Adaptação escrita por paular_GTJ


Capítulo 16
ENFIM, MELHORAS


Notas iniciais do capítulo

NOTAS FINAIS IMPORTANTE, POR FAVOR LEIAM!!!!



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POV SAMY

 

Ok Samanta, você só deve estar transtornada. É claro que isso não é um imprintig! Não pode ser! Afinal, você é loba há mais de um mês e já viu Jacob nesse meio tempo. Não, deve ser a saudade, SÓ ISSO!

 

ENTÃO PARE DE OLHAR PARA O GAROTO COMO UMA ABABODA! – ralhei comigo mesmo depois que me convenci que estava delirando.

 

Ouvi um som parecido com risos no andar de baixo, mas ignorei.

 

Jacob me fitava um tanto admirado. Estranho! Será que ele está assustado com o modo pelo qual eu o encarava? Provavelmente, já que eu estou praticamente secando o rapaz. Ok pense rápido agora, diga alguma coisa... Qualquer coisa.

 

Silêncio.

 

Vamos sua idiota, APENAS UMA FRASE!

 

Cara, eu vou matar aquele sanguessuga atrevido que deve estar rindo até perder o fôlego – se vampiros precisassem de ar - no andar debaixo.

 

CALA A BOCA CULLEN - ralhei mentalmente sabendo que ele ouviria.

 

O que ele fez? Gargalhou mais audivelmente. Eu juro que é bom ele não estar por perto quando eu me transformar novamente, se não...

 

- Tem alguma coisa muito engraçada acontecendo lá embaixo, não?! – Jacob comentou atrapalhando a minha ameaça mental.

 

Como é possível que ele ouvisse também? Aliás, ele sabe que está em uma casa cheia de vampiros?

 

- É? – me fiz de desentendida – Hum... você... você cortou os cabelos. – gaguejei idiotamente diante seu olhar fixo. Eu não tinha nada melhor para dizer não?

 

- Ah, sim! – Jacob sorriu, e aquilo fez meu coração disparar momentaneamente. – Houve um imprevisto! – gargalhou baixinho.

 

- Ah. – foi tudo que consegui pronunciar – É... você estava lá embaixo com quem?

 

Eu estava absolutamente confusa. Billy estava ali com ele, mantendo-o distraído da presença de sanguessugas? Talvez com os garotos também. É, faz sentido... ou não!

 

- Paul e Sam estão ali com os Cullen’s. O resto foi fazer ronda. – Jake respondeu simplesmente, indo sentar-se na cadeira ao lado de minha cama.

 

Eu sabia que deveria estar parecendo uma retardada agora, mas simplesmente não pude evitar. Eu encarava-o absolutamente incrédula, piscando mais do que o normal, e abrindo e fechando a boca sem conseguir emitir um único som.

 

ELE DISSE RONDA? RONDA? Como é possível? E ele está lá embaixo com o SAM? Ele odeia o Sam!

 

- O... você... ronda... Sam... – engasguei-me visivelmente atordoada.

 

Jake gargalhou, revirando os olhos.

 

- Poxa Samy, eu pensei que você era mais inteligente. Não juntou as coisas ainda? – ele simplesmente não conseguia segurar o sorriso no rosto.

 

Balancei a cabeça com força para que aquele sorriso não me deixasse ainda mais perdida do que já estava. Jake estava mexendo comigo mais do que o normal hoje, e isso não estava me ajudando em nada para manter os pensamentos em ordem.

 

A ideia que se passou pela minha mente era completamente insana, contudo, quanto mais eu refletia mais sentido fazia.

 

- Você é... você virou... – Era loucura demais para ser verdade. Improvável, muito improvável. Estava meio em dúvida se deveria de fato proferir aquela frase.

 

- Lobisomem! – Jake sorriu abertamente, gargalhando do meu embaraço.

 

Demorei um tempo até assimilar tudo com precisão. Então é mesmo verdade? A onde de felicidade que preencheu meu peito foi simplesmente indescritível.

 

Ele era lobo! Finalmente ele se juntou ao bando! Eu não precisaria mais mentir para ele, muito menos manter-me longe dele. Eu teria meu melhor amigo de volta, milagrosamente.

 

- AAAAAAAAAAH, NÃO ACREDITO! – sem aviso me joguei em cima de Jake sentado em seu colo, completamente em êxtase.

 

No primeiro momento o garoto ficou nitidamente chocado com a minha reação repentina, contudo, um segundo depois me abraçou de volta, gargalhando alegremente em meu ouvido.

