Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 28
Capitulo 27 - Desespero




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Bonnie estava a preparar-se para recolher até ao quarto quando ao passar próxima do criado mudo, viu que o seu aparelho telefónico não parava de piscar. No visor do aparelho aparecia o nome Stefan, e a morena naquela de querer brincar, acabou atendendo.


— Stefan não me digas que a Elena te deixou pendurado. - especulou ela já sabendo de muitos dos descuidos da amiga no que dizia respeito a esquecimento, no entanto, ele não estava com a minima disposição para brincar e o caso que presenciava era be mais sério.


— Bones, não é nada para brincar, a Elena caiu e bateu a cabeça! - desabafou ele que logo deixou a rapariga em choque e quase a cair no chão por ter sido tão idiota ao ponto de brincar com uma coisa tão séria. - Neste momento os senhores da ambulancia estão a leva-la para o hospital, querem fazer exames médicos, e...


— E? - ela parecia bem nervosa quanto ele, e esperando ouvir coisa ruim. - Stefan, não escondas nada, por favor! - implorou ela, o que fez o rapaz suspirar frustado ao mesmo tempo desiludido por não impedir esse incidente. - Olha, vou fazer assim... eu deixo uma bilhete á minha avó e vou a correr para ai e vamos juntos para o hospital, que dizes?


— Pode ser, afinal eu ainda preciso de ligar a Jenna para contar do sucedido... até já então.


A ligação encerrou e o senhor que ia acompanhar a morena avisou que eles estavam de partida até ao hospital no momento e que o melhor mesmo era o rapaz alertar a familia.


O jovem Salvatore no momento apenas tinha uma ideia focada ao completo pormenor, e era o irmão que corvade como era havia escapado impune. O odio era o pior dos sentimentos, mas no momento era o que melhor o descrevia toda uma situação comprometedora.


Bonnie que estava toda apressada para chegar o mais rapido possivel até a residência Gilbert, deixou um bilhete todo ele mal escrito a avó no intuito de não ficar preocupada com sua ausência repentina. A jovem não queria perder tempo algum, ela queria chegar o mais depressa possivel ao hospital e saber mais pormenores a essa fatidico acidente. Afinal teria de haver uma razão para o que havia acontecido, certo?


Ao chegar até ao rapaz, apitou e ele aproximou entrando e juntos seguiram de imediato até ao hospital local da cidade de Mystic Falls.


— O que aconteceu exatamente com ela? - perguntou Bonnie que não tirava os olhos da estrada de tão atenta, mas ao mesmo tempo tão curiosa para saber factos e evidências.


O moreno dos olhos verdes não queria de facto mencionar o irmão como culpado, pelo simples facto de iria erradiar consequências que a seu pensar, elas apenas pertenciam a si e a mais ninguém, porque a muito que as suas disputas com ele se haviam tornado um combate e não seria agora que ele ia escapar.


— Não sei, quando cheguei, eu a encontrei assim no chão, inconsciente. - disse ele por fim ao abrir um pouco o vidro e a morena virar a direcção a esquerda e parar no vermelho.


— É muito estranho, a Elena devia ter mais cuidado, imagina se acontece alguma coisa ao bebe. - ela olhou ele que reprimia a si mesmo. - Calma, hade estar tudo bem com ela, e com o bebe também, é preciso é fé. - e o sinal abriu e o carro ganhou aquele movimento novamente.


Mas desta vez havia outra coisa que começava a preocupar seriamente o rapaz e era de facto a criança, criança essa que Damon não se importou de preocupar ao provocar todo aquele problema. Contudo, como se pode esperar preocupação de alguém que não se preocupa consigo mesmo? Ele pouco está a marimbar para o mundo, muito menos irá mudar por uma criança.


***


Num ambiente completamente diferente ao clima tenso que havia instalado com outros amigos na zona, estavam os dois jovens apaixonados a namorar na varanda do jardim. Rebekah estava completamente feliz como isso fosse algo demais, mas não que ela apenas desejava que alguém olhasse para ela, como uma menina carente, carinhosa, e não apenas um objecto sexual, como todos os outros garotos haviam achado de si, e ela para eles.

 


Sim, para Tyler a loira apenas havia sido uma diversão como tantas, menos a primeira que toda a gente na cidade sabia que o sentimento que falava ter pela namorada era verdadeiro, ainda assim muito havia mudado, as pessoas mudavam todos os dias. Uns para melhor é certo, outras nem tanto assim.


