Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 44
Capítulo 43 - Escolha por amor




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Com alguma relutância acabou por pegar na chave do carro e sair de imediato até ao lugar onde tinha a certeza que iria encontrar Spencer. Obviamente que Rebekah não ia fazer nada, pois não era mulher de terminar com a felicidade dos outros, embora soubesse que parte dela não era verdadeira.

Tudo o que tinha em sua mente era confirmar inicialmente se Spencer e o irmão ainda se encontravam ao ponto de terem uma relação de namorados. E depois de feita essa observação, acabaria esperando pelo momento certo para confronta-lo. Afinal ela era boa nesse tipo de coisas.

Dentro do audi percorreu a cidade até Atlanta, onde existia um bar dedicado aos estudantes locais. Quando avistou o letreiro de longe, viu que realmente estava a chegar, e não demorou muito para parar o carro na borda de um estacionamento praticamente cheio de lugares vagos à borda da estrada. Ao sair da viatura olhou para ambos os lados no intuito de certificar-se que nenhum daqueles carros pertece-se ao irmão. De facto Elijah podia estar em qualquer lugar naquela hora, mas ali, não estava para grande alivio da loira.

— Vamos nessa Rebekah! - falou para si mesma enquanto seguia em frente até às portas do bar pronta a entrar como uma mera cliente habitual.
Após arrastar uma cadeira para sentar no cantinho da janela, que era o seu lugar favorito sempre que sentava num bar, fez um pedido à garota que anotava pedidos das mesas.

— O que vai ser jovem? - perguntou ela erguendo o bloco de notas à altura do peito, mostrando um sorriso simpático.

Rebekah sentiu necessidade de passar os olhos pela vitrina de bolos e chocolates, para apenas enjelhar o nariz e pedi um simples café. Obviamente que a rapariga não insistiu muito mais com o pedido e recolheu-se até ao balcão.

O ambiente era calmo, o barulho mais alto que podia escutar era a batidas das colheres nas chávenas, o barulho da máquina de moer o grão do café, já para não deixar passar os sussurros baixos em ligações telefónicas.

Todas as outras pessoas resumiam-se ao silêncio de tintas rabiscando o papel. E era interessante ver que entre todas as pessoas, havia uma que já chamava sua atenção. Era exatamente Spencer, numa mesa sozinha chegada na parte superior do bar de livros em pilha na frente dos olhos e auriculares nos ouvidos. Rebekah suspirou de alivio ao dar conta de que a jovem não havia sequer percebido sua presença ali, o que era bom tendo em conta ao que podia acontecer pelo qual podia assistir em primeiro plano.

Entretanto o pedido chegou, a moça acabou pousando o café em cima da mesa, afastando-se em seguida sem fazer mais perguntas. Na outra mesam mais ao lado esquerdo havia uma revista, que era uma ótima distração para passar o tempo e efetivamente a loira foi pregando o olho nas páginas marcadas por curiosidades sobre famosos, quando a porta da entrada abriu e entrou alguém.

A curiosidade de saber quem entrava e saia era grande, maior espanto mesmo, foi quando ao levantar os olhos viu Elijah e como não qieria ser apanhada em flagrante, precisou esconder-se com a revista, mesmo que isso fosse dar um pouco nas vistas. Mas ou era isso ou teria de encontrar uma valente explicação para o facto de estar ali, e não via nenhuma no momento para clarificar.

Elijah foi entrando com a maior das descontrações indo até ao bar fazer o seu pedido e subir em seguida de encontro a Spencer que largou os auriculares quando o viu.

Mesmo não sabendo que estava sendo espionado pela irmã sentou do lado da rapariga que fechava vagarosamente os livros e os arrastava definitivamente para o lado. Começaram a conversar e a pobre Rebekah nem os podia escutar, pois seus ouvidos não alcançavam o suficiente para aquela exatidão de palavras do sussurro, que a dada distância eram um zumbido de abelhas. Claro está que a garota não esperava de maneira nenhuma ser surpreendida, embora a intenção fosse surpreender alguém.

