Sailing Away escrita por Bardo Maldito


Capítulo 1
Sailing Away


Notas iniciais do capítulo

Há muito tempo, prometi à minha namorada que escreveria uma fanfic AraSol pra ela. Bem, promessa é dívida.Te amo, waifu ♥



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Os sons estavam em toda parte.

De tão onipresentes, já se confundiam uns com os outros. Formavam uma mistura indigesta nos ouvidos de alguém que, há muito tempo, os tinha como seu único guia. Porém, apesar disso, sua audição ainda era eletiva o suficiente para seu próprio bem. Sabia distinguir o som de uma moeda caindo em sua caneca. Sabia distinguir o som da respiração de algum filho da mãe que surgia para roubá-lo.

E mesmo, sem querer, sabia distinguir o som do próprio estômago roncando, enquanto sua pele se colava às suas costelas.

A fome não fazia outro som que não esse, mas estava ali o tempo todo. Perseguindo-o. Fazendo-o se perguntar se o fim não estaria próximo. Afinal, ali não havia santos. Eram todos ladrões e patifes ali. Claro, sempre havia o bêbado generoso e idiota que por acaso tinha dinheiro e decidia ajudar o mendigo cego vestido em farrapos que andava de um lado pra outro pelas ruas da ilha de Alternia. O chamando pra tomar uma dose de rum, comer uma coxa de frango, rir em voz alta com seus amigos idiotas. E isso era bom, eram momentos excelentes.

Seguidos por dias inteiros sem comer absolutamente nada.

Quem diria que Sollux Captor estaria vivendo de esmolas?

Era um dos melhores carpinteiros dentre todos os piratas de Alternia. Fora trazido ainda criança como sobrevivente de um navio atacado pela tripulação da líder da ilha, que atendia pelo pomposo título de Sua Imperiosa Condescendência, ou apenas por Condessa. Após ver seu pai sendo morto junto com todos os outros trabalhadores do navio, foi vendido como escravo para o dono de uma taverna local, junto com uma garota de sua idade, chamada Aradia Megido. Seu dono era um bêbado imbecil como a grande maioria dos moradores daquela ilha, e alternava momentos de gentileza em que deixava os dois comerem o quanto pudessem com momentos em que gritava como um possesso e os obrigava a fazer de tudo (tais momentos dependiam de quanto rum ele havia tomado). Mas as duas crianças se tornaram amigos próximos, e prometeram continuar lutando pela vida a seu modo, de modo que poderiam melhorar suas vidas no futuro.

Com o tempo, os dois foram crescendo. E as habilidades foram surgindo. Em seus raros tempos livres, ficavam observando os navios do porto que chegavam e iam, e se imaginavam indo junto com eles pra longe... pra ser como aqueles ricos piratas que voltavam com grandes quantias de dinheiro e gastavam de maneira quase indecente com comida, bebida e prazer. Porém, esse não era o maior foco dos dois: Aradia queria apenas por as mãos em um timão e guiar um navio pra longe, pra descobrir terras distantes. E Sollux se fascinava com o funcionamento de um navio: como algo tão pesado não afundava na água? Que diferença significativa trazia a quantidade diferenciada de mastros? Ficava fascinado observando, e querendo entendê-los melhor.

Até que, em um raro dia de folga (ou seja, um dia em que seu dono ficou tão bêbado durante a madrugada que não conseguiu acordar a tarde inteira nem pra abrir a taverna), passaram uma tarde inteira conversando com Feferi, a filha de Sua Imperiosa Condescendência. Os três contaram uns aos outros seus planos, e se animaram. Quando atingissem a idade certa, formariam a tripulação perfeita. E navegariam pelos mares sem nada os prendendo.

Coincidência ou não, no dia seguinte os dois foram contatados por dois especialistas aposentados: o ex-carpinteiro e o ex-timoneiro do navio da Condessa. E disseram que, por uma pequena quantia, ensinariam os mistérios do ofício aos dois em seus momentos de folga.

E assim foi, até o momento que os dois atingiram a maioridade. Pouco após isso, Feferi voltou até eles. Dessa vez, acompanhada de mais nove jovens, e um grande número de piratas aleatórios contratados. Feferi comprou a liberdade para Aradia e Sollux, e lhes disse para que pagassem sua dívida trabalhando em seu navio.

E assim, finalmente, os dois encontraram seu lugar.

Conforme os dois iam passando tempo juntos, foram percebendo algo de diferente neles... se sentiam bem com os outros membros de sua tripulação, que ajudavam uns aos outros como uma grande família. Mas a presença um do outro era especial. E isso atingiu seu ápice quando Feferi começou a demonstrar um interesse romântico em Sollux. Sem entender, Aradia se sentiu incomodada. Não podia deixar isso acontecer. E sem querer, sem pretender... os dois jovens se entregaram um ao outro. Um romance inofensivo, mas intenso para os dois. E que, pra surpresa de ambos, era apoiado até pela própria Feferi. Nunca os dois estiveram tão felizes.