Vick entrava no portão do jardim em plena ligação com o Jeremy que por um lado estava mesmo acabar de saber o que havia acontecido com a irmã e em consequencia disso estava a contar amiga. O loiro que havia percebido uma mudança repentina no semblante da irmã, não demorou a questionar quando esta terminou a ligação. Inicialmente, a garota pensou em ficar de boca fechada, mas pensando bem consigo mesma ela deu conta de que ele ia saber de uma forma ou de outra, certo? E que tal contar logo?


— O que se passa? - questionou ele tirando os braços da namorada e levantar para encarar a expressão da irmã que de brincalhona nada tinha. - Não voltas-te a fazer nada, certo?


A rapariga ao ver o contexto que o loiro levava nas palavras, levantou as mãos em sinal de redenção, e de facto ela não tinha culpa de nada.


— Eu não fiz nada! - desculpou-se ela. - Foi a irmã do Jeremy, a Elena foi hospitalizada. - esclareceu ela sem rodeios e puxou um banco da mesa de piquenique e começou a analisar a loira que a ambos observava como se estivesse perdida em alguma parte do filme.


— Mas o que ela tem? - voltou a perguntar ele. - O que aconteceu com a Eleninha? - a loira atrás do rapaz acabou por levantar e pousas as mãos nos ombros dele no intuito de o tranquilizar o quanto este mostrava ficar tenso.


— Calma... está tudo bem. - sussurro Rebekah no ouvido do moço que pedia respostas que a própria irmã por mais amor que tivesse por si, não podia responder, pelo simples facto de não saber.


— Fala, Vicky! - ele aumentou o tom de voz, e ambas as raparigas estremeceram com seu tom. - Eu vou já para o hospital... - disse ele por fim virando para a namorada. - Meu amor, se quiseres eu levo-te em casa, e depois sigo para lá.


— Nem pensar, eu vou contigo, não estás em condições de ir a lugar algum sozinho e ainda mais nervoso dessa forma.


O casal acabou mesmo por sair sem dar explicações a jovem que ficava observando toda a cena, mas ao mesmo tempo não discartava a preocupação, de por outro lado ela não desejava o mal de ninguém, ainda mais se essa pessoa se tratava da irmã de um amigo seu.


Ao chegarem no hospital, Matt foi ao encontro da Bonnie puxando pelas mãos da morena e pedir por explicações. Ele estava tão nervoso que a rapariga mesmo não querendo causar medo, acabou falando o que na verdade tinha acontecido com a amiga de ambos. Não querendo acreditar que Elena havia cometido um tremendo erro assim, ele frustrado começou a caminhar de um lado para o outro intercetando todos os enfermeiros e médicos que passava na ala de visitas para dar recado a familiares.


Stefan que via que o rapaz perturbava todos os presentes, tentou o tirar do caminho puxando para conversarem fora e levar um pouco de paciencia a cabeça quando uma coisa assim acontecia.


É certo que não se esperava uma relação de amigos para sempre quando se tratava de Matt e Stefan. No passado, ambos haviam sido uma disputa pelo coração da menina quando ainda no infantário. Apesar de Elena apenas olhar para Matt como um irmão a quem devia total respeito e tinha uma grande admiração, era de Stefan que ela amava e havia escolhido para companheiro.


— Eu sei que as vezes podemos passar um pelo o outro e nada dizermos, mas neste momento quero mostrar que não a indiferença que fará de nós pessoas melhores. - iniciou o moreno. - Sei o quanto gostas da Elena, e respeito tudo na vossa amizade. - o loiro baixou a cabeça. - e vou ser sincero contigo, mas preciso que não fales disto a ninguém, e quando falo ninguém.. inclui amigos e namorada. - Matt balançou a cabeça concordando com a proposta. - A Elena não caiu por destraste apenas... - ele interrompeu.


— Estas a querer dizer que alguém a imporrou? - o coração do loiro bateu forte naquele instante ao supor uma consequência tão horrível.


— Não necessariamente. - ele bufou frustrado. - Ela foi interceptada por alguém, alguém que mesmo bêbado a queria agarrar, fazer algo... eu não sei.. - pausou e depois de tomar um gole da agua que tinha na mão, continuou. - Ela apenas queria fugir dele, sair do lugar de onde estava, mas o seu cuidado foi de tal ordem pouco que acabou caindo em seus próprios pés e na queda da escada ela bateu a cabeça no vaso.


— Como sabes tudo isso?


— Eu vi, eu tentei socorrer, eu estava a fazê-lo, mas senti que cheguei tarde demais. - o loiro ao seu lado pousou a mão no ombro deste. - Eu sinto que a culpa foi minha, eu devia ter ido mais cedo na casa dela, assim teria evitado isso. - o rapaz sentia-se bastante frustado com o que havia acontecido, e de certo toda a gente estava a sentir-se do mesmo modo.