 

- Você é bem lentinha para uma loba, sabia? – brincou afanando meus cabelos carinhosamente, enquanto eu permanecia grudada em seu pescoço.

 

- Ei, eu só não estava esperando uma noticia dessas, ok? – fingi estar ofendida, voltando a me sentar na cama.

 

Sorrimos abobadamente um para o outro por um momento, que para mim parecia surreal. Eu simplesmente não conseguia acreditar. Aquilo era bom demais! A primeira noticia que me fazia sorrir de verdade - sorrir de alegria - há muito tempo.

 

Antes que eu pudesse fazer mais alguma pergunta, a porta se abriu, e Sam, Paul e Ingrid entraram por ela.

 

Eu estava tão contagiada com essa noticia maravilhosa que nem ao menos ouvi os passos deles se aproximando.

 

- Samy, como você está meu amor? – minha tia se aproximou parecendo preocupada.

 

- Estou ótima! – sorri animada para ela, retribuindo seu abraço. Estava mais que ótima na verdade. Não havia palavras para definir o que de fato eu sentia naquele momento.

 

- Não sei, mas acho que consigo pensar em um motivo para isso! – Paul franziu o cenho, visivelmente tirando com a minha cara. – Você consegue Jake? – gozou, gargalhando em seguida por conta de nossas caras vermelhas.

 

Mostrei língua para ele, ainda corando violentamente.

 

- Estou bem, obrigada por perguntar! – comentei sarcástica fazendo todos rirem baixinho, e Paul revirar os olhos.

 

- Eu sei que você está bem. – piscou maliciosamente para mim.

 

- Tudo bem, chega! – Sam se apressou a falar, antes que eu tivesse a oportunidade de mandar meu caro amigo para aquele lugar, de forma muito delicada é claro!

 

Fiquei em silêncio, ainda absorvendo aquela noticia completamente inusitada que acabara de ter. Ele é lobo! Ele é lobo! – cantarolava mentalmente. Nem me importei com o sanguessuga enxerido gargalhando no andar de baixo. Nada podia estragar minha felicidade.

 

- Não tem nenhuma pergunta a fazer, Samy? – Sam perguntou prestativamente. – Cala a boca! – advertiu Paul quando ele estava prestes a fazer algum comentário, e eu tenho a leve impressão de saber do que se tratava. Babaca!

 

- Na verdade, várias! – comentei coçando o queixo. As últimas lembranças que eu tinha antes de tudo ficar escuro, e eu acordar nesse quarto absolutamente bizzaro, não eram nada agradáveis.

 

- O que aconteceu com os sanguessugas? – questionei primeiro. De fato, essa era minha dúvida principal.

 

Sam trocou um olhar singelo com Paul e Jake, suspirando pesadamente antes de voltar seu olhar em mim.

 

- A ruiva nos escapou! – admitiu por fim.

 

- O QUÊ? – gritei indignada. Ingrid lançou-me um olhar reprovador, e eu baixei o tom de voz – Qual é! Vocês estavam em seis! Seis lobos não conseguiram dar conta de DOIS vampiros? – cruzei os braços diante a inutilidade dos meus irmãos. Que bando de imprestáveis!

 

- Falou agora a loba que desmaiou no meio da luta! – Paul rosnou ofendido.

 

- Ei, eu estava distraída no momento ok? E além do mais eu tive que dar conta sozinha dos dois sanguessugas, até os bonitos chegarem, e ao mesmo tempo proteger mais de vinte humanos! Falando nisso chefe, - voltei meu olhar para Sam - eu posso saber por que você resolveu dar folga aos seus lobos quando sabia que havia dois parasitas rodando Forks? – eu não estava acreditando que iria ter que ouvir graçinhas deles por ter sido atacada na hora da luta. Eu estivera fazendo o trabalho todo sozinho até então!

 

- Como se você não tivesse tirando uma semana de férias. – Paul bufou.

 

- Eu estava...

 

- SILÊNCIO! – Sam gritou alterado – Vocês dois são simplesmente insuportáveis! É impossível dialogar com os dois no mesmo cômodo! – ralhou lançando olhares intercalados para ambos.

 

Bufei me ajeitando melhor nos travesseiros, e olhando para o outro lado revoltada. Instantaneamente meu olhar encontrou o de Jacob. O garoto estava visivelmente segurando o riso, e quando me encarou, balançou a cabeça levemente com falsa repreensão.

