Rotulados - Hiatus escrita por Pudim de Menta


Capítulo 2
Rose Weasley - Rolando ralo abaixo


Notas iniciais do capítulo

Olá, quero agradecer as duas leitoras que comentaram cap passado, Leitora fantasma e Leh Black.



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Arrastar Dominique foi à parte fácil, mas foi só entrar na loja para garota evaporar, ela até perguntou as vendedoras se alguém vira a menina.

Na concepção de Rose a prima vivia sobre um paradoxo gritante, uma Veela que tem o dom de observar sem ser observada.

Finalmente ela achou a garota, escondida no meio de uma arara de roupas, obviamente, lendo.

Ela arrastou Dominique para o banheiro e fez ela se trocar, depois de muito custo conseguiu convencer a amiga ir para a festa da garota Greengrass.

Assim que chegou ela logo perdeu a prima novamente, na concepção da ruiva, a culpa foi inteiramente do Malfoy.

Ela não se divertiu nada, o planejamento para aquela noite era simples, dançar com Scorpius, depois ele a levaria para os jardins e na frente da fonte ele se ajoelharia e a pedia em namoro,era pedir muito?

Você sabe que isso nem passou perto de acontecer, o garoto arrumou companhia com a tal da Kelly Nott e lá ficou seguindo os dois discretamente, o estopim foi o beijo trocado entre os dois, o que levou a garota marchar furiosamente até o banheiro.

Assim quem entrou começou a remexer sua bolsa e foi andando em direção ao espelho, desastre era nome do meio dela, ela tropeçou, o tombo não doeu, doeu ver suas coisas rolando pelo piso do banheiro.

Ela continuou sentada ali, até um brilho prateado continuar a deslizar em direção ao canto do banheiro, onde tinha um ralo, ela levantou-se num pulo e correu até o canto e puf, o prateado era a chave do seu guarda-volumes e ela tinha ido para o ralo.

Concentre-se Rose!Um Accio deve resolver.

―Accio. ― ela agitou a varinha e nada, depois de dez frustradas tentativas, ela desistiu, verificou as horas no seu relógio de pulso e quase caiu de susto, eram duas da manhã.

Ela juntou tudo que caiu da bolsa e rapidamente saiu daquele banheiro, a chave era uma história que ela resolveria depois, se sua mãe estivesse em casa...

Hermione deixara Rose ir à festa, Ronald estava na Albânia e Hermione disse que iria ficar até tarde no ministério, mas mesmo assim, o toque de recolher de Rose continuava o mesmo, as 23hrs.

Ela correu os olhos por aquela multidão e ficou com olhos estreitados tentando achar alguma cabeça loira, Rose acertou um tapa na própria cabeça, Dominique era Semi-veela, qualquer garoto repararia nela.

Ela viu Zabine andando sozinho e correu na direção dele.

―Zabine. ― ela chamou e ele virou o rosto na direção dela.

― Fala Weasley. ― ele sorriu.

― Viu a Dominique?

― Vi, mas o Anthony Greengrass apareceu...

― Sabe onde ele está? ― Ela perguntou.

―Não. ― ele reproduziu a típica expressão de bobão. ― Mas ela é inteligente?

―Sim! ― Rose começou movimentar o pé levemente, o gesto mostrava que ela estava impaciente era melhor procurar outra pessoa.

― Se o Anthony se interessa numa garota ele mostra a biblioteca enorme que ele tem na mansão Greengrass. ― ele falou e Rose em agradecimento deu um beijinho na bochecha dele e correu para fora do salão de festas.

Atravessou o jardim de forma desesperada, praguejando por Dominique sumir assim, pelo orvalho estar detonando seus sapatos, bateu a porta da mansão e quem atendeu foi uma elfa de camisola, segurando uma vela.

―Por favor, uma garota loira entrou aqui, preciso falar com ela é urgente. ― Rose contorceu seu rosto no melhor “por favorzinho” que conseguiu e a elfa liberou passagem, ela disparou pela sala,sem nem perguntar onde era a biblioteca, subiu a escada,abriu a primeira porta e se deparou com um quarto de visita,abriu a segunda, outro quarto de visita, em seguida uma sala de música.

Essa casa não termina?

Como ultima esperança empurrou portas duplas que estavam no final do corredor,perto da escada para o andar superior e se deparou com uma Dominique risonha,com uma lata de refrigerante trouxa na mão e conversando com um cara, que na concepção de Rose era apreciável.

