The mine word escrita por gurozu


Capítulo 25
Capitulo 24: Tudo está bem.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, tudo bem? Esse capitulo é oque se pode chamar de um "tapa buraco" enquanto eu planejo outras coisas, mas isso não quer dizer que não vai ter nada de útil nele. Bora lê?



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Visão da Pompo:

Steve me ajudou a voltar pro quarto e me colocou na cama. Minha cabeça está estranha.

—Está se sentindo bem? –Perguntou ele.

—Sim, é que tudo aconteceu muito rápido e muito de repente... E mesmo que eu me comporte como se fosse forte essa foi à primeira vez na minha vida em que eu vi tanto sangue na minha frente. –Disse olhando pras minhas mãos que ainda estavam sujas.

—Verdade. E nós havíamos acabado de tomar banho. –Disse ele olhando pro seu casaco preto. –Espero que não manche.

—A sua roupa antiga está na minha bolsa, você pode usar até que essa esteja limpa.

—Obrigado, mas você deveria tirar essas roupas também. –Disse ele procurando a minha bolsa.

—Já não basta oque você viu no banheiro? –Digo pra provocar. –Além do que se eu tirar essas eu não vou ter oque vestir.

—Verdade eu tinha me esquecido disso. –Disse ele agachado em um canto ainda procurando a bolsa.

—Talvez não tenha problema. –Disse baixinho. Eu começo a tirar a blusa verde o mais silenciosamente possível pra ele não notar e depois tiro o vestido cinza. Eu caminho até ele e o abraço por traz o fazendo levar um susto.

—O-Oque está fazendo?! –Gritou ele todo assustado.

—Estou te abraçando, bobinho.

Ele se levantou e soltou os meus braços. –Agora não é hora pra isso. –Disse ele. –Ele se sentou na cama, apoiou os braços e jogou a cabeça pra traz. –Assim que a Pheal melhorar nós vamos embora daqui.

—Porque a pressa?

—Eu quero terminar logo a tarefa da Ender para que nós possamos viver juntos em paz.

—Você quer tanto assim ficar comigo? Então... –Eu sento no seu colo virada de frente pra ele. –...Porque não fica comigo agora?

Ele ficou vermelho na hora e tentou se soltar, mas eu não ia deixar. –O-Oque você vai... –Eu o interrompi com um beijo. Eu coloco minhas mãos sobre seus ombros e continuo a beijá-lo sem parar até que ambos ficamos sem fôlego. –I-Isso já foi longe demais, vamos continuar dep... –Eu o beijo novamente.

—Eu não vou parar até que você pare de dizer isso. –Eu começo a beijar seu pescoço e ele começa a enlouquecer por não conseguir se livrar de mim. Aos poucos ele começou a se soltar e a tocar as minhas costas descendo lentamente até a minha bunda.

Eu volto a beijar a sua boca enquanto deito seu corpo lentamente sobre a cama. Talvez eu realmente tenha conseguido dessa vez, ele está respondendo aos meus desejos... Eu consegui!

—Pompo, eu terminei de lavar as suas roupas e vim trazer pra voc...

—K-K-Kabi?! –Digo olhando assustada pra ela.

Ela nos encarou por alguns segundos e nós respondemos a encarada com outra encarada de vergonha. –D-Desculpa se eu atrapalhei vocês. –Ela colocou as roupas no chão e saiu fechando a porta.

Eu fico ali olhando pra porta por algum tempo morrendo de vergonha. –T-Talvez eu devesse ir ver como a Pheal está. –Disse ele olhando pro lado.

—Ahh... Claro... Pode ir...

Ele achou a bolsa, se trocou e saiu. Eu fiquei ali ainda pensando no quão envergonhada eu estava e em quantas vezes eu deveria desintegrar a Kabi por ela ter me feito perder essa valiosa oportunidade.

Visão da Hedyps:

Depois de passar as ultimas horas na enfermaria o Skel me convidou pra caminhar e conhecer a fortaleza. Ele é tão gentil e confiante que me faz lembrar do meu pai. –A-Aonde nós vamos? –Pergunto a ele.

