A descoberta do Oeste escrita por Isabella Cullen


Capítulo 15
Domando o Oeste


Notas iniciais do capítulo

Bom meninas, para quem não sabe, meu pai faleceu e eu não pude postar antes. Ainda estou sem cabeça, mas esse capítulo já estava pronto e fiz outro hoje, por isso vou postar dois juntos. Comentem se puderem e obrigada desde já a todas as leitoras que mandaram mensagens e muitas palavras lindas nessa semana difícil.
Espero que gostem, agora é só epílogo meus amores.



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Eu andava pela fazenda de mãos dadas com Edward, era uma sensação boa e segura.

— Vamos ter criação de bois e vacas no próximo ano, já encomendei e vamos fazer cercas e canteiros de água para eles. Vai ter um celeiro maior naquela área ali. – ele apontou para uma área vazia e distante.

— O que pretende criando vacas e bois?

— Levar comida para o Oeste, porque precisamos comprar de longe tudo sai muito caro então estamos nos reunindo e vendo qual mercado podemos explorar em nossas terras. Eu tenho cavalos que servem para montaria, vacas e bois produzem além de carne leite e outras coisas como queijo. Isso é importante na nossa vida diária. Bill Carter descobriu que suas terras são ótimas para produção de alguns alimentos, isso nos dará daqui a uns meses uma nova safra de coisas frescas e mais baratas. Queremos nos unir, chamar investidores para nossas terras e expandir os negócios. A ferrovia se trata disso.

— É incrível como vocês querem domar o Oeste. – falei achando engraçado.

— Dizem que aqui não é tão bonito como as grandes cidades, mas se não acharmos beleza aqui quem achará? Como chegará a carne nos pratos se não produzirmos ou plantarmos os legumes? Nossa vida está ligada a terra Isabella e se soubermos aproveitar ela nos faz grandes homens.

— Você é um homem incrível Edward Cullen. – disse o surpreendendo. – E eu sei que serei muito feliz aqui com nosso filho.

Nessa hora eu sei que o deixei sem palavras. Eu vi nos olhos daquele homem frio que eu aqueci seu coração de alguma forma.

— Eu prometo fazer o meu melhor por vocês Isabella.

— Bella. – corrigi ele. – Meu pai e minha mãe me chamavam de Bella ou Bells.

— E James? – ele perguntou inseguro.

— Ele me chamava de Isabella, mesmo quando eu pedia para me chamar de Bella.

— Bella é ótimo para mim. – disse satisfeito.

— Preciso voltar... estou com dor nas costas...

Prontamente Edward me levou para casa e deixou ordens para Sue cuidar de mim porque eu estava com dor nas costas. Sue me olhou de um jeito um pouco estranho, mas pedi meu kit de costura e ela me deixou passar o resto do dia sentada na cadeira de balanço costurando tranquilamente. Ela fez uma sopa leve e perguntando como eu estava na hora do almoço, a dor estava ficando insuportável.

— E como você está? – Edward entrou de noite já limpo e tirando as botas rapidamente.

Eu o olhei insegura, a dor estava me incomodando demais.

— Ainda está com dor? – ele perguntou alarmado.

— Sim... e estou com medo...

E algumas lágrimas caíram de meus olhos então ele foi para a cozinha voltando com Sue.

— Onde é a dor? – ela perguntou e eu apontei para um lugar atrás nas minhas costas.

— O que é Sue? – Edward perguntou quando ela se aproximou e tocou a barriga com calma.

— Essa dor vai e volta?

Ela perguntou calma.

— Era constante, mas está indo para a barriga, o bebê está bem Sue?

— Se acalme senhora, o bebê quer nascer.

— O quê? – Edward exclamou e eu olhei assustada para ela.

— Mas a barriga... Carlisle disse...

— Médicos não sabem de tudo, o bebê vai nascer...

— Já? E você está calma dessa forma? – ele gritou com Sue.

— Não saiu água da barriga, ela ainda tem bastante tempo.

— Vou chamar meu pai!

Ele disse saindo e eu olhei para Sue pedindo ajuda.

— Não se preocupe,o bebê vai nascer, mas não agora. Vamos para cama que eu preciso ver como as coisas estão indo.

Eu sabia claro que esse momento chegaria, mas não achava mesmo que seria assim. Estava nervosa e ofegante quando chegamos no andar de cima.

— A cama no quarto de Edward é melhor que a sua, vamos para lá. O quarto dele é maior também e eu precisarei de espaço.

— Sue...

Edward nos alcançou na entrada do quarto e me olhou.

— Você está bem?

— Não sai do meu lado Edward... não sai...

Ele me ajudou a deitar na cama, Sue mandou ele ferver uma água enquanto me examinava e pegou duas camisolas limpas e vários lençóis. As dores aumentavam conforme as horas iam passando e eu ficava mais suada e nervosa.

— Sue, isso não está bom, ela está pálida!

Essa dor parecia que ia me rasgar toda. E eu chorava quando ela vinha e me sentia fraca demais.

