Rotulados - Hiatus escrita por Pudim de Menta


Capítulo 4
James S. Potter - Puramente acidental


Notas iniciais do capítulo

Oiii.
Cap dedicado a RafaWeasley



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James Sirius Potter, vinte anos, e já tinha uma carreira promissora de Mediobruxo, talvez se alguém há dez anos observasse o pequeno James e visse seus pais e seus avôs, diria que James seria um excelente jogador de quadribol, sim, ele jogava quadribol, mas era mais como um hobbie de fim de semana.

Alguns arriscariam o palpite de auror, assim como seu pai, James nem era o melhor em DCAT, ele sabia o suficiente, sua paixão era Freya e as poções, ele descobriu as poções aos 12 e conheceu Freya aos 15.

Todos acreditavam que ele era um grande maroto, ele decidiu chutar o balde e passar a tarefa a Fred II, ele já teve seus tempos de cafajeste, então ele conheceu Freya Walters, a sua primeira e única namorada oficial, possivelmente sua esposa e mãe dos três pestinhas que James teria o prazer de chamar de filhos.

O noivado com Freya ainda era um segredo, prestes a ser revelado num almoço de domingo, ele aparatou com a garota nos jardins da propriedade e juntos foram andando e o homem a observava pelo canto do olho.

Como pude ser tão sortudo?

A garota no qual James segurava a mão, era baixinha e delicada, com a pele muito clara e os cabelos loiros translúcidos, as sobrancelhas era fina e perfeitas e os olhos azuis.

Assim que entraram na Toca se separam por breves momentos, Freya foi cumprimentar os sogros e James foi falar com Dominique, todos acreditavam que eles seriam namorados um dia, mas ele nunca viu nada em Dominique, era só sua priminha pequenina que ele teria que mandar para o convento, era quase do mesmo modo que ele via Lily, tinha que proteger dos garotos, a diferença entre Lily e Dominique era que James era muito amigo de Dominique.

―Preciso falar com você! ― Ele pediu. ― Para ontem.

Ela se levantou da poltrona onde estava abancada e juntos seguiram aos jardins, mentalmente James agradeceu a Merlin e Morgana por Freya não ter uma pitada de ciúme de Dominique, já que ela entendia que o noivo e a prima dele tinham um relacionamento completamente fraterno.

― Eu pedi a Freya em casamento. ― ele falou assim que ficaram sozinhos e a garota deu uma série de pulinhos. ― Mas estou com medo de contar a família, que falem que eu sou jovem demais.

―Que isso James. ― A menina aconselhou. ― Vovó Molly e Vovô Arthur se casaram bem cedo e meus pais também, seja feliz James.

―Obrigado. ― Agradeceu James.

Naquele almoço de domingo eles anunciaram a família, houve choros, houve risos, houve alegria, foi um dos dias mais felizes de James e o mais triste, pelo inicio da tarde Freya teve uma emergência no trabalho e foi embora, o resto daquela tarde o garoto ficou jogado no sofá da Toca.

Reviveu seus momentos com Freya.

Era uma tarde fria do quinto ano, o dia em que James chutou o balde das marotagens, estava cansado de detenções, cansado de receber cartas com algumas broncas dos pais.

Ele continuou a andar pelos corredores mal iluminados de Hogwarts deixando os pés lhe levarem para qualquer lugar, ele parou no ultimo lugar que iria, a biblioteca.

Ele viu Dominique sentada no canto, com a expressão franzida, lendo, e o garota acreditava que ela seria capaz de matar qualquer um que lhe interrompesse, ele pegou um livro qualquer e sentou-se na mesa onde sua prima estava e sem a interromper.

Depois de meia hora Dominique levantou os olhos do livro que lia.

― O que faz aqui? ― ela questionou. ― Seu habitat natural é a sala de detenção.

Ele se permitiu um riso.

― Deixei os meus pés me levarem. ― o garoto respondeu. ― Sei lá, chutei o balde para as travessuras eu e o Fred brigamos e estou sozinho.

―Bom, os livros sempre serão companhias. ― Aconselhou Dominique, talvez eles tivessem engatado em uma conversa se uma figura loira e da grifinória não tivessem os interrompido.

―Olá. ― ela cumprimentou. ― Posso estudar com vocês?

―Pode. ― James devolveu com um sorriso, James passou a visitar os livros e a biblioteca.

Depois de conhecer Freya James não ficou quem nenhuma outra garota, foi a primeira que ele beijou, já que todos os outros beijos vindos antes dela, foram puramente acidentais e na cabeça do garoto nunca ocorreram.

