The mine word escrita por gurozu


Capítulo 3
Capitulo 2: Confusão.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, estou com muitas coisas pra fazer essa semana, bora lê?



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Durante o caminho aprendi varias coisas sobre esse mundo, primeiro que o território dos Creepers fica em uma península do reino Aranha, segundo que cada raça tem sua cor determinante como verde ou branco, terceiro que nem todos podem usar o tal do craft, e quarto que estávamos perdidos.

–Como assim não sabe onde estamos?

–Desculpa, acho que deveríamos ter virado a direita em algum lugar lá atrás.

–Você acha?

–Olha se não quer a minha ajuda pode dizer que eu vou embora.

–Tudo bem desculpa, mas onde estamos?

–Em algum lugar entre os vilarejos Exblod e Plovic.

Ela fala isso abrindo um mapa e indicando os lugares em questão, ela indica a cidade capital onde sua mãe está ela fica bem ao norte de onde estávamos quase na fronteira com o reino Aranha.

–Tudo que podemos fazer é acampar aqui e seguir viagem amanhã.

–Certo você tem uma barraca ou tenda?

–Oque é uma barraca?

–Já vi que vamos dormir no chão.

–Eu trousse uns cobertores, estão do lado direito do cavalo.

Tudo oque fizemos depois foi arrumar o “acampamento”, não saber quais tipos de bichos poderiam vir me deixava apreensivo. Com o sol quase se pondo Pompo decide acender a fogueira, ela coloca algumas madeiras empilhadas e estala o dedo, uma faísca sai e acende o fogo.

–Incrível oque mais você consegue fazer?

–Bem...

–Vamos, mostre-me.

–Se você insiste.

Pompo entra em um tipo de pose de luta, ela respira fundo e da um soco no ar que cria uma explosão.

–Demais, oque mais você pode fazer?

–Não muita coisa, meu pai só me ensinou o básico.

–Não me importo, me mostra.

Ela entra novamente em pose de luta, dessa vez ela aplica uma série de golpes seguidos de explosões, chutes, socos e saltos de alguma forma geravam explosões magníficas. Depois de certo tempo ela se senta toda suada e cansada, talvez esse negócio custe muito ao corpo.

–Nossa, estou faminta.

–Eu também, você trouxe alguma coisa?

–Claro, eu vou pegar.

Ela se levanta ainda meio cansada e pega um saco de pano amarrado, dentro tem pão e alguns pedaços de carne. Após a refeição decidimos dormir, Pompo desaba sobre os cobertores e dorme no mesmo instante aquilo foi mesmo impressionante, e pensar que existem outros tipos de craft. Amanhece Pompo ainda dorme profundamente, decido levantar e dar uma caminhada.

–Esse lugar é realmente fantástico.

Caminhei até um rio que Pompo indicou no mapa e tirei a camisa, a água gelada tirava a sensação de cansaço da noite anterior.

–Ei! Oque faz aq... É um zumbi! Encontrei um zumbi.

O cara faz uns movimentos parecidos com os que Pompo tinha feito e cria uma explosão na água me jogando longe, me levanto e corro até Pompo.

–Pompo! Pompo! Tem um cara tentando me matar!

–Waww, mais geléia.

Ela estava dormindo, se ela não acordasse logo nós dois íamos morrer.

–Merda! Vem me pegar seu velhote.

–Invadindo território e me chamando de velho? Seu moleque atrevido.

Ele dá golpes como os que Pompo me mostrou ontem, corro em círculos como se minha vida dependesse disso, e dependia mesmo.

–Porque está me atacando? Eu não fiz nada.

–Você cruzou nossa fronteira e tentou machucar uma cidadã inocente.

–Não, você entendeu errado, Pompo é minha amiga.

–Conversa fiada.

Eu caio no chão, ele vem em direção a mim com o punho fechado, no instinto eu elevo minhas mãos à cabeça e um punhado de terra se elevou do chão, o cara tropeça e cai.

–Como fez isso moleque?

–Nem eu sei.

–E é bom continuar sem saber.

Ele avança em minha direção novamente, dessa vez tento fazer um movimento de empurrar, a terra se elava novamente e vai de encontro a ele.

–Ahhhhh...

–Para de me atacar, quando a Pompo acordar ela contara tudo a você.

–Ta bem garoto, mas se ela não te conhecer eu acabo com tua raça.

Esse jeito caipira dele está começando a me irritar. Vamos até Pompo e a acordamos, como dito ela explica a situação e ele me deixa em paz.

–Desculpe ter te ataco filho, sua namorada é uma garota de sorte.

Pompo ficou vermelha.

–N-não somos namorados.

–Acredite no que quiser, vou indo.

Ele vai embora, decido manter o negocio da terra sobre segredo da Pompo por enquanto. Chegamos ao vilarejo Exblod, parece com aquelas cidades do velho oeste só que sem os desertos, tudo feito de madeira, carroças passando, ruas de terra.

–Oque viemos fazer aqui exatamente?

–Pegar mais comida e alimentar os cavalos.

–Podíamos ter feito isso no acampamento.

–Meus cavalos precisão de um bom descanso e boa comida e nós também merecemos um pouco de descanso, ainda mais você.

Deixamos os cavalos em um estábulo e fomos ver a vila, não era tão grande, mas até que era bonita. Entramos em uma casa que parecia ser uma padaria, Pompo pediu dois pães e foi se sentar.

–Você já veio aqui?

–Já, não costumo sair muito da fazenda, mas já vim aqui.

–Você cuida daquela fazenda sozinha?

–Não, ou melhor, sim, desde que meu pai saiu venho tomado conta da fazenda enquanto minha mãe trabalha.

–Não se sente sozinha?

–Tenho a companhia dos animais.

–Aqui estão dois pães e um pouco de manteiga.

–Obrigada.

O pão desse mundo era realmente bom, antes de ir embora vou pedir a receita. Anoitece, Pompo aluga um quarto em uma pousada, pegamos a chave e abrimos o quarto.

–Porque só tem uma cama?

Quando falo isso percebo o embaraço de Pompo.

–Eu vou lá pedir pra trocamos de quarto.

Pompo segura minha camisa.

–Não precisa, eu não me importo.

–Tem certeza?

–T-tenho.

Adentramos o quarto, embora eu tenha dito cama na verdade era uma estrutura de madeira com vários cobertores grossos por cima. Deitamos-nos em lados opostos da cama, Pompo se vira.

–Estou com medo.

–De que?

–De que você vá embora.

–Eu não vou embora, preciso de você pra voltar pra casa.

–Pode segurar minha mão?

Nesse momento levei um susto.

–P-pode, porque não poderia.

–Obrigada.

Adormeci de mãos dadas a ela, só de lembrar essa cena eu fico feliz.


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Notas finais do capítulo

Capitulo meio parado mas que introduz tramas futuras, gostaram? Deixem um comentário.



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