A Maldição de Hans escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul
Notas iniciais do capítulo
Agora vcs vão ficar meio confusos e bugados, mas tudo por um bom enredo.
Naquela noite, insisti para Hans dormir (ele acabou por deitar no chão bem ao lado da minha cama) em meu quarto depois do que acabara de me mostrar e nós dois conversamos altas horas da noite enquanto o sono (e os bocejos) não dava sinal. Então, ainda meio curiosa á respeito dos poderes de fogo de Hans, eu perguntei:
– Quem mais sabe, além do papai? – Perguntei, esperando sua resposta.
– Todos os nossos irmãos, e mamãe. – Fiquei meio indignada de saber que eu estava excluída da rodinha de segredos. – Mas agora todos os nossos irmãos sabem e ninguém pode perceber que você sabe também, se não pode acontecer alguma coisa comigo ou pior: com você.
– O que acha que fariam comigo, Hans?
– Talvez o mesmo que fazem comigo. Mas não quero pensar nisso.
– Mesmo se eu fosse punida, prefiro levar 10 chicoteadas nas costas a deixar você sofrer.
Ele pegou em minha mão, o que me fez abrir um imenso sorriso. E, apesar do frio congelador lá fora, a mão de Hans estava quente, e por isso me senti confortada, segura e protegida naquele quarto só por estar ao lado dele.
– E eu jamais deixaria que fizessem isso com você, Annabeth. – Ele bocejou e se virou para deitar de lado. – Boa noite Ann.
– Boa noite H.
Acordamos de manhã com uma cena inusitada: Mamãe estava abrindo as cortinas do meu quarto. Foram difíceis meus olhos se acostumarem com o clarão que tomou conta do cômodo. Tive de reprimir uma risada quando ela se virou para mim e viu Hans no chão.
– O que isso significa Annabeth? Hans você por acaso não tem quarto ou cama para poder passar a noite? – Ela perguntou, pondo as mãos na cintura da mesma forma em que fazia quando ela nos flagrava fazendo estripulias castelo dentro e afora.
– Hans não conseguiu dormir e então veio dormir comigo. – Esperava que aquilo ao menos a convencesse, o que aparentemente não ocorreu. Hans se levantou, e saiu correndo do quarto me deixando sozinha para enfrentar nossa mãe. Traidor. Fitei a porta enquanto se passavam pela minha cabeça mil e uma formas de me vingar do Hans quando o visse novamente.
– Vamos mocinha, ainda temos um reino para visitar hoje.
– Como assim mamãe? – Seu pai e seus irmãos não sabem, mas você tem duas tias, e elas são ambas as rainhas de reinos vizinhos.
– Por que eles não sabem?
– Quanto menos segredos, melhor Annabeth.
– Quando vamos?
– O navio vai partir dentro de uma hora e meia, portanto sugiro que se apresse caso queira conhecer suas primas.
– Quantas primas eu tenho?
– Você tem três primas, mas uma está desaparecida desde o dia em que nasceu.
Fiquei feliz de saber que tinha mais parentes (contudo também fiquei meio chocada por só saber da existência deles apenas naquele momento) e eu estava realmente ansiosa por descobrir que iria conhecê-los.
Era por volta das três da tarde quando chegamos ao nosso destino. Só descobri para onde estávamos indo quando finalmente conheci minha tia Helena e meu tio Nikolai. Gostei de saber que minhas duas primas tinham quase a mesma idade que eu, a mais nova tinha seis anos e a mais velha tinha onze anos de idade. A caçula tinha quase o mesmo nome que eu: Anna, e a outra se chamava Elsa e, assim como Hans ela usava luvas, o que me foi meio sugestivo. Pouco mais do soar das quatro horas, mais um casal tinha chegado á Arendelle: Tanya e Grayson de Corona.
E, devida á situação em que estavam, deu para notar o quanto pareciam afligidos sem notícias de sua filha. Senti um aperto no coração em honra á eles e não pude deixar de prestar minhas condolências para mim só para não deixá-los ainda piores.
– Como vão as buscas por Arianne? – Mamãe perguntou aos meus tios durante o jantar.
– Não tem dando resultado como o esperado, mas continuamos otimistas.
– Com fé, força e otimismo tudo irá se resolver tia Tanya. – Pude ver um sorriso surgir no rosto dela. – Posso não ser mãe para saber como a senhora se sente no momento, mas não sei como eu consigo sentir que ela está bem, como se um dia ela fosse voltar. Ás vezes parece que é coisa de um sonho acreditar que isso vai acontecer, mas eu permanecerei confiante até o dia em que minha prima estiver segura nos seus braços de novo.
– Obrigada... Annabeth, não é? – Ela perguntou, emocionada com minhas palavras, se levantando e me abraçando logo em seguida.
– Meninas. – Chamou o rei Nikolai. – As conversas que se seguirão á partir de agora são apenas direcionadas á nós adultos, por favor peço que se retirem.
– Você quer brincar no meu quarto? – Perguntou Anna. Sinceramente, eu estava MORRENDO de vontade de apertar as bochechas dessa menina. Como uma criança poderia ter tanta fofura para dar e vender (se é que dá para fazer isso).
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quem ficou surpreso com a "bomba"