Ele reviveu cada partícula e momento, já estava iniciando o fim da tarde quando ele verificou o relógio, se despediu de todos e se encaminhou para seu apartamento.

O plano para noite estava feito em sua mente, tomar um banho, fazer uma surpresa para Freya aparecendo no apartamento dela, obviamente levando flores, ia ser perfeito.

James fez o que sempre fazia quando chegava ao apartamento depois de um longo dia, tomou um banho, se aprontou, passou na floricultura mais próxima e comprou um buque de flores, estava tão distraído que quase pagou ou vendedor com galeões em vez de libras.

Aparatou na porta do prédio de sua noiva, não teria problemas era um bairro bruxo, fez como sempre subiu as escadas até o 4° andar,quando começou a se encaminhar para o fim do corredor e viu aquela cena seu mundo caiu.

Freya beijava um homem, estavam na frente da porta dela, ela estava com a mão na maçaneta a tateando, tentando abrir a porta do apartamento, ela usava um vestido provocante e beijava um homem loiro e de pele clara como a dela.

―Freya. ― James chamou desesperado, tudo ficou em câmera lenta e naquele momento ele processou tudo, o buque caindo no chão, à falta de vergonha da noiva.

―O que faz aqui, James? ― Seu tom de voz era mais seco que o deserto do Saara.

― Vim te fazer uma surpresa. ― A voz do homem estava embargada. ― Mas pelo visto eu tive uma, não agradável.

― esperava o que? ― ela perguntou e num tom “James vá embora logo, está me atrapalhando”.

―Um pouco de fidelidade seria bom. ― a única coisa que impedia James de gritar e elevar a voz era o seu cavalheirismo, ela poderia ser uma otária, mas não importava, sua mãe havia ensinado, não importa se um meteoro está caindo, nunca esqueça o cavalheirismo. ― Éramos noivos!

―Ainda bem que falou no passado. ― A dissimulação dela poderia ser sentida a quilômetros de distância. ― James não passou de uma brincadeira, brincadeira de criança!

―Ok. ― ele elevou a voz, disparando sua educação pelo ralo. ― Pegue a porcaria da brincadeira. ― ele tirou a aliança e jogou no chão e gritou de raiva, que se dane se os vizinhos ouvissem e se aproximou mais do casal e algumas portas foram abertas e ele não se importou se os vizinhos estavam ouvindo, assim teriam testemunhas que Freya não prestava, ele olhou direto para o homem que estava com os braços ao redor dela. ― Cuidado, ela é uma cobra e tem veneno. ― ele falou e depois se arrependeu do que acrescentou, pois soo extremamente infantil, mas ele não estava com os pensamentos no lugar. ― cuidado Dean Mclaggen, ela tem chulé.

Ele saiu tempestuoso de casa, assim que saiu do edifício ele trombou em alguém.

―Desculpa. ― ele murmurou baixo e não viu em quem tropeçou.

― Tudo bem. ― a pessoa em quem ele trombou respondeu, tinha uma voz doce e melodiosa, era a voz mais linda que James já vira, ele ergueu o rosto.

E deparou-se com uma mulher, de porte mediano, pele chocolate, longos cabelos cacheados e negros e com intensos olhos castanhos.

― espera. ― ela arqueou uma sobrancelha. ― eu conheço você. ― Sua expressão ficou pensativa, três segundos depois ela estralou os dedos. ― Já te vi no Sain´t Mungus e Hogwarts, você é James Sirius Potter.

―Sou. ― ele respondeu encabulado e no momento ele não estava muito a fim de conversa.

― Nos vemos por ai! ― ela disse e foi se afastado e quando estava mais longe ela gritou. ― Eu sou Cordélia Finnigan.

Ele não lembrava da garota, ele foi para sua casa chorou, quebrou os portas retratos com as fotos de Freya, jogou aquele perfume adocicado que ela tinha dado a ele, três semanas depois ele encontrou Cordélia, três meses depois eles estavam saindo, três anos depois eles estavam noivos e sete anos depois daquele acontecido eles esperavam um filho.

Cordélia Finnigan foi a primeira namorada de James e o primeiro beijo e já que todos os outros beijos vindos antes dela, foram puramente acidentais e na cabeça do homem nunca ocorreram.

James era um rotulado, todos pensavam que ele era um maroto e um mulherengo, ele amou uma só mulher, como eu disse, antes de Cordélia tudo foi puramente acidental ou nunca existiu.


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Notas finais do capítulo

eu acabei não desenvolvendo a Cordélia, verão mais dela no epílogo.
A linha do tempo avançou bastante no cap do James, mas no próximo voltara ao normal, a partir do domingo da Toca, no qual a Freya traiu James.
Beijos



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