Todo amor que houver nesta vida escrita por Christina


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Olá...
Bom, esta é a primeira vez que faço uma fanfic Mpreg!
Espero que gostem ♥
P.s. Contém Poliamor.



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Como tudo começou... 6 meses atrás...

- Filho você deveria levar o guarda chuva! Hoje vai chover. - A senhora que deveria ter por volta de uns 40 anos, mas com uma aparência bem conservada o disse.

- Onde você viu que vai chover mãe? Olha este céu tá tão lindo! - Fiz uma careta quando percebi que o céu estava completamente nublado.

-Garoto, você está cego? Pega a merda do guarda-chuva e vai para escola! - A loira bateu com força a caneca de café na mesa, e pôs as mãos na cintura.

-Mãe você está me expulsando? - Tirei uns fios ruivos do meu cabelo que caiam no meu rosto.

-Já te expulsei do meu corpo há anos atrás, agora, estou te expulsando para a escola, e futuramente planejo te expulsar de casa! - Falou rindo.

-Não teve graça... - Murmurei me levantando da mesa.

-Mais tarde quando eu chegar do trabalho, iremos cortar este cabelo! Parece um urso ruivo! - Puxou alguns fios do meu cabelo.

Despedi-me o mais rápido possível, peguei o guarda-chuva (que era um daqueles que cabe você, sua mãe, seu pai, seu computador, seu cachorro), e segui para escola. Tive a sensação de esquecendo algo, mas quando eu não esqueço algo né?

O peso da minha mochila passou a ser sentido, lembrei então que não a arrumei ontem. Dentro da mesma estava a roupa que eu levei pra casa do meu pai e não usei. Péssima maneira de começar a semana!

Apertei o passo quando senti os primeiros pingos de chuva baterem no capuz do meu casaco. Abri apressadamente o guarda-chuva.

Se tem algo que eu odeio é pegar chuva. Tenho certeza que até chegar à escola eu viro um pinto molhado, molhado e resfriado! Cheguei ao imenso portão de ferro e a chuva já estava forte. Sabia que precisaria correr para o banheiro.

Dando um pouco de sorte, ainda teria papel toalha no banheiro. Corri como se não houvesse amanhã até o banheiro, e graças a Deus ainda tinha papel toalha. Sequei o excesso de água do casaco e verifiquei minha mochila (aquele mini apartamento-que minha mãe chama de mochila- tinha mesmo deixado tudo seco). E eu nem estava muito molhado, minhas meias eram a parte mais preocupante.

-Oi! A chuva lá fora parou? - Ouvi uma voz murmurar. Tomei um pequeno susto, e me virei assustado.

-Oi. Esta só piorando! - O cara era alguns centímetros mais baixos que eu, de touca, com uma roupa visivelmente molhada, lábios vermelhos pelo frio e olhos escuros.

- Merda! Deste jeito eu morro de pneumonia! Já tenho a saúde toda fudida! - Mal terminou de falar e soltou um alto espirro.

Poxa, eu tenho a saúde fraca! Sei o quão ruim isso é. Por que não... Abri minha mochila e busquei umas roupas minhas.

-Olha, sei que a gente nem se conhece. Porém se você continuar com estas roupas, vai morrer de pneumonia, e eu não quero me sentir culpado por não oferecer ajuda! - Entreguei meu casaco preto e uns jeans a ele.

- Ah, não precisa! - Abaixou a cabeça envergonhado e soltou outro espirro alto, apenas arqueei uma sobrancelha. - Ok, obrigado!

Assisti ele corar enquanto segurava minhas roupas. Olhou para trás de si, e viu que todas as cabines estavam com as portas quebradas e as que não estavam tinha um aviso de "Interditado". Todo mundo sabia que este era o pior banheiro da escola.

-Você é novo neste colégio? Nunca te vi! - Puxei um assunto.

-Eu e meu namorado chegamos semana passada neste colégio! - Tirou a blusa encharcada e tratou logo de por o casaco. Seu tórax era magro, porém gostoso.

Sim, eu sou gay. Mas, ao contrário deste menino, não tenho coragem de contar isso para todos.

-Deve ser por isso que nunca te vi. Seu namorado não veio hoje? – Observei mais um pouco ele.

-Ele vai chegar depois! Acredita que ele perdeu nosso bebê? Obriguei ele a procura-lo. - Seus lábios se projetaram em um biquinho.

-Bebê? Como ele perde uma criança? Que irresponsável! – Eu estava completamente indignado.

­-Não, não! O Guilherme perdeu o nosso cachorro, ele fugiu enquanto eles passeavam! Não o chame de irresponsável, só eu posso. - Disse todo irritado.

-Me desculpe! Você quem não explicou direito! - Ele desabotoou os jeans e começou as desce-los pelas pernas.

-Qual seu nome? – Tentei disfarçar.

