A Casa da Rua de Trás escrita por Vitória Elizabete


Capítulo 4
Voltando para casa


Notas iniciais do capítulo

Booa Noite queridos leitores, como estão vocês? Eu estou bem ;)
To feliz porque vocês continuam visualizando



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___IDINHO!

Ele virou-se sorrindo, ele estava completamente despenteado e mesmo assim seu cabelo permanecia perfeito ---- que nervoso, nunca entendi o porquê homens ou meninos precisam ter o cabelo liso, vão estar sempre cortando deixando-os curtinho, pelo menos a maioria é assim --- seu sorriso bobo fez minha querida mãe corar.

___Liza!---- ele exclamou vindo ao meu encontro.---- Ate que em fim te vi longe do computador!

___É fui eu! Essa menina ama estar naquelas redes sociais.

___Mãe, foi só hoje que pude entrar pra falar com a Maria. O resto da semana eu estava terminando os trabalhos para a escola.

___Sei!

Ela franziu a testa, provavelmente não deu nem um pingo de importância para o que eu estava falando, e digo mais, nem deve ter entendido o que eu disse. Para ela tudo agora é; "blá, blá, blá".

___Conseguiu o carro Higor?

___Consegui! A carruagem esta esperando.

___A que bom! Quanto mas rápido sairmos daqui e irmos para o aeroporto, mais aliviada eu ficarei.

Eles foram pegar o resto das coisas que dava para levarmos, enquanto eu estava lá perdidona de novo! Já era para eu estar habituada com aquela bagunça, já estava assim há uma semana, quase sem móveis, apenas alguns que iriam ficar na casa, pois não eram nossos.

Olhei para a mesa, mas, não conseguia ver nada com toda aquela papelada do aeroporto, tirei alguns papeis do caminho, e consegui avistar o meu celular. Apanhei-o e subi para o quarto, preciso embalar meu computador.

Não esta complicado, afinal de manha eu já tinha deixado mais fácil ---fios e acessórios, tudo aquilo que deixava a parte de trás da minha escrivaninha parecendo um ninho--- os fios já estavam guardados em um saco bolha.

Já finalizando a embalagem do meu monitor, olhei em volta do quarto. Fui ate a janela e avistei a avenida que fica atrás da casa.

Não é um lugar ruim para se viver, muito contrario, Minas é um lugar lindo onde existe muito verde, mas, eu não consigo me imaginar aqui, minha vida não pode continuar em Minas Gerais, ela vai direto para São Paulo, afinal só meu corpo esta ainda aqui, por que meus pensamentos já estão na minha antiga casa. Onde na minha humilde opinião, nunca deveríamos ter saído! Parece um pouco exagerado, eu sei, mas, quando você tem uma vida e rotina em um lugar, quando você nasceu ali e tem tudo sobre controle, não é fácil simplesmente dizer adeus e prosseguir. Você sempre vai ter esperança de voltar para casa.

Fechei a janela e voltei para a caixa do monitor, fechei e grudei a fita colante na caixa, desci já com as minhas malas para a sala.

___Já vamos ir? --- Perguntei entusiasmada.

___Já! Leva as suas malas para o carro!

Direcionei-me para a porta, antes que minha mãe repetisse e começasse a gritar.

___Calma Liza eu te ajudo! --- Idinho apanhou as malas enquanto eu estava levando a bolsa.

___Obrigado Idinho!

Abri a porta e avistei o carro, fomos bem apressados ao porta malas.

___As malas estão muito pesadas? ---- Olhei para Idinho que parecia não estar respirando, é, mala de mulher não é fácil.

___Que nada adoro umas malas para carregar.

(...)

Já estávamos prontos, sentados no carro, minha mãe no banco do motorista pronta para engatar o carro, Idinho ao seu lado, sorrindo como sempre e eu aqui atrás avistando a frente da casa. Vamos embora!

O caminho inteiro para o aeroporto, eu fiquei tentando imaginar a cara das meninas ao me ver, e principalmente, a cara do Marcos, ai que saudades que eu estava dele!

Na mesma sala, escola, tudo igual! Graças à sabedoria de Dona Rosangela que simplesmente era a melhor pessoa do mundo em argumentos, ate por isso era uma exemplar advogada.

___Bom já chegamos!___ disse minha mãe aliviada.

Deslizei meu corpo para fora do carro, me despreguicei e fui pegar minha bolsa.

Entramos no corredor do aeroporto e fomos direto para fila das malas.

A aeromoça avisou que o avião já estava saindo, entramos e nos sentamos. O piloto deu alguns recados e nós embarcamos.

Olhei pela janela e em poucos minutos as casas pareciam pontinhos, estávamos bem alto!

Já estava chegando à tarde, o sol baixando e avermelhando o céu. Puis meus fones de ouvido e relaxei.


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Notas finais do capítulo

Beijos queridos ate o próximo



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