― Finalmente te achei, vamos, são duas da manhã, a mamãe deve estar pirando. ― Rose gritou e puxou Dominique pela mão, Rose desesperada refez o caminho até o salão de festas, puxando uma Dominique completamente aturdida.

A garota só parou quando chegou na ante sala de entrada, ela estava desesperada, não podia simplesmente usar a lareira de flú de casa, Hermione ia ouvir e com sorte Hugo estava cobrindo a volta tardia dela.

Ela pensou um pouco, Dominique parecia tonta, devia ser efeito do refrigerante e da corrida súbita, ela não podia contar com a cabeça da prima, estralou os dedos, tivera uma ideia, abraçou Dominique por trás e mergulhou na lareira.

― Lanchonete pó de lua. ― ela fechou os olhos e sentiu como se milhares de pacotes de arroz tivessem sendo jogadas em cima das duas.

Assim que parou de rodopiar abriu os olhos, estava em uma lanchonete bruxa, 24 horas, a poucas ruas da sua casa, ela comprou umas balinhas para disfarçar e começou a arrastar Dominique pelas ruelas do bairro bruxo.

Ela parou na frente da casa, o jardim estava verde, ela olhou para a janela do sótão, luz acesa, se a mãe dela tivesse chegado cedo, devia ter concluído que Rose estava trabalhando nos seus desenhos e não queria ser incomodada.

Pontos para Hugo vou dever uma para o baixinho.

Por desencargo de consciência ela averiguo a porta, trancada e nem um feitiço bobo desfazia as trancas de Hermione, então ela observou a arvore frondosa que ficava colada na janela de Hugo.

Já que a janela ficava na lateral da casa,assim como a arvore, ela puxou a prima para lá.

Ela tirou os saltos e os pousou delicadamente na grama e começou a escalar a arvore, mesmo de saia, assim que alcançou a altura determinada, deu um toque na janela de Hugo, mesmo fechada ela podia ver, ele estava deitado na sua cama lendo, o garoto se levantou e abriu a janela e Rose já disse o que tinha que dizer em sua expressão.

Broncas para depois.

Um som incomum foi perceptível aos dois,eles olharam para baixo, Dominique estava vomitando,assim que ergueu a cabeça parecia pálida.

―droga. ― Rose praguejou baixinho. ― conhece um feitiço para ela levitar delicadamente?

Hugo meneou a cabeça e começou a produzir o feitiço, não havia problema, estavam num bairro cheio de bruxos, o ministério nunca ia descobrir.

Dominique levitava delicadamente e teve consciência de segurar sua saia, Hugo moveu a varinha e a soltou na poltrona dele.

Rose olhou novamente para a poça nojenta de vômito e com um feitiço não verbal limpou tudo, ajudou Dominique se levantar e andou silenciosamente, ainda mais quando passou na frente do quarto de Hermione, abriu a porta do próprio quarto silenciosamente e viu a fechadura da porta da sua mãe se mover, ela se apressou, assim que abriu a porta jogou Dominique na cama dela e com um aceno de varinha tirou os sapatos da garota e a cobriu com um lençol e rapidamente vestiu um robe e bagunçou os cabelos,ficou pronta no exato momento em que Hermione abria a porta.

―Chegou agora? ―Ela questionou e Rose gelou por dentro.

― Não. ― respondeu, tentando demonstrar nenhuma emoção. ― estava no meu sótão-estúdio e Dominique comeu algo que lhe fez mal, vim verificar, mas ela parece bem, se piorar, vou dar uma poção.

Hermione pareceu engolir a história e desejou boa noite e saiu do quarto, Rose suspirou de alivio e cutucou a prima.

―Banho. ― ela falou e Dominique se levantou sonolenta, Rose arrumou toalhas e roupas limpas.

Quando a prima estava no banheiro do quarto de Rose, ela finalmente pode respirar aliviada, até um súbito pensamento a perturbar.

― Os sapatos. ― ela imprecou.

Ela tirou sua meia calça para não sujar mais e descalça mesmo, desceu a escada sem fazer um mínimo barulho e agradeceu aos céus por estar descalça, um mínimo barulho Hermione levantaria e Rose não tinha uma história para situação.

Ah, mãe eu sou uma demente e deixei sem motivo meus sapatos caros e de marca debaixo da janela do Hugo, estou indo buscar.