Controlei a vontade de olhar para baixo, e me foquei em um aviso na parede do banheiro que dizia "Fernanda 3° ano, garganta profunda". Não resisti. Embora magros, suas coxas eram grosas. Olhei mais uma vez para cima.

-Obrigado mais uma vez! Meu nome é Chris e o seu? - Olhei pra baixo e ele ainda tirava a calça (agora sendo menos idiota e tirando o tênis primeiro).

-Pedro. – O ruivo disse.

A porta do banheiro se abriu e um garoto alto entrou. Olhei-o e senti-me preso naqueles olhos verdes. Seus cabelos eram loiros claro, bem lisos, e sua cara permanecia séria. Me encarou, observando-me por completo, e depois desviou seu olhar.

-Que porra é está aqui? – Bateu a mão com força na porta do banheiro.

-Do que te interessa? - Levantei o queixo, tentando mostrar segurança.

-Eu encontro meu namorado num banheiro com um estranho, sem roupas e não posso falar porra nenhuma? Que ótimo! - Começou a se aproximar de mim.

Merda, era o namorado de Chris.

-Guilherme se acalma! Não é nada disso que você esta pensando. - Espirrou.

-Eu quero uma bela explicação! AGORA! E quero saber por que caralhos você tá com a roupa dele!- Apontou o dedo na minha cara.

-Eu... Eu entrei no banheiro e seu namorado estava espirrando muito, todo molhado, quase com uma pneumonia. E bom, eu decidi não ser um filho da mãe, e ajudar ele! – Indignado torci seu dedo, que teimosamente ainda estava na minha cara.

-Leonardo, você não confia em mim não? - Chris (que finalmente conseguiu vestir o jeans) o encarou raivoso.

-Se põe no meu lugar! – Disse enquanto passava as mãos nervosamente pelo cabelo.

-Você pelo menos encontrou a bebê?- Os olhos de Chris mesmo raivosos brilharam.

- Eu não encontrei a Mel... – Pela primeira vez eu vi Leonardo baixar a guarda.

- COMO ASSIM NÃO? Tadinha como será que esta sobrevivendo nestas ruas tão perigosas?

-Ela vai sobrevive! Agora se acalme. – Tentou se aproximar.

-Não se aproxime! Ainda estou irritado com você.

Percebi que estava sobrando e já ia saindo.

-Você tá indo onde Pedro? Você vai me mostrar à escola direito. Ah, e Leonardo procure a Mel. – Mandão? Nem um pouco.

-Eu não... – Chris o olhou, deu apenas um olhar, e Leo se calou.

-Você vai sim! – E saiu arrastando-me, até estarmos fora do banheiro.

-Nem um pouco mandão hem. – Comentei.

-Ainda não viu nada, posso ser pior! – Presenteou-me com um pequeno sorriso.

Fomos para aula, e aos poucos fui apresentando o colégio pro Chris. Era legal conversar com ele, em alguns momentos ele dava muita pinta, mas, sabia ser muito gentil.

-Gente, este colégio é enorme! Deveria ter elevador! Um pobre magro sedentário não merece todas estas escadas! – Pôs as mãos no peito. Eu o estava levando pra conhecer o quarto andar.

-A única coisa boa deste andar é a enorme biblioteca! – Falei distraidamente.

-Não gosto muito de ler, prefiro ver séries. Léo que lê milhões de livros.

-Dublado ou legendado? – O olhei sério.

-Legendado... Por quê? – Perguntou confuso.

-Ah, nada. E que está pergunta define quem você é. - Ele riu, Seu sorriso era lindo.

-Beyoncé ou Rihanna? Está pergunta define quem você é. – Riu sozinho. Fiquei um pouco constrangido de respondê-lo.

-Ér... – Fiquei totalmente sem graça.

-Ah qual é... Sei que você é gay. Está é só uma pergunta normal.

-O QUÊ? – O olhei assustado.

-Gaydar querido, gaydar.

-Gosto das duas, porém, meu coração é da Beyoncé.

Depois disso me mantive calado.

-Será que o Léo achou a Mel? Não dormi bem está noite, estou preocupada com ela. Principalmente depois desta temporal que caiu. – O moreno tagarelava.

-Deve ter achado... – Comentei.

-Fale mais. Não fique quieto só porque descobri seu segredo.

-Não está ajudando!

-Por que vocês entraram neste colégio faltando quatro meses para o ano acabar? – Me virei pra ele.

-Ah... Eu e o Léo moramos juntos, a mãe e o padrasto dele moram por aqui, e eles nos aceitam melhor do que o resto das nossas famílias.

-Ah sim... Eu não tive problemas com isso.

-Não? – Perguntou curioso.

-Não. Meu pai e minha mãe são separados... Minha mãe aceitou bem, e meu pai... Bom, meu pai é casado com um homem. – Comecei a rir, ele me olhou em choque, e depois gargalhou.

