Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 32
Capitulo 31 - Declarado morto




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Na mansão Salvatore vivia-se um clima de inteiro de espera por noticias. Stefan até evitava a Elena por não ter como conseguir esconder seu dos olhar preocupado e distante da morena. É verdade, que ela necessitava de saber o que se andava passar com ele, e que com toda a certeza daria seu apoio.

Contudo, o facto de a não querer aborrecer, preocupar era uma certeza de que tudo ia acabar bem e que não fazia sentido, falar algo sem certeza, apesar de tudo apontar para o pior, dos piores cenários possiveis de encarar.

Era nesse mesmo aspecto que ele mantinha a sua postura, ao ficar de frente para a janela do quarto, observando o imenso jardim, esperando a qualquer momento que o irmão por alguma aparição de deus, aparecesse como nada tivesse acontecido. Mas esse tipo de coisas do divino, não acontecia assim, porque na vida terrena, a morte a vida estavam bem divididas. E quando uma chegava, a outra obrigatoriamente era abandonada para todo o sempre.

Ele debateu-se várias vezes se devia ou não pegar no seu diário e desabafar suas imensas mágoas em páginas antigas e secretas de sua memória. Para si fazia mais sentido desabafar com algo que muito ou pouco o podia ajudar, mas que não podia dizer o que sente face aquilo que era escrito em si.

Stefan pegou no fiel amigo de tantas horas de noites mal dormidas que eram passada na frente da sua janela escrevendo. A verdade, é que com esse pensamento, já ele tinha uma estante imensa de diários de vários e intenso momentos, diários esses que ele podia abrir e ler quando acha-se bom, e ou até mesmo, mostrar alguém, não uma pessoa qualquer, mas uma pessoa de sua confiança, uma amiga, uma companheira.

Pegou na caneta abrindo o pequeno caderno na página amarela e respirou fundo largando a tinta negra no papel, começando com um breve:

"Meu fiel amigo...

Tem tanto tempo que não escrevo para ti, sei que ando ausente nos ultimos tempos e respeito que sintas minha falta, mas a verdade é que agora procuru-te porque não sei a quem mais procurar. É certo que deves questionar-te se ainda mantenho minha relação com a Elena, e respondo-te com fieis palavras que sim.

Porem, não te venho falar sobre ela, mas sobre o Damon, isso mesmo, meu irmão. Ao contrário do que possas pensar, não vou desabafar desagrado por ele, como tanto dias eu fiz, mas pelo contrário, eu venho exprimir minha dor. Dor essa que ele não causou diretamente, no entanto, sinto que ela cresce intensamente a cada dia.

Damon Salvatore, está desaparecido desde o dia em que olhei da dianteira do meu carro a cometer um grande erro. Deves estar para ai a questionar-te a erro me refiro, mas afirmo, magoar minha amada Elena.

Quando falo no sentindo da dor, eu não me refiro diretamente ao que ele pode causar, mas ao que as circunstancias, a falta de noticias, e evidencias de um desaparecimento demorado, apontam para o maior de todos medos, a morte.

Eu sei que o que pessas dele, e que talvez por escutares de tantas brigas minhas com ele por conta de barbaridades, já questionas a verdadeira intensidade da sua falta. Contudo, tendo todos os defeitos maus que tem, ele não deixa de ser meu irmão, minha familia, ou então já não ser nada.

Lamento todo este meu pessimismo, mas é o que sinto no momento e o mal quando feito eu não posso mudar. A verdade é que eu nunca vou conseguir despedir-me dele.
Stefan."

Depois de terminada a escrita no dário, o jovem rapaz acabou sentindo-se melhor por ter desabafado o que sentia, e talvez agora a dor que sentia em seu peito fosse menos pesada que antes de um soltar de palavras.

Ele ergueu-se olhando a janela novamente enquanto encaixava o seu velho diário na estante, onde anteriormente estava. E uma vez mais os seus pensamentos cairam em Elena, sempre Elena. Era impossivel para si não pensar nela quando a cada instante seu aparelho telefónico registava mais uma mensagem, ou uma nova chamada. Não era justo da sua parte a falta de noticias, é certo, no entanto, que ele podia falar, sem ela perceber que ele mentia, ne?

Mesmo assim o seu aparelho continuou insistente a tocar, ele queria ignorar e falar consigo mesmo, "Agora não" contudo, quando viu que o numero era restrito, ponderou de outro modo atender a ligação, pois podia ser alguma noticia relacionada com o irmão. Desta feita, ele pegou o aparelho e primiu o botão atendendo:

— Alô?

— Stefan Salvatore? - a pessoa questionou do outro lado.

— Eu mesmo, quem fala? - perguntou ele preocupado.

— Agente federal da policia local! - respondeu o homem que aparementemente tinha uma voz de alguém aparentemente de meia idade. - Encontramos seu irmão.

