The mine word escrita por gurozu


Capítulo 22
Capitulo 21: Enfermaria.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, tudo bem? ... Eh... Não consigo pensar em nada inteligente ou engraçado pra escrever, então... Bora lê?



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Os guardas nos levaram do salão até o quarto dos fundos onde ficamos trancados. Era um quarto pequeno com apenas uma cama e com algumas tranqueiras guardadas. Nós colocamos a Hedyps deitada na cama e começamos a decidir algumas coisas.

—Nós precisamos sair aqui, eu não gosto de ficar preso. –Disse Sekka.

—Eu posso me teleportar pro outro lado da porta e nocautear os guardas. –Disse Pheal.

—Não podemos fazer nada arriscado, lembrem que eles estão com a Pompo. –Digo.

—A Hedyps está com febre. Precisamos de um médico pra ela rápido. –Disse Pheal.

—Vamos tentar ser amigáveis com eles pra variar. –Me levanto e vou até a porta. –Vocês podem levar a nossa amiga pra ser examinada ou dar algum remédio pra febre, por favor? –Digo batendo na porta.

Skel abriu uma frestinha da porta. –Vocês devem ficar aqui até segunda ordem.

—Mas ela está muito doente.

—Não é problema meu. –Ele fecha a porta e a tranca novamente.

—Ahhh! Que merda de plano esse que o Slen bolou.

—Ei! Não reclama do Slen! –Disse Pheal.

—Você precisa admitir que tudo isso foi culpa da falta de atenção dele. –Disse Sekka.

—Não foi culpa dele, ninguém tem coragem de sair da cidade pra mapear o mundo ou saber do que está rolando aqui fora.

—Mas que bando de inúteis! –Digo me deitando no chão. Pheal faz uma cara de brava, mas ela supera.

Depois de ficarmos uma hora trancados ali dentro nós já estávamos morrendo de tédio. Eu só consigo pensar no que está acontecendo com a Pompo nesse exato momento. Pheal está sentada na cama tentando cuidar da Hedyps e o Sekka está sentado em um canto afiando as suas espadas com uma lasca de pedra lisa.

Pheal se levanta. –Eu vou lá fora pegar um pouco de neve. –Ela some deixando apenas uma nuvem de partículas roxas. Eu olho pela janela e a vejo colocando neve dentro de uma das suas meias-calças. Ela volta algum tempo depois com a meia amarrada fazendo um saquinho com neve dentro.

—I-Isso fede. –Disse Hedyps quando a Pheal colocou a meia na sua testa.

—Deixa de ser fresca! Isso vai ajudar a diminuir a sua febre! –Disse Pheal.

Eu dou um risinho meio escondido e percebo que o Sekka também achou engraçado.

A porta se abre de repente e revela uma figura velha de barba branca. –Você! –Eu me levanto e vou até ele. –Oque você fez com a Pompo?!

—A mocinha está bem, eu apenas quis confirmar oque você disse naquela hora. Vocês estão liberados pra transitar pela fortaleza desde que não saiam fuçando em tudo e você pode acompanhar o Skel até a enfermaria.

—Eu posso levar a minha amiga Hedyps pra ser examinada também?

—Sim, leve eles até a enfermaria, Skel.

Skel se aproxima da cama, pega a Hedyps no colo e nos leva até a enfermaria enquanto a Pheal e o Sekka ficam aos cuidados do velho senhor. Eu abro a porta da enfermaria e deixo o Skel colocar a Hedyps em uma cama enquanto eu vou falar com a Pompo.

—Você está bem, Pompo?

—Steve! –Ela abre os braços, me abraça e me puxa pra cama tão de repente que eu acabo me assustando. –Você está bem! Eu fiquei muito preocupada!

—Essa fala é minha. –Eu fecho o abraço. –Você é maluca?! Nunca mais faça aquilo de novo!

—Desculpa...

Nós nos soltamos e eu me sentei ao seu lado. –Você está se sentindo bem?

—Só uma pequena dor de cabeça. –Disse ela com a mão na cabeça e um sorriso no rosto.

—E eu aqui preocupado... ahh... Você não tem jeito mesmo.

Ela vira o rosto e olha pra Hedyps. Skel colocou uma toalha molhada na sua testa enquanto prepara alguma coisa. –Como está se sentindo, Hedyps?

—Muito mal... Minha barriga dói e minha cabeça gira muito.

