, mas você tem alguma outra mala aí, não é?
— Só tem aquela que eu coloquei as cuecas, as roupas de banho, o chinelo, e aquelas coisas que eu levei comigo na frente, rémedio, essas coisas — afirmou. — Que roupas eu vou usar durante toda a viagem? Ah Tom, que mancada. — Bill sentou no sofá um tanto deprimido.
— Eu te empresto as minhas roupas. Aí nós vamos usando e lavando pra não ficar sem ter o que usar. Se precisar, vocês também podem emprestar, Gustav e Georg?
Ambos disseram que sim.
— Tá bom, agora vou tomar um banho. Enquanto isso, preparem alguma coisa para vocês comerem.
Houve uma queda de energia por conta da chuva.
— Mas que casa de primeira essa sua, Bill! — Implicou o gêmeo.
— A chuva não para né, é normal acontecer isso! Vamos procurar as lanternas, acho que eu deixei em alguma gaveta...
— Ai meu pé! — gritou Gustav.
— Desculpa aí, cara! — Colocou a mão na boca para o outro não escutar ele rindo.
Durante esta queda de energia, Tom derrubou um abajur, Gustav caiu e fez um roxo no joelho e Georg derrubou a mesinha de centro.
— Está muito escuro! Até encontrarmos as lanternas a casa vai ficar toda quebrada. — afirmou Georg.
— Não só a casa, nós também! — Gustav colocou a mão no joelho.
Bill não aguentou e começou a rir de Gustav.
— Você ri, não é? Quero ver eu pisar na sua joanete!
— Eu não tenho joanete! — Bill estava perto do sofá e jogou uma almofada que ao invés de acertar Gustav acertou Georg.
— Quem foi que jogou isso?
Na mesma hora um acusou o outro, sendo que Gustav estava certo.
Enquanto a confusão com os demais acontecia, Tom tateava os móveis até chegar perto de um armarinho que estava as lanternas e as pegou.
— Gente, achei — murmurou. — Gente...
Tom percebeu que estes continuavam a brigar, chegou perto deles e ligou a lanterna embaixo de seu queixo. Com a luz da lanterna que Tom ligou deu para enxergar o rosto de cada um. Houve um segundo de silêncio, olharam um para a cara do outro.
— AAAAAAAAAAh! — Gritaram em coro.
— Achei — disse Tom na maior tranquilidade.
— Já chega dessa palhaçada. O que mais falta agora? A lanterna não ter pilha? — Bill disse ofegante por causa do susto que levara a pouco tempo.
Tom deu uma lanterna grande para cada um.
— Agora liguem suas lanternas para ver se alguma não vai ter pilha.
— Claro que vai ter. Eu trouxe as coisas tudo direitinho para cá, sabe como eu sou perfeccionista.
Todas as lanternas ligaram, menos a de Bill.
— Ah não, não! Primeiro são as roupas, agora é a lanterna!
— Pegue, só estava brincando com você. — Tom deu as pilhas para o irmão.
— A situação em que nós estamos agora está crítica até para fazer brincadeiras — informou Bill.
Houve um segundo de silêncio e todos começaram a rir.
Depois de acharem as lanternas, tomaram banho, jantaram e foram dormir.
A casa tinha um quarto. Georg dormiu na parte de cima da bicama e Bill na parte de baixo. Tom em um colchão e Gustav em um mini sofá cama.
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