A Maldição de Hans escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Agora vcs vão ficar meio confusos e bugados, mas tudo por um bom enredo.



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Naquela noite, insisti para Hans dormir (ele acabou por deitar no chão bem ao lado da minha cama) em meu quarto depois do que acabara de me mostrar e nós dois conversamos altas horas da noite enquanto o sono (e os bocejos) não dava sinal. Então, ainda meio curiosa á respeito dos poderes de fogo de Hans, eu perguntei:

– Quem mais sabe, além do papai? – Perguntei, esperando sua resposta.

– Todos os nossos irmãos, e mamãe. – Fiquei meio indignada de saber que eu estava excluída da rodinha de segredos. – Mas agora todos os nossos irmãos sabem e ninguém pode perceber que você sabe também, se não pode acontecer alguma coisa comigo ou pior: com você.

– O que acha que fariam comigo, Hans?

– Talvez o mesmo que fazem comigo. Mas não quero pensar nisso.

– Mesmo se eu fosse punida, prefiro levar 10 chicoteadas nas costas a deixar você sofrer.

Ele pegou em minha mão, o que me fez abrir um imenso sorriso. E, apesar do frio congelador lá fora, a mão de Hans estava quente, e por isso me senti confortada, segura e protegida naquele quarto só por estar ao lado dele.

– E eu jamais deixaria que fizessem isso com você, Annabeth. – Ele bocejou e se virou para deitar de lado. – Boa noite Ann.

– Boa noite H.

Acordamos de manhã com uma cena inusitada: Mamãe estava abrindo as cortinas do meu quarto. Foram difíceis meus olhos se acostumarem com o clarão que tomou conta do cômodo. Tive de reprimir uma risada quando ela se virou para mim e viu Hans no chão.

– O que isso significa Annabeth? Hans você por acaso não tem quarto ou cama para poder passar a noite? – Ela perguntou, pondo as mãos na cintura da mesma forma em que fazia quando ela nos flagrava fazendo estripulias castelo dentro e afora.

– Hans não conseguiu dormir e então veio dormir comigo. – Esperava que aquilo ao menos a convencesse, o que aparentemente não ocorreu. Hans se levantou, e saiu correndo do quarto me deixando sozinha para enfrentar nossa mãe. Traidor. Fitei a porta enquanto se passavam pela minha cabeça mil e uma formas de me vingar do Hans quando o visse novamente.

– Vamos mocinha, ainda temos um reino para visitar hoje.

– Como assim mamãe? – Seu pai e seus irmãos não sabem, mas você tem duas tias, e elas são ambas as rainhas de reinos vizinhos.

– Por que eles não sabem?

– Quanto menos segredos, melhor Annabeth.

– Quando vamos?

– O navio vai partir dentro de uma hora e meia, portanto sugiro que se apresse caso queira conhecer suas primas.

– Quantas primas eu tenho?

– Você tem três primas, mas uma está desaparecida desde o dia em que nasceu.

Fiquei feliz de saber que tinha mais parentes (contudo também fiquei meio chocada por só saber da existência deles apenas naquele momento) e eu estava realmente ansiosa por descobrir que iria conhecê-los.

Era por volta das três da tarde quando chegamos ao nosso destino. Só descobri para onde estávamos indo quando finalmente conheci minha tia Helena e meu tio Nikolai. Gostei de saber que minhas duas primas tinham quase a mesma idade que eu, a mais nova tinha seis anos e a mais velha tinha onze anos de idade. A caçula tinha quase o mesmo nome que eu: Anna, e a outra se chamava Elsa e, assim como Hans ela usava luvas, o que me foi meio sugestivo. Pouco mais do soar das quatro horas, mais um casal tinha chegado á Arendelle: Tanya e Grayson de Corona.

E, devida á situação em que estavam, deu para notar o quanto pareciam afligidos sem notícias de sua filha. Senti um aperto no coração em honra á eles e não pude deixar de prestar minhas condolências para mim só para não deixá-los ainda piores.

– Como vão as buscas por Arianne? – Mamãe perguntou aos meus tios durante o jantar.

– Não tem dando resultado como o esperado, mas continuamos otimistas.

– Com fé, força e otimismo tudo irá se resolver tia Tanya. – Pude ver um sorriso surgir no rosto dela. – Posso não ser mãe para saber como a senhora se sente no momento, mas não sei como eu consigo sentir que ela está bem, como se um dia ela fosse voltar. Ás vezes parece que é coisa de um sonho acreditar que isso vai acontecer, mas eu permanecerei confiante até o dia em que minha prima estiver segura nos seus braços de novo.

– Obrigada... Annabeth, não é? – Ela perguntou, emocionada com minhas palavras, se levantando e me abraçando logo em seguida.

– Meninas. – Chamou o rei Nikolai. – As conversas que se seguirão á partir de agora são apenas direcionadas á nós adultos, por favor peço que se retirem.

– Você quer brincar no meu quarto? – Perguntou Anna. Sinceramente, eu estava MORRENDO de vontade de apertar as bochechas dessa menina. Como uma criança poderia ter tanta fofura para dar e vender (se é que dá para fazer isso).


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Notas finais do capítulo

quem ficou surpreso com a "bomba"