— Não, a culpa não é tua! - disse por fim o loiro.


Na ala interior mantinha-se o insistente ambiente de preocupação e frustação. Bonnie que de meio em meio minuto olhava o relógio, já estava a deixar a loira bastante desiquetante, pois qualquer pessoa de juizo perfeito assim se sentia, certo?


— Ei, moça será que podes parar um pouco? - falou a loira largando a revista para olhar ela que de algum modo a olhava também. - Desculpa, eu sei que estás preocupada com a tua amiga, e de certo respeito isso, mas olhar o relógio de meio em meio minuto não vai fazer ela voltar mais rápido. - desabafou sem rodeios Rebekah.


— Tens razão! - deu de ombros a morena que se rendia a sentar no sofá, justo na hora que Jenna surgia na sala acompanhada de Logan.


— Bonnie! Bonnie! - gritou a senhora ao ver a morena no sofá, e esta levantou os olhos vendo a senhora preocupada. - Como ela está? Já tem alguma noticia dela?


A loira ao ver que o drama se iniciava decidiu sair da sala indo para a parte exterior se sentindo deveras incomodada com o ambinete que se instalava. Ela não queria ser inssencivel com ninguém, até porque isso não era de seu feitio, a menos que a pessoa assim o merece-se. No entanto, ela também estava ali por Matt, que preocupada não o quis deixar sozinho, mesmo sabendo que ele ia ficar bem.


Então ao sentar no muro da entrada e se sentindo sozinha, ela pegou o aparelho telefónico do bolso e digitou uma ligação. Afinal ela necessitava de conversar com alguém, mesmo sabendo que a hora talvez não fosse propicia, se tratando de uma ligação a alguém ocupado. Ainda assim ela seguiu em frente ao colocar o aparelho no ouvido e aguardar educadamente que a pessoa retoma-se.


Atarefado a deixar a cama pronta para surpreender a namorada com um luar de velas e aromas romanticos, Niklaus percebeu que o seu aparelho tocava na cabeceira. Inicialmente a sua odeia é que fosse Cami insistente com suas ligações restritas, contudo ao ser convencido de dar uma olhada, viu no visor Rebekah e logo suspirou de alivio, tendo o prazer de atender a amiga.


— Olá, Bekah! - saudou ele animado enquanto ajeitava uma almofada mal posta. - A que se deve a tua ligação, amiga? - perguntou ele alheio por completo ao que a rapariga viva naquele momento.


— Digamos que estou num hospital! - Niklaus deixou cair a ultima almofada no chão, ficando meramente estático. - Klaus? - ela ficou preocupada ao escutar um misero barulho. - Hello?


— Estou aqui... o que aconteceu? Cais-te? Tives-te acidente? Foiste culpada? - ele soltou um monte de perguntas que fizeram a loira rir completamente com desespero do rapaz. - Não tem graça se tratando de uma situação grave, na verdade se foste culpada pode ficar inibida de conduzir.


— Não, não aconteceu nada do que estás para ai a pensar. - esclareceu. - Na verdade, uma amiga do meu namorado, que penso que já te contei quem ele é, não? - o loiro revirou os olhos. - Enfim, a moça caiu das escadas e agora está aqui no hospital. - ele sentou na barra da cama justo no momento em que Caroline entrou toda prontinha para surpreender o moço que nada surpreso estava.


— E dai? Todos os dias cai gente das escadas! - tentou não levar muito em consideração ao problema da tal rapariga.


Caroline que escutava com total atenção a conversa que o namorado travava no telemóvel, não demorou muito a questiona-lo, sendo que a sua curiosidade era um problema quando alguém não a esclarecida devidamente.


— Quem caiu das escadas? - ela questionou, ele fez sinal com o dedo para ela esperar, logo cruzou os braços.


— Ela está grávida, por isso a situação se torna mais delicada, não Klaus?! - despejou a noticia a loira sem rodeios, e já se sentindo arrependida de ter incomodado o amigo que nem nada tinha haver com o assunto, que enfim.


— Ok, eu percebi! Boa noite, Bekah! - desligou ele a ligação para olhar a namorada que implorava uma explicação, ao qual ele não sabia se era a melhor hora para o fazer.


***


Bem longe dos dramas do momento estava Tyler a curtir uma noite maravilhosa no Mystic Grill com Hayley na sua cola. Estes a muito que andavam fora dos temas centrais da cidade, não por não serem sexys, ou voluveis a temas de fofoca central, porém haviam acontecido tantas outras coisas que tornavam eles tão distantes.