—É isso que acontece quando se tem muito enjoo, quanto tempo vocês ficaram no mar? –Pergunta Skel.

—Uma semana mais ou menos. –Digo.

—Ela passou mal esse tempo todo?!

—Bem... Sim.

—Vocês são malucos! –Ele pega uma xícara com algum tipo de chá dentro e dá pra Hedyps tomar. –Isso vai melhorar a sua dor de estomago, mas você precisa comer um pouco pra repor oque você perdeu.

—Porque está tão preocupada com ela agora? Até algum tempo atrás você disse que não era problema seu oque acontecia com ela. –Digo.

—Eu só segui as ordens do meu avô, como sou o próximo na linhagem de sucessão da fortaleza eu preciso mostrar o meu valor a ele.

—Então o senhor Lhelt é o seu avô? –Pergunta Pompo.

—Sim. –Ele coloca a xícara na bancada onde estão alguns potes com plantas e outras coisas que deviam ser usados como remédios. –Ele me criou depois que meus pais morreram na guerra.

—M-Meus pais também morreram, parece que temos algo em comum. –Disse Hedyps.

—Eu queria que oque nos unisse não fosse algo tão triste assim. –Ele caminha até a porta. –Eu vou procurar a Kabi. Vocês podem ficar aqui, mas não mecham em nada. –Ele sai da sala.

—Quem é Kabi? –Pergunta Pompo.

—A garota que você explodiu na floresta.

—Ela ainda está viva?!

—É uma longa e estranha história, mas sim ela está viva.

Após essa revelação a Pompo parece ter ficado meio desapontada com sigo mesma. Algum tempo depois o Skel retorna com a Kabi. Agora ela está vestida com um casaco-vestido de capuz sem mangas que cobria até seus pés e com outro casaco mais escuro por baixo que cobria seus braços.

—Vocês já devem conhecê-la, mas eu vou apresentá-los novamente. Essa é a Kabi, ela é a minha golem de neve. –Ela está escondida atrás do Skel.

Golem de neve? Isso explica sobre como ela sobreviveu à explosão, mas ainda é confuso pra mim. –Oque isso quer dizer? –Pergunto.

—Golens são seres artificiais criados com magia. No caso dela eu a criei no ano passado. –Ele empurra suas costas e a força a ficar a sua frente. –Desculpem pelo que houve antes, mas golens tem um instinto assassino muito ativo.

—Deu pra perceber isso. –Disso Pompo.

—E oque você pode dizer depois de me explodir daquele jeito?! Sua creeper nojenta. –Disse ela mostrando a língua pra Pompo.

—Vem cá que eu vou te transformar em uma poça de água suja!

Eu seguro a Pompo e Skel segura a Kabi. –É difícil lidar com essa invocada aqui. –Digo.

—Essa aqui também dá bastante trabalho. –Disse ele.

Depois das duas se acalmarem o Skel me chamou pra ir ao quarto que haviam preparado pra nós. –E quanto a elas?

—Elas precisam ficar aqui essa noite.

—Então eu vou ficar aqui, avise a Pheal e ao Sekka que eu não vou dormir com eles.

—Eu não me importo com isso, tem uma cadeira que você pode pegar ali no canto.

—Obrigado, cara. –Ele sai do quarto.

—Vá dormir no seu quarto, eu vou ficar bem. –Disse Pompo.

—Um homem nunca volta com a sua palavra. –Digo trazendo a cadeira e me sentando ao lado da cama. –Eu disse que ficaria e agora eu vou ficar.

—Você é um idiota mesmo. –Ela puxa as cobertas e sorri. –Se a cama fosse maior você poderia dormir comigo.

Eu fico meio embaraçado na hora, a Pompo tem andado muito assanhada ultimamente.

—“Cof cof cof”...

—Nós sabemos que você está aqui, Hedyps. Não vamos fazer nada de mais. –Digo.

—A-Acho bom. –Disse ela. Pompo está com o rosto vermelho, ela deve ter esquecido que a Hedyps estava no quarto.

Depois de um tempo as duas acabam pegando no sono. Eu levanto da cadeira e apago as velas que iluminam a sala e deixo apenas uma acesa entre as camas das garotas. Eu sento na cadeira e me apoio na parede pra tentar dormir. –Isso vai ser mais difícil do que eu achei que seria. –Sussurro pra mim mesmo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Esse capitulo não teve muita história, mas era necessário.
Deixem um comentário e até o próximo capitulo.



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