The mine word escrita por gurozu


Capítulo 8
Capitulo 7: Prisioneira.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, beleza? Gostaria de agradecer a Tefi12345 por ter favoritado a história e a outras cinco pessoas que estão acompanhando e o site não mostra (chateado). Bora lê?



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Finalmente saímos do vilarejo, estamos descansados, os cavalos estão alimentados, o dia está lindo e...

–Estamos perdidos de novo?!

–Desculpa, desculpa, é que eu não venho muito aqui.

–Você é a pior navegadora do mundo, como você consegue se perder logo após sair do vilarejo?

–Desculpa... –Pompo olha pro lado e faz uma cara triste.

–Está bem, eu te desculpo, mas temos que continuar a viajem.

–Certo, eu vou pegar um pouco de madeira.

–Tome cuidado.

Amarro os cavalos e sento-me no chão. Pensamentos vêm e vão a minha mente, principalmente o fato de eu possuir um craft. A curiosidade toma conta e eu começo a movimentar meu braço tentando mover a terra.

–Isso é difícil, preciso praticar mais.

Continuo a brincar com meu poder até avistar Pompo voltando com a madeira.

–Voltei! Oque estava fazendo?

–Estava de bobeira mesmo.

–Você é cruel de deixar uma garota linda e delicada como eu ficar trabalhando enquanto fica ai fazendo nada.

–Você não estava tão delicada quando estava lutando no torneio.

–Pompo fica vermelha. –Você é um idiota mesmo! –Ela joga a madeira no chão.

–Oque você está fazendo?

–He he, você vai ver... –Pompo ajeita as madeiras em uma pilha e ativa seu craft fazendo suas mãos brilharem em verde claro. –Ahu orlack crafting trad! –As madeiras se transformam em uma caixa com algumas marcas que parecem algum tipo de escrita.

–Oque diabos é isso?!

–He he, isso é chamado de “Crafting table”, serve pra invocar crafts mais avançados.

–E oque você vai fazer com ela?

–Espera um pouco. –Ela vai a sua bolsa, pega duas pedras de diamante e as coloca sobre a crafting table junto com alguns gravetos e pedaços de metal. –Ahu harvack crafting crok! –Um brilho muito intenso emana da mesa e cobre completamente minha visão. Ao final de tudo, Pompo tira uma pequena espada de cima da mesa.

–Que incrível! Como fez isso?

–É muito fácil quando você é metade zu... Ah, quer dizer... Meu pai que me ensinou a fazer.

–Sei, e oque você vai fazer com isso?

–Pensei que você deveria ter uma forma de se defender também.

–V-Valeu, obrigado.

Ela sorri, parece que o objetivo principal dela era me alegrar. Ficamos batendo papo e nem percebemos a chegada da noite, Pompo ascende uma fogueira e arruma os “sacos de dormir”.

–Não credito que perdemos um dia inteiro. Digo me deitando.

–Eu não acho que tenha sido tempo perdido, foi até bem divertido. Diz ela mexendo no fogo.

–Eu também achei divertido, mas precisamos nos apressar e chegar logo nos endermans.

–Não, não, eu vou me esforçar pra não ser um peso pra você.

–Eu não te considero um peso.

–Obrigada...

–Mas eu te considero muito desastrada.

–Uhhh... Desculpa...

A noite passa rápido, algumas acordadas com barulhos misteriosos, mas fora isso foi normal. Acordamos com o sol e partimos junto com a coragem em rumo ao desconhecido, minha espada está na minha mão e pronta pra atacar qualquer velho maluco que queira me explodir.

–Está com medo?

–Não, claro que não, um homem não sente medo! –Alguma coisa explode na minha frente e me faz cair do cavalo. –Mas que merda você está pensando?!

–Ha ha ha, desculpa, não deu pra evitar.

–Vai ter uma vingança, aguarde...

–Estarei aguardando. –Ela me olha com um olhar assassino.

O caminho calmo e constante é subitamente substituído por cadeias montanhosas e desfiladeiros enormes. Esse mundo tem muito espaço pra pouca cidade, quilômetros e quilômetros de terras desoladas e inabitadas.

–Porque você está tremendo tanto, Pompo?

–E-Eu tenho m-medo de altu-tu-tura...

–Hum... Acho que posso me divertir com isso.

–Não, por favor, NÃO!

–Eu estou brincando, não me leve tão a sério.

–Isso é fácil de fazer.

Finalmente saímos das montanhas e entramos em uma floresta de pinheiros. Movimentar os cavalos por entre as árvores é quase impossível, Pompo faz isso de uma maneira tão natural que chega a assustar. Ela para do nada e começa a observar as copas das árvores.

–Oque foi?

–Estamos sendo observados, tem alguém em cima das árvores.

–Eu não vejo ninguém.