Ao escutar "Encontramos seu irmão" Stefan sentiu uma ligeira dor no peito, como se aquilo fosse uma indicação de como o pior só agora ia começar a fazer sentido e que aquela dor da falta de noticias, agora ia ser tão mais intensa que ele temia só de arrepiar com pensamentos semelhantes.

— Senhor Salvatore? - a pessoa questionou uma vez mais face a falta de respostas do jovem que estava tão incrédulo. - Está tudo bem? - porém o jovem respirou fundo respondendo ao agente que mostrava voz preocupada.

— Sim, sim! - mesmo com voz embargada ele respondeu, criando um certo alivio a pessoa que suspirava mesmo do outro lado da linha. - Como ele está? Ele está vivo?

— Lamento, as noticias que tenho para si, não são as melhores!
O jovem Salvatore baixou o olhar, sentindo que o previsivel já era a morte do irmão de facto.

— Ele está morto é isso! - sussurrou ele.

— Infelizmente, é isso mesmo. Seu irmão foi encontando numa proximidade da barragem. Pelo estado critico do corpo, a corrente não foi amigável e afogamento foi inevitável.

Ele suspirou bastante infeliz, mas era hora de aceitar que ele estava sozinho na sua vida, não de forma generalizada, pois tinha a namorada, os amigos, porém nada era comparado a unica familia que ele tinha na sua vida.

***

A vida de Stefan até podia estar de pernas para o ar ao saber que o seu irmão havia morrido, mas a vida de Niklaus estava a criar um curto circuito com o desaparecimento repentino da namorada.

"Caroline onde andas meu amor" ele pensou consigo mesmo temendo o pior enquanto percorria a cidade a pente fino. A xerife fazia sua parte em colocar a patrulha em buscas pela cidade, apesar de nunca deixar de entrar em contacto com o jovem loiro para saber em que ponto mantinha a sua busca.

Era aborrecido continuar sem saber o que na verdade estava acontecer, pior mesmo era de temer o pior. Pois tantas coisas passavam na cabeça do jovem loiro, que não conseguia excluir o facto de uma determinada pessoa estar involvida no sumiço repentino.

"Será que Cami, fez o que estou pensando?" perguntou a si mesmo ao virar a direção a esquerda e depois a direita e Caroline nada. "Aposto que ela tem dedo nisso, não encontro outra explicação" voltou ele a pensar, enquanto percorria mais uns tantos quilometros a uma velocida de 80 km/h.
1 hora depois de ter percorrido toda a cidade Mystic Falls e quase cruzar caminho com Atlanta, ele parou o carro saindo para sentar na grama molhada.

Ele estava frustado, a sua busca pela jovem estava a cair nas más graças e pior mesmo, é que se sentia impotente mesmo sabendo o estado de saude de Caroline. Não que ela estivesse novamente no impace inicial que estava, pois tinha melhorado bastante depois da recuperação de muitos dos ciclos de quimioterapia. Porém não deixava de ser uma garota frágil.

O aparelho telefónico dentro do carro começou a tocar extridente, ele ao ouvi-lo saltou logo para dentro da viatura o pegando e atender sem olhar o visor.

— Alô, Caroline?

— Nik! - aquela voz fina e ironica provocou um nó na garganta do loiro. - Que entusiasmo em tanto ao atenderes a minha ligação.

— Onde está a Caroline?

— Como? - ela fingiu seu total instinto inocente perante uma pergunta tão insinuosa. - Eu não sei do que falas! - fingiu.

— Sabes sim, e não fingas comigo! - gritou ele perdendo a paciencia. - Onde ela está?

— Quantas vezes eu terei de dizer que não sei onde a tua namorada está! - falou rude. - Mas espera ela já fugiu assim de ti? - deu uma gargalhada.

— As necessárias até fales a verdade! - ignorou o comentário seguinte.

— Oh claro! - revirou os olhos mesmo o loiro não podendo ver isso e sorriu na frente do espelho retrovisor. - Bom, na verdade estava a ligar porque lembrei que sempre gostavas de uma boa pizza e então abriu um restaurante tão bom nas proximidades de Atlanta, que estou desejosa de ir experimentar.

— Então vai, não contes comigo! - falou ele sem mais.

— Não sejas assim, é só uma pizza! - reforçou.

— Eu sei perfeitamente o que tu queres e por conhecer-te tão bem eu quero a minha distancia!

— Que rude! - reclamou. - Se viesses jantar comigo, eu até poderava em contar-te umas coisas, mas como não queres, eu não irei insistir. - tocou o dedo no jogo provocando o rapaz.

— Que coisas? - perguntou curioso e invetitável era não cair na conversa.

— Se eu contar agora não terão graça depois.