-Nossa cara! Que família doida!

-Sou o mais normal! – Disse ainda rindo.

-O mais normal? Você empresta suas roupas para um estranho... Tem certeza que é normal?

-Ingrato! Deixo morrer na próxima!

- A propósito, salve o número do Léo no seu celular! Preciso daquelas informações do trabalho, e meu celular está com aquele problema na tela.

-Ok! – Salvei rapidamente o número dele.

Conversamos mais um pouco, e depois cada um seguiu seu caminho. No caminho até minha casa peguei mais um pouco de chuva, e sentei-me em um banquinho pra amarrar o tênis.

De repente ouvi um choramingo e um vulto passando correndo embaixo do banco. Forcei um pouco a vista e vi que era um cachorrinho. Agachei-me em frente ao banco e comecei a chama-lo –fazendo sons estranhos pela boca-.

Um pouco assustado ele se aproximou. Joguei minha mochila em cima do banco e o peguei no colo. Era um filhote ainda. Observei uma coleirinha em seu pescoço, sinal de que tinha dono. “Mel Fernandes – Chris Fernandes”. Opa parece que achei a cachorrinha do Chris.

Olhei para a cadelinha, e ela com grandes olhos pidões me encarou. Busquei meu telefone na mochila, e coloquei minha mochila nas costas. Ainda bem que tinha parado de chover.

–Alô... – Falei inseguro.

-Quem tá falando? – Léo já atendeu com seu bom humor.

-Aqui é o Pedro. Eu só queria dizer que achei a cadela de vocês!

-Achou? Me diz onde você está que eu vou buscar ela. – Dizer obrigado por quê?

-Próximo a minha casa. – Passei o endereço a ele.

-Ok. Estou indo.

Entrei dentro de casa com a cadela no colo. A bichinha estava quietinha no meu colo. Fiz carinho no seu corpo e fui ver se ainda tinha ração de Toddy. Toddy era meu antigo cachorro... Que faleceu há alguns meses.

Enchi um potinho com um pouco, e outro potinho com água. Aos poucos ela tomou a água, e comia a ração.

A campainha tirou-me dos meus devaneios.

-Cadê ela? – Nem me deixou falar nada.

-Entra logo, mal educado. – Disse já virando de costas. O levei até o cantinho onde pus os alimentos pra cadela.

-Er... Desculpe por estar sendo tão grosso. E obrigado por encontrar a Mel. Ela estava onde?

-Embaixo de um banco, aqui perto de casa.

-Obrigado novamente.

-Quer alguma coisa? Deixe ela se alimentar!

-Gostaria de um pouco de água.

O levei até a cozinha.

- Chris disse que você é...

-Ele não disse o que eu to pensando! Pelo amor de deus! – Falei assustado.

-Seja lá o que você contou pro meu namorado, ele apenas disse que você é muito legal. – Riu roucamente.

-Ah... Ele também é muito legal! Chris disse que você gosta de ler...

E então a conversa fluiu. Léo era um cara interessante, um pouco caladão, mas, assim que entravamos nos assuntos que ele gostava, ele se transformava. Acabamos perdendo um pouco a noção do tempo, e só percebemos a hora quando Mel apareceu latindo na cozinha. Latindo, toda alegrinha.

-Mel, você não sabe como me preocupou! – E se agachou, acariciando o pelo dela.

Ele pegou a cadela e foi-se embora.

OoO

O tempo foi passando, e os três jovens acabaram se envolvendo. Pedro começou a se apaixonar pelos dois, e os dois não escondiam a forte atração que sentiam. Aos poucos foram se acertando e em pouco mais de um mês já estavam juntos.

Léo embora parecesse frio, era bem amoroso com seus namorados, sempre os apoiando e defendendo de tudo.

Chris era o mais amoroso, sempre gostava de tocar e ser tocado pelos dois.

Pedro era o meio termo, era carinhoso como Chris, porém não tanto, e era frio como Léo em algumas situações.

Brigavam, mas, sempre conseguiam voltar ao normal. A única regra do relacionamento era dividirem. Dividir responsabilidades, dividirem amor, e dividirem carinho entre si.

OoO

Já estavam com seis meses de namoro. E algumas brigas começaram a ser frequentes, Pedro sempre era o culpado. Seu humor estava mudando a todo o momento e quando não estava chorando, estava brigando. Sentia uma fome imensa, e seu apetite sexual também aumentava.

Conversou sobre isso com sua mãe, e depois de muito pensarem juntos. A maluquinha lhe pôs uma nêura que Pedro não conseguiu tirar de mente. Quando nasceu, ele nasceu hermafrodito. Por mais que tenha órgão masculino, por dentro ele tem órgãos femininos.