 

- Ótimo! Agora EU vou falar ok? – Sam falou após um momento de silêncio incomodo – O caso das “férias” de Samy não entra em questão agora. Esse assunto é entre eu e ela. – lancei um olhar debochado a Paul, que já ia começar a retrucar, porém Sam se apressou a continuar. – Quanto a batalha perdida, nós tivemos um imprevisto. Os Cullen chegaram quase no mesmo instante em que você desmaiou, e isso nos distraiu o suficiente para que a parasita ruiva tivesse tempo de escapar. O outro já havia sido morto, então não tivemos problemas com ele.

 

Fiquei em silêncio absorvendo suas palavras. Ok, não havia sido culpa dele, de fato. Com certeza o cheiro de mais vampiros os fez parar o que estava fazendo, ligeralmente espantados.

 

- Certo. – murmurei pensativa – E porque os Cullen então aqui afinal?

 

- Alice viu que Victoria estava tentando pegar a Bella, mas o futuro da parasita desaparecia constantemente, então eles chegaram à conclusão de que ela estava envolvida conosco. Resolveram então voltar e resolver o assunto pendente que deixaram aqui.

 

- Oh! – foi tudo que consegui pronunciar.

 

- E quanto a sua dúvida anterior. – Sam retomou a palavra – Se alguém tem culpa de não termos atendido ao seu chamado, esse alguém é o Embry.

 

Franzi a testa para Sam, e ele relatou o porquê de sua demora para ir a luta quando os chamei desesperadamente. Típico de Embry. Da próxima vez que ver aquele infeliz, com certeza vou torcer seu pescoço peludo! Eu quase virei assadinho de sanguessuga por conta de suas brincadeiras sem graça!

 

- E quanto aos meus amigos? – questionei por fim. Na verdade eu estava inegavelmente temerosa quanto a isso. O que elas devem estar achando de mim? Uma aberração, com certeza!

 

- Bella já explicou tudo a elas. – Jake respondeu – Não se preocupe com isso! Elas acharam essa sua nova vida demais!

 

Revirei os olhos. Essa era a segunda vez que me falavam aquilo, e me permiti acreditar finalmente. Um problema a menos. Aliás, muitos problemas a menos! Não estava acreditando na mudança significativa que minha vida deu por causa daquele dia. E eu inconsciente que nem uma idiota, perdendo a oportunidade aproveitar esse tempo todo!

 

- Mas então, quando eu vou poder sair dessa casa fedorenta? – perguntei bocejando.

 

- Era exatamente sobre isso que eu ia tratar com você agora! – a voz musical do doutor cara pálida chegou aos meus ouvidos, e quase instantaneamente ele estava ao meu lado com um sorriso calmo no rosto.

 

Era tão estranho o modo como ele se comportava próximo a quatro inimigos naturais seu, tão descontraído.

 

- Suponho que esteja se perguntando o porquê de sua recuperação ter durado duas semanas?! - continuou analisando alguns papeis em sua mão, que até então eu não reparara.

 

- Eu... – franzi o cenho. Aquela pergunta nem se quer passou pela minha cabeça até o momento, mas parando para refletir agora, isso era um tanto quanto estranho. Afinal, lobos não se curam rapidamente?

 

- O fato é que você sendo fêmea tende a ser um pouco mais frágil que seus irmãos. – explicou calmamente, enquanto Paul abafava uma risadinha debochada com a mão. Palhaço! – O vampiro, por sua vez, era demasiado forte, e com certeza aplicou toda que tinha no ato de lhe abraçar. Na verdade foi uma grande sorte termos chegado exatamente no momento em que você foi atacada, do contrario acredito que teria sido mortal.

 

Ingrid levou a mão na boca, chocada ao meu lado esquerdo, enquanto Jacob fazia uma careta engraçada do meu outro lado.

 

- Os genes de lobo que você tem ajudaram muito, porém eu ainda tive que mantê-la inconsciente por esse período tempo. Assim era improvável que você se mexesse durante a noite, ou em outro momento do dia, piorando seu estado.

 

- Hum. – foi tudo que consegui pronunciar. Não gostei muito da parte de ser mais frágil. – Mas agora...

 

- Agora acredito que já está perfeitamente bem para ir para casa. – Carlisle sorriu para mim, virando-se para Sam em seguida – Acredito que seria melhor Samanta não se transformar por alguns dias, uma semana na verdade. Só por precaução.