–Apenas fique quieto. –Pompo olha fixamente pra cima procurando a tal pessoa. –Achei! –Ela lança uma esfera de energia que explode a copa de uma das árvores.

–Ahhhhhh...

–Alguém caiu de lá!

–Eu disse que tinha alguém ali, vamos atrás dela.

Voltamos com os cavalos e fomos até a pessoa. Era uma garota de cabelos castanhos vestida com roupas pretas e uma bainha marrom com uma faca.

–Quem será que é?

–N-Não pode ser ela é uma Endermam. –Pompo dá um passo pra trás.

–Uma Endermam? Mas eles não viviam isolados? Oque essa garota veio fazer aqui fora então?

–E eu que vou saber? Primeiro deveríamos machucar a perna dela, endermans não podem se teletransportar com uma ferida na perna.

–Isso é cruel demais, ela é só uma garota.

–Essa garota pode cortar sua garganta a qualquer momento com aquela faca ali.

–Porque você pensa isso?

–As lendas dizem que os endermans foram criados única e exclusivamente pra matar, são criaturas perversas e calculistas que fariam de tudo pra arrancar sua cabeça e jogá-la ao mar.

–E você estava me levando pra uma cidade cheia deles? Em que estava pensando?

–É que tem uma barreira que impede a gente de entrar lá, mas como você é de outro mundo eu imaginei que você poderia atravessá-la.

–Você é uma cabeça de vento mesmo, mas oque nós faremos com ela?

–Vamos amarrá-la e machucar um pouco sua perna pra ela não fugir, quando ela acordar nós perguntamos oque ela estava fazendo.

Fizemos exatamente como Pompo queria, amarramos a garota e fizemos um corte em sua perna.

–O-Onde estou?

–Então você acordou? –Pompo fala isso com um tom sarcástico.

–N-Não, sai de perto de mim, sai daqui seu monstro!

A garota começa a tremer, não acho que ela esteja com medo, mas com certeza está assustada.

–Acabou?

–Eu não consigo me teletransportar, oque você fez comigo?

–Fiz um pequeno corte na sua perna. Agora... –Ela coloca o punho sobre o corte. –Você vai falar oque estava fazendo na floresta?

–Eu nunca vou dizer!

–Tudo bem então. –Pompo começa a pressionar a ferida, a garota parece estar sentindo muito dor. –Vai falar agora?

–N-Não!

Pompo continua a apertar e a mexer no ferimento da coitada da garota, se eu interferir ela vai me explodir, então tudo que posso fazer é ver aquela cena.

–Vai falar agora?

–N-Não... Vou f-falar nada. –Ela aparenta não aguentar mais.

–Me empresta a sua espada, Steve.

Eu jogo a espada pra ela.

–O-Oque você vai fazer com isso?

–Você vai ver...

Pompo começa a passar lentamente a espada no ferimento, a garota urra de dor, Pompo ergue a espada e ameaça perfurar a perna completamente.

–Não, não, eu conto, eu conto, só pare, por favor. –A garota começa a chorar.

–Muito bem, pega umas faixas na minha bolsa pra enfaixar esse corte, Steve.

Entrego as faixas e Pompo faz o curativo. A garota está descalça, amarrada e com uma ferida tão grande na perna que chega a ter pena dela.

–Eu sou uma espiã designada pra investigar uma estranha forma de energia que surgiu nas terras dos Creepers. Eu segui umas pistas até chegar a vocês, e então acordei amarrada aqui.

–Espiã é? Vamos ver oque tem na sua bolsa então.

Encontramos pouca coisa, mas uma em particular me chamou a atenção...

–Meu celular! Achei que ele tivesse ficado no meu mundo, onde achou ele?

–Em uma floresta perto da casa dessa garota.

–Muito obrigado, eu acho que não deve ter sinal aqui, mas pelo menos eu posso registrar.

–Oque ele disse?

–Não me pergunte eu também não entendo muito oque ele diz.

–Espera, fique ali parada, Pompo.

–Por quê?

–Apenas fique, vou tirar uma foto sua. –Ela se posiciona e eu tiro a foto. –Vem ver, vem ver.

Ela se aproxima e encara a tela do celular. –Que tipo de craft é esse? Como você me colocou nessa caixinha?

–Isso é um celular, não deve ter muita utilidade aqui, mas é uma coisa que usamos muito no meu mundo.

–Isso é incrível... Espera, estamos esquecendo o mais importante, qual o seu nome, garota?

–E-Eu? Eu me chamo Pheal.

–Desculpe por só avisar agora, mas eu peguei o seu anel emprestado.

–Anel? O anel da Onipresença! Devolva-o agora!

–E se eu não o fizer?

–Eu vou, eu vou...

–Você não fará nada. –Pompo se aproxima da garota. –Você agora é nossa prisioneira.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem um comentário, eu estou surpreso de não haver nenhum até agora. Até a próxima.



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