Até aquele dia.

Vriska Serket havia tido uma rixa com Aradia. E rixas de piratas costumam ser fatais.

Sollux estava drogado. Depois se descobriu que Vriska havia colocado alguma droga em sua bebida. E o manipulado. Sussurrado em seu ouvido. E então, Sollux não entendeu mais nada. Só percebeu quando despertou de seu transe com uma garrucha nas mãos, vendo o cadáver de Aradia à sua frente.

Vriska Serket foi obviamente enforcada, mas o estrago já estava feito.

E assim, Sollux viveu muito tempo devorado pelo seu próprio remorso, sem saber o que fazer. Abandonado à deriva como um navio fantasma.

Até que começou a enxergar cores novamente, quando Feferi permaneceu a seu lado. Ele sabia que não podia retribuir inteiramente o que ela sentia... e muitas vezes se sentia culpado, pensando estar enganado sua capitã. Mas Feferi sabia exatamente o que se passava com ele... e não se importava. Apenas queria confortá-lo. Não tomar o lugar de Aradia, que nunca poderia ser tomado... mas apenas cuidar dele, já que Aradia não podia mais.

Até o dia que Eridan, o imediato, veio até Feferi. Eram tempos turbulentos: o implacável almirante Jack Noir, da Marinha, estava os perseguindo implacavelmente. Já havia afundado vários navios de piratas, e buscava o navio Sgrub, comandado pela filha da líder de todos os piratas. Porém... ele havia decidido estender a mão da misericórdia. Prometera que não os mataria caso aceitassem a proposta de se tornarem corsários a serviço da Marinha, caçando outros piratas.

Tal ideia enojou Feferi, que recusou sem tencionar sequer levar isso à tripulação. Mas Eridan, que possuía uma paixão platônica por Feferi há muito tempo, queria convencê-la a aceitar. Não queria vê-la morrendo. Porém, a teimosia de Feferi era tão grande que ela se recusou com toda a convicção do mundo, o que fez com que Eridan ficasse furioso e começasse a gritar.

Sollux ouviu os gritos de Eridan. Vindos da cabine de Feferi.

Sua mente se enevoou. Tudo parou. E ele apenas agiu.

Já fora responsável pela morte de Aradia. Não deixaria que nada acontecesse com Feferi.

Eridan era um combatente excepcional. Sollux era um carpinteiro.

Quando Sollux invadiu a cabine e atacou Eridan com o sabre curto que carregava sem quase nunca ter usado, o imediato contra-atacou por instinto. Sua adaga correu a face de Sollux, rasgando seus dois olhos. E Feferi, horrorizada, atacou Eridan, que sacou sua garrucha por reflexo e atirou. Feferi caiu morta, e nesse momento surgiu Kanaya, a cozinheira do navio, que viu a cena e, com uma selvageria inesperada, pegou o sabre curto de Sollux e atacou Eridan com tanta fúria que o cortou ao meio.

Com essa tragédia, o navio estava praticamente à deriva. Sem capitã e sem imediato, os piratas elegeram Karkat para ser o novo capitão. Sollux estava irremediavelmente cego, e apesar de ter sobrevivido, teve que ficar em Alternia quando o corte que Eridan fizera em seus olhos infeccionou, quase causando sua morte. E enquanto Sollux estava em terra... seus amigos zarparam e foram estraçalhados pela frota de Jack Noir.

Isso deixou Sollux sem opções. Antes um carpinteiro sem igual, agora um mero mendigo cego. Antes um profissional que conquistava respeito, agora um vagante que dependia da pena alheia. E assim estava. Sozinho. Faminto. Abandonado.

– Sollux?

Não era possível. Sollux ouviu, e achou que tinha ouvido errado. Ninguém ali lembrava de seu nome. Era apenas o velho mendigo cego que andava por ali. De modo que nem se virou, continuou andando, sua bengala procurando o caminho à frente, a caneca de esmolas na outra mão trêmula.

Então, uma mão tocou seu ombro.

– Sollux! Vai mesmo me ignorar?

Sollux teria arregalado os olhos, se ainda os tivesse. Não apenas alguém estava falando com ele... mas era uma voz que pensou que nunca mais ouviria.

– Não é possível. - disse Sollux, a voz rouca, estragada pelos gritos que dava ao implorar por esmolas na multidão

– Não é possível, nem provável. Mas estou aqui. Já faz muito tempo que não nos vemos!

Sollux estava estupefato. Aradia havia morrido há muito tempo, o que ela estava fazendo ali?