 

Sam assentiu prontamente, e eu revirei os olhos. Saco! Agora seria tratada como a fragilizada do bando. Já estou ouvindo as piadinhas idiotas de Paul!

 

Todos se retiraram do quarto para que eu me vestisse. Ingrid trouxera consigo um vestido azul que eu tinha, uma vez que a roupa que eu usei no dia da luta se rasgou em mil pedaçinhos.

 

Enquanto me arrumava sozinha no quarto fedorento, um pensamento não parava de me atormentar. O que eu senti quando vi Jacob com certeza foi algo mais forte que das outras vezes. O que eu senti quando o abracei, quando ele sorriu para mim, e quando ele se retirou do quarto.

 

Aquilo não era normal. Eu estava sentindo uma necessidade maior do que a de costume por aquele garoto. Eu não entendia. Aquilo não podia ser um impriting, podia? Eu já havia o visto depois da minha transformação...

 

(...)

 

- Alice? – chamei depois que sai da casa dos Cullen, e agradeci educadamente por tudo que haviam feito por mim. Se não fosse o doutor cara pálida com certeza não haveria mais Samanta Abott hoje em dia.

 

Ao sair da casa, porém, meu olhar se encontrou com o da sanguessuga baixinha. Ela me olhava visivelmente magoada, e aquilo inconscientemente mexeu comigo. Eu estava sendo ridícula em tratá-la tão mal, afinal os Cullen não sabiam que eu tinha genes de lobo para serem manifestados com sua proximidade.

 

Eu sabia que o meu tom de voz não era alto o suficiente, estando quase na orla da floresta da casa magnífica dos parasitas, porém eu estava lidando com um ser de audição anormal.

 

A cabeça de Alice pareceu na porta da casa, e eu fiz sinal para ela se aproximar. Ela me olhou confusa, mas em um segundo já estava na minha frente, visivelmente curiosa.

 

- Eu encontro com você no carro. – falei para Ingrid, que permaneceu ao meu lado encarando-me como se eu fosse louca.

 

Os outros meninos já haviam voltado para La Plush, e devo dizer que me senti estranhamente vazia com a partida de Jacob. O que estava acontecendo comigo?

 

Ingrid relutou um pouco, mas por fim se deu por vencida, seguindo até seu carro. Ela não parou um segundo se quer de lançar olhares preocupados por cima do ombro à medida que se afastava. Será que eu vou ter que lembrar a ela que eu sou loba, poxa?

 

- Hum, bem... – encarei a vampira à minha frente, completamente sem ideia de como começar. – Alice olha, eu sei que estou agindo de um modo não muito legal com você, e sua família...

 

Ela bufou, e me olhou com os braços cruzados. Ótimo, ela está brava.

 

- É só que... bem minha vida mudou radicalmente, entende? – suspirei – E eu precisei fazer muitas mudanças a contragosto por causa disso. Eu tinha que culpar alguém, era o único modo de não me torturar mais do que o necessário. Acabei por fazer isso com vocês. – fechei os olhos antes de finalizar. – Eu só estou tentando pedir desculpas.

 

Silêncio.

 

Abri uma frestinha das minhas pálpebras, e encontrei uma Alice com a testa enrugada, e nitidamente surpresa.

 

- Alice... ? – comecei, mas ela simplesmente pulou em meu pescoço, fazendo-me cambalear absurdamente.

 

- Ahhhhh Samy! – falou manhosa – Eu nunca entendi essa sua rispidez toda de uma hora para outra! Se eu soubesse... Ah, desculpa amiga! – fungou, como se estivesse chorando de verdade.

 

- Que é isso Lice, eu é que estou sendo idiota esse tempo todo. Não tenho que desculpar você por nada.

 

Sorrimos uma para outra, e eu me senti instantemente mais leve. Como eu pude ser tão estúpida por tratar aquela baixinha daquele jeito?

 

Sai de lá após garantir, com todas as juras possíveis que uma pessoa possa fazer, que faria compras com ela. Ri com esse pensamento. Uma vampira e uma loba saindo juntas para dar uma voltinha no shopping. Não deve existir nada mais bizzaro que isso.

 

(...)

 

- Tia? – indaguei, após devorar uma travessa inteira de macarronada com queijo no jantar mais tarde. O quê? Passei as duas últimas semanas tomando soro, estava faminta oras!