—Eu quero te mostrar uma coisa legal. –Disse ele agarrando uma escada de madeira e subido nela.

—Oque tem de tão interessante nessa torre?

—Olhe ali. –Ele aponta para um clarão no meio da floresta. –Consegue ver?

Ao focar mais a visão eu percebo que são um monte de esqueletos caminhando juntos– S-S-São f-fantasmas?! –Digo meio assustada.

—Quase,são chamados de “Andarilhos”. Os mais velhos dizem que eles são a verdadeira essência dos esqueletos.

—Verdadeira essência? –Digo confusa.

—Quando nós esqueletos morremos nossas almas são transformadas neles. São como espíritos da floresta, eles não atacam se você não mexer com eles.

—Isso é muito lindo! –Digo encantada pelo brilho dos andarilhos. –Então foi por isso que você nos trouxe aqui pra fortaleza?

—É... Esse foi um dos motivos... –Disse ele olhando pro lado. –Eles são pacíficos conosco, mas não gostam das outras raças.

Um deles me encara de longe e me faz ficar toda arrepiada. –Agora você me deixou com medo.

—Se qualquer coisa acontecer eu vou proteger você custe oque custar. –Ele começa a se aproximar lentamente de mim.

—Eu tenho uma irmã mais nova. Minha amiga está tomando conta dela pra mim nesse momento.

—Ela deve sentir a sua falta. –Disse ele passando o braço pelo meu ombro.

—Oque você está fazendo? –Digo olhando pra ele.

—Ah! Desculpa.

—Tudo bem, eu não me incomodo com isso. –Perto dele é aconchegante e quente. Será que é por causa dos casacos ou será outra coisa? –Você acha que será fácil pra gente se infiltrar pelas muralhas do Nether?

—Com pouca gente assim é bem capaz de vocês não serem notados. Talvez eu devesse mandar uns soldados nossos com vocês.

—Não precisa, a gente sabe se virar. –Eu me aproximo mais dele. –Mas... Se você quiser vir...

Eu olho nos seus olhos e ele olha nos meus. Nossos rostos estão tão perto que estão quase colados. –Eu adoraria. –Disse ele sussurrando.

Eu dou um rápido beijo nele e o faço ficar vermelho. –Obrigada. Isso serve como agradecimento? –Digo sussurrando também.

—Não. –Ele me beija novamente e dessa vez ele demora mais. –Agora está bom.

—Só isso basta pra você? –Digo pra provocar. Nós nos abraçamos e nos beijamos novamente.

—Skel! Skel! Você não vai acreditar no que eu vi a algum temp...

—Kabi?! –Disse Skel olhando pra ela que se encontrava nas escadas.

Ela parece ter ficado meio envergonhada. –Desculpa atrapalhar vocês também. –Disse ela descendo as escadas.

Eu fico meio embaraçada por essa situação ter ocorrido assim tão derrepente. –E-Eu acho que vou voltar pro quarto.

—Eu te levo até lá. –Ele está tão vermelho quanto eu devo estar.

Nós descemos da torre e acabamos esbarrando no avô do Skel no corredor. –A Kabi acabou de passar correndo por aqui, alguma coisa aconteceu? –Perguntou ele. Nós nos entreolhamos meio envergonhados. –Acho que entendi... S-Se me derem licença eu vou para o meu quarto. –Disse ele passando por nós sem ao menos ter ouvido oque íamos dizer.

Chegamos ao quarto. –F-Foi divertido... –Digo.

—Pois é. Boa noite, Hedyps.

—Boa noite. –Digo entrando no quarto e fechando a porta. –Ahhh... –Eu solto um suspiro.

—Oque foi? –Perguntou Pompo.

—Nada... Eu só estou com vontade de matar a Kabi nesse momento.

—Eu entendo.

—Entende?

—Claro. Ela me fez perder uma chance de ouro hoje.

—Então ela...

—Sim. Agora vai dormir que eu não quero falar sobre isso. –Disse ela se cobrindo e virando pro lado.

Não sei quem teve mais azar nós ou a Kabi.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem um comentário.
Eu estava pensando aqui e talvez haja apenas mais dois capítulos dessa estória. Eu explico melhor depois. Até mais.



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