– Estou sonhando? - conseguiu dizer, após algum tempo

– Bobinho! Claro que não está sonhando! - ela riu, aquela risada espontânea que independente da intensidade, sempre soava como uma gargalhada

– É... não estou. Senão, eu poderia te ver. - disse Sollux, meio deprimido

– Mas você pode me ver!

– Não posso, Aradia.

– Não agora... mas é por isso que eu vim. Vim aqui te ver, Sollux. Sabe, preciso de você em minha tripulação.

– Sua trip... você é uma capitã agora?

– Não exatamente. Mas estou te esperando há muito tempo. Pra empreendermos uma viagem.

– Uma viagem? Pra onde?

– Você vai ver. Mas antes... não quer me mostrar o lugar? Não venho aqui há muito tempo, muita coisa deve ter mudado.

– Bom, se quiser... mas não acho que eu possa ser um bom guia.

Sollux começou a andar com a bengala à sua frente. Porém, logo sentiu a bengala sendo delicadamente tirada de suas mãos.

– Não precisa disso, Sollux.

– Eu preciso. Senão, vou esbarrar em alguém.

– Eu te guio.

– Mas como assim? Você acabou de pedir pra eu te guiar!

– Eu estou com você. Não vou deixar nada acontecer com você.

Então, sentiu que Aradia também tirava a caneca de sua mão.

– Meu dinheiro, Aradia!

– Está vazia. Acho que te roubaram.

– Quê...? Filhos da...!

– Tudo bem, não se preocupe. Também não vai precisar disso. Estou com você. Nada mais vai faltar a você.

Então, Aradia começou a andar, conduzindo Sollux gentilmente.

Sollux estava confuso. Aradia estava morta há muito tempo. Ele viu o tiro que ele mesmo dera nela, como uma estranha joia vermelha no peito. Viu quando envolveram seu corpo em um grande trapo e a jogaram ao mar amarrada a duas balas de canhão. Como ela aparecia agora, dizendo essas coisas?

– Aonde estamos, Sollux? - Aradia interrompeu seus pensamentos

– Ahn? Estamos... - Sollux parou pra ouvir por um instante – Perto do porto. Do lado da ferraria.

– Você é bom! - ela riu – Como sabe disso?

– Quando se é cego por tanto tempo, você aprende a reconhecer essas coisas. Cada trecho dessa droga de ilha tem seu conjunto de sons, seu cheiro. Apesar do cheiro de bosta e de peixe estar em todo lugar.

– Você nunca gostou daqui, né?

– Essa ilha é uma porcaria. Você se lembra, viemos pra cá ainda crianças, trabalhar com aquele cretino.

– É mesmo. Que fim será que ele levou?

– Morreu de disenteria. Há um ano, acho.

– Velho nojento.

Os dois riram.

– Mas as coisas melhoraram quando Feferi nos libertou. - disse Aradia – Aliás... o que aconteceu com vocês depois que eu fui embora?

Sollux não respondeu nada. Mas sentiu o rosto esquentar.

Aradia riu de novo.

– Não se preocupe. Não estou chateada. Pelo contrário, eu fico feliz que você tenha tido alguém que cuidou de você quando eu fui embora.

– Ela morreu.

– Eu sei.

– Por minha culpa.

– Não. Pelo amor de Deus, Sollux, quando vai parar com essa mania de se culpar por tudo? Ela não partiu por sua culpa, e nem eu. Já é hora de você se perdoar. Não vai conseguir voar com toda essa culpa nos ombros.

Então, Sollux parou.

– Voar?

– É.

– Então... é por isso que você...?

– É.

Sollux ficou silencioso. Agora entendia tudo. Notou realmente que seus músculos estavam ficando mais amortecidos, como se estivesse cada vez mais cansado. A fome já era insuportável há semanas, de tal modo que a dor era intensa a ponto de não distingui-la das outras dores por seu corpo cansado. E agora... Aradia tinha vindo até ele.

– Dói?

– O quê?

– Você sabe.

– Ah, não. Mais rápido e mais fácil que dormir.

– Pra você, também não doeu?

– No início, doeu. Mas depois de um tempo... tudo sumiu. Ficou fácil. Tive sorte.

– E pra onde vamos?

– Você vai saber.

Sollux agora andava com ainda mais dificuldade. Queria ter sua bengala. As pernas estavam trêmulas, e ele mal se sustentava, mas quando finalmente estava começando a cair, Aradia o segurou.

– Aradia, vamos embora. Eu também não quero mais nada com essa droga de lugar. Estou cansado. Não me importo em viajar, só não quero pisar nessa ilha de novo.

– Não fale assim daqui, Sollux. Foi aqui que crescemos juntos. Foi aqui que conhecemos Feferi. Foi saindo desse porto que partimos com nossos amigos.

– Você diz amigos, mas Vriska me fez matar você. Eridan matou Feferi.

– Agora, nada mais importa. Estamos todos em condições iguais. Você é mesmo difícil! Não se perdoa, e não perdoa os outros.