Hayley que apenas queria diverti-se na noite, puxou o namorado para dançar no meio da pista e empurrar qualquer garota que quisesse ser centro. Ela tinha na sua ideia que ninguém, mesmo absolutamente ninguém iria fazer frente a sua imagem, até que uma misteriosa loira parou toda a sua animação. Tyler que percebeu perfeitamente a mudança de humor na namorada, a questionou.


— Hey, Hayley qual o problema? - ela bufou frustada ao olhar a forma com ela se exibia a todos, e não parou enquanto não abriu caminho até a invejosa. - Hayley! - gritou o rapaz indo atrás dela, mas em vão que a multidão assim o impedia de acompanhar.


Cami que dividia um drink com uns rapazes estava completamente alheia a ameça que por ai vinha, na sua ideia ela apenas estava aproveitar uma noite como tantas outras. Porém houve um momento me que ela foi abordada de forma violenta.


— Hey! - resmungou a loira ao ser tirada da sua animação por uma groceira garota de olhar inrraivecido.


A morena não estava nem um pouco para brincadeiras, ela estava muito para além de querer fazer uma piada ou dar um abraço.


— Olha lá qual é a tua de vires para aqui tirar o protagonismo dos outros? - perguntou a garota puxando o braço da outra de forma agressiva o que fez todas as pessoas juntas ao balcão olharem com horror a cena.


— Não sei do que estás para ai a falar, louca! - Cami tentou-se soltar do braço resistente de Hayley que não aparentava o deixar tão cedo.


— Precisas que te refresque a memória, é? - a rapariga não perdeu tempo em pegar uns copos e os despejar na cabeça da loira que ficou totalmente irritada pela forma idiota como a outra a tratava.


E então sem meios de medida iniciou-se uma briga sem tamanho no chão onde uma roda gira iniciava a sua aposta de quem vence quem. Tyler que ainda procurava a namorada loucamente, viu e escutou gritos de briga, e correu para lá empurrando tudo e todos para os lados e entrar no meio das duas raparigas que puxavam os cabelos uma a outra.


— Chega! - gritou ele o que fez toda a gente disperssar para vários pontos. - Hayley! - ele balançou o braço da rapariga que olhava com ódio a outra. - Vamos embora! - falou acertivo ele, porém ela largou o braço batendo o pé firme no pavimento.


— Eu não vou a lugar algum! - mostrou posição firme.


— " Eu não vou lugar algum!" - repeitou a outra em tom de ironia. - Se eu fosse a ti, fazia o que o namorado está a pedir, ou ainda acabas sozinha, para tia! - a morena irritou-se com o comentário idiota da loira e quis a todo o custo partir para cima dela novamente, contudo o moreno a empurrou na sua frente para sair.


Já na rua longe da confusão instalada no bar, ela manteve a sua posição defensiva perante as palavras que o rapaz falava. Para ela nada do que havia acontecido era demais, apenas e simplesmente estava irritada porque alguém era mais irritante que ela. A verdade é que Hayley odiava partilhar protagonismo, sendo que apenas ela era a mulher de direito a brilhar sempre.


— Não devias ter metido lá! - ela falou frustada ao chutar uma pedra no chão da calçada. - Eu não preciso que me defendas, eu sei bem como cuidar das ranhosas! - resmungou ela chutando uma outra pedra.


— Até parece! - disse ele por fim. - Tens te comportado como uma criança, como achas que alguém vai levar a sério o que dizes? - ele deu mais uns passos a frente e parou. - Sério, se queres continuar a tua vida de escandalo, podes continuar, mas esquece que eu nela não vou ficar. - ela parou para o olhar ofendida.


— Isso quer dizer que vais me deixar? - ela questionou. - É isso mesmo? - reforçou a pergunta dando de ombros, até sentar no banco do jardim e pegar da bolsa a sua caneta para vandalizar.


— Adoro tudo o que tem acontecido com a gente, acho que fazemos um bom casal, mas não dá para continuar a vida dessa maneira. - arrancou a caneta da mão dela, só para irritar. - A nossa relação era apenas para ser uma curtição, ficou séria, estamos a namorar, mas estás a destruir tudo, gata. - ele parecia mais sério que habitualmente era.


— Ta bom, fica na tua, que eu fico na minha! - levantou-se da cadeira e caminhou até casa sem dizer mais uma unica palavra ao moço que fortemente deduziu sua ida como um "adeus".


— Ok! - falou sozinho Tyler, ao ver que havia sido deixado pela ex-namorada.

 


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