Levels escrita por Pet


Capítulo 11
I know, we can get higher


Notas iniciais do capítulo

Gente, to adorando escrever ♥ ♥ ♥ To feliz e espero que vocês também fiquem com esse capítulo



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Nick me mostrou os outros aposentos me deixando mais impressionada, isso porque não saímos fomos para o andar de cima. Pensava que a aconchegante cozinha era o último, quando senti suas mãos taparem meus olhos, sua proximidade me deixava nervosa e fiquei arrepiada ao ouvir seu sussurro, pensando na sua boca próxima a minha orelha.

– Não vale espiar.

Ele guiou meus passos hesitantes com firmeza, e me ajudou a subir alguns degraus e finalmente me deixou olhar para uma das coisas mais lindas que já tinha visto. O céu escuro contrastava levemente com as luzes brilhantes da famosa cidade, pontuais como se fossem estrelas que trocaram de lugar. Fui para a beira do terraço hipnotizada com aquela visão.

– Como é linda... - sussurrei mais para mim.

– Também acho.

Desviei meus olhos para Nick e ele claramente me encarava.

– Isso é tão clichê. - falei mas não deixei de sorrir.

– Gosto de clichês, ás vezes.

Gosto de você, tive vontade de dizer, porém só tive coragem de morder meus lábios tentando exprimir com meus olhos aquelas palavras. Foi o suficiente para ele plantar um beijo demorado na minha boca.

– Obrigada, eu...

– Não precisa dizer nada, você nem comeu ainda. - disse e apontou para a mesa que não tinha recebido devida atenção da minha parte.

Sentei sem jeito quando a cadeira foi afastada, pequenas velas e um vaso com flores adornavam o jantar já posto apenas coberto, eu só conseguia pensar na comida de repente estava com muita fome.

– Bon appétit.

– Humm- exclamei depois de experimentar o que parecia spaghetti. - isso aqui tá muito gostoso.

– Não olha pra mim, não sei cozinhar.

– Nem macarrão?

– Nem macarrão. Nem nada.

Eu ri.

– Desculpa, acho estranho porque meu pai que cozinha lá em casa.

– Agradeço a Pierre depois.

– Pierre?

– Sim, meu cozinheiro que por acaso é francês.

– Olha, isso explica porque tá tão bom.

Devorei o prato com tanto deleite que depois fiquei com vergonha, mas Nick só sorriu parecendo satisfeito e me ofereceu vinho.

– Não tenho 21 ainda.

– E isso impede alguém? - declarou arqueando as sobrancelhas.

– Só um pouquinho.

Beberiquei um gole me sentindo exposta na frente dele, seus olhosprofundos epostura relaxada. O vento bateu forte e me fez tremer com frio, principalmente nas costas, então concordei quando Nick achou melhor entrarmos.Sentados no sofá da sala, foi mais fácil começar a conversar.

– Você tem dezoito anos?

– Quase dezenove.

– Não acredito.

– É a mais pura verdade, eu só quis trabalhar logo e não entrar na universidade como todo mundo.

– Então, me dá isso aqui. - ele tentou pegar minha taça.

– Não – protestei a protegendo. - Já era, tentei avisar antes.

Mesmo sendo brincadeira ele continuou tentando pegar, então acabei tendo uma ideia para pará-lo o beijei para ele parar de me empurrar e o afastar para o outro lado, além de outras razões, é claro.

– Eu não esperava por isso. - ele me encarou malicioso. - Você merece ser punida.

– Ah, tá. Não sou eu quem oferece bebidas para – ele me interrompeu com outro beijo.

Dessa vez sua mão posou no meu joelho enquanto a outra acariciava minhas costas e pressionava meu corpo contra o dele, eu não conseguia pensar em nada além da sensação que como fogo se espalhava e aumentou com seus lábios descendo para o meu pescoço. Me afastei aos poucos, resultado de muito esforço e parei, pois meu relicário tinha enganchado na sua roupa.

– Ah, vamos – Nick falou com a voz a rouca. - Até seu colar quer que fiquemos o mais perto possível.

Revirei meus olhos.

– Não é safado que nem você. - repliquei desenroscando a corrente.

Ele colocou as mãos em volta das minhas ao redor do colar, senti um calor leve e diferente.

– É bonito.

Sorrindo observei junto os desenho de flores gravados no coração prateado.

– Era da minha vó. - mostrei a joia por dentro. - Essa é ela com a minha irmã e esses são meus pais.

Eram miniaturas das fotos deles que eu mais gostava além de as ter tirado, meu pai beijava minha mãe na bochecha e ela parecia mais feliz que nunca, já a do outro lado minha vó materna segurava minha irmãzinha mais nova quando bebê no colo.

– Minha fã, né? - Nick apontou para Joana.

– Sim, – sorri lembrando como ela era doida. - acho que ela teria um troço se soubesse onde estou agora.

– Então, você é bem apegada a família.

– Sinto falta deles desde que deixei minha casa no Tennessee. - senti meus olhos ficarem marejados. - Mas, sei que mesmo quando não uso isso, eu sempre os tenho comigo.

– Sei como é.

– Tá falando dos seus irmãos?

Ele assentiu com um olhar distante.

– São uma parte de mim, somos unidos não importa se não estamos mais juntos.

– É, desse jeito.

– Mas tem seu lado com estar sozinho agora.

– Nem me fale, não tenho que aguentar mais aquela pestinha. - me estiquei no sofá esfregando os olhos.

– Tava falando de agora mesmo também.

– Meu Deus, quando penso que finalmente parou.

Eu estava falando, mas não protestei ao ser beijada, dessa vez, suavemente. A noite passou assim, nós conversamos sobre vários assuntos e arranjávamos qualquer desculpa para sentir a pele ou a boca um do outro. Não sei quanto tempo passou nisso, mas chegou uma hora em que minha cabeça rodava e eu também não sabia se era efeito do vinho, o sono ou o que Nick exercia sobre mim. Outra coisa que eu não sabia, era que eu não lembraria de nada depois daquele momento.


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Notas finais do capítulo

Hmmmmm safadenhos, né? O que será que aconteceu? Como Nick é tão fofo e sexy ao mesmo tempo? Próxima sexta (domingo msm) no Globo Repórter (aqui no Nyah msm tbm). Bjos



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