Comprou um teste de gravidez, e mesmo com medo o fez.

“Ele olhou para o teste de gravidez em mãos, comprovando o mau estar que vinha sentindo não era uma doença. Uma vida estava sendo gerada dentro de si. Um sorriso involuntário surgiu em seus lábios, mas logo desfez-o, o semblante repetidamente preocupado ao imaginar como iria contar para os pais da criança. As reações poderiam não ser das melhores, mas ele estava preparado para assumir o pequenino sozinho se assim fosse necessário. Não queria pensar negativo, mas nem sempre a vida dá só coisas boas. E, pelo jeito, sua maré de azar começaria agora ou, talvez, quando tivesse que contar para os pais da criança.”

Em seis meses de namoro, só haviam feito sexo sem camisinha uma vez. Na comemoração de seus quatro meses de namoro, há dois meses atrás. E de repente ele se descobre grávido.

Seu maior medo era a reação dos meninos. Marcou de encontrá-los na casa deles, e seguiu pra lá. Chris abriu a porta para ele.

-Estava preocupado! Tem dois dias que você nos ignora. – E me deu um beijo.

Terminamos o beijo e começamos a nos encarar, ele provavelmente queria uma explicação.

-Eu estive ocupado, precisamos conversar! – Ele me deu espaço para entrar no apartamento.

-Espere só o Léo sair do banho.

Sentaram no sofá esperando Léo voltar. Chris passou a cabeça pelo pescoço de Pedro, logo depois o beijando lá.

-Senti sua falta, falta do seu cheiro, falta dos seus beijos, do se abraço. Não se afaste mais de nós. – E deitou a cabeça no pescoço de Pedro.

Mel entrou correndo na sala. Soltou seus latidos alegres, e pulou no colo de Pedro.

-Viu, até a bebê sentiu sua falta. – Pedro sentiu um aperto no coração, ao ouvir a palavra bebê.

-Também sentimos saudades de vocês. – Beijou a cabeça de Chris.

-Sentimos? – Chris perguntou confuso.

- Bom dia. – O loiro disse assim que entrou na sala.

Aproximou-se e selou os lábios de Pedro.

-Está se sentindo melhor? – Levantou uma sobrancelha.

-Estou.

Leonardo se sentou ao lado dele.

-Pode falar. Você quer terminar conosco? – Perguntou sério.

-Merda Léo! A gente combinou que você não faria está pergunta! – Chris falou bravo.

-Eu não vou ficar enrolando. – Falou emburrado.

-Acalmem-se. Eu tenho que falar.

-Fala. – Disseram em uníssono.

-Eu. Eu estou grávido. – Os dois se olharam, e depois começaram a gargalhar.

-Pedro você está louco. – Leo falou, ainda rindo.

Comecei a me sentir rejeitado, eles estavam rindo de mim e do meu bebê. Leves soluços saíram de mim.

-Vocês não podem rir de mim!

-Mas, Pedro... – Léo começou.

-Léo... – Chris falou de boca aberta. – Repare nos sintomas.

-Mesmo assim... Não é possível! – Léo contradisse.

-Eu sou hermafrodita! Nasci com os órgãos masculinos e femininos.

Eles me olharam em choque, parando pra refletir sobre os atos. Talvez percebendo o clima, Mel pulou do meu colo para o chão. Pus meus joelhos no sofá, e repousei minha cabeça em cima deles.

-Eu entendo que é indesejado, estamos no terceiro ano do ensino médio, eu sou intruso na relação de vocês... Eu vou cuidar dela sozinha!

Silêncio.

-Amor, eu sei que somos novos. Mas, o filho é nosso. Eu ajudarei você a cuidar dele. E um fruto nosso! De qualquer forma teríamos que adotar futuramente. Pelo menos, agora teremos o nosso. E beijou meus cabelos. – Por incrível que pareça isso saiu de Leonardo.

-Obrigado. – Levantei a cabeça e lhe dei um selinho. Ele me abraçou.

Chris continuou quieto. Querendo ou não, ele tinha a escolha de não assumir. Nas nossas relações sexuais, ele sempre era o passivo, sempre.

-Vocês vão me aceitar como pai também? – Falou baixinho.

O olhei, muitas lágrimas se acumulavam em meus olhos.

-Você quer ser? – Perguntei também baixinho.

-Claro. É um fruto nosso, e algo de nós três. Nosso filho. – Veio para cima de nós, nos abraçando apertado.

-Este bebê terá todo amor que houver nesta vida. - Levantei um pouco a blusa, e acariciamos nosso pequeno.

OoO

7 meses depois nasceu Bruna. Uma menininha saudável e bonita, muito amada, por seus três pais. Por incrível que pareça Bruna era a cara de Chris, personalidade forte de Leonardo e cabelos ruivos de Pedro.


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Notas finais do capítulo

Bjss



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