— Barbie Bekah! Ora aqui está alguém que não esperava encontrar. - comentou o rapaz que arrastava uma cadeira do lado dela se sentando enquanto fixava o olhar na loira que olhava oscilante entre ele e os outro no bar.

— Luka! - pregou os olhos no sorriso convincente dele. - Pelo que vejo frequentas este bar. - comentou ela enquanto elevava a chávena de café frio aos lábios.

— Eu e a minha irmã, ou já esqueces-te da Liv? - fingiu ofendido com o pouco apresso da rapariga, mas logo proceguiu. - Quando vens para cá? Aposto que deves vir ainda este ano, certo? - ela balançou a cabeça em duvida, pois ainda nem havia enviado a sua candidatura ao ensino superior por ter tantas dúvidas para o futuro. - Aposto que vindo para aqui vais ter as tuas noites mais loucas, e depois poderás partilhar quarto com a minha irmã.

Definitivamente que conversar com Luka, quer dizer escutar Luka não estava nos planos da loira, que mesmo ali tão distraida via de dianteira o casal saindo de soslaio e de mão dada bem visivel. Um a zero para ela que havia descoberto que Elijah estava de caso com duas raparigas ao mesmo tempo. É certo que já desconfiava, por conta de ter visto aquelas mensagens trocadas no aparelho dele, mas agora vendo com os olhos tinha certeza.

— Bekah? - Luka chamou atenção da loira que parecia não prestar a minima atenção à conversa. - HELLO? Terra chama Bekah? - ela viu-se obrigada a olha-lo tensa.

— O que foi?

— Estava a falar contigo e nem dás resposta...

— Estava a pensar em umas coisas que tenho mesmo de resolver. - levantou-se deixando uns trocados em cima da mesa. - E foi bom ver-te Luka, se puderes manda um beijo à Liv!

Ele até podia querer dizer algo mais na despedida, mas ela nem havia dado chance alguma que já corria que nem uma doida até ao carro no intuito de voltar para Mystic Falls o quanto antes.

***

Numa perpectiva completamente diferente estavam Stefan e Meredith sentados na frente do computador antigo da biblioteca de Mystic Falls. Era a hora de preencher os requesitos para a candidatura ao ensino superior, onde ambos começavam a realizar muitos dos planos para o futuro, fora dali e ao mesmo tempo bem longe das memórias do passado para assombrar uma relação próspera a dois.

— Vá, já pensas-te onde vais querer estudar? - perguntou ela tirando os olhos do grande ecrã para desse modo encarar o rapaz que analisava uma revista de cursos superiores.

— Na verdade pensei em estudar na universidade de Berkeley! - disse ele passando a mão por de trás das costas da cadeira dela.

— Para onde tu fores, eu vou também. - respondeu ela risonha ao deixar um simples beijo nos lábios de Stefan.

O formulário começava a ser preenchido, onde haviam perguntas com necessidade de resposta longa, justificações e finalmente a parte que interessava, a numeração dos 3 cursos mais interessantes para o aluno cursar.

Meredith começou de imediato a morder a caneta que tinha em sua mão, era notória a duvida que pairava em sua cabeça sobre o curso a estudar, embora fosse uma excelente aluna tendo assim a melhor média da sua classe o que podia facilmente entrar em qualquer curso.

— Bom sei que és ótima com matemática e sempre sonhas-te em lecionar numa grande escola com muitos alunos. - sublinhou a sua dica. - Além disso já davas explicações em casa a alguns dos mais novos alunos, porque não investes nas ciências matemáticas?

A morena começou a pensar por um momento, que começava a encarar o cartaz da parede de cortiça com muitos papeis e mais papeis, um dos quais era nada mais, nada menos do que referente a vaga para explicadores para lecionar matemática e clubes divertidos. Tudo isso incentivou de alguma forma aquilo que já estava decidido incialmente, desse modo procegiu com a sua candidatura inumerando os tópicos.