Sollux suspirou.

– Tudo bem, Aradia. Eu posso tentar perdoar eles. Mas vamos embora logo.

– Logo. Antes, vamos até o porto.

– O porto? Pra quê?

– Ué, não é do porto que os navios saem? É justo que nossa viagem comece por lá, não é verdade? Além disso... aquele era nosso lugar. Aonde ficávamos juntos. Desde crianças.

Sollux concordou. Realmente... era o único lugar que podia dizer, com certeza, que gostava.

Caminhando amparado por Aradia, começou a ouvir as vozes dos marujos que gritavam, os suspiros de esforço dos estivadores que descarregavam as mercadorias saqueadas. Estava ali no porto.

– Venha cá. - Aradia o conduzia pela mão

– Não me leve tão pra perto da borda. Posso acabar caindo na água.

– Bobo! Acha que eu deixaria isso acontecer com você? Em condições normais, talvez eu fizesse isso só pra te sacanear, mas você não está bem. Está doente, e fraco. Não vou fazer isso com você.

Então, segurando a mão de Aradia, Sollux ficou parado. Sentia o cheiro do mar, o vento marinho batendo em seu rosto, ouviu os sons das gaivotas que procuravam por restos de comida.

Respirou fundo.

– Aradia... eu sint...

Porém, sentiu um dedo pousando em seu lábio.

– Não quero ouvir você se desculpando. Eu te perdoo. Perdoe a si mesmo. Só assim poderemos seguir em frente. Não vai voar se estiver pesado com essas pendências.

Sollux suspirou.

– Tudo bem. Vou parar de me culpar. Mas... eu sofri muito depois que você partiu. E... nunca me senti tão feliz quanto agora, que estou ouvindo sua voz de novo.

Então, Aradia o abraçou forte. Sollux também a abraçou, os braços tremendo de fraqueza, mas a apertando de encontro a si com o máximo de força que possuía.

– Eu te amo.

– Eu também te amo.

Então, os dois se beijaram. Quando suas bocas se separaram, Sollux abriu os olhos.

E viu Aradia à sua frente. Sorridente. Mais linda e deslumbrante do que nunca. Vestida com roupas simples, nada muito diferente das roupas que usava em seus bons dias de pirataria, mas parecia brilhar, de tão radiante.

Lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

– Eu estou te vendo... Aradia, eu estou te vendo! E... você está tão linda!

– Claro que está me vendo. Eu disse, não disse? Mas pare de me elogiar assim, vai me deixar sem graça!

– Eu estou pronto pra ir. Vamos embora logo.

– Tudo bem. Vamos.

Então, os dois se deram as mãos.

*

Sua Imperiosa Condescendência vinha ali com frequência, tomada por lembranças. Havia perdido a filha há muito tempo, mas ainda se ressentia do modo como tudo acabou. Estava mais velha a cada dia que passava, e sabia que logo algum novo pirata ambicioso tomaria o comando da ilha, a matando. Já haviam aconselhado que nomeasse um novo líder e se aposentasse, justamente por não ser alvo de assassinato, mas enforcara os dois palermas que haviam aconselhado isso. Enquanto estivesse viva, estaria no poder.

Então, percebeu algo no chão à beira do cais.

Sem expressão, reconheceu o antigo carpinteiro do navio de sua filha. Aquele escravinho a quem ela ajudou nos estudos de carpintaria, e de quem depois comprou a liberdade. Sempre considerou uma tolice da parte da filha, um mero capricho, mas ele se revelara um bom profissional. Mas agora estava caído no chão, morto.

Não se importava muito com isso. No final das contas, o rapaz fora o último sobrevivente da tripulação de sua filha, mas agora fora se unir a eles.

Porém, notou com estranheza.

Por que motivo um mendigo cego e faminto sorriria na hora da morte?


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Notas finais do capítulo

E aqui está. A ideia surgiu há muito tempo, mas só agora decidi parar pra escrever. Tinha pensado em fazer com que fosse a Kanaya que encontrasse o cadáver do Sollux, mas se a Kanaya ou alguém da tripulação original estivesse vivo, eles não deixariam o Sollux passar por todas essas necessidades. Então, tive que colocar a Condessa, embora me arrependa um pouco disso.Falando na Condessa: "Her Imperious Condescension" se traduz literalmente pra "Sua Imperiosa Condescendência", o que não faz lá muito sentido, mas bem, culpem o Hussie. E "Condesce" é só o diminutivo de "Condescension", não tem tradução literal, mas eu sempre a chamo de "Condessa" por causa disso, então coloquei essa tradução na história. Detesto deixar termos em inglês se puderem ser traduzidos, então optei por traduzir assim. Espero que tenham gostado! E também espero que você tenha gostado, amor. Te amo ♥



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