Ela abriu a porta da sala e admirou os feitiços de Hermione, só abria por dentro, por fora a porta estava totalmente trancada, Rose girou a maçaneta de forma lenta e silenciosa e finalmente se pôs para fora.

Sentiu a brisa noturna açoitar os seus cabelos e em passos lentos e calculados, passou a frente da casa, virou para lateral, pegou seus sapatos, lastimou-se por dentro, por que estavam com orvalho, e refez seu trajeto e se deparou com a porta fechada.

O vento fechou ou os feitiços da mamãe possuem temporizadores para a porta não ficar aberta por muito tempo.

Ela lembrou-se de algo, se a porta fechou fez barulho, barulho igual à mãe ouvir, e Hermione desconfiada não era uma combinação das mais felizes.

Ela se afastou um pouco, a luz do quarto da mãe estava acesa e podia ver a silhueta dela, ela estava lendo,Rose agradeceu aos céus por isso e rumou para arvore, ela já devia estar devendo um três favores para o Hugo,por sorte os sapatos era aqueles que uma tira passava pelo tornozelo,ela passou as tiras pelos braços e escalou,até chegar na janela do irmão.

Ele também estava lendo, por sorte, não dormindo, ele abriu a janela de novo e já estava cansado de perguntar as coisas para irmã, ou estipular seus atos, não passava de insanidade, ele contorceu a expressão em reprovação, mas liberou a passagem.

A garota fez um gesto de agradecimento com os olhos e rumou para o quarto, logo depois Dominique saiu do banho, reclamando da barriga e Rose se encaminhou para o chuveiro.

Depois de pronta e vestida e já se encarava no espelho lembrou-se de uma coisa, a chave do guarda-volumes, mas esse era um problema que resolveria amanhã, ela saiu do banheiro, e foi para o sótão, para desligar a luz, perguntou a Dominique se ela estava bem e ela continuava a reclamar de dor de barriga.

Ela desceu até a cozinha e se deparou com Hermione perto da geladeira, com um copo de água na mão.

― Como foi à festa? ― ela perguntou.

―Boa. ― ela mentiu, ela quis gritar que a festa foi uma droga e era tudo culpa de um loiro aguado e de farmácia.Ela se abaixou e começou a remexer o armário de poções,pegou folhas, um pouco de essência,um liquido rosa e outro verde musgo e morangos, ela não era mestre em poções,mas já vira sua mãe fazer aquilo milhares de vezes.

Colocou água para ferver e pelo canto do olho viu a mãe se retirar da cozinha, pegou um copo pequeno e despejou um pouco de água morna,em seguida o liquido rosa e mexeu duas vezes no sentido horário e três no sentido anti-horário.

Deixou a mistura um pouco quieta e cortou as folhas do morango e amassou as frutas,até ficar uma papa vermelha,despejou no copinho e mexeu seis vezes no sentido horário e quatro ao contrário.

Logo em seguida despejou o liquido verde musgo e a essência e finalizou, arrumou a cozinha com um aceno de varinha e foi levar a dita poção para Dominique,

Assim que chegou ao quarto cutucou a prima que parecia estar adormecida, ela levantou de má vontade e olhou o conteúdo do copo.

― Você que fez ou a tia Mione? ― ela questionou, arqueando aquela sobrancelha loira invejável.

―Eu. ― ela respondeu, mas desejou ter mentido devido ao pequeno pandemônio que veio a seguir.

― Não vou tomar essa desgraça! ― ela falou. ― Vai que piora.

Dominique agir desse jeito devia ser efeito do sono, do refrigerante trouxa e o conselho que ela dera mais cedo.

Hoje é sexta feira, tenta ser menos Dominique Weasley”, mas já era sábado, ela esperava que Dominique não fosse estender o conselho para o fim de semana, por que agora ela precisava da prima, a garota comportada e colaborativa.

―Bebe, se não sua barriga vai continuar a doer! ― Rose subiu duas oitavas seu tom de voz.

― Se eu beber esse troço que você fez, ai que vai doer mais. ― ela cruzou os braços de forma irritada e com o maior carinho Rose segurou a prima e a fez beber, no fim Dominique não reclamou muito, mas reclamou, Rose devia ter colocado uma poção do sono.

Ela puxou a cama gaveta e se jogou e por fim adormeceu.


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Notas finais do capítulo

Próximo cap vem pela Lily e resolveremos a questão da chave.
Beijos



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