Eu Não Preciso Disso, Sou de Humanas escrita por TheLB


Capítulo 2
Faculdade Chermont de Chicago


Notas iniciais do capítulo

Ficou um tempinho em hiatus, mas está de volta ♥ (graças a uma leitora kk)



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NARRAÇÃO TRIS

Meu pai estava certo e em 1 hora chegamos em Chicago, ele me deixou nos portões do enorme campus da faculdade e eu respirei fundo antes de entrar. Faltavam 2 dias para o começo das aulas, mas os alunos que vinham de outros estados (ou países) deveriam estar lá pelo menos há duas ou uma semana, enquanto os que moravam perto poderia vir em pelo menos 3 dias para se alojar nos dormitórios. Um dos porteiros se prontificou a me ajudar a levar as minhas 4 malas (fora a pequena e a minha mochila) para o dormitório, o prédio número 4, terceiro andar, quarto número 310. Ele já colocou tudo num carrinho para levar e enquanto isso eu fui para a recepção, logo no prédio principal.

Aquela mulher tinha a cara antipática, mas em 10 minutos já tinha me entrego os horários e os documentos corretos.

Agradeci sorrindo e sai dali, indo em direção ao meu dormitório.

3 dos prédios eram dos estudos e 4 para dormitórios, com 4 andares e 10 quartos. Pelo que eu fiz as contas, haviam ao todo exatamente 640 alunos por ano.

Não tinha elevador, então eu tive que ir pelos escadas. Subi tranquilamente os degraus até o terceiro andar e quando cheguei lá, dois homens colocavam minhas malas dentro do apartamento que era o último do corredor. Eles saíram e sorriram para mim, escutei vozes dentro do quarto e entrei.

– E ele disse que... - uma menina negra de cabelos bem cacheados e vestido de estampa de onça parou de falar e me encarou - Ah, olá. Você deve ser Beatrice Prior, certo?

– Sim, sou eu. - respondi sorrindo.

O quarto tinha duas beliches e dois grandes guarda roupas, haviam duas portinhas, uma para o banheiro e outra para que eu vi no site, tinha escrivaninhas para estudarmos. Não era tão grande, mas era aconchegante!

– Bem vinda. - uma outra menina de cabelos estilo joãozinho disse - Eu sou Lynn, aquela felina ali é a Christina e aquela dorminhoca ali na cama de cima da minha beliche é a Marlene.

Olhei para cima e só pude enxergar longos cabelos loiros caindo da beliche.

– Espero que não se importe de ficar com a cama de cima da minha beliche - Christina sorriu.

– Imagina. - sorri - Adoro ficar no alto.

Elas me ajudaram a organizar minhas coisas na minha parte do guarda roupa (pelo menos algumas coisas) e quando cansamos nos sentamos nas camas e conversamos, Marlene já tinha acordado.

Christina vinha da Angola, seu sonho era estudar aqui na Faculdade Chermont de Chicago. A faculdade disponibilizava 10 tipos de estudos, mas seu diploma era um dos melhores do país, na área de humanas havia direito, jornalismo, cinema (eu), pedagogia e psicologia, e na de exatas: matemática, astronomia, física, química e engenharia. Ela iria estudar física, sua grande paixão! Estava ali há uma semana e meia.

Marlene era de Houston e disse que desde pequena ela era muito argumentativa, e sempre ficou claro para ela que direito era seu forte. Estava ali fazia uma semana.

Lynn era de Chicago mesmo e iria cursar jornalismo, tinha chegado há 2 dias.

– Só Chris que é de exatas, sua nerd! - Lynn jogou uma almofada em Chris.

– Bitch, please - Chris fez pose - Eu sou outro nível!

Todas nós rimos da pose de Chris.

– E você, Tris? - Marlene perguntou, brincando com uma mecha do cabelo - Que área vai fazer?

– Cinema - respondi com orgulho - Sempre foi a minha maior paixão, tanto dirigir, escrever um roteiro ou atuar. Embora a maioria das vezes eu prefira ficar nos bastidores!

– Quando você ficar famosa, não se esqueça de nós! - Lynn piscou.

Eu mal as havia conhecido e já estava completamente apaixonada por elas.

*2 dias depois*

Coloquei uma calça jeans escura e meu coturno marrom, e uma blusa de renda branca que a maga ia até o cotovelo (não estava tão calor assim). Deixei meus cabelos soltos, passei rímel e um pouco de gloss de morango nos meus lábios.

– Ai, que gata. - Chris disse quando entrou no banheiro, colocando seus brincos de argola gigantescos.

– Sua orelha não dói? - perguntei.

– Não, adoro brincos. Você não?

– Não, nem tenho furo. Minha mãe nunca fez questão!

Christina me olhou incrédula.

– Como assim não usa brinco? Nem tem furo? - ela pegou na minha orelha - Mas tarde resolveremos isso, mocinha.

Eu dei risada.

– Então, quero um brinco como o seu de presente.

Peguei minha eterna mochila de caveiras e me dirigi até o prédio onde a primeira aula aconteceria, seria com a professora Megan, pelo que eu li.

Vamos lá.


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Notas finais do capítulo

Desculpem se está curto, mas é a pressa, tenho outras para escrever.



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