Levantei com o corpo um pouco dolorido, então fui fazer a minha higiene antes que Edward acordasse. Preparei o café, então fui chamá-lo.

 - Bom dia meu amor! O café está pronto. - falei lhe beijando o rosto.

 - Bôm dia Mein Engel, que horras são?

 - Não sei, só um instante. - falei me esticando até a cabeceira para pegar o celular. - Amor tem uma chamada perdida.

 - E quem ligou?

 - Foi o Dr. Foster, advogado!

 - Me dê aqui. - ele falou estendendo a mão.

 - Serrá que ele tem notícias do processo de adoção?

 - Será? Ai amor, liga pra ele!

Esses foram os minutos mais longos da minha vida. Edward ligou para o advogado mas só o que ele fazia era falar, "uhumm, sim, compreendo".  Não preciso nem dizer que todo esse suspense  já estava me matando.

 - Bella,  - ele falou com ar tristonho me deixando ainda mais aflita.

 - Fala! nós conseguimos a guarda?

 - O Dr. Foster disse que tentou nos avisar que...

 - Que...?

 - Que podemos buscarr Alice hoje mesmo!

 - Ahhh eu não acredito! - falei pulando em cima dele.

 - Pode acrreditar. - ele falou me beijando a testa.

 - Então anda, vamos sair dessa cama e tomar café que eu tô louca pra ir buscar a nossa princesa!

Fomos buscar a nossa pequena e depois demos uma passadinha no shopping pra comprar algumas roupas para Alice, que pelo visto ia acabar ficando muito mimada, graças a esse pai coruja que ela tem.

- Paiêêê! Compra sorvete.

- Alice, só depois do almoço. – falei antes que Edward dissesse sim pela milésima vez para um de seus caprichos.

- Tá bomm... – ela falou cruzando os braços e fazendo o biquinho de birra mais lindo do mundo.

O resto do dia foi super tranqüilo, mas como Edward ia trabalhar no dia seguinte e eu também. Achamos melhor voltar pra casa antes que ficasse muito tarde. Alice pulou tanto que caiu na cama que nem uma pedra. Então Edward e eu fomos “dormir” mais cedo, visto que amanhã voltaríamos a nossa rotina.

De manhã arrumei Alice e juntas fomos à casa de Dona Renê. Ela ficou brincando no jardim enquanto eu arrumava a casa. A tarde quando Dona Renê chegou, nós almoçamos e depois da novela já no finzinho da tarde Dona Renê me dispensou, então voltamos para casa.

- Bells liga pro Edward.

- Tá com saudade é pequena?

- Só um pouquinho.

- Eu também, mas não fala pra ele tá?

- Tá.

Ligamos pro hotel, e ficamos esperando que Alanna o chamasse.

- Oi meu amor, aconteceu alguma coisa?

- Não, era só a Alice que estava aqui morrendo de saudade. – falei teatralmente.

- Hum... Então deixa eu falar com a minha princesa.

Passei o telefone pra Alice que aguardava ansiosa.

- Pai, você volta hoje?

- Não querrida por que?

- É que eu queria saber, já que a Bells vai dormir só... se eu não posso dormir com ela.

- Não sei, deixa eu falar com ela.

- Tá.

- Pronto amor pode falar.

- Então Bella, ela pode dormirr com você essa noite?

- Pode amor, o problema é ela acostumar... depois quando você estiver em casa já viu né!?!

- Ok, passa parra ela de volta.

- Fala pai.

- Você pode dormirr mas só quando o papai não estiverr, ok?

- Ok.

Alice desligou o telefone toda saltitante, me contando o que ele disse. Depois do jantar ela ficou me vendo lavar a louça e após o banho fomos dormir. Tive um pesadelo nada agradável e acordei no meio da noite com uma dor de cabeça terrível. Tomei um remédio depois voltei pra cama, antes que Alice sentisse a minha falta. No dia seguinte, acordei com um mal estar e aquela maldita dor de cabeça que não me deixava em paz.

- Nossa que dor de cabeça, será que estou resfriando de novo – falei massageando as têmporas.

Dei o café a Alice e como no dia anterior fomos à casa de Dona Renê. E enquanto Alice assistia TV Renê e eu conversávamos na cozinha.

- Então como está sendo a vida de casada.

- Tá ótima! Edward é super atencioso e Alice é um amor... não consigo nem imaginar como seria a minha vida sem eles.

- E você está bem?

- Estou, tive um pesadelo essa noite mas não foi como aqueles já que eu não acordei a Alice.

- Entendo...

- O problema é essa dor de cabeça, e essa moleza que não me deixa de jeito nenhum.

- Será que você está resfriando outra vez? – ela falou colocando a mão na minha testa.

- Não sei, mas se essa dor de cabeça continuar eu vou ser obrigada a ir ao médico.

- Faz o seguinte vai amanhã cedo, o Will vem aqui em casa e eu não vou sair, se quiser pode até deixar a Alice que eu tomo conta dela.

- Tem certeza que não vai te atrapalhar?

- Não imagina, vai ser ótimo passar um tempo com ela.

- Ok eu vou aceitar, mas só por que essa dor de cabeça tá me matando.

(...)

No dia seguinte arrumei Alice ainda dormindo e a levei no colo até a casa de Dona Renê. Fui na clínica onde o Richard trabalha mas ele não havia chegado, então me consultei com o Dr. Kurt que me passou uma montanha de exames pra fazer. Aproveitei que estava na clínica e adiantei todos eles, mas infelizmente terei que voltar semana que vem pra pegar o resultado.

Voltei pra casa e graças aos céus a dor de cabeça havia diminuído. Edward me ligou e ficou todo preocupado quando eu falei onde havia estado, mas eu disse que estava tudo bem e ele logo se acalmou.

Não posso dizer que fiquei tranqüila quando o médico me passou aqueles exames. Não vejo a hora de saber o que pode ser, de qualquer forma, seja lá o que for é melhor descobrir o quanto antes.