Romeo disse que falaria com Percy, então me indicou uma garota para conversar, e correu para o chalé.

- Qual o seu nome? - ela perguntou, toda educadinha. Essa garota é quase a imagem feminina de Apolo, que tenso.

- Juliett, de Héstia. - eu me sentia cada vez mais confiante para falar 'de Héstia'.

- Sou Marry, de Apolo. - ela disse com um sorriso. Parecia nem se importar que eu era filha de Héstia, que ótimo isso. - É verdade que você conheceu meu pai?

- É. - disse, com orgulho.

- Ele é gato? - parecia que essa seria a melhor pergunta da conversa.

- Muito. - eu respondi, com uma expressão um pouco safada.

 Nós rimos, e começamos a conversar sobre coisas aleatórias. Me senti na obrigação de ouvir a conversa de Romeo com Percy.

- Venha, preciso voltar pro meu chalé. - eu disse, e Marry me seguiu, mas ficou no chalé de Apolo. Fiquei na porta ouvindo Romeo gritando com Percy, mas Percy estava indiferente, sem reação. Romeo bateu o pé e saiu do chalé. Ele me viu, e saiu andando. Segui ele até o lago. Me sentei ao lado dele, e ele olhou para mim.

- Eu odeio o meu irmão. - foi o que ele disse.

- Não, você... Você não o odeia.

- Não, você não entende, eu o odeio, ele é o pior irmão do mundo. - sério, pare com isso ou eu vou te dar um soco.

Ele se aproximou de mim, e antes que seus lábios pudessem tocar os meus, ele se afastou e pulou na água, desaparecendo. Dois segundos depois, Marry apareceu com duas outras garotas que eu não tinha visto antes.

- JULIETT, POR ONDE ANDOU? - ela parecia preocupada. PORQUE ESTAVA PREOCUPADA?

- Eu... - comecei, pensando se falava ou não de Romeo - me perdi.

Uma das garotas se sentou ao meu lado.

- Se perdeu em seus sentimentos. - ela disse, sorrindo - Estella Evans, Afrodite.

Como.... Como ela sabia?

- Hum, dúvida. Que sentimento terrível. - a outra disse - Isabelle Evans, Afrodite também. Podemos ler seus sentimentos, dica.

- Ah... En...tendi.

E ficamos ali, conversando sobre várias coisas inúteis e úteis. Quando o sol se pôs, Marry fez que ficou brava, e nos chamou para voltarmos aos chalés. Eu tinha amigas, e isso era o que importava. Quando eu passei pelo chalé de Ares, um dos filhos dele me puxou para dentro do chalé.

- Matt, encontrei uma ruiva.

- NÃO ESSA RUIVA, SEU ESTÚPIDO. - ele disse, vermelho de raiva. Suspirou, e o garoto que me segurava me jogou dentro de um closet.

 Estalei os dedos, e uma pequena labareda surgiu entre eles. Brinquei um pouco com o fogo, e estalei os dedos da outra mão, com um pouco mais de dificuldade. Nada surgiu em minha mão. Passei uma mão na outra, rapidamente, fazendo um leve atrito, e...

BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM.

As boas notícias eram: não tinha ninguém no chalé e eu estava livre.

A má notícia: Dionísio e Quíron estavam me olhando, eu estava intacta.