 

Sem contar, é claro, que minha macarronada é divina, modéstia parte. Ingrid queria chamar uma pizza, dizendo que eu deveria descansar, mas eu teimei que não. Eu havia descansado o suficiente por duas semanas, além disso, não queria ser tratada como fraca.

 

- Sim? – murmurou enquanto revirava as travessas sujas da mesa.

 

- Hum... eu estava pensando – aquilo estava martelando de modo intenso na minha cabeça desde que eu entrei no carro de minha tia, e fui embora da casa dos Cullen. – Seria possível uma pessoa sofrer um impriting por alguém que já viu antes? Quero dizer, depois que já virou loba...?

 

Ingrid parou de mexer na louça suja, e se virou para me encarar. Ela tinha uma ruginha de duvida em sua testa.

 

- Por que está perguntando isso, Samy?

 

- Bem, é que eu... Eu não sei... Eu acho que talvez... – parei e tomei fôlego, jogando tudo para fora de uma vez só. – Talvez eu tenha sofrido um impriting por Jake.

 

Ingrid abriu e fechou a boca diversas vezes, olhando-me como se nunca tivesse me visto antes. Lembrou-me instantemente de como eu deveria estar olhando para Jacob assim que ele entrou no quarto da casa dos Cullen. Será que estava tão abobada assim?

 

- Samy, o que está dizendo? – ela parecia em duvida, mas ao mesmo tempo contente.

 

- Eu não sei tia, mas eu senti todas as reações de quem sobre um impriting sente quando o vi depois que acordei. Eu sei que já o vi antes, mas... tenho quase certeza que é! – finalizei séria.

 

- Meu amor, isso é maravilhoso! – minha tia exclamou vindo me abraçar animada – Samy, não era isso que você sempre quis? Por que está séria desse jeito?

 

- Era isso que eu queria, antes dele ser lobo também. – suspirei – Tia, ele pode sofrer um impriting com outra garota, não pode?!

 

- Como sabe que ele não sofreu por você também? – Ingrid questionou após um momento de reflexão.

 

- Ele não agiu como se tivesse sofrido. – dei de ombros, suspirando.

 

- Nem você.

 

Encarei minha tia por um momento. Isso é verdade, eu escondi surpreendentemente bem o que senti naquele instante em que nossos olhos se encontraram. E se ele...? Meu coração palpitou irregularmente em meu peito, enquanto um sorriso enorme se formava em meu rosto.

 

- Acha mesmo? – sussurrei em expectativa.

 

- Tem sentido! – ela sorriu feliz com a minha felicidade tão rara – Agora suba, e descanse um pouco. Amanhã você resolve esse assunto.

 

Assenti com a cabeça, rumando para o banheiro fazer minha higiene pessoal. Achava muito difícil dormir depois de chegar a uma conclusão dessas. Jake finalmente seria meu? Seria isso mesmo possível?

 

Permaneci deitada em minha cama, refletindo animada sobre essa possibilidade. Talvez eu não devesse me animar muito, não é? Se não fosse nada disso a minha decepção seria, com toda certeza, gigantesca.

 

Antes que esse pensamento de repreensão me dominasse, um barulhinho me fez abrir os olhos assustada. Alguém estava entrando pela janela.

 

Levantei-me em um pulo da cama, encarando a figura enorme que entrava em meu quarto. A pessoa deu um passo para frente, chegando onde a luz da lua iluminava o quarto. Meu coração, que estava acelerado, disparou de um modo quase doloroso, assim que vi quem era.

 

- Jake? – sorri feliz, recendo aquele sorriso cheio de dentes brancos em resposta.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que não me matem por ter parado nessa parte, ainda mais quando nao posto faz tempo :x OIHSEIAHEASIO
Explicações então: eu comecei a reler a fic e achei ela meio... fraca. Muitos erros e com muita repetição.
Bem, comecei a fazer mudanças nela, apenas na extrutura, nada no conteúdo.
Inclusive um cap inteiro (um da visão do Jake) era completamente igual a outro, então tranformei ele em mural.OLHEM LÁ! Os caps com letra maiucula são os que eu já arrumei
Outra coisa, eu preciso de uma beta = alguém gostaria de me ajudar?
(carinha do gatinho do sreek) IASHEIAS
Espero que entendam, é só para melhorar a fic =)
Obrigada por lereeem, e me digam o que acharam, sim?
tentarei nao demorar tanto novamente.
BEIJAAAO LINDAS!!! * o que acharam da capa?