— Ela está indo bem, mas ainda temos tempo... o bebê precisa descer.

— Ela não vai aguentar isso! – ele gritou e eu respirei como Sue me indicava.

— Você está deixando ela nervosa Edward!

— Vem aqui... – disse estendendo minha mão e Edward veio até mim, sentou do meu lado e olhou feio para Sue que o ignorou.

Passaram mais algumas horas, a água saiu e Sue trocou os lençóis e minha camisola com ajuda de Edward, ela estava controlando Edward da melhor forma possível, mas ele estava muito nervoso e ficou ainda mais quando a viu subir com bacia, água quente, tesoura e um cordão que ela lavou bem.

— Sue você está limpando isso bem?

Eu estava entre uma contração e outra e Edward encarando ela muito feio novamente.

— Vamos lá que esse bebê quer chegar.

— Graças a Deus! – exclamei cansada. Edward enxugou meu suor com delicadeza.

— Se coloque atrás dela e deixa ela um pouco sentada Edward.

— Isso vai doer... – reclamei sentindo muitas dores, elas não davam tantos intervalos.

— Sue você...

— Faça logo isso, o bebê vai descer e vai ajudar ela.

Então Edward se colocou atrás de mim me posicionando como Sue queria.

— Quando a dor vier, faça muita força, o bebê precisa dessa força para sair...

Assenti sentindo os braços de Edward ao meu redor e seu peito atrás de mim, eu conseguiria fazer isso, conseguiria ser forte.

— Ah! – gritei fazendo força e sentindo a dor ainda mais forte. Fiquei ofegante quando a dor passou. – Eu não consigo... estou tão cansada...

— Vamos Bella, você consegue querida... você consegue...

A dor veio novamente e novamente, eu estava esgotada e achava que iria morrer.

— Por que o bebê não nasce Sue?! – Edward gritou impaciente, mas a dor me rasgou novamente e então eu senti o alívio que era o nascimento. Um choro alto ecoou pelo quarto e eu chorava aliviada e emocionada.

— Nasceu Bella, nasceu...

— Não saia Edward, preciso que ajude ela a expelir o resto.

Ela levou o bebê para longe e senti vontade de fazer mais força, mas dessa vez não doeu. Apenas me senti fraca demais.

— Edward... cuida do bebê... – Sue voltou com o bebê nas mãos e me entregou. Ele era lindo, seu rosto era uma perfeição muito grande. – Cuida dele...

Disse sem forças então Edward pegou o bebê e eu adormeci ainda ouvindo Edward falar algo com Sue que respondeu em uma voz calma e tranquila, meus olhos estavam pesados demais. Eu precisava dormir. Só um pouco.

— Acorde... – abri os olhos vendo a luz do sol. Eu me senti limpa e toquei no lugar da barriga grande percebendo que ela não estava mais ali.

— Edward o bebê....

Ele sorriu e me ajudou a sentar. Eu sentia muito incômodo em todas as partes, mas achava que deveria ser normal.

— Sue mandou um chá, você depois precisa comer alguma coisa, ficou fraca demais e dormiu por horas.

Ele me entregou um xícara e tomei o gole sentindo o sabor forte.

— O que é isso?

— Ela disse que e bom para cicatrização.

Entendi bebendo mais um pouco e a porta se abriu com Esme segurando o bebê.

— Não chegamos a tempo afinal! – ela riu e veio até nós. Edward pegou a xícara rapidamente e eu peguei o bebê nos braços vendo melhor seus rosto delicado, sua boca, tocando suas mãos.

— Qual nome darão? Não podemos chamar ela de bebê a vida toda.

—Eu sempre pensei que fosse menino... eu nunca pensei que fosse menina...

Olhei para Edward pedindo ajuda.

— Lucy.

Eu gostei. Olhei emocionada para Lucy que fazia pequenos movimentos com sua mão pequena e frágil.

— É lindo e delicado como ela.

— Que escolha magnífica filho! Muito bem, Lucy precisa mamar e você comer depois. Carlisle que examinar você, mas isso pode esperar também.

Edward ficou em um canto do quarto mais distante enquanto Esme me explicava com paciência como amamentar, mas Lucy parecia saber exatamente o que fazer e o fez com muita força nos causando risos com os barulhos que ela fazia ao mamar, Edward sentou ao meu lado quando ela terminou e a pegou fazendo ela arrotar com precisão.

— Obrigada por estar comigo. – falei olhando para ele.

— Eu que agradeço por ficar. – falou dando um beijo em minha testa e voltei a adormecer ouvindo Edward falar sobre potros e como a ensinaria a montar e como ela seria a garota mais bonita da região. A mais bonita de todos os tempos. Ela tinha esse homem duro nas mãos, pensei.


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Notas finais do capítulo

Desde já peço desculpas pelos erros de português, não estou com muita cabeça para ficar revisando como fico meninas, mas queria muito postar esses capítulos. Perdoem as falhas desse e do próximo capítulo.



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