***

Elena estava de volta conectada a internet a fazer sua pesquisa no seu portátil quando na página web vê uma noticia que a deixa bem interessada em ler seu conteudo. A verdade é que ela ao clicar para abrir a página em outro separador, dá conta de que a noticia não é propriamente mais uma desgraça alheia, mas desta feita uma verdadeira catastrofe. A noticia começava a assim:

" Um jovem encontrado na Barragem!
Na madrugada de ontem foi encontrado um corpo a boiar as aguas do rio da cidade de Mystic Falls. Aparemente a pessoa encontrada era jovem com idade compreendida entre os 17 e 19 anos. As causas da morte ainda não foram muito bem aporadas, sendo que a policia local encontra-se a investigar, sendo que há a desconfiança de prática de suicidio. Infelizmente a pessoa em questão encontrava-se em um estado avançado de decomposição, o que determina a longa data de sua permanencia nas aguas do rio. A familia da vitima já foi contactada. Para já investigações decorrem."

A jovem ao deparar-se com a leitura da noticia ficou totalmente apática, ela não queria acreditar que determinados detalhes da machete encaixavam perfeitamente no perfil de Damon. No entanto, ela ia tirar essa história a limpo com o namorado. Desta feita, ela pegou o aparelho clicando no contacto de Stefan e colocar o mesmo ao ouvido esperando ansiosa para que este atendesse.

Por outro lado, o jovem ao ver que seu aparelho piscava no cimo da secretária, tentou ignorar, mas depois de começar a pensar consigo, talvez fosse boa hora encarar a verdade e a unica forma que ele tinha de ver isso como algo certo era abrindo o jogo para Elena que certo modo já devia estar a saber, nem que fosse atravez dos meios de comunicação da internet, onde as noticias expandiam a 7 ventos. Ele pegou o aparelho, ele encarou o visor, e primou o botão finalmente.

— Stefan, Stefan! Estava mesmo para desistir e ir na tua casa... - ela falava meio ofegante. - Nem acreditas no que vi aqui na internet, quer dizer já deves saber, apenas não entendo porque não falas-te nada.. - ela parecia desapontada.

— Elena, eu não falei nada para proteger-te! - disse ele.

— Então é verdade o que eu sinto? - ela perguntou mesmo sabendo a resposta. - O Damon está mesmo morto? - suas lágrimas escorreram por seu delicado rosto. - O pai do meu filho está morto! - ela pouso a mão na barriga chorando copiosamente.

— Eu lamento, muito! - Stefan queria poder dar outro tipo de noticias para ela, porém não havia nada que ele pudesse mudar do rumo dessa história, nada mesmo. - Meu amor, queres que vá ficar contigo?

— Eu quero muito o teu abraço, mas agora eu preciso de ficar um pouco sozinha, eu sei que vais entender, porque, bom és um homem maravilhoso e sempre entendes tudo em mim. - ela expressou sua bondade.

— Entendo, irei assim que precisares de mim, neste momento irei preparar tudo, são muitas coisas para fazer, mas eu garanto que ele terá uma boa recordação. - ela balançou a cabeça desligando a chamada.

A jovem estava completamente lavada em lágrimas ao confirmar o que na verdade a dias sentia como um mau pressentimento. Mas agora que sabia que tudo era verdade, essa dor ainda conseguia ser mais intensa, maior, como se não tivesse como acabar.

Jenna que passava com um cesto da roupa lavada, viu por entre a porta intre aberta a sobrinha deitada sobre a cama a chorar copiosamente. Claro está que ela não conseguia ficar indiferente face ao estado de tristeza da garota, então acabou mesmo pousando o cesto e entrar dando 2 breves toques na porta. Como não obteve resposta ela foi entrando até sentar no cantinho da cama acariciando a menina que não largava a almofada que começava a ficar tão molhada de tantas lágrimas receber.

— Eleninha, minha querida! - ela tentou falar. - O que aconteceu? - perguntou ainda assim.

A jovem virou o rosto para a tia e mesmo com seus olhos inchados de tanto chorar, falou:

— O Damon morreu tia! - ela levantou abraçando a senhora que a mesmo surpresa a abraçava de volta com aquela mesma forma calorosa que a menina tanto precisava. - Ele morreu, o pai do meu bebe, ele está morto. - Jenna não falava, apenas acariciava a cabeça dela. - Eu nunca mais vou voltar a ve-lo, nem quando ele for visitar o bebe, que sem pedir ficou sem pai... - ela continuava a chorar.

— Calma minha querida. - quebrou o seu silencio, Jenna. - Mas o que aconteceu? Como ficas-te a saber disso? - ela afastou o rosto da menina de seu ombro, e encarou os olhos dela. - Quem contou isso para ti?

— Ninguém contou tia, eu descobri pela internet, e depois eu confrontei o Stefan e ele confirmou... - ela parecia tão perturbuda quanto o estranho estado que a tia apresentava perante a história que a sobrinha contava. - Achas que é mentira?

— Não, de maneira nenhuma! - disse ela. - Só não esperava uma noticia assim!

Ela voltou a ficar com a jovem nos braços acariciando os cabelos até o choro terminar com a entrega de Elena ao sono.


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