O Sequestro das Princesas escrita por Lilly Belmount


Capítulo 2
Capitulo 1




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O mundo dos contos de fadas se encontrava um verdadeiro caos, todos os principes se reuniram a procura de suas belas princesas durante meses, mas nunca obtinham nenhum resultado que os agradasse. Pediam ajuda a todos os seres mágicos que poderiam existir, mas a incansável busca não tinha um fim. Quanto mais tempo se passava o mundo mágico se tornava um verdadeiro caos.

— Alguém deve saber onde estão as princesas! — Exclamou a Fada Madrinha — Não podemos continuar nessa desordem.

— Oras! Já procuramos em todos os lugares, em todas as histórias, em mundos onde não somos citados. — Reclamou o principe Filipe

— Isso não basta! — Esbravejou a Fada — Temos que continuar com o "felizes para sempre".

— Sem a minha Branca não tem final feliz. Tudo é tão triste e vazio sem ela. A sua voz doce e suave espanta a tristeza e a solidão.

— Controle-se — Repreendeu a Fada — Continuem procurando, conversem com todas as criaturas mágicas e tentem achar essas malditas princesas.

Todos ali presentes a olharam estranhamente. Não fazia sentido algum a Fada Madrinha chamar as princesas de "malditas". Seu rosto foi ficando cada vez mais corado ao ver a burrice que tinha feito.

— Me desculpem queridos, mas não pude controlar. Estou ficando estressada com essa ideia de que o nosso mundo encantado está virando um caos. Não consigo pensar em alguém que seja capaz de cometer tais atrocidades.

— Acalme-se Fada! — Disse Dengoso — Temos de se empenhar para realizar essa tarefa, caso o contrário não conseguiremos encontrar as princesas. Juntos conseguiremos conquistar o que desejarmos.

— Desejos! — A Fada parecia se lembrar de algo — Sim, Dengoso. Os desejos podem se realizar, mas precisaremos do Aladdin. O Gênio só atende os pedidos feito por ele.

— Uma viagem do Aladdin demora dias, e precisamos agir o quanto antes.

Encantado andava de um lado para o outro pensativo demais.

— Aquele gênio é bem maluco, mas pode ser um grande aliado na recuperação das princesas.

— Tentem se comunicar com o Aladdin. Corram.

O castelo de vidro ficou uma bagunça com tantas pessoas correndo de um lado para o outro. As florestas encantadas perdiam as suas cores, os animais não saiam de seus habitat. Viver não era tão bom quanto se lembravam. Onde estaria toda aquela alegria e cantoria que estavam aconstumados a ouvir todos os dias, em todos os momentos em que haviam problemas a serem resolvidos?

O mundo dos contos de fadas não era o mesmo e assim todos os personagens existente ficavam malucos. A Fada Madrinha chamou Erick para acompanhá-la até o castelo do rei Charlie. A sua única solução era de que aquele homem desengonçado fizesse algo para trazer a ordem. Mesmo havendo vários reis e principes a decisão de Charlie era sempre mais importante.

Ao chegar na sala do trono, Fada Madrinha notou a inquietude o rei. Seu andar era leve e gracioso.

— Vossa majestade! O senhor tem visitas! — Anunciou o chefe da guarda.

— Diga que eu não estou! Quero morrer. A vida não tem mais graça desde que fui abandonado pelo meu amor.

O chefe da guarda pigarreava para que o rei parasse com aquele drama. Nenhum de seus sulditos nunca o viram de tal forma e muito menos uma fada.

— Peço perdão pela minha visita fora de hora, mas assim foi necessário.

Ao notar a presença daquela bela mulher, o rei se ajeitou para melhor contemplá-la. Sua beleza era diferente de tudo que já havia visto.

— Não precisa pedir perdão minha bela dama, só a sua presença já muda o ambiente do meu palácio. Confesso que há muito tempo não recebo visitas de mulheres por aqui.

— Sinto-me lisongeada, mas o que tenho para tratar com a vossa majestade é um caso mais sério do que parece! — Fada se aproximou mais do trono — Infelizmente não podemos dar continuidade as histórias.

— Por que? — Perguntou ele interessado.

— Por que as princesas estão desaparecidas.

— Desaparecidas? — Gritou ele desesperado — O que aconteceu para que elas desaparecessem? Os principes devem tê-las tratado mal. — Caminhava sonhador — Ah se tivesse alguma rainha para cuidar de mim. Jamais a faria sofrer, lhe dedicaria todo o meu amor, não lhe faltaria nada.

— Infelizmente não foi dessa forma que aconteceu. Se ao menos alguns dos principes estivessem envolvidos com o sumisso... — Suspirou profundamente — O caso é sério e precisamos nos unir.

— Claro! Uniremos as nossas escovas de dentes e seremos felizes.

A Fada Madrinha não estava acreditando no que ouvia. O que havaia de errado com aquele rei. Faltava um pouco mais de maturidade naquele ser maluco. Jamais que ela se casaria, não poderia.

— Senhor, não digo esse tipo de união. — Esbravejou a Fada — Controle-se antes que eu faça alguma mágica contigo!

— Faça! Me transforme no que quiser, serei seu eterno escravo.

A Fada Madrinha já estava perdendo am paciência, desse jeito não conseguiria ter uma conversa digna com o rei. Ele estava mais interessado em lhe dar cantadas do que resolver um grande problema. Docemente, ela começou encarar o chefe da guarda que permanecia sério demais, enquanto o rei fazia algum tipo de dança engraçada.

— Vai permitir que o seu rei se comporte dessa forma? O nosso mundo está acabando e vai ficar parado. Anda logo homem, dê um jeito nesse rei caduco.

— Sim senhora.

O chefe da guarda se aproximou e puxou o rei pelo colarinho de sua belissima roupa vermelha. Olhou para a Fada e começou a bater na majestade. Dizia palavras que o fizessem voltar a sua realidade o que seria um pouco improvável já que se tratava de um defeito de fábrica que deveria ter sido descartado há muito tempo.

— Comporte-se homem! — Gritava o chefe da guarda. — Precisava de uma rei e não de uma borboleta tomando conta do nosso reino.

O rei ficou chocado com a bronca, mas logo se recompôs. Ajeitou a sua roupa enquanto o chefe da guarda tomava a sua posição inicial.

— Fada Madrinha, conte com a minha ajuda para o que precisar, Mandarei os meus melhores homens procurem as belas donzelas, assim a senhorita terá um bom descanso após um belo banquete.

— Agradeço a oferta quanto ao banquete, mas só desejo recuperar as princesas e nada mais. Não quero ter um rei para mandar em mim.

— Não inteprete mal...mas eu quero que você mande em mim.

Ela saiu como quem tivesse visto uma assombração. Pelo menos teria mais reforços durante a sua jornada. Todos os persoangens foram convocados a uma reunião duas noites anteriores, mas exceto uma garotinha foi quem não compareceu. Talvez pudesse ser alguma chave para esse mistério. Seu coração não poderia se enganar tão facilmente. Uma pequena informação e já ajudaria.


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