Confissões Poéticas. escrita por lady stark


Capítulo 9
Jóia Rara e Suicídio.




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Jóia Rara

Gananciosa, bonita, perfumada

Não era apenas uma mulher

Muito menos uma flor qualquer

Desprezível da cabeça ao pé

Dançava, brincava com a noite

Alquimista do amor

Brincava, dançava com corações

Tão venenosa quanto a Serpente do Éden.

Desgraçada, feiticeira apaixonada

Tombou em sua pior fraqueza

Despejando e provando de sua própria peçonha.

Envenenada, se estrebuchava no chão

Com o coração cantando de emoção

Chorando de solidão

Morrendo por culpa da paixão.

Falava que mataria aquele amor

Que habitava em seu coração

Havia criado raízes em seu peito frio

Mas o amor era impossível de ser desfeito.

Minuciosa, astuta, mas mal amada

De que adiantava amar e não ser amada?

Risonha, alegre, mas infeliz

De que adiantava rir se não era feliz?

Ela quis amar

Quis ser amada

Sentindo-se uma ourives do amor

Mas foi o amor que lhe manipulou.

Rejeitada, odiada

Com tudo isso ela já estava acostumada

Mas ela era desprezada

Pela pessoa que amava.

Suicídio

Eu preciso matar

Esse amor dentro de mim

Mas como eu poderia matar

Algo que não tem fim?

Cravejado em meu coração

Você tomou a minha mão

Aliviou a solidão

E se foi então.

Eu precisava matar

O que eu sentia por você

Mas como eu poderia matar

Algo que nunca teve vida?

Como poderia eu

Dar vida a algo que sempre existiu

Algo muito sutil

Mas que não cansava de causar dor.


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