— Já decidi! - afirmou ela olhando o rapaz que se mostrava curioso. - Vou escolher ciências matemáticas, Economia e Gestão Empresarial.

Stefan foi quem ficou bem mais surpreso com as escolhas subtis da namorada ao qual afirmava total apoio, embora soubesse que portas para ela sempre estariam abertas, dificil seria escolher aquela a que devesse entrar.

— Agora vou ser bem mais breve e nada de facto terei haver com matemática, porque bem sabes o quanto fico atrapalhado com os numeros. - começaram a rir.

Para quem o conhecia minimamente sabia o quanto era apaixonado por literatura e história. Não por ser um rapaz que escrevia diários obviamente, pois qualquer pessoa escrevia e nem desse modo era amante de livros.

História era uma matéria que à muito impressionava ao rapaz e nas aulas o prendia de tal ordem na sua atenção conhecer diversas épocas como os anos 20, 30 ou 50. Aliás havia um tópico pelo qual Stefan mais gostava e de facto era o tema da guerra fria que decorreu entre 1947 e 1953. Havia feito um trabalho excelente e com esse mesmo havia obtido a melhor nota da classe, o famoso 20.

Depois de sublinhada essa soma de vitórias não seria dificil saber as escolhas correctas para o futuro dele.

— Vou candidatar-me a História e Literatura.

— É uma ótima escolha, és perfeito nessas matérias.

— Por isso completamos um ao outro, eu com o conhecimento e tu com a exatidão. - deu um beijo dessimulado na morena e a senhora que passava atrás dele bateu o pé no chão numa chamada de atenção para o respeito pelos restantes, logo se viraram. - Peço imensa desculpa senhora Flowers!

***

Em New Orleans, mais exatamente na casa de Davina vivia-se um dia de festa. A tia Jaquiline servia café e bolos frescos para toda a gente, e não perdia a oportunidade de tecer muitas das suas perguntas. Na verdade, Niklaus conhecia o tipo de tia que tinha e sabia que ela era uma tagarelas de facto.

— Como está Mikael? Nunca mais o vi. - sentou pegando uma xicara bebericando assim.

— O pai anda lá ocupado com uns projectos e reuniões. - respondeu ele sorrindo enquanto busca um biscoito para a namorada que estava aparentemente tímida.

— Tua namorada é muito bonita, sobrinho! - ele corou um pouco ue não sabia nem o que falar.

— Mãe estás a ser indelicada. - avisou Davina levantaodo para atender o aparelho que começava a tocar. - Já volto pessoal! - disse ao abandonar a sala correndo para um corredor mais longo e bater uma das portas em seguida.

Estavam agora sozinhos na sala com aquela senhora qie era uma coisa de outro mundo de tanta boa disposição.

— Então e você tia, não pensa em encontrar alguém? - perguntou ele causalmente, conhecendo de facto o grande problema dela em segurar maridos, sendo que havia perdido dois, tudo à conta dp maldito ciúme.

— Desisti meu querido! - respondeu pousando a xicara. - A felicidade não foi construida para mim.

A loira começou a sentir uma certa compaixão pela senhora que por sinal ainda era tão jovem, tinha ainda um vida longa pela frente, no entanto precisava de alguém para que isso efectivamente acontecesse.

— A minha mãe pensa da mesma maneira. - Caroline decidiu falar. - Os meus pais não tiveram muita sorte no casamento, mas acredito que as pessoas sempre merecem uma segunda chance. - Jaquiline parecia interessada na história. - Meu pai que apenas fiquei a saber à pouco tempo, teve uma nova chance, por isso porque não começar? - ela suspirou em seguida ao falar aquilo.

— E tem outra coisa... - acrescentou. - Eu também tive uma nova chance em minha vida, ao qual